As línguas e nós

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As línguas são como as pessoas. Nascem, crescem, têm filhos e morrem. Mas há diferenças entre as duas. Uma delas é o tempo de vida. A gente vive 50, 60, 100 anos. As línguas duram muiiiiiiiiiiiiiiiiiito mais. Quanto? Mil, dois mil, cinco mil anos. Já imaginou?

No Brasil, falamos português. O pai dele é o latim, língua  do Império Romano. Os romanos eram grandes guerreiros. Com exércitos poderosos, conquistaram muitos países. Quando chegou às novas terras, o latim ganhou palavras novas, pronúncia diferente e usos variados. Resultado: deixou de ser latim. Na França, virou francês. Na Espanha, espanhol. Na Romênia, romeno. Na itália, italiano. Em Portugal, português. Todas se chamam latinas.

Você já deu uma olhadinha no dicionário? Ele é gordo, não? Está cheiinho de palavras. Muitas vêm do latim. Aqui, mudaram de cara, mas conservaram a raiz. Luna virou lua. Paloma se transformou em pomba. Bulla se tornou bola. E stella? É estrela que brilha no céu.