Como cuidar do cãozinho na velhice

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O melhor amigo também chega à terceira idade, quando sofre diversas alterações. Saiba como lidar com a velhice do cão, que, antes de tudo, precisa de muito amor nesse  momento

Nina, no meio dos irmãos Marley e Mel: saúde de ferro, mas problema nos olhinhos
Nina, no meio dos irmãos Marley e Mel: a saúde de ferro, mas um problema de ressecamento dos olhinhos prejudicou a visão. Crédito: arquivo pessoal 

É inevitável. Uma hora, os pelinhos começam a ficar branquinhos, o cão já não tem mais a energia de antes, dorme mais e pode começar a perder alguns dentes. Assim como  humanos, os cães também ficam “vovôs”.

A terceira idade chega em momentos diferentes, dependendo do porte. “A de cão de grande pode começar aos oito ou nove anos, dependendo muito da condição do animal. Já os vira-latas podem ultrapassar os 15 anos”, explica a veterinária Laís Alarça. Cada raça tem sua peculiaridade e isso interfere muito nos sinais de envelhecimento. Alguns tipos de cachorros têm problemas nas articulações, o que pode comprometer a locomoção mais cedo que os demais. Outros têm propensão aos problemas respiratórios, renais, e por aí vai.

“Quando um animal apresenta dores nas articulações, e esse é um dos principais sintomas da velhice, é necessário fazer com que o esforço seja menor, ou seja, reduzir o tempo do passeio sem esquecer a importância do exercício físico na vida do pet. O equilíbrio é sempre a melhor saída”, explica a veterinária.

A questão da dentição também pede atenção, pois muitos animais perdem os dentes ao longo da vida. “O veterinário vai indicar a melhor forma de administrar a ração para cada caso. Muitas vezes, e isso também faz parte da velhice, os pets devem comer os alimentos mais líquidos. A boa notícia é que o mercado está preparado para todas essas situações e oferece produtos de qualidade para cada raça e idade”, revela.

Quando ficam velhinhos, os animais perdem parte da curiosidade pelo movimento ao redor, ficam mais quietos e também dormem mais do que os cães mais jovens. “A atividade diária do cão diminui consideravelmente na medida em que os anos passam. Isso é natural e pode vir acompanhado de alguns comportamentos como ansiedade e vocalização”, completa Laís Alarça.

Adotada aos 5 anos, a lhasa apso Nina está prestes a completar 13. Ela tem uma saúde de ferro: os dentinhos, inclusive, estão intactos. Aos 10, porém, desenvolveu ceratoconjuntivite seca, um ressecamento da córnea, que prejudica a visão. As visitas ao oftalmologista são frequentes, assim como os cuidados dispensados pela tutora, Wanessa Bougleux. Quando a situação está mais grave, a cachorrinha usa colírio com corticoide, lubrificante, pomada e cápsula de óleo de semente de linhaça. Ao melhorar, o corticoide fica suspenso.

Wanessa conta que, quando a lubrificação dos olhinhos está muito baixa, Nina esbarra em objetos em casa. Outra mudança foram os passeios: “Evito, porque ela fica com a visão embaçada e quando tem cachorro que ela não conhece, ela estranha”, conta. Quando a lhasa sai para dar suas voltinhas, a tutora tem de ter desacelerar o ritmo. “Ela ficou mais lenta para fazer as coisas, então tem de ter mais calma para passear com ela agora”, conta.

 

 

Amor é o remédio

Josefina Maria, que viveu 13 anos.
Josefina Maria, irmãzinha do blogueiro Bento: sempre cercada de amor, recebeu ainda mais carinho e cuidados na velhice 

O ideal é não mudar a rotina do cão de forma repentina e compreender que o amor é a melhor saída para que o animal fique tranquilo e seguro. “O veterinário é o profissional capacitado para analisar essas mudanças e pode indicar o melhor tratamento. Jamais medique o pet por conta própria e esteja sempre atento aos sinais que o pet dá”, acrescenta.

Respiração acelerada, tosse brusca e cansaço exagerado são alguns sintomas de doenças cardíacas, por exemplo. Cães como o Labrador e o Rottweiler costumam ter problemas nas articulações. O São Bernardo pode ser acometido pela dilatação gástrica, o que além de causar dor, também pode ocasionar problemas sérios nos órgãos do sistema digestivo.

O Pug é um cachorrinho com focinho curto, ou seja, pode sofrer com problemas respiratórios. “Cães braquicefálicos (focinho achatado) possuem maior dificuldade em regular a temperatura corporal que os outros cães. É preciso ter cuidado com o excesso de exercícios, principalmente nos dias quentes e muita atenção com o envelhecimento dessa raça”, alerta.

Outro pet de tamanho pequeno que requer cuidados é o Lulu, campeão em deslocamento de patela. Também é comum a degeneração progressiva da retina nos cães de forma geral, o que pode levar à cegueira com o passar dos anos.

Seja qual for a raça do seu companheiro, fique atento aos primeiros sinais de envelhecimento e consulte um médico veterinário para garantir que o cão mantenha a qualidade de vida. “Junto de uma avaliação médica periódica, alimentação balanceada, amor e carinho são os principais “remédios” para que o pet envelheça como um grande amigo merece: completamente saudável e feliz”, conclui Laís Alarça.

Fonte:  Hercosul Alimentos

Proteja o amigão do frio

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Principalmente à noite, os termômetros começam a baixar. Saiba como proteger os pets do frio e prevenir doenças comuns nessa época do ano

Sushi, modelando com um moletom quentinho. Crédito: Arquivo pessoal
Sushi, modelando com um moletom quentinho. Crédito: Arquivo pessoal

Os termômetros começam a baixar nas noites de Brasília. Assim como os humanos, no outono e no inverno, os pets ficam mais vulneráveis e propensos a adquirirem algumas doenças. Problemas respiratórios são os mais comuns, mas os os amigos mais idosos com problemas de hérnia de disco ou artrose também sofrem com dores nessas épocas de baixa temperatura.

A veterinária Marina Bueