O intuito do plano é cumprir a meta de desmatamento ilegal zero em 2030
A quinta fase do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia Legal (PPCDAm), apresentado na segunda-feira (5/6) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, prevê a contratação de 1.600 analistas ambientais por meio de concurso público, para atuação no combate ao desmatamento até 2027.
Segundo o PPCDAm, o total de contratação será distribuído para os seguintes órgãos: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
O intuito do Plano é cumprir a meta de desmatamento ilegal zero em 2030 com a “compensação da supressão legal de vegetação nativa e das emissões de gases de efeito estufa delas provenientes”.
Concurso autorizado
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos publicou em maio o aval do concurso público para preenchimento de cargos no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. No total, serão ofertados 98 cargos para o cargo de analista ambiental, de nível superior. O prazo para a publicação dos editais de abertura dos dois concursos será de até seis meses, a partir da publicação da portaria.
ICMbio e Ibama
Em abril deste ano, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, assegurou que o governo federal realizará novos concursos para o Ibama e o ICMBio. Na ocasião, ela também informou que convocará 200 fiscais ambientais que foram aprovados em concursos e ainda não foram chamados.
Marina também enfatizou o déficit de fiscais oriundo na gestão Bolsonaro. Segundo ela, quando deixou o comando da pasta, há 15 anos atrás, havia 1.700 fiscais ambientais. Contudo, a gestão passada reduziu o número total para aproximadamente 700 fiscais.
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes