Tudo o que você queria saber sobre castração

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Indicada para evitar o abandono de animais e para prevenir doenças graves, a castração ainda gera muitas dúvidas em tutores. A veterinária Lorena Nichel responde as principais questões em torno do procedimento 

Cindy, divando com seu pijaminha pós-castração
Cindy, divando com seu pijaminha depois da castração: a tutora, Renata, não teve dúvidas, pois quis evitar problemas de saúde. Crédito: Arquivo Pessoal

Um dos cuidados com o pet que mais confundem a cabeça de tutores é a castração. Mesmo sabendo que o procedimento pode evitar doenças, muitos temem que o cãozinho mude de comportamento, engorde ou corra riscos na mesa de operação. Embora toda cirurgia seja acompanhada de riscos, a veterinária Lorena Nichel, da Vet em Casa, esclarece que, hoje, a anestesia é inalatória, muito mais segura. Além disso, os exames pré-cirúrgicos avaliam o estado de saúde do animal, garantindo o sucesso da castração.

A administradora Renata Rezende, 27 anos, é tutora de três cachorrinhas: Chanel, 4 anos; Charlote, 1,6 ano, e Cindy, 1,1 ano. A primogênita e a caçulinha são castradas e Charlote vai passar pelo procedimento em abril. A castração da maltês seria em janeiro, mas o tratamento para uma dermatite acabou adiando os planos. Renata diz que nunca teve dúvidas de que essa era a melhor opção para as cachorrinhas. “Depois que a Chanel teve três gravidezes psicológicas, e que vi que ela poderia ter tido problemas devido a isso, não tive dúvidas. Ela ficou muito saudável depois da castração”, diz.  “Escolhi castrar pra elas terem mais saúde, evitar doenças, como câncer de útero e mama, além de não correrem m risco de terem um procriação indesejada. Mas o principal mesmo é a saúde”, ressalta Renata, que faz questão da anestesia inalatória e da presença de um anestesista durante todo o procedimento, além do cirurgião.

Veja as respostas de Lorena Nichel às principais questões sobre o procedimento. Ficou com alguma dúvida? Mande um email, que vamos responder.

O comportamento do meu cachorro vai mudar? 

Mudança de comportamento é bem relativo. Aquela história de que o cachorro que é agitado fica calmo vai muito de cada cão (da rotina que ele tem) e da raça. Um labrador vai ser uma eterna criança, por exemplo.

As raças menores correm mais riscos na cirurgia?

O risco cirúrgico ocorre independentemente do porte do animal. Assim como com a gente. Toda cirurgia tem riscos. Os exames pré- operatórios servem justamente para avaliar o estado de saúde do paciente. Estando tudo bem, não tem porque não submeter o animal ao procedimento. A castração é feita com anestesia inalatória, o que confere uma segurança maior durante o procedimento. Pois o animal está sendo acompanhado por um anestesista que avalia o melhor protocolo anestésico de acordo com idade e porte.

Quais os cuidados depois do procedimento?

Nos cinco primeiros dias: repouso e uso de pijama cirúrgico e/ou cone (para aqueles que gostam de mexer nos pontos). Eles vão para casa no mesmo dia, então, deve-se evitar subir em sofá ou em locais altos, correr, saltar. Pelo simples fato de que se podem  romper alguns vasos e acabar inchando a bolsa escrotal, o que vai dificultar a cicatrização e dói bastante.⁠⁠⁠⁠

Se o animal tem problema de coração, a anestesia pode provocar parada cardíaca?

Eu indico eletrocardiograma em casos de cães acima de sete anos, cães braquicefálicos (pugs, bulldogs…) ou aqueles que já tiveram algum diagnóstico de cardiopatia. Mas se você tiver duvida com relação a essa parte, vale a pena fazer como exame pré-operatório. Sobre a anestesia, o risco existe para todos, saudáveis ou não. Os exames minimizam os riscos.

O animal engorda pós-castração?

Isso depende muito da rotina  que o animal tem. Alguns cães ficam um pouco mais preguiçosos, então cabe ao tutor manter rotina de exercícios e alimentação balanceada. Tenho 7 cães, entre machos e fêmeas e ninguém engordou.

Bento castrou aos 4 anos: saúde em primeiro lugar
Bento castrou aos 4 anos: saúde em primeiro lugar

Qual a idade adequada para a castração?

A recomendação para fêmeas é antes do primeiro cio, onde reduzimos a quase zero as chances de tumores mamários e de útero. Para aqueles que não castraram antes, recomendo o quanto antes. Cada cio é uma bomba de hormônios para a cadela, e a probabilidade de desenvolvimento de tumores vai aumentando com a idade também, além do risco de piometra (infecção uterina). Sobre ter ninhadas, não sou contra, porém, que seja bem acompanhado por um profissional. E devemos ter a consciência de que uma ninhada não dá somente um filhote. Ai, entramos na questão de que: “Será que todos os cães terão famílias que realmente cuidarão deles?”.

Não é injusto para o cão castrá-lo?

Os cães não sentem prazer. Eles montam quando a cadela esta no cio, por instinto. O  “taradinhos”, diferentemente do que se pensa, montam para demonstrar territorialismo. Tipo: “Eu mando em você”. A castração ajuda bastante na dominância, além, claro, da demarcação de território (aquela história de fazer xixi em todos os locais).

Crédito: Reprodução da Internet
Crédito: Reprodução da Internet

 

A ciência do melhor amigo

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Livro de pesquisadoras brasileiras investiga a cognição e o comportamento dos cachorros. Os estudos evidenciam, cada vez mais, que eles são inteligentes, emotivos e criam rápidos vínculos

A pesquisadora Natalia com Poly: fonte de inspiração
A pesquisadora Natalia de Souza Albuquerque com a cachorrinha Poly: fonte de inspiração. Crédito: Arquivo pessoal

Essa história de amor tem pelo menos 14 mil anos. Tanto tempo de cumplicidade e companheirismo fizeram do homem e do cachorro unha e carne. Não existe, na natureza, nenhum outro caso de duas espécies distintas que desenvolveram tamanha relação afetiva, cooperativa e comunicativa. E, apesar de milênios de convivência, há muito pouco se começou a compreender o comportamento do melhor amigo. Foi apenas no fim da década de 1990 que a ciência voltou os olhos para os cães. A riqueza e a complexidade do animal conquistaram os pesquisadores e, hoje, a produção de trabalhos é numerosa. Uma rápida pesquisa no Google Acadêmico encontra mais de 1,4 milhão de artigos com a palavra “dog” nos últimos 17 anos.

Atentas às investigações e descobertas mais recentes, as cientistas brasileiras Carine Savalli e Natalia de Souza Albuquerque — elas mesmas prolíferas pesquisadoras do tema — organizaram o primeiro livro nacional dedicado à cognição e ao comportamento de cães, sob o viés científico. Lançado há uma semana, Cognição e comportamento de cães — a ciência do nosso  melhor amigo (Editora Edicon) desvenda alguns dos mais curiosos aspectos de um animal que, segundo Natalia, ainda tem muito a ensinar. “Os cães são seres de direito e de valor próprio, muito interessantes e complexos. Estamos longe de saber tudo sobre eles”, define a bióloga, que é mestre em psicologia e, atualmente, faz doutorado em psicologia experimental/comportamento animal na Universidade de São Paulo (USP) e em comportamento e bem-estar animal na Universidade de Lincoln, no Reino Unido.

Pesquisadora de emoções e cães, um tema que envolve percepção e reconhecimento emocional, além de empatia, a bióloga explica que, até os anos 2000, os cachorros como objeto de estudo eram negligenciados tanto pela biologia quanto pela psicologia. Se, por um lado, o interesse maior estava em animais não-domesticados (e que, portanto, fornecem importantes conhecimentos da vida selvagem), por outro, os cães ainda eram vistos apenas como coisas fofinhas que respondiam a condicionamentos, como pegar a bola em troca de um afago ou um petisco. No Brasil, isso mudou com o psicólogo e pesquisador da USP César Ades, um dos pioneiros nos estudos da etologia (ciência do comportamento animal) que, ao morrer, em 2012, aos 69 anos, deixou uma vasta produção nessa área e a inspiração para dezenas de pesquisadores brasileiros que seguiram seus passos.

Entre os muitos objetos de estudo de Ades, esteve a cachorrinha Sofia, uma SRD que se tornou famosa para o público leigo por ter sido a primeira companheira na televisão do zootecnista Alexandre Rossi, hoje popularmente conhecido como “Dr. Pet”. O etólogo coordenava as pesquisas com Sofia no Instituto de Psicologia da USP, das quais também participou Carine Savalli. Um dos capítulos do livro, escrito por Carine, que é orientadora da pós-graduação em Psicologia Experimental/Comportamento Animal da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e pela veterinária Daniela Ramos, é justamente um estudo de caso sobre comunicação canina, protagonizado por Sofia.

 

Sofia, cachorrinha treinada na UPS. Crédito: Reprodução
“A Sofia foi muito estimulada, de uma forma única, e desde pequenininha”, conta Carine Savalli. “Ela aprendeu a aprender muito rápido, era muito especial”, diz, sobre a cachorrinha, que morreu de câncer em 2014 e ainda deixa muitas saudades na professora da USP. Sofia aprendeu a usar um teclado para se comunicar com humanos. Por meio de símbolos representados no objeto, mostrava o que queria: água, comida, casinha, passear, brinquedo, carinho, xixi… Além disso, respondia a pedidos verbais compostos de dois termos (busca bola ou aponta garrafa, por exemplo) e, mesmo quando as palavras eram invertidas (bola busca, garrafa aponta), ela compreendia.

A cadelinha foi filmada muitas vezes sozinha. Nesses casos, não usava o teclado, um claro indicativo de que ela sabia que aquele era um instrumento para se comunicar com humanos. Para ela, os testes eram pura diversão. “Muitas vezes, eu ia buscá-la em casa para levar para a USP. Quando ela ouvia a palavra ‘USP’, ficava louca de alegria”, relata Carine. Outro caso que ela descreve no livro é o do border collie Rico, estudado por pesquisadores alemães, que publicaram um artigo sobre ele na revista Science. O cão conhecia mais de 200 palavras (na maioria, brinquedos) e, quando alguém perguntava por eles, corria para levá-los.

Da mesma raça, a cadela Chaser é conhecida na internet como “a mais inteligente do mundo”. Ela conhece mais de mil palavras e tem compreende o nome de um objeto em três níveis (sabe o que é garfo, entende que garfo é um utensílio e, ainda, que ele é um talher). Segundo Carine Savalli, esses casos mostram que, com treinamento precoce e adequado, os cães podem desenvolver habilidades cognitivas verbais que, há até pouco tempo, eram inimagináveis. “Há variações individuais, mas acredito que o meio e a estimulação fazem toda a diferença. Outros animais que passassem por isso provavelmente teriam essas habilidades”, diz.

Emoções

Quando a bióloga Natalia de Souza tinha 2 anos, divertia a família dizendo que, quando crescesse, queria ser psicóloga de bicho. Aos 4, afirmou que ganharia um Nobel ao provar que os animais são tão inteligentes quanto os homens. Hoje, aos 29, é doutoranda em “psicologia de bicho” e, quem sabe, ainda poderá comprovar sua hipótese. De uma coisa, a coautora do livro Cognição e comportamento de cães — a ciência do nosso melhor amigo já tem certeza: os cães percebem as emoções humanas e mostram-se sensíveis a elas.

Uma fonte de inspiração para Natalia é Poly, daschund que viveu nove anos, período em que se tornou a melhor amiga e confidente da bióloga. “Eu nunca a treinei e ela tinha uma comunicação maravilhosa. Quando queria alguma coisa, apontava, me chamava. Nosso laço afetivo era impressionante. Eu queria entender se era assim mesmo ou eu que estava imaginando”, conta a cientista.

Hoje, o foco do trabalho da bióloga, tanto na USP quanto na Universidade de Lincoln, no Reino Unido, são as emoções. “Pesquiso como é a relação afetiva entre humanos e cães e de que forma eles conseguem entender nossas emoções”, explica. No capítulo dedicado ao assunto, ela fala de diversos experimentos recentes que investigaram a resposta emocional dos animais. Em alguns deles, fica evidente não só que os cachorros são capazes de reconhecer e distinguir diferentes emoções, como há fortes indicativos de que são empáticos com outros da espécie e com os homens.

Carine e Natalia também destacam, no livro, as descobertas científicas sobre o apego de cães e tutores, algo que, de acordo com elas, se assemelha, em muitos aspectos, com o apego entre criança e figura materna. As pesquisadoras citam, inclusive, a primeira evidência arqueológica dessa relação de afeto, que data de 12 mil anos atrás. “Trata-se de um esqueleto humano com a mão sobre o esqueleto de um filhote de cão que, provavelmente, não servia de comida, pois estava inteiro”, escreveram no capítulo sobre o tema, também assinado pela psicóloga e mestre em medicina veterinária Alice de Carvalho Frank. Um dos experimentos mais indicativos dessa relação foi o que mediu, em cães e mulheres, os níveis de ocitocina após a interação entre eles. Essa substância, também conhecida como “hormônio do amor”, por ser produzida na hora do parto para estimular o vínculo de mães e filhos, aumentou tanto nos cachorros quanto nas voluntárias do estudo.

Segundo as autoras do livro, um dos objetivos do trabalho é fazer com que, conhecendo melhor, as pessoas possam respeitar mais os animais. “Cães são animais fantásticos e incríveis. Muitos sofrem maus-tratos, negligência e abandono. Algumas pessoas não sabem que eles percebem emoções, sofrem e criam vínculos. Se soubessem, acho que não os abandonariam”, afirma Natalia de Souza. “Uma das coisas mais incríveis sobre os cachorros é que eles foram programados para amar os seres humanos”, conclui Carine Savalli.

 

Entrevista // ANGÉLICA DA SILVA VASCONCELLOS, bióloga, doutora em psicologia e professora da pós-graduação da Universidade Católica de Minas Gerais

Nos últimos anos, temos visto uma produção científica na área de cognição e comportamento canino cada vez maior. A que se deve esse aumento no interesse?

A facilidade de reprodução e manutenção da espécie certamente desempenha um grande papel nisso. O processo de domesticação do cão, direta ou indiretamente, selecionou características que facilitam sua interação com o ser humano. Na verdade, nós somos o ambiente social da espécie e isso possibilita a manutenção de indivíduos para pesquisa em boas condições de bem-estar — quando isso não é possível, os resultados dos estudos podem ficar comprometidos. Essa facilidade de manutenção, em contrapartida, possibilitou o grande número de estudos sobre a espécie, o que também melhora a qualidade no cuidado com eles. Além disso, o estudo do cão traz uma possibilidade que é incomum em outras espécies: podem-se estudar processos evolutivos por meio da comparação de duas versões da mesma espécie! O fato de o ancestral silvestre do cão — o lobo — estar presente na cena atual traz essa possibilidade incomum.

O artigo que a senhora escreveu toca um tema central, do bem-estar dos cães. A senhora acredita que nós sabemos atender e respeitar as necessidades deles?

Essa é uma questão que merece reflexão por parte daqueles que têm um cão em casa. Embora muito do comportamento dos lobos já não apareça mais no repertório comportamental do cão, eles também não são mini-humanos. Aqui mora uma das principais contribuição de nosso trabalho para o público em geral — a compreensão sobre algumas características, potencialidades e necessidades do cão — que não são as mesmas de qualquer outra espécie. No livro como um todo, são discutidos trabalhos que levantaram o que é e o que não é verdade a respeito do cão. O que já se comprovou como característica dele, o que ainda está sob investigação e — principalmente — o que se provou falso após investigação cuidadosa. Nossa tendência ao antropocentrismo leva o ser humano, muitas vezes, a assumir como do cão necessidades que são exclusivamente humanas — e isso pode levar a impor aos animais padrões e estilos de vida que absolutamente não atendem a suas reais necessidades.

De que forma os artigos do livro podem ajudar tutores a lidar com seus melhores amigos?

Sabendo das reais potencialidades, características e necessidades do cão, eles poderão melhor adequar o cuidado com eles. E também — e não menos importante — é adequar suas expectativas para com seus cães, sabendo que há muitas coisas que eles realizam, sim. Mas há outras coisas que seria injusto esperar deles. A criação de uma expectativa mais realista com relação ao melhor amigo do homem contribuirá para diminuir as chances de desapontamento — de ambas as partes — e para a construção de um relacionamento duradouro e recompensador, também para ambos.

 

Veja como a cachorrinha Chaser é esperta!

Agenda Pet

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Os melhores programas para seu pet nesse fim de semana

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Sábado

8h às 18h: Dia de cirucuito Pet Fit para os grandões no The Walkers. Um dia inteiro de recreação com caminhada, natação e socialização para cães de grande porte. Além do circuito AUtlético, as  petsitters vão tirar foto e dar o retorno sobre comportamento e desempenho do cachorro para os tutores. A aventura custa R$ 60,00. Reservas por telefone ou (61) 3356-5883

9h às 15h: Quer levar um AUmigo para casa? Ele está à sua espera na feira de adoção de cães e gatos da PetHouse, na 408 Sul.

10 às 16h: Na Petz, no Sia Trecho 2, também tem feira de adoção da Sociedade Humanitária Brasileira. Quem puder ajudar, a SHB precisa de material de limpeza e ração seca para gatos e cães.

 

Domingo

10 às 16h: É dia de fazer o bem e ajudar os AUmigões do abrigo Flora e Fauna no mutirão de banho e limpeza. Aproveite para encher os cãezinhos de carinho e, quem sabe, levar um para casa. Informações: 99842-5461 e abrigofloraefauna@gmail.com

E, aproveitando que a previsão do tempo é de sol para sábado e domingo, leve o cãozinho para passear nos muitos espaços ao ar livre. Veja aqui algumas dicas:

  • Parque da Asa Delta, também conhecido como Morrote, no Lago Sul: o espaço entre a QL 12 e a QL 14 atrai praticantes de esportes, que aproveitam para fazer SUP e canoagem. Os cães também participam da farra. Para os não AUtletas, tem área verde de sobra para correr e, claro, o lago para nadar
  • Parque das Garças, no Lago Norte: na QL 15, é menor que o Morrote, mas também atrai praticantes de esportes aquáticos e seus pets
  • Parque Urbano Bosque do Sudoeste: principalmente aos domingos pela manhã, quando tem roda de chorinho debaixo da árvore, muita gente tem levado os pets para um passeio no bosque
  • Calçadão do Lago Norte, na Asa Norte – L4 Norte, altura da 16. Lá, os cães podem passear e nadar no lago. Anda um pouco abandonado, mas ainda é uma opção de caminhada no por do sol
  • Parcão: Estacionamento 6 do Parque da Cidade. A área cercada já foi mais conservada, mais ainda atrai muita gente que quer socializar os cães, sem medo de fuga
  • Parcão do Cruzeiro: Epia, 3663 (próximo ao Ginásio de Esportes). A área de 2,8 mil metros quadrados também é cercada, e os cães podem brincar livremente. Nos dias de calor, porém, é um sufoco, pois não há árvore para fazer sombra. Também está um pouco abandonada
  • Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano: Além de um agradável passeio, o local rende boas fotos dos peludos
  • Pontão, Lago Sul: Na QL 10, é um bom lugar para passear com os cães em dias ensolarados. Mas, atenção: eles não podem entrar na água. O restaurante Mormaii aceita os pets na área externa

Se à noite bater a vontade de pegar um cineminha, o Cine Drive In aceita os peludos. O filme desta semana é A Bela e a Fera, exibido às 19h (dublado) e 21h15 (legendado). Ingresso: R$ 26,00 (inteira).

 

 

Bar pet friendly

Para completar a noite, no Tabuada Tábuas & Drinks, na quadra 101 do Sudoeste, os cãezinhos são mais que bem-vindos. Bento foi lá e, assim que chegou, a atendente já levou um potinho com água para ele. No cardápio, tem vinho e cerveja para os pets (nenhum dos dois é alcoólico, trata-se de caldo de carne).

O veredito:

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Quem mais está animado para o fim de semana?

 

Para ter um sorriso “cãogate”

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Wesley, cachorro golden retriever que precisou colocar aparelho odontológico.

Escovar os dentes do pet diariamente é obrigatório. O hábito não só evita mau hálito, como afasta muitas doenças

 

Do banho semanal, ninguém esquece. Mas e o que dizer da higiene dos dentinhos? Muita gente acha que não precisa escovar a “dentadura” dos pets. A consequência: 85% dos animais adultos têm alguma doença bucal, segundo a Associação Brasileira de Odontologia Veterinária. Isso sem falar no bafão.

“A escovação dos dentes é tão tão importante para os cães como é para nós. Alguns passam grande parte de suas vidas sem escovar os dentes, e isso pode acarretar uma série de doenças, devido ao acúmulo de bactérias na boca”, afirma a médica veterinária Priscila Brabec, da Ceva Saúde Animal. Ela esclarece que a escovação deve ser feita todos os dias.

A má higienização pode resultar em formação de tártaro, inflamação da gengiva e perda dos dentes. “Quando a escovação não ocorre, isso estimula a formação de biofilme, agregado de bactérias que se formam nos dentes e que, se não removido, pode progredir para a placa bacteriana. Quando mineralizada, ela se transforma em cálculo dentário”, diz a veterinária. Outra consequência é o mau hálito, provocado pelo acúmulo de bactérias na boca.

Bento escovando os dentinhos
Bento escova os dentinhos

O veterinário Alexandre Merlo, da Zoertis, ensina que, quando o cachorro está com algum problema na boca, é comum apresentar gengiva avermelhada, inchada e dolorida (gengivite) e dificuldade para comer, entre outros. “Muitas vezes, essas alterações são consideradas normais ou toleráveis para a espécie ou para a idade, o que é um grande erro”, explica.

A placa bacteriana pode aparecer em poucas horas após a alimentação e, quando endurece, se transforma no tártaro, que já não pode ser eliminado apenas com a escovação. É muito importante combatê-lo, porque as bactérias presentes na calcificação podem passar para a corrente sanguínea, causando doenças mais graves, como infecções no coração, rins, fígados e sistema nervoso.

Por ser um mal que progride aos poucos, o animal acaba se acostumando com a dor, e o tutor não percebe que há algo de errado. “Por isso, é sempre recomendável fazer visitas regulares ao veterinário. Quando o cão passa pelo tratamento de limpeza bucal, sua qualidade de vida melhora”, ensina Alexandre.

 

 

Um exemplo de fidelidade

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Esse casal viajou 82km a pé para não abandonar os cães Milady e Paçoca

Renata e Carlos, com Paçoca e Milady. Crédito: Reprodução do Facebook
Carlos e Renata, com Milady (no carrinho) e Paçoca.  Crédito: Arquivo pessoal

Quem nunca ouviu a desculpa de que: “Vou me mudar e não tenho como levar meus cachorros”? Usando esse argumento, muita gente abandona cães e gatos, mesmo sabendo do sofrimento que estão impondo aos bichinhos.

Pois um casal de São José do Rio Preto (SP) deu uma verdeira lição de amor e companheirismo ao percorrer a pé 82km que separam o município da cidade de Votuporanga, onde estão morando atualmente. Foram seis dias de viagem, com paradas pelo caminho, apenas para poder levar com eles Paçoca e Milady, cãezinhos que tratam como filhos.

Cãozinho Paçoca: "um filho"
Paçoca: “Um filho”

Renata Barbato, 27 anos, contou ao blog que ela e o marido, Carlos, trabalhavam na cozinha de uma churrascaria de Rio Preto, onde alugavam uma casa. Porém, com a crise econômica, foram dispensados. Natural de Votuporanga, ela decidiu voltar para a cidade natal, com a família completa.

Paçoca e Milady entraram na vida do casal por acaso. “Um dia, em um fim de semana, eu estava em frente de casa e vi os dois com um morador de rua. Eles estavam com sede, com a linguinha de fora, e ofereci para dar água. Aí me encantei e pedi os cachorros pra ele. Ele me deu e perguntou se podia visitá-los, mas nunca voltou” conta.

A paixão de Renata pelos cãezinhos foi instantânea. “Eles foram criados dentro de casa, fui me apaixonando, dando regalias, deixando dormir em cima da cama… Virou filho mesmo”, diz.

Com o movimento fraco no restaurante, Renata e Carlos perderam o emprego. Venderam coxinha e água no sinal, mas o dinheiro não era suficiente para as despesas. “Então fomos vendendo os móveis que a gente tinha para tentar continuar lá. Mas teve uma hora que não deu mais.”

De passagem comprada, foram à rodoviária. Quando souberam que não poderiam embarcar os cães, por não terem as caixas de transporte apropriadas, eles conseguiram um carrinho velho de supermercado, e saíram empurrando estrada afora. Renata diz que não pensou em abandoná-los nem por um segundo, “De jeito nenhum, eles são nossos companheiros, nossos filhos.”

Quando chegaram a Votuporanga, uma prima de Renata procurou Leonardo Brigadão, vereador que defende a causa animal. Ele conheceu o casal, se sensibilizou com a história e publicou um post em sua página do Facebook. “Quando publiquei que esse casal veio empurrando o carrinho com os dois cães, algumas pessoas, inclusive o advogado da Câmara Municipal, comentaram comigo que viram eles na rodovia, com os cachorros”, conta o vereador.

Brigadão diz que, agora, está lutando para conseguir um lugar para eles morarem. A casa da prima de Renata, que tem três filhos e dois cachorros, é pequena demais para hospedá-los em definitivo — o casal vai lá para se alimentar, tomar banho e trocar de roupa. Nenhum abrigo público aceitou os dois, por causa de Milady e Paçoca. A saída foi morar em um barracão. “Meu medo é que algum homofóbico faça mal para a gente porque sou transgênero”, diz Renata. Por precaução, ela deixa os cães na casa da prima quando precisa sair.

“Eles estão em uma situação complicada. Estamos tentando arrumar moradia para eles”, conta o vereador Leonardo Brigadão. “No caso deles, é difícil encaixar no auxílio-aluguel, que a prefeitura oferece pela Secretaria de Assistência Social. Mas a Secretaria de Direitos Humanos vai empregar os dois, pelo programa Votuporanga em Ação II, para eles poderem trabalhar e ter uma vida digna”, afirma. Enquanto não conseguem um lar, os dois passam o dia em uma entidade que cuida de famílias carentes. “Eles são voluntários lá, estão trabalhando. Então eles precisam de ajuda, mas estão ajudando outras pessoas”, destaca o vereador. Com a repercussão local da história, o casal conseguiu doação de roupa, ração e de um ventilador.

 

Carlos, Renata, Milady e Paçoca moram em um barracão
Carlos, Renata, Milady e Paçoca no barracão

Apesar das dificuldades, Renata reforça que nunca se desfaria dos cachorros. “Jamais deixaria os dois para trás. É muito amor que tenho por eles“, afirma.

Ninguém duvida disso.

 

  • Se alguém quiser entrar em contato com Renata, o whatsapp da prima dela  é  (17) 99183-8869

 

 

Rolezinho no shopping

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Sábado foi dia de muita diversão e de testar mais uma novidade no roteiro pet friendly de Brasília

Agility no shopping. Crédito: Telmo Ximenes/Divulgação
Agility no shopping: que divertiiiiiiiiiiiiiiiiiiido! Crédito: Telmo Ximenes/Divulgação

 

O Brasília Shopping entrou na lista dos estabelecimentos comerciais que aceitam cãezinhos. O lançamento do conceito pet friendly foi no sábado, dia do evento Eu Amo Meu Cão, que transformou a área externa do shopping no quintal da cachorrada. Teve desfile de moda, palestras com especialistas, bate-papo com a ativista da causa animal Luisa Mell, agility e até emissão de RG da República dos Cachorros do Brasil, pela Secretaria de Segurança Canina. Nosso blogueiro Bento agora é um salsicha registrado.

 

Desde sábado, os cães podem frequentar o shopping, que empresta carrinho de transporte e fornece cata-caca para os tutores passearem com os pets. São aceitos animais de até 60cm, que podem dar o rolezinho por todos os cantos, exceto na praça de alimentação. Será que o Bento aprovou a novidade? Confira a avaliação do blogueiro salsicha:

Pontos positivos:

  • O shopping empresta os carrinhos, que devem ser retirados no balcão de informações, no primeiro pavimento
  • Os seguranças foram muito gentis com a cachorrada que circulou por lá
  • Mais uma opção de passeio com os pets na cidade

Pontos negativos:

  • Seria ótimo se os cães pudessem passear no chão, como acontece nos shoppings de São Paulo
  • Como só podem passear no carrinho, os cães de médio e grande porte ficaram de fora da novidade. Lembramos sempre que tamanho não quer dizer agressividade: meu primo chiuaua é mais furioso que qualquer grandão

Veredito:

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Bento agradece Ricardo Mapurunga, pela criação do selo 🙂

 

Outros shoppings que aceitam pets em Brasília:

  • Conjunto Nacional: é o mais liberal. Cães de todos os tamanhos podem passear por lá (exceto na praça de alimentação), no chão. O shopping lembra que os tutores devem se responsabilizar pela segurança e não levarem cães agressivos
  • Iguatemi Shopping: durante a semana, os cães de pequeno porte podem passear no chão (exceto na praça de alimentação). No fim de semana, só no carrinho ou bolsa de transporte. Os grandões ficam de fora
  • Casa Park: cães liberados, desde que no carrinho (exceto na praça de alimentação). Como os grandões não cabem em carrinho, eles também ficam de fora
  • Terraço shopping: cães liberados, desde que no carrinho (exceto na praça de alimentação). Como os grandões não cabem em carrinho, também ficam de fora
  • Parkshopping: cães liberados, desde que no carrinho (exceto na praça de alimentação). Como os grandões não cabem em carrinho, também ficam de fora

Veja como foi o evento

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E o Oscar foi para…

Sábado também foi dia agitado no Armazém Rural da Asa Norte. O tapete vermelho se estendeu para gatos e cachorros desfilarem com seus trajes de gala. O evento foi superdivertido, com muitos brindes para os pets, como petiscos, copos medidores e antipulgas, entre outros. Todos os inscritos na brincadeira saíram com o “Oscar” debaixo da pata. Para os cães, o troféu foi um osso dourado. Os gatos vitoriosos ganharam um troféu arranhador.

Os jurados elegeram os vencedores do grande dia. O SRD Milk e o maltês Luke Skywalker e foram destaque:

 

Macho ou fêmea?

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Além do amor e de uma misteriosa afinidade, é preciso levar em consideração alguns fatores antes de comprar ou de adotar um pet. No caso dos cachorros, o sexo pode ser definitivo nessa escolha

14/03/2017. Crédito: Breno Fortes/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Rebeca Schmidt, 28 anos, com os seus cachorros da raça Bull Terrier Vingador (de pelo branco no pescoço) e Marry.
14/03/2017. Crédito: Breno Fortes/CB/D.A Press. Brasil. Brasília – DF. Rebeca Schmidt, 28 anos, com os seus cachorros da raça Bull Terrier Vingador (de pelo branco no pescoço) e Marry

 

Renata Rusky

Na hora de escolher um animal de estimação, é claro que o mais importante é gostar verdadeiramente de bichos e estar disposto a cuidar, a dar atenção e muito carinho a eles. Aliás, muitos casos de adoção são baseados em amor à primeira vista: a pessoa olha o pet nos olhos e já se apaixona. Não se importa com a raça, com o sexo ou com a idade do animal. Mas vale programar melhor a escolha para evitar dores de cabeça no futuro.

No caso de cachorros, ser fêmea ou macho pode fazer diferença. Os dois sexos têm vantagens e desvantagens, portanto, depende muito do estilo de vida da pessoa que for cuidar deles.

Atualmente, a publicitária Rebeca Schmidt, 28, tem um casal de cães da raça bull terrier, o Vingador, de 1 ano e 10 meses, e a Mary, de 1 ano e 4 meses. A jovem sempre gostou de animais e quando menina tinha um canil em casa. A convivência com cachorros e gatos sempre foi intensa. O contato com tantos bichos permitiu que ela definisse uma preferência: gosta mais dos machos. “Em geral, eles são até mais bonitos”, admite.

Na opinião dela, as fêmeas mudam muito de humor. “No período antes do cio, a Mary fica deprimida. Ela fica mais agressiva e bate no Vingador”, relata. O macho tolera, mas, quando Mary passa dos limites, sai machucada. Ele é maior e mais forte. A fêmea também morre de ciúmes se Rebeca dá mais atenção a ele. A última cadela que Rebeca teve, antes de Mary, foi bem recebida por seu cachorro anterior. Depois de quatro meses, no entanto, ela passou a machucá-lo e a dona foi obrigada a doá-la.

Embora cada dono tenha uma opinião própria, a veterinária Fernanda Cioffetti Marques, membro da Comissão de Animais de Companhia e gerente de Marketing da Vetnil, afirma que o modo como o pet é criado é um fator muito mais importante para definir a personalidade dele. “Não existe uma relação comprovada do comportamento com o sexo deles. Um contato próximo com o dono e uma educação que valorize essa proximidade auxiliam bastante no relacionamento do cão com o tutor e com outras pessoas. Ter um pet faz bem, em todos os sentidos. O nosso foco deve estar em como o relacionamento com eles é benéfico para nossa saúde e para o próprio bem-estar deles, mesmo que dê um pouco de trabalho no começo”, afirma.

Já a ambientalista e defensora do direito dos animais Vininha Carvalho, idealizadora do Dia Nacional de Adotar um Animal, acredita que existe, sim, diferença no comportamento da fêmea em relação ao do macho. Mesmo assim, concorda que o animal sente e reage de acordo com os estímulos promovidos pelo ambiente, portanto, se houver respeito e carinho, a reação do animal será recíproca.

Apartamento x casa

Quando Rebeca morava em apartamento, foi complicado ter um macho. Ele fazia xixi em todo lugar. Não havia spray repelente suficiente para evitasse a urina em locais indesejados. Atualmente, ela mora em uma casa. Solto no quintal, Vingador fica à vontade para demarcar todo o território.

Rebeca também já teve uma experiência difícil com fêmea em apartamento. Durou pouco tempo, porque o dono era um amigo. Ele viajou e deixou a cadela aos cuidados da publicitária, mas ela estava em seu ciclo estral, equivalente à menstruação dos humanos. “Era sangue pelo apartamento inteiro, uma confusão”, relembra.

Na comparação entre ter dificuldades em cuidar de um ou de outro, Rebeca reforça a preferência pelos machos. “Eles são muito mais carinhosos”, conta. Segundo ela, também são mais preguiçosos. “Parece muito com mulheres e homens: o cão sabe que tem uma mulher para fazer todo o serviço da casa, aí fica dormindo”, compara na brincadeira.

Em casa com mais espaço, também é mais fácil separar o casal de cachorros quando Mary está no cio, o que seria quase impossível em apartamento. A solução, nesse caso, seria pedir que outra pessoa cuidasse de um dos pets. Quem quer ter casal, mas não tem a possibilidade de separá-los, o melhor é castrar ambos, pois, cruzar e, consequentemente, engravidar em todo cio pode fazer mal à saúde da fêmea.

Há quem prefira fêmeas por terem a intenção de que elas cruzem e procriem. A castração precoce das cadelas, no entanto, segundo Fernanda Cioffetti, é uma maneira de prevenir o câncer de mama. Além disso, a castração deixa ambos sexos menos territorialistas, o que facilita os cuidados. Os machos demarcam espaço ao longo do ano e as fêmeas só durante o cio: uma ou duas vezes por ano. Castrados, eles perdem essa necessidade quase por completo.

Caso opte-se pela procriação, Fernanda alerta para a necessidade da assessoria de um médico veterinário. “Há cuidados específicos para ter com o casal  antes do acasalamento, durante a gestação, no parto, pós-parto e com os recém-nascidos”, explica.

Muito prazer

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No dia nacional dos animais, ganhei o melhor presente. Assumir um blog criado com tanto carinho por Cristine Gentil e Luís Tajes — jornalistas com J maiúsculo, daqueles apaixonados pelo que fazem — não só é uma honra, mas uma delícia.

Lembra daquele comercial de uma marca de ração, o “somos loucos por cachorro?”. Aqui, somos loucos por cachorro, gato, rato, cavalo, iguana, passarinho, morcego, borboleta, golfinho, peixe e o que mais tiver patinhas. Baratas, bem, por essas não somos tão loucos assim…

Bento: às vezes, chamado de xerife
Bento: às vezes, chamado de xerife

Eu e Bento, meu salsichinha blogueiro, esperamos fazer jus à confiança depositada na gente. Lá do alto, temos certeza que Boninho, o primeiro titular do Mais Bichos, que agora fareja notícias entre as nuvens e brinca de perseguir anjos, estará de olho em tudo.

Bentinho, que às vezes é chamado de xerife porque está sempre botando ordem em tudo, promete trazer muitas novidades nas áreas de saúde, comportamento e entretenimento, com dicas de passeios legais e lugares pet friendly da cidade. Às sextas-feiras, publicaremos a Agenda Pet, com os eventos voltados aos “aumigos” de quatro patas. Fiquem à vontade para nos mandar emails com sugestões, fotos de seus “catioros” e broncas, quando precisar.

Estamos nos divertindo muito por aqui. Juntem-se a nós!

