Com isso temos mais uma vez a oportunidade de unir a família e agradecer a Deus por mais um momento maravilhoso com as pessoas que amamos.
Com isso, eu quero ensinar um prato que meu pai e meu avô amavam, que é a Costela de Janela.
Quem é mais antigo de Brasília vai lembrar de um Restaurante chamado Costelas e Costelas, que ficava na Asa Sul.
Meu pai amava ir lá e foi nesses encontros que eu conheci vários tipos de costela e a forma de fazer.
Tem aquele que todo mundo conhece, encontrada na entrada de algumas churrascarias.
Que é a tradicional Costela Gaúcha, chamada de costelão de chão.
Esse tipo precisa de muitos equipamentos, um local aberto e um conhecimento um pouco mais abrangente.
Mas, não é o que a gente vai falar . Vou ensinar a fazer uma costela de um jeito que fica tão bom quanto.
Primeiramente temos que ver que a costela é vendida de várias formas.
1 – O Costelão ou Janelão, esta peça abrange toda caixa torácica do animal. É aquela costela inteira que vemos assadas nas confraternizações dos gaúchos com fogo de chão e normalmente um varal de carnes.
2 – A Costela de ripa, nada mais é, do que o corte horizontal da costela de Janela, ou seja, aqui você pode escolher quantos ossos você vai querer cozinhar.
3 – A Costela Janela é o centro da caixa torácica do animal, com os ossos grossos inteiros, normalmente se usa em torno de 5 ripas da costela.
4 – A Costela de Minga ou Ponta de Agulha sai da parte posterior da caixa torácica do animal, fica com ossos mais finos e por se localizar mais perto do filé mignon tem um sabor bem mais acentuado com muito colágeno e de gordura entremeada.
Na maioria dos açougues você sempre vai encontrar a Costela de Ripa e a Ponta de Agulha.
Mas a Costela de Janela por ter seu uso diretamente ligado ao churrasco, já vem sendo comercializada fechada a vácuo o que facilita bastante, mas não se esqueça de analisar algumas coisas importantes.
Pronto, agora que você conhece todos os tipos de costela e os cuidados na sua escolha vamos ao prato do Dia dos Pais, ou seja, minha Costela Janela.
Primeiro entenda que a costela pode ser temperada somente com sal, e como vamos usar no forno prefiro usar o sal fino ou de parrilha, e não o sal grosso.
Dessa forma acertamos o sal com mais facilidade.
No vídeo eu uso o meu Dry Rub, que é um composto de ervas, sal, pimentas, cebolas e alho, todos secos, que eu gosto muito para salgar carnes.
Hoje também se acha no mercado para comprar, mas isso é assunto para uma nova matéria.
Vamos colocar diretamente a costela de janela em uma forma de preferência com a borda alta.
Podemos temperar a Costela lá diretamente, para que todo o tempero fique dentro dela.
A parte do osso será sempre colocada para baixo, assim toda a gordura que for derretendo vai passar por toda a carne antes de ir para o fundo da forma, deixando a carne mais suculenta e saborosa.
Depois de temperada a carne algumas pessoas usam um pouco de óleo vegetal para massagear a carne e fazer com que o tempero penetre nela, fica muito bom, mas eu prefiro colocar um pouco de cerveja.
Assim, também faço com que o tempero entre na carne e dou o gosto da cevada para o meu prato, trazendo um pouco de amargor bem suave e além disso, o álcool ajuda a quebrar as fibras da carne.
O último segredo é que devemos embrulhar a forma e a carne todos em papel alumínio, fazendo uma espécie de estufa.
Se sua forma tiver a borda alta o suficiente para que o papel de alumínio não toque na carne ótimo, caso contrário corte algumas rodelas de cebola e coloque em cima da carne.
Isso vai fazer com que o papel de alumínio toque na cebola e não na carne, com isso quando retirarmos o papel ele não vai arrancar aquela parte crocante que criamos na costela.
Por fim, devemos levar a costela de janela já bem embrulhada para o forno em uma temperatura média de 220 graus por um período de 4 a 5 horas, não menos que isso.
Quando tirar do forno, vamos retirar o papel de alumínio e voltar com ela para o forno para dar aquela crocância final na parte superior.
Após o processo, tenho certeza que vocês terão uma carne suculenta e extremamente saborosa.
Pronta para servir e digna de estar a mesa em um evento tão especial como o Dia dos Pais.
Vou postar para vocês todo o processo no meu Youtube para que sigam em casa, mas é muito fácil fazer e dessa forma vamos fazer no forno pois sei que isso todo mundo tem.
Aqui em casa todo mundo entra na dança, meus filhos sempre estão comigo na cozinha e adoram também inventar.
Como sou um pai muito presente, faço tudo para as crianças pegarem gosto por cozinhar e terem suas próprias receitas.
Com isso, a gente arruma entretenimento para toda a família.
Além de, no final, ter a recompensa de comer aquilo que vocês mesmo fizeram. Cozinhar em família deixa sempre a comida mais saborosa.
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