Número de servidores públicos no Brasil é baixo; custo é elevado

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  Do CorreioWeb   Estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que o número de servidores públicos no Brasil é baixo se comparado ao dos países desenvolvidos. Esses profissionais representam entre 11% e 12% do total de empregos no país. Entre as 31 nações da OCDE, esse percentual é de 22%. De todos os países da Organização, o Japão é o único com uma proporção menor que a brasileira, menos de 10%. O relatório foi divulgado nesta quinta-feira (20/5) pelo Ministério do Planejamento.   Por outro lado, esses profissionais são caros para economia do país. Eles representam 12% do Produto Interno Bruto (PIB), o que está próximo à média dos países da OCDE. No entanto, quando se considera a soma das remunerações dos servidores públicos com os serviços públicos que são produzidos pelo setor privado e pagos pelo governo, esse percentual atinge 27% do PIB brasileiro. Isso deixa o Brasil em quinto lugar na comparação com os países membros da OCDE.   Envelhecimento da força de trabalho O estudo revela que o serviço público no Brasil está envelhecendo rapidamente. Mais de 30% dos servidores públicos federais têm mais de 50 anos, o que significa que haverá muitas aposentadorias no médio prazo.   O mesmo cenário é apresentado em países como a Finlândia, a Suécia, a França e os Estados Unidos. Para a OCDE, essa realidade demanda um planejamento de políticas públicas para o mercado de trabalho nesses países, para que o conhecimento e a experiência sejam transferidos para as novas gerações de trabalhadores.