Produção e edição do vídeo: Adriana Fortes / especial para o Mais Bichos

 

 

 

 

Novidade no blog Mais Bichos

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A jornalista Paloma Oliveto assume a partir de hoje definitivamente o blog do Correio Braziliense dedicado ao universo dos animais

Despedidas nem sempre precisam ser dolorosas. Mas, devemos confessar, nossos amigos leitores, que às vezes elas deixam de ser só necessárias e se tornam imperiosas. Recentemente, o integrante mais inspirado deste trio de repórteres farejadores de notícias animais bateu as patas. Esse buldogue lindão chamado Bono, que ainda habita a foto em nossa companhia, levou com ele um modo de postar muito particular. Sim, ele era a fonte de alimentação de uma bateria de infinitos volts ligada no máximo, que abastecia de incentivo esses dois editores. O caso é que, além de jornalismo, um blog animal é feito de amor e alegria. Como estamos com o ninho vazio, achamos por bem passar este estandarte da defesa pet para alguém que tem como companhia constante um salsicha charmoso e cheio de autoridade chamado Bento — Bentinho para os íntimos, mascote à altura do Bono. Portanto, a tutora do Bento e uma das pessoas mais apaixonadas por bicho que conhecemos, a competente jornalista Paloma Oliveto, assume o blog a partir desta data. Obrigada pela companhia, parceria e carinho de vocês!

Continuem nos acompanhando pelo site, celular, face, twitter…

Cristine Gentil e Luís Tajes

Cachorrinha se arrasta, pedindo socorro

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Com a pata machucada, ela procurou abrigo em um campo de elefantes da África

Foto: Amanda Stronza
Foto: Amanda Stronza

 

Da Agência ANDA

Quando Poppy era muito pequena, ela sofreu uma lesão terrível que destruiu sua espinha e deixou suas pernas traseiras inutilizáveis. É provável que ela tenha sido pisoteada por outro animal ou talvez chutada por uma pessoa sem compaixão. A cachorrinha suportou a dor da lesão por semanas, talvez até por meses, antes de se arrastar para um campo de pesquisa remoto, procurando desesperadamente por ajuda.

Amanda Stronza trabalha em um campo de pesquisa de elefantes na região de Okavango, no norte do Botsuana (África Austral) e ficou chocada quando ela e seus colegas de trabalho avistaram Poppy, entrando lentamente no acampamento.

“Ela veio rastejando – literalmente rastejando porque suas pernas traseiras estavam completamente imobilizadas em nosso campo de pesquisa. Ela era incapaz de andar, mas tinha muito amor e procurava socorro”, relata Stronza.

Foto: Amanda Stronza
Foto: Amanda Stronza

Imediatamente, Stronza e seus colegas acolheram Poppy e cuidaram dela da melhor forma que puderam. O veterinário mais próximo estava a oito horas de carro e eles a vigiaram por alguns dias até que tivessem tempo de fazer a viagem, ainda chocados pela cachorra ter sobrevivido aos ferimentos e à jornada para o acampamento.

“Nosso campo está em uma região remota, com muitos elefantes, mas também leões, hienas e outros predadores. Poppy, de alguma forma, chegou até nós, muito magra e molhada da chuva”, diz Stronza à reportagem do site The Dodo.

Depois que a cachorra lutou para finalizar o caminho, evitando predadores e mais lesões, seus salvadores sabiam que tinham que fazer o possível para auxiliá-la em sua recuperação.

Finalmente, Poppy e seus novos amigos fizeram a viagem de oito horas por estradas perigosas e depois pegaram uma balsa em um rio para chegar à clínica veterinária mais próxima.

O veterinário determinou que Poppy tinha cerca de sete meses e, eventualmente, precisaria de cirurgia para corrigir sua coluna ferida. Stronza e seus colegas de trabalho criaram uma campanha no GoFundMe para arrecadar o dinheiro necessário, enquanto Poppy continuou a crescer e ficar mais forte a cada dia.

“Ele disse que as possibilidades de ela sobreviver à cirurgia ou se recuperar depois eram ‘pequenas’. Mas ela tinha tanta vida nela e eu sabia que precisávamos honrar sua vontade de viver e a árdua luta que ela já tinha enfrentado para nos encontrar e permanecer viva. Eu não poderia concordar em induzir sua morte”, esclarece Stronza.

Após alguns dias de alimentação adequada, muita água e remédio anti-inflamatório, a condição de Poppy melhorou muito e o veterinário decidiu que seria melhor deixá-la continuar a recuperar sua força por um tempo antes de tentar a cirurgia de risco.

Poppy surpreende seus salvadores diariamente com seu progresso, incluindo sua capacidade de colocar o menor peso sobre suas pernas traseiras. Eles sabiam desde o momento em que a conheceram que ela era especial, mas nunca imaginaram o quão longe ela chegaria.

Foto: Amanda Stronza
Foto: Amanda Stronza

“Seus olhos nos puxaram imediatamente. Eles são enormes, suplicantes e brilhantes de vida. Ela tem o mais doce espírito pudemos perceber isso claramente, apesar da condição desesperada em que ela estava”, acrescenta Stronza.

Hoje, Poppy está com seus amigos em Botswana enquanto recupera sua saúde e força e, em um mês, seus salvadores irão avaliá-la para decidir o que virá adiante. Independentemente disso, eles têm grandes esperanças para Poppy, a pequena cachorra que simplesmente se recusa a desistir.

“Ela já tem tantas pessoas em todo o mundo que a amam de longe e acompanham seu progresso diariamente e estão ansiosas para ver um resultado feliz, ou seja, a adoção em uma família amorosa. Ela irá recuperar a sua capacidade de andar ou ganhará [uma cadeira de] rodas para ajudá-la. Acho que ela tem um futuro brilhante”, conclui Stronza.