O relatório também sugere para que o governo nomeie os aprovados nos concursos da PF, CGU, ABIN e das forças de segurança do Distrito Federal
Esta semana é decisiva para a aprovação do Orçamento de 2023. Além da votação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) deve se reunir todos os dias até quinta-feira (15/12) para discutir a Lei Orçamentária Anual. Na última segunda-feira (12/12), o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual Projeto de Lei nº 32/2022-CN), apresentou à CMO o parecer final.
“O espaço orçamentário criado com a aprovação da PEC nos permitiu recompor o orçamento de praticamente todas as áreas que estavam deficitárias na proposta orçamentária entregue pelo governo atual. Sem a PEC, o Orçamento ficaria inexequível. Estamos confiantes na aprovação da matéria na Câmara, sem modificações”, afirma o relator na em nota publicada na segunda.
De acordo com o relatório final do PLOA para 2023, estão previstos R$ 16,7 bilhões para a realização de novos concursos públicos.
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Segundo o documento, sobre o aumento salarial ficou acatado apenas as emendas de remanejamento e de ajustes técnicos solicitados pelos órgãos autônomos submetidos aos limites individualizados próprios estabelecidos no caput do art. 107 do ADCT.
“Em relação ao Poder Executivo, ajustamos o valor do reajuste nas carreiras civis no âmbito do Poder Executivo a um aumento linear equivalente ao do Poder Judiciário e incluímos também as despesas decorrentes da aprovação do projeto de lei de conversão da Medida Provisória nº 1133/2022”, acrescenta o relatório.
O relatório também sugere que o governo nomeei os aprovados nos concursos da Polícia Federal (PF), Controladoria Geral da União (CGU), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e das forças de segurança do Distrito Federal.
*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori