Câmara dos Deputados cria comissão temporária para próximo concurso

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O novo certame ofertará 140 vagas destinadas a candidatos de nível superior para a função de analista legislativo

A Câmara dos Deputados constituiu a comissão temporária para coordenar e supervisionar as atividades administrativas no âmbito da Câmara dos Deputados referentes ao concurso público autorizado em  maio deste ano. A Portaria nº 133, DE 15/6/2023 que criou o grupo foi publicada no Boletim Administrativo da última segunda-feira (19/6).

O grupo é formado por membros da Diretoria-Geral, do Centro de Formação,  da Assessoria de Projetos e Gestão, da Advocacia,  da Diretoria de Recursos Humanos, da Diretoria Administrativa, Diretoria de Inovação e Tecnologia da Informação, da Consultoria-Geral, do Departamento de Atenção à Saúde e do Comitê de Responsabilidade Social.

Ao todo, serão 140 vagas destinadas a candidatos de nível superior para a função de analista legislativo, em diversas áreas de formação como consultoria legislativa, consultoria de orçamento, fiscalização financeira, informática, farmacêutico, entre outros.

Último concurso ofertou salário de mais de R$ 25 mil

O último concurso da Câmara dos Deputados ocorreu em 2014, com 113 vagas para o cargo de analista legislativo, na especialidade de consultor legislativo da área II. O concurso ofertou dois dos salários mais altos do funcionalismo público. Para técnico legislativo (agente de política legislativa) no valor de R$ 12.286,61 e para analistas (consultor de orçamento e fiscalização financeira e consultor legislativo), no valor de R$ 25.105,39.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

Deputados aprovam projeto de lei que propõe normas gerais para concursos

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Proposição seguirá para o Senado

A Câmara dos Deputados aprovou o  Projeto de Lei 252/03 que estabelece regras para os concursos públicos para contratação de servidores federais. O texto segue agora para análise do Senado. O aval foi dado em sessão deliberativa virtual na última quinta-feira (4/8). A proposta havia sido apresentada em 2000, e tramitava na Casa desde 2003. 

Dentre as medidas previstas no texto está a possibilidade de as seleções serem realizadas parcial ou totalmente a distância. Segundo a preposição, os exames serão aplicados de forma on-line ou por plataforma eletrónica específica, observando “padrões legais de segurança da informação”, diz o texto.

São consideradas formas válidas de avaliação:

  • provas escritas, objetivas ou dissertativas, e provas orais que cubram conteúdos gerais ou específicos;
  • elaboração de documentos e simulação de tarefas próprias do cargo, bem como testes físicos compatíveis com as atividades habituais;
  • avaliação psicológica, exame de higidez mental ou teste psicotécnico, desde que conduzidos por profissional habilitado nos termos da regulamentação específica; e
  • provas de títulos classificatórias.

O texto também deixa claro que é vedada em qualquer fase ou etapa do concurso público a discriminação ilegítima de candidatos, com base em aspectos como idade, sexo, estado civil, condição física, deficiência, etnia, naturalidade, proveniência ou local de origem.

“O que se propõe é uma lei com normas mínimas para, preservando as experiências de sucesso já em andamento, contribuir para a efetiva realização e para a modernização dos concursos públicos no País”, afirma o deputado  Eduardo Cury (PSDB-SP).

Já para a Servir Brasil, Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, a aprovação do PL “traz retrocessos à categoria e prejudica concurseiros”. Segundo a Frente, a norma apresenta emendas que amenizam o risco dos textos e beneficiar os candidatos. “O projeto não garante a segurança jurídica para quem irá prestar a prova e não prevê normas e regras padrão, sem transparência no processo. Ainda, o texto favorece o favoritismo, diminui o período de pedido de recurso do candidato para dois dias, não deixa claro que tipo de competência será cobrada..”, ressata a Frente.

O substitutivo ao Projeto de Lei 252/03, do Senado, estabelece regras para todas as etapas da seleção (autorização, planejamento, execução e avaliação), mas de forma concisa.

Com informações da  Agência Câmara de Notícias

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Câmara avalia modelos de reforma administrativa de outros países

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A Câmara dos Deputados realiza nesta quinta-feira (15) um benchmarking internacional sobre reforma administrativa. Benchmarking é uma análise das melhores práticas usadas por empresas do mesmo setor.

O debate terá início às 14 horas e será transmitido ao vivo pela internet.

Foram convidados para o evento:

– o secretário de Relações Internacionais, deputado Alex Manente (Cidadania-SP);
– o presidente da Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa,Tiago Mitraud (Novo-MG);
– a embaixadora do Reino Unido, Liz Davidson;
– o embaixador da Espanha, Fernando García Casas; e
– o embaixador da Austrália, Timothy Kane.

 

Proposta da Câmara 

No mês passado, a Câmara apresentou sua reforma administrativa, que prevê economia de aproximadamente R$ 400 milhões por ano aos cofres públicos. A ideia é adequar o Parlamento à imposição constitucional do teto de gastos que limita o aumento das despesas públicas.

Entre as mudanças que estão sendo estudadas estão a extinção de 1000 cargos efetivos e de 500 cargos em comissão; a promoção na carreira por meritocracia, em decorrência do desempenho individual; e a definição de requisitos para assumir funções comissionadas.

 

Governo federal

O Poder Executivo também já apresentou sua proposta de reforma administrativa (PEC 32/20). As principais medidas tratam da contratação, da remuneração e do desligamento de pessoal, válidas somente para quem ingressar no setor público após a aprovação das mudanças. Veja quadro abaixo:

 

 

 

 

Fonte: Agência Câmara 

Projeto insere teletrabalho provisório em razão de isolamento social na CLT

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O Projeto de Lei 908/20 inclui na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) a possibilidade de teletrabalho provisório, nos casos em que o trabalhador tenha de se afastar do ambiente profissional em decorrência de isolamento social por razões de saúde.

Nos casos em que o trabalho não possa ser realizado a distância, a proposta permite o afastamento do empregado, sem prejuízo do salário, por 14 dias se estiver em isolamento individual ou, no caso de isolamento coletivo, por quantos dias durar a determinação.

A proposta, do deputado Rubens Otoni (PT-GO), tramita na Câmara dos Deputados.

Ele espera garantir segurança jurídica ao teletrabalho em situações de emergência, como a da pandemia do novo coronavírus, cuja principal medida de contenção tem sido o isolamento social. “Felizmente as tecnologias brindam o mundo do trabalho com novas possibilidades, de modo que se podem mitigar em parte os efeitos do isolamento por meio do teletrabalho”, afirma Otoni.

 

 

Fonte: Agência Câmara