TCDF apura denúncias sobre processos seletivos do IGES-DF

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O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) informou que está apurando se três processos seletivos de pessoal realizados neste ano pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGES-DF) violaram os princípios constitucionais da impessoalidade, da transparência e da moralidade.

A investigação é relativa aos editais 69/2021, 14/2021 e 08/2021 e as seleções também são alvos de representações do Ministério Público junto ao TCDF sobre supostas irregularidades que teriam resultado em “subjetividade extrema” e, por consequência, em grave violação do interesse público na escolha dos profissionais a serem contratados.

Em julho deste ano, o TCDF já havia determinado que o IGES-DF paralisasse as contrataçãos em seleções deste ano. Na decisão mais recente, de 11 de agosto, a Corte determinou também a suspensão do processo seletivo 08/2021 e convocou dois médicos a prestarem esclarecimentos. Eles são alvos de denúncias de suposto favorecimento e acesso a informações privilegiadas.

Subjetividade e suspeita de favorecimento

Segundo o TCDF, o processo seletivo 69/2021, que pretendia contratar mais de 700 profissionais, foi o primeiro a ser questionado pelo MPjTCDF, que apontou supostas falhas, entre elas: a ausência de provas objetivas e aplicadas, meramente, por meio da internet; a falta de critérios objetivos de avaliação; a utilização de método subjetivo de desempate, como entrevista, com risco elevado de discriminação entre candidatos de forma arbitrária e desproporcional; e a proibição de interposição de recurso por candidatos aprovados no processo seletivo e eliminados no exame admissional.  

Outra seleção questionada foi a de edital 14/2021. As supostas irregularidades apontadas incluem, por exemplo, a inclusão indevida de um candidato que não foi classificado entre as três primeiras colocações na lista de convocados para a fase posterior, de avaliação curricular e entrevista.

As representações narram, ainda, que teria havido uma redução arbitrária no tempo de aplicação da prova prática, que caiu de 2h para 1h, associada à aplicação de prova exclusivamente teórica em substituição à prova prática; e a realização de entrevista por um examinador com quem determinada candidata supostamente teve vínculo empregatício no setor privado.

Já em relação ao edital 08/2021, que trata de seleção para uma vaga de médico nuclear, representação protocolada pelo Ministério Público traz denúncias que vão desde o prazo exíguo, de apenas 24h, para a comprovação dos requisitos para a etapa de análise curricular; até suposta fraude e favorecimento de candidatos, falta de transparência e de objetividade. “Os candidatos não foram informados sobre os critérios utilizados na avaliação/pontuação desta etapa e observou-se pontuação destoante do conhecimento técnico e tempo de experiência dos candidatos, com melhor pontuação para aqueles de interesse da banca de examinadores”, afirma uma das denúncias. 

Outra situação que está sendo apurada é a suspeita de que os dois médicos que realizaram as entrevistas do processo seletivo 08/2021, além de serem subordinados diretamente ao candidato que é chefe do serviço de Medicina Nuclear do HBDF e que participava do processo seletivo, teriam laços de amizade e de sociedade com outros candidatos convocados para aquela fase. Um desses médicos da banca examinadora seria, segundo denúncia, “sócio de uma grande empresa da cidade e entrevistou diversos médicos que faziam parte diretamente do seu corpo clínico.”

Ainda de acordo com o TCDF, até o momento, o IGES-DF não apresentou manifestação ao Tribunal sobre as denúncias e supostas irregularidades relacionadas aos três editais de seleção de pessoal.

MPT acusa Iges-DF de fazer seleções públicas de “caráter subjetivo e sem transparência”

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A procuradora apontou “sérios riscos de seleção com apadrinhamento, nepotismo ou discriminação”

Karolini Bandeira*- O Instituto Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) foi processado pelo Ministério Público do Trabalho da 10ª Região por realizar processo seletivo sem transparência e de caráter subjetivo. Os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) decidiram, por unanimidade, que o Instituto não poderá mais abrir seleção de caráter relativo ou não divulgar o edital de abertura com publicação no Diário Oficial da União.

Também foi determinado, pelos desembargadores, que as próximas seleção da instituição deverão possuir, obrigatoriamente, reserva de vagas para pessoas com deficiência no quantitativo de vagas. As provas deverão ser aplicadas em local físico com fiscais, ficando proibida a realização pela internet. O Instituto também deverá garantir a isonomia na contratação, sem discriminação de ex-funcionários candidatos às seleções.

A decisão judicial já está válida e o descumprimento por parte do Iges-DF resulta em multa de R$ 50.000 por dia.

Irregularidades na seleção de 2018

Em 2018 o MPT-10, representado na época pela procuradora Marici Coelho de Barros Pereira, constatou irregularidades no segundo processo seletivo do Iges-DF, ainda denominado Instituto Hospital de Base de Brasília (IHBDF).

Ao analisar o caso, a procuradora encontrou critérios “subjetivos, imprecisos e obscuros”, contendo, segundo a mesma, “sérios riscos de seleção com apadrinhamento, nepotismo ou com atitudes discriminatórias” — como, por exemplo, ausência de reserva de vagas para pessoas com deficiência. A seleção, com seis fases, também permitia a aplicação de provas de forma online e remota.

O juiz Renato Vieira, responsável pelo julgamento do Processo em primeira instância, também questionou a entrevista pessoal feita pelo gestor da área. Para Vieira, “a entrevista é dotada de alta carga de subjetividade, a permitir que o examinador escolha o candidato a partir de suas preferências pessoais”.

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Iges DF poderá abrir novo concurso de agentes para combater a dengue

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Uma parceria foi realizada entre a Secretaria de Saúde e o Instituto de Saúde (Iges/DF) com o objetivo de tornar a ação de combate à dengue mais célere no Distrito Federal. O decreto que instituiu situação de emergência na saúde pública permite a contratação de agentes para atuar na capital e isso poderá ser feito a partir de seleção ou concurso público.

Ou seja, existe a possibilidade, porém, segundo a assessoria do Iges/DF, ainda não foi decidido se realmente haverá um concurso para a contratação dos agentes. Em nota, o governo apontou que as contratações também poderão ser feitas a partir de termo de cooperação técnica entre a pasta e o órgão, evitando burocracia de seleção de empresa.

Já a Secretaria de Saúde confirmou que há necessidade de contratação de servidores, mas ainda estuda a forma de realização da contratação. Entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019, 47.393 casos de dengue foram registrados. Desse total, 44.311 são de residentes no Distrito Federal e 3.082 em outros estados. 

O presidente do Iges/DF, Francisco Araújo conta que o instituto se colocou à disposição para fazer a seleção para contratação dos agentes de saúde que poderão atuar nesse período crítico de combate ao mosquito, conforme permite o decreto. De acordo com ele, se a pasta fosse lançar edital para escolha de uma empresa que fizesse triagem, isso demoraria.

Situação de emergência

A situação de emergência compreende o período de 180 dias, contados desde sexta-feira (24). O decreto foi assinado pelo governador Ibaneis Rocha em razão do risco de epidemia de dengue, da potencial epidemia de febre amarela e da possível introdução dos vírus zika e chikungunya – bem como da alteração do padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil.

Para fortalecer as ações de combate ao Aedes aegypti, o governador Ibaneis Rocha assinou, na sexta-feira (24), o decreto de situação de emergência devido ao risco de epidemia de dengue e outras arboviroses. Isso torna possível e mais ágil as parcerias com outras áreas na realização das ações preventivas, contratações de agentes, aquisição de insumos e materiais, entre outros.

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* Com informações de Agência Brasília

Iges DF ultrapassa a marca de 3 mil contratações em 2019

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O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges DF), responsável pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Hospital de Base (HB) e Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ultrapassou a marca de 3 mil contratações em 2019. Segundo informações do instituto, até novembro deste ano, já foram contratados 3.169 empregados.

As primeiras contratações, feitas entre janeiro e maio, somaram 614 novos trabalhadores. Depois, com o lançamento do processo seletivo que ofereceu 2.420 vagas, em maio, foram contratados mais 2.555 profissionais até o último 5 de novembro.

