Categoria: Concursos
Operador consegue na Justiça o direito de receber salário de férias em dobro por atraso no pagamento
Um operador de sistemas da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) conseguiu na Justiça o direito de receber em dobro o salário relativo à férias após atraso do pagamento. A decisão foi da Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que considerou que a remuneração das férias é composta pelo salário mais o abono, e, quando o valor deixa de ser pago integralmente dentro prazo, há prejuízo ao trabalhador.
O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (RN), ao julgar recurso da companhia, considerou que o pagamento em dobro, nos termos do artigo 137 da CLT, só é devido se as férias não forem concedidas no período de um ano após 12 meses de trabalho. Para o TRT, não houve irregularidade, pois o terço foi pago no prazo previsto no artigo 145 da CLT, e o salário depositado na data de rotina.
O relator do recurso de revista do operador, ministro Augusto César, afirmou que a antecedência prevista na CLT e a remuneração de férias estabelecida na Constituição da República (artigo 7º, inciso XVII) têm o objetivo de proporcionar ao trabalhador recursos que viabilizem aproveitar o período de descanso com planejamento. Logo, o atraso no pagamento prejudica a finalidade do instituto, justificando a sanção.
De acordo com a Súmula 450 do TST, o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, é devido quando, ainda que o gozo ocorra na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no artigo 145. De acordo com o ministro Augusto César, o pagamento antecipado do abono de 1/3 não afasta o pagamento da dobra, pois a remuneração inclui, também, o salário. A sanção, no entanto, incidirá apenas sobre os salários, uma vez que o terço foi pago no prazo.
Com informações do TST.
As provas do concurso da PRF serão mantidas ou adiadas? Diretor-executivo comenta a situação
Concurso público vai oferecer 1.500 vagas e as provas objetivas estão previstas para realização em 28 de março
O diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal, José Lopes Hott Junior, falou novamente nas redes sociais sobre mais detalhes das provas do concurso público da PRF que vai oferecer 1.500 vagas.
As provas objetivas do concurso estão previstas para aplicação em 28 de março nas capitais brasileiras e, segundo Hott, “muito provavelmente” haverá aplicação de provas em cidades do interior. Para ele, deve haver muita pulverização de inscritos por diversas regiões. “Estamos esperando a confirmação dos pagamentos das inscrições e, em breve, o Cebraspe deve compartilhar o plano de realização das provas”, disse.
Hott reforçou também que a corporação está atenta a tudo que está acontecendo sobre a pandemia do novo coronavírus e deve tomar todas as medidas sanitárias necessárias para garantir a realização do certame. Ele citou também provas realizadas nos últimos finais de semana, em São Paulo e Brasília, que tiveram boa organização e segurança nas aplicações.
“É um momento que requer muita atenção e cautela, mas isso não cabe ao candidato. Isso está com a gente que tem que tocar o projeto. A gente que tem o compromisso de realizar esse evento”, diz.
O diretor-executivo também aconselhou que os candidatos continuem trabalhando como prazo de 28 de março para a realização das provas e não percam o foco nos estudos. “Não é momento de perder energia com o que não contribui para o seu objetivo e seu projeto. Estamos acompanhando todos os movimentos. Estamos atentos a todas as decisões estaduais e federais (…) O foco deve ser estar pronto para o dia 28. Foque na sua estratégia e na sua preparação e limpe a poluição das forças paralelas que querem te tirar do teu sonho. Toque seu projeto”, disse.
Recentemente, Hott também falou nas redes sociais sobre a realização das provas, após um seguidor questionar um possível adiamento. “Qual a data limite para saber se terá necessidade de adiar ou não a prova?”, perguntou o internauta. E Hott respondeu: “Seguiremos atentos ao cenário de evolução da pandemia em todo país, trocando informações com as instituições públicas federais e trabalhando firma em prol do Brasil. Faltam 29 dias, muita coisa acontecerá nesse período”.
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O concurso
Aprovado projeto de lei que permite nomeação em cargos vagos
PLC foi aprovado para o preenchimento de cargos em vacância de defensor no Ceará
Karolini Bandeira*- O plenário da Assembleia Legislativa do Ceará aprovou o Projeto de Lei Complementar 06/2021, que propõe a nomeação de defensores públicos para preenchimento dos cargos em vacância. A aprovação do projeto auxilia na realização do concurso público da Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) em 2021.
“A mensagem de autoria da Defensoria Geral foi bastante dialogada e é fruto da necessidade do preenchimento das vagas ociosas de defensores públicos, com a realização de novo certame, ainda este ano. Esta aprovação pelos parlamentares cearenses reflete a valorização da instituição e chega num momento oportuno onde a Defensoria precisa ser fortalecida por ocasião do agravamento das vulnerabilidades da população cearense, em tempo dessa crise sanitária ocasionada pela Covid-19, e do aprofundamento das desigualdades sociais”, pontuou a defensora geral do Ceará, Elizabeth Chagas.
De acordo com a DPCE, a instituição sofre com vacância em 117 cargos.
Concurso será aberto em 2021
Segundo informações da Defensoria, um novo certame para preenchimento de cargos será aberto em 2021. O processo de abertura do concurso público está, atualmente, no Conselho Superior da Defensoria para regulamentação. Conforme divulgação, o concurso terá validade de dois anos, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.
O concurso entra para a história da instituição: será o primeiro com cotas para negros em toda a história da DPCE. As cotas foram asseguradas em novembro de 2020, com a publicação da Instrução Normativa nº 82/2020, que destina 20% das vagas de todos os cargos para candidatos autodeclarados negros.
“Todos os ambientes precisam ser mais diversos e inclusivos. Se a maioria da nossa população se autodeclara preta e parda, as instituições públicas também precisam estar formadas por negros e negras. Ficamos felizes hoje com a instituição da política afirmativa pelo Governo do Estado e estamos fazendo nossa parte, garantindo o direito à representatividade dentro da Defensoria”, comentou a defensora geral sobre a mudança.
*Estagiária sob a supervisão de Lorena Pacheco
BRB anuncia novo concurso público com 100 vagas de nível superior
Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o deputado Cladio Abrantes fizeram o anúncio
Boa notícia para os concurseiros! Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa, juntamente com o deputado Claudio Abrantes, anunciaram a aprovação de um novo concurso público do BRB para a carreira de Tecnologia da Informação.
“Nosso conselho de Administração aprovou o lançamento de um novo concurso para a nossa carreira de T.I”, declarou Costa.
Segundo o presidente do banco serão abertas 100 vagas, sendo 50 imediatas e 50 para o cadastro de reserva. Veja:
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Mais 50 convocados
Ainda nesta segunda-feira (1/3), o BRB anunciou a convocação de 50 escriturários aprovados no último concurso. Eles forma a sexta turma de aprovados no concurso público da instituição, realizado em 2019.
Somados aos 248 convocados nas cinco turmas anteriores, o número de pessoas chamadas para o BRB desde o início das convocações, em 2020, chega a 298 (214 escriturários, 64 analistas de TI, 1 engenheiro do trabalho, 3 médicos do trabalho e 16 advogados).
“Entramos em 2021 com foco na expansão dos negócios do BRB. Para isso, esse reforço de pessoal em nossas equipes é muito importante. Seguiremos atuando para tornar o BRB um banco, cada vez mais, completo, digital, ágil e inovador”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
O concurso ofereceu chances para escriturários advogados, analistas e engenheiros. Os salários dos aprovados variam de R$ 3.342,26 (escriturários com carga horária de 30 horas semanais) a R$ 20.372,44 (advogados com carga horária de 40 horas semanais). Para analistas de TI e engenheiro de segurança do trabalho, a remuneração é, respectivamente, de R$ 8.021,67 e R$ 11.517,35. O Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) foi o organizador.
Concurso da Sesau AL com 1.200 vagas é autorizado; edital em abril!
Karolini Bandeira*- Mais uma novidade para os alagoanos! Foi publicado no Diário Oficial de Alagoas, na semana passada, o aval para a realização do próximo concurso público da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau/AL). Nas redes sociais, o governador Renan Filho não apenas confirmou o certame, mas também informou que o edital de abertura deverá ser publicado em abril!
Segundo o secretário do Planejamento de Gestão e Patrimônio (Seplag), Fabrício Marques Santos, o concurso contará, ao todo, com 1.200 vagas de nível técnico e nível superior. Veja abaixo os cargos contemplados:
Nível técnico
- Técnico de enfermagem
- Técnico de enfermagem socorrista
- Técnico de laboratório
- Técnico de radiologia
Nível superior
- Assistente social
- Biomédico
- Bioquímico
- Enfermeiro
- Enfermeiro socorrista
- Farmacêutico
- Fisioterapeuta
- Fonoaudiólogo
- Nutricionista
- Psicólogo
- Médico de várias especialidades
Outros 7 concursos no estado
Outros sete concursos já foram autorizados e vão ofertar mais de 6 mil vagas para diversas áreas do Estado em 2021. São eles: Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM), Perícia Oficial (POAL), Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Secretaria de Estado da Ressocialização (Seris). O concurso da PMAL com 1060 vagas, inclusive, já tem banca organizadora definida! Saiba qual!
Leia mais sobre todas as oportunidades:
Sete concursos em Alagoas! Provas serão realizadas em dias diferentes, afirma Seplag
*Estagiária sob a supervisão de Lorena Pacheco
MPGO recomenda cancelar seleções da Prefeitura de Goiatuba para Saúde e Educação
Segundo o documento, os processos seletivos demonstram violação a cláusulas de termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado pelo município em dezembro de 2019.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) expediu recomendação, ao prefeito de Goiatuba e aos secretários municipais de Educação e Saúde, para que revoguem imediatamente os processos seletivos deflagrados para contratação, por tempo determinado, de profissionais das áreas. Segundo o documento, existe violação a cláusulas de termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado pelo município em dezembro de 2019.
No documento, o promotor de Justiça Rômulo Corrêa de Paula, titular da 2ª Promotoria de Goiatuba, relata que os dois processos seletivos estão previstos em editais das secretarias e visam à contratação de profissionais de saúde da atenção básica e, na educação, de professores, recreadores, serviços gerais, psicólogos, professor intérprete de Libras, auxiliares administrativos, fonoaudiólogo, professor de braile e merendeiras. Contudo, alerta o promotor, a leitura dos editais indica afronta ao que foi previsto no TAC de 2019.
Rômulo Corrêa de Paula, explicou que, no TAC, o município de Goiatuba assumiu o compromisso de realizar concurso público dentro de 60 dias da assinatura do documento, prazo prorrogável por mais 30 dias. Contudo, a pandemia da Covid-19 impossibilitou a realização do certame em 2020, mas, conforme orienta também o promotor, ele deve ocorrer com a maior brevidade em 2021. O cumprimento justamente desta obrigação, a da realização do concurso, é também recomendada no documento encaminhado ao prefeito e aos secretários.
O promotor orienta ainda que seja efetivada pelo município a obrigação da cláusula 5ª, que é a de somente realizar novas contratações temporárias por excepcional interesse público quando presentes os seguintes pressupostos: lei autorizadora; efetiva temporariedade da função, e real excepcionalidade do interesse público, devendo estar todos eles fundamentados no ato administrativo de contratação.
Rômulo Corrêa de Paula detalha, na recomendação, argumenta ainda os processos seletivos violam o previsto no TAC não apenas em razão de inexistir até o momento cronograma para realização dos concursos públicos destinados à nomeação de servidores efetivos aptos a substituírem os prestadores de serviço indevidamente contratados. Conforme aponta, não constam dos editais informações no sentido de que os contratos temporários serão rescindidos após a posse dos novos aprovados no concurso, exceto no caso dos contratos temporários de professores.
Outro ponto questionado pelo MP é o fato de não ser prevista a realização de processo seletivo de provas ou de provas e títulos, o que também é obrigação do TAC. O edital da saúde, por exemplo, prevê seleção por avaliação curricular e entrevista. Já o da educação indica seleção por análise curricular (avaliação de títulos) e análise de experiência profissional. De acordo com o TAC, a não realização de seleção por provas ou provas e títulos só poderia ser autorizada em situações de urgência e emergência não previstas. “Falta de planejamento não justifica o não cumprimento do avençado”, sustenta o promotor.
Com informações do MPGO.
Governo de Goiás sanciona lei que dispõe sobre contratações de temporários
A Lei Estadual nº 20.918 que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público do Governo de Goiás, foi sancionada.
Segundo a Secretaria de Estado da Administração (Sead), a lei visa buscar medidas mais rápidas e eficientes para a devida utilização dos recursos públicos, “em especial em decorrência da necessidade de adequação aos limites estabelecidos pelo Novo Regime Fiscal, instituído pela Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016, do qual o Estado de Goiás é postulante”.
A lei insere prazos de contratação e de prorrogação distintos “com variações entre seis meses a três anos para contratação máxima e entre um a cinco anos para o período total de prorrogação, conforme a natureza da função, ou da previsão de duração da necessidade temporária”.
Segundo o documento, considera-se algumas das necessidades temporárias de excepcional interesse público aquelas que comprometem a prestação contínua e eficiente dos serviços próprios da administração pública. Veja alguns exemplos:
I – emergenciais, com o período de contratação máxima de 6 (seis) meses e a possibilidade de ser prorrogado até o prazo total de 2 (dois) anos, relacionados com a assistência:
- a) a situações de calamidade pública; ou
- b) em saúde pública;
II – educacionais, com o período de contratação máxima de 3 (três) anos e a possibilidade de ser prorrogado até o prazo total de 5 (cinco) anos, com a admissão de:
- a)professor substituto e professor visitante;
- b)professor visitante estrangeiro; ou
- c)pesquisador visitante estrangeiro;
III – de saúde pública, associados com:
- a) campanhas preventivas de vacinação contra doenças, com o período de contratação máxima de 1 (um) ano e a possibilidade de ser prorrogado até o prazo total de 2 (dois) anos; ou
- b) a admissão de profissional de saúde substituto, bem como de outros profissionais da área da saúde, também em regime de substituição, necessários ao desenvolvimento de atividades de convênios e contratos firmados com a União, os estados, municípios, suas autarquias e fundações e com organismos internacionais, com o período de contratação máxima de 3 (três) anos e a possibilidade de ser prorrogado até o prazo total de 5 (cinco) anos;
Com informações da Assembleia Legislativa de Goiás.
Karolini Bandeira*- Às vezes, a aprovação vem de primeira. Mas se ela não vier, não desanime! Marcos Alves dos Santos, de 30 anos, é prova de que é possível trilhar em um caminho sem atalhos e chegar ao final do trajeto com êxito. O ex-concurseiro e atual escrivão da Polícia Federal (PF) contou, com detalhes, sobre como foi sua (longa) jornada até chegar ao pódio.
Crescido em Teresina, Piauí, o servidor conta que, apesar de ter o sonho de ser policial, a PF parecia impossível. “O meio social em que nasci e cresci não me mostrava isso como realidade. Meu pai caminhoneiro, minha mãe dona de casa, meus amigos só tinham ensino médio, trabalhavam na iniciativa privada, então eu tinha isso como realidade e possível futuro pra mim”, alega.
Com formação em educação física, as ofertas de emprego decepcionavam cada vez mais. Foi então que, em 2013, Marcos começou a estudar para concursos e, no mesmo ano, resolveu disputar o cargo de escrivão no certame da PF. Apesar de não ter sido aprovado na época, o candidato conta que a vontade de querer pertencer à corporação só cresceu. Para se dedicar integralmente aos estudos, pediu demissão da empresa onde trabalhava como operador de empilhadeira.
O policial conta que não foi fácil se manter sem um emprego fixo: “Eu era guitarrista e tocava em umas bandas de forró e MPB em Teresina. Isso me manteria durante os estudos, mas, como eu pagava o financiamento do meu carro, tive que voltar a trabalhar como professor de educação física numa academia de musculação pra ter um salário fixo.”
Trabalhando durante um turno e estudando durante o outro, o então concurseiro começou a estudar “certo”. “Fazia as revisões, simulados e resolvia muitas questões — foi o diferencial. Mas o que realmente me fez começar a passar, foi focar em uma área específica. Enquanto ‘atirava para todo lado’, não passei em nada. Escolhi a área policial por ser o que eu realmente gostava.”
Em 2016, para conseguir fazer o Curso de Formação da Guarda Civil Municipal de Teresina (aprovação conquistada em 2015), Marcos teve que pedir demissão novamente. “Como não estava trabalhando durante o dia, coloquei como prioridade no meu dia os estudos. Ligava o computador às 7h da manhã e só desligava na hora de dormir. Estudava o dia todo, o quanto aguentasse”, relembra o policial. Ainda após a nomeação na GCM, o servidor manteve uma rotina focada no estudo: “Trabalhava um dia de plantão e folgava dois. Nesses dois dias de folga, estudava como antes.”
De 2015 a 2018, o servidor conquistou a aprovação em oito concursos na área da Segurança! “Nota-se que demandou um bom tempo desde que comecei a estudar até a primeira aprovação. Muitos teriam desistido, mas, como eu não tinha outra escolha para mudar de vida, segui firme e confiante”, relata.
Leia também: Ele passou para escrivão, agente e delegado! Conheça suas estratégias de estudo
O concurso da PF
Após a aprovação em sete certames diferentes, em 2018 Marcos conquistou a mais esperada: foi selecionado para o Curso de Formação Profissional (CFP) da Polícia Federal. Como era de se esperar, as etapas não foram fáceis. O candidato confessa que foi fazer a prova objetiva desanimado porque não tinha conseguido aprender bem contabilidade: “Estudei contabilidade com uns três professores, mas a matéria não entrava na minha mente. Fiz minha inscrição pra agente da PF, mas resolvi mudar pra escrivão nos últimos dias de inscrição, visto que o último bloco da prova teria arquivologia, devendo diminuir as questões de contabilidade — eu estava fugindo dela.”
O servidor conta que não imaginava que fosse passar e foi pego de surpresa: “Quando fui conferir o gabarito, o mundo desabou. Tirei 52 pontos. Esqueci esse concurso nesse momento e fui pro Curso de Formação da Polícia Civil do Maranhão. Num certo dia, durante uma aula no CFP da PCMA, o celular começou a vibrar, muitas mensagens chegando, ao ler (escondido) percebi que muitas pessoas me parabenizavam, meu nome saiu na lista dos classificados pra próxima fase do concurso da Polícia Federal. Fiquei sem acreditar.”
Sem entender o resultado, ele resolveu checar novamente o gabarito. “Ao ler o documento no site do Cespe, vi que minha nota era 52 mesmo, não conferi errado. A redação era 9,5, aí desanimei, pois achava que a discursiva valia 20,0, e o mínimo fosse 10,0. Tinha deixado literalmente de lado esse concurso, achei que não dava, não sabia nem a nota que valia a discursiva. Ao conferir novamente, vi que valia 13,0 e o mínimo era 6,5. Eu estava aprovado.”
“No dia do TAF, fiz os 50 metros em 43,27 segundos — o máximo era 44 segundos. Quase perco”, relembra o escrivão. “Os outros exercícios foram tranquilos pra mim. Digitação foi muito tranquilo, era bom no tempo do MSN e Orkut”, brinca.
“Foi muito difícil passar no concurso, mas passar no Curso de Formação fui bem! Tinha que ter cuidado com tudo, principalmente com horário e com as provas. Se tirar nota baixa, tudo vai pro ralo. Se chegar atrasado, perde ponto. Pior que ir mal na prova, é muita pressão! Em casa você estuda no seu tempo, no seu ritmo. Na ANP, você estuda no ritmo deles e tem que tirar nota boa, tendo tempo pra estudar ou não. É o seu futuro em jogo!”
“Todo o esforço valeu a pena”
Se dependesse de Marcos, ele faria tudo de novo. Nomeado em 2020, o escrivão da PF não se arrepende dos estudos constantes. “Ser policial federal é uma coisa extraordinária, sua vida muda completamente! É um orgulho para o seu pai falar para o amigo que o filho passou no concurso da PF! Todos o parabenizam e dizem que foi um vitorioso! O pai caminhoneiro conseguiu formar o filho e dar a ele a oportunidade de estudar e passar no concurso de uma das instituições mais respeitadas do Brasil”, diz orgulhoso. O tratamento entre os amigos também mudou: “Eles te olham diferente! Com orgulho!” E completa: “Trabalhar numa sala bonita, tendo à disposição todo o material que precisar e fazer isso para ajudar o seu país a se livrar de gente corrupta e que fazem mal às pessoas de bem não tem preço. Todo o esforço valeu a pena! Os cinco anos de luta, trancado no meu quarto naquela cadeira de plástico, no calor de Teresina… Faria tudo de novo, se fosse preciso!”
Como estudar para PF e PRF ao mesmo tempo? Delegado responde e dá dicas aos concurseiros
*Estagiária sob a supervisão de Lorena Pacheco
Tribunal de Contas do Pará recomenda novo concurso para Centro de perícias
Karolini Bandeira*- O Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE/PA) recomendou ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC/PA) a realização de um novo concurso público para contratação de pessoal, o mais breve possível. No documento, também foi solicitado que a instituição leve em conta todas as restrições de caráter sanitário durante a pandemia de covid-19 ao realizar o concurso.
O último concurso público para o CPCRC/PA foi aberto em 2019 e organizado pela banca Fundep, com 95 vagas em cargos de níveis médio e superior. As oportunidades foram para as funções de perito médico legista (medicina, medicina psiquiátrica), perito criminal (administração, agronomia, arquitetura e urbanismo, ciências biológicas, ciências contábeis, engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia florestal, engenharia mecânica, engenharia química, engenharia sanitária, farmácia, física, geologia, medicina veterinária, odontologia, processamento de dados), auxiliar técnico de perícias (técnico de enfermagem, técnico de laboratório, técnico de mecânica e técnico de radiologia). Os profissionais tiveram que passar por provas objetivas e provas discursivas, aplicadas nas cidades de Belém (PA), Altamira (PA), Castanhal (PA), Marabá (PA), Santarém (PA) e Itaituba (PA).
A remuneração oferecida foi de R$ 5.210,05 a R$ 8.482,04.
*Estagiária sob a supervisão de Lorena Pacheco
Sete concursos em Alagoas! Provas serão realizadas em dias diferentes, afirma Seplag
Quem tem interesse em participar de mais de um concurso público dentre os vários anunciados pelo Governo de Alagoas em 2021 já pode começar a se preparar porque, de acordo com a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), as provas das seleções devem ser realizadas em dias diferentes. A ideia é justamente possibilitar que os concurseiros tenham mais chances de entrar para o funcionalismo alagoano.
Sete concursos já foram autorizados e vão ofertar mais de 6 mil vagas para diversas áreas do Estado. São eles: os das polícias Civil (PC) e Militar (PM), da Perícia Oficial (POAL), do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL), da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da Secretaria de Estado da Ressocialização (Seris).
Com o intuito de ampliar a oportunidade a quem vem estudando, a Secretaria do Planejamento tem trabalhado para que o cronograma das provas se estabeleça de forma que os concurseiros possam se organizar para aproveitar a possibilidade de tentar o ingresso em mais de uma área de atuação.
“Estamos focados em montar um cronograma que esteja de acordo com a demanda da população e que dê o máximo de oportunidades a quem quer ingressar no serviço público. Esse processo de organização não é uma tarefa fácil, mas estamos trabalhando para que os nossos concurseiros possam se preparar e fazer as provas com tranquilidade”, explica o secretário titular da Seplag, Fabrício Marques Santos.
A expectativa, segundo o secretário Fabrício Marques, é que os editais dos concursos anunciados sejam divulgados entre abril e junho de 2021, com convocações previstas para o fim do ano e começo de 2022.
“Com esse ciclo novo de certames, estamos preparando Alagoas para uma nova fase no que diz respeito à prestação de serviço público. Nossa meta é manter o processo dos concursos transparentes e sólidos e trazer, por meio deles, os melhores quadros de servidores pro nosso Estado”, complementa.
Veja mais detalhes sobre alguns dos concursos
A PMAL está autorizada para oferecer 1.060 vagas efetivas. Do número, serão 1.000 para soldado combatente e 60 para oficial combatente. O último concurso para a corporação foi realizado em 2018 e ofertou 500 vagas para atuação no cargo de soldado combatente, com remuneração de R$ 3.744,47.
Os candidatos deviam possuir idade entre 18 e 30 anos, nível médio completo, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no mínimo de categoria B, entre outros requisitos. O exame contou com avaliação médica de saúde física e mental, comprovação documental e investigação social, provas objetivas e teste de aptidão física. Saiba mais!
De acordo com a Secretaria de Estado do Planejamento, já a Seduc ofertará 3.000 vagas para o cargo de professor. Já o concurso para a PCAL destinará 500 vagas, sendo 368 para o cargo de agente e 132 para escrivão. E, a PGE oferecerá 15 vagas destinadas ao cargo de Procurador do Estado. Nestes três certames, o nível de escolaridade exigido será o superior completo.
“O Governo de Alagoas enfrenta o desafio de realizar concursos públicos em todas as áreas para melhorar as políticas públicas prestadas pelo Estado e oferecer oportunidades às pessoas”, disse o governador, durante a transmissão nas redes sociais. Saiba mais!