DUELO ENTRE CARREIRAS CONTINUA NA POLÍCIA FEDERAL

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De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais (Sindipol/DF), delegados voltam a exigir tratamento de excelência e ameaçam greve para vincular seus salários aos dos ministros do Superior Tribunal Federal (STF)

O Diretor Geral da PF, informou o Sindipol/DF (que representa os agentes, escrivães e papiloscopistas da PF), emitiu ofício informando que é necessário o uso do pronome de tratamento “vossa excelência” e “excelentíssimo senhor”, a exemplo o Memorado Circular nº 8/2015 – COR/SR/DPF/AP e outros no âmbito do DPF.

“Mas o que tem por baixo dessa “interpretação extensiva”? Trata-se de uma forma de buscar equiparação salarial e de buscar poderes inerentes ao poder judiciário”, salientou a nota do sindicato.

Segundo o documento, Importa ressaltar que a Associação dos Delegados (ADPF), por meio de edital, convocou assembleia com o objetivo de iniciar um movimento paredista, com entrega das chefias, “descaracterizando suas atribuições e usurpando função eminentemente sindical”.

No dia 28 de maio, o SindipolDF, conseguiu liminar impedindo que a ADPF realizasse movimentos paredistas e “estranhamente também não ocorreu a suposta entrega de chefias”.

“Enquanto os brasileiros vivem momentos de insegurança, e os números de criminalidade e impunidade só aumentam, observamos uma sanha corporativista, com projetos vantajosos para apenas sua categoria (PEC 412/09 – PEC 443, etc), em detrimento da melhoria da segurança pública brasileira. Porque não discutir a implementação do modelo de segurança norte-americano, chileno, ou português (só para citar alguns)? O que podemos observar, a contrário sensu, é uma concentração de esforços em causas egoístas e que em nada resolvem o problema de segurança”, criticou o Sindipol/DF.

Brasília, 14h11min