Segundo Francisco Araújo, diretor-presidente do Iges DF, “quando a população chega à unidade de saúde, ela busca atendimento. Nós queremos que ela seja atendida de forma humanizada, com qualidade, rapidez e precisão, por isso, contratamos profissionais e completamos as escalas para garantir que haja melhoria nesse cenário.”

Outra medida que visa disponibilizar os profissionais quando for preciso, foi a criação do médico de sobreaviso, assinada por Araújo na semana passada. Trata-se de médicos que serão convocados para substituir faltosos, ampliar o atendimento em horário de pico ou atender em situações emergenciais.

Seleção do Iges/DF aberta

Com prazo de inscrição se encerrando nesta terça-feira (12/11), o Iges DF oferta uma vaga para médico de cirurgia do trauma. O salário para 12h é de R$ 4.974,90, para 18h é de R$ 7.462,35 e para 24h, R$ 9.949,80. O regime de trabalho é CLT e a lotação é na Asa Sul, Brasília/DF. Os candidatos serão avaliados por análise curricular, testes presenciais, avaliação técnico-comportamental, testagem psicológica, e entrevistas. Confira o edital completo aqui. 

Câmara Legislativa do DF realiza cerimônia para convocados do Iges

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Nesta quinta-feira (1/8), foi realizada uma cerimônia na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para recepção dos candidatos contratados do Instituto de Gestão de Saúde do Distrito Federal (Iges/DF). O Instituto é responsável pelo Hospital de Base, Hospital de Santa Maria, além de seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Durante a cerimônia, o deputado Rafael Prudente (MDB), presidente da Casa, falou sobre a parceria com o Iges e que visa “pela melhoria do atendimento da saúde pública do DF”. Francisco Araújo, diretor do Instituto, deu as boas vindas aos profissionais e pediu dedicação, compromisso e humanização nos atendimentos.

O diretor também falou sobre o Iges ser o maior complexo de saúde da América Latina. O vice-presidente da Casa, deputado Delmasso (PRB), considerou a decisão do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, acertada, para ampliação da medida e pleiteou a adesão do Hospital Regional do Guará.

A deputada Jaqueline Silva (PTB), afirmou a eficiência do atendimento no Hospital de Santa Maria assim como o deputado Roosevelt Vilela (PSB), que confirmou a atual forma de gestão da saúde pública do DF.

O deputado Reginaldo Sardinha (Avante) destacou sobre a melhoria na qualidade do atendimento e a disponibilização de novos postos de trabalho. Aos recém contratados, o deputado Jorge Vianna (Podemos) disse que lutará para que eles tenham o mesmo tratamento dos demais servidores da Secretaria de Saúde.

* Com informações da CLDF 

2.420 vagas: Seleção do Iges/DF tem mais de 11 mil inscritos em menos de dois dias

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Em menos de 48 horas após o lançamento do edital do processo seletivo aberto pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), para contratação de 2.240 profissionais de saúde, as inscrições já chegaram à marca de 11.598 cadastrados, segundo o Governo do Distrito Federal (GDF). As chances são para lotação no Hospital de Base, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) locais.

Além das vagas de preenchimento imediato, o objetivo da seleção também é formar cadastro reserva de aprovados. As inscrições podem ser feitas até o próximo domingo (19/5). Saiba como aqui.

Para o HRSM são oferecidas 1.190 oportunidades, sendo 280 para técnico de enfermagem, 190 para enfermeiro e 127 para médico plantonista. Para o Hospital de Base são 701 vagas, sendo 255 para técnico de enfermagem, 55 para enfermeiro e 36 para clínico médico. Para as UPAs, por sua vez, são 529 oportunidades, sendo 152 para técnico de enfermagem, 76 para enfermeiro e 53 para médico plantonista.

O GDF tem pressa, A previsão é de que os aprovados para o Hospital de Base devem ser convocados ainda em maio. A prioridade é para o chamamento de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O governo planeja convocar os profissionais das UPA’s e para o HRSM em junho, quando a administração dessas sete unidades será completamente transferida para o Iges-DF.