AUDITORES DA RECEITA FEDERAL PARAM NA QUARTA-FEIRA

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População será preservada

Os auditores fiscais da Receita Federal (RFB) começam paralisação por tempo indeterminado a partir de quarta-feira (dia 19), conforme decisão da assembleia nacional da categoria, com aprovação praticamente unânime. Mas o Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) ressalta que o protesto não vai afetar a população. Alguns serviços continuarão funcionando.

Um deles, por exemplo, é a restituição de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), que seguirá o calendário estabelecido pela RFB. Outro é a fiscalização de bagagem acompanhada nos aeroportos, de voos vindos do exterior. Conforme enfatiza o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, o contribuinte será preservado.

“Não nos interessa, de forma alguma, atrapalhar a vida do cidadão. Nossa paralisação não tem por objetivo prejudicar a população, sobretudo aquele passageiro que vem de uma cansativa viagem ao exterior. Tudo aquilo que disser respeito às pessoas não será afetado”, salientou.

O serviço relacionado à fiscalização de perecíveis, medicamentos, fornecimento de bordo, tripulações, bagagem desacompanhada, animais vivos e urnas mortuárias também continuará normal.

A paralisação será nas repartições da RFB, em moldes semelhantes aos dias nacionais sem computador – suspensões semanais das atividades, que vinham acontecendo desde abril e que em julho passaram a ser de 48 horas. Os auditores aproveitarão o tempo em que não estarão despachando, analisando processos e repassando os créditos tributários para desenvolver discussões sobre a carreira e o trabalho na Receita. 

Disposição para negociar continua – Na sexta-feira, terminou em decepção a reunião entre o Sindifisco Nacional e o secretário Sérgio Mendonça (Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG). Isso porque a pauta de reivindicação apresentada pelos auditores não avançou.

Damasceno observa que a categoria continua interessada em negociar. E adverte que quanto mais demorar um acordo, pior ficará a situação do ajuste fiscal do governo federa.

Brasília, 15h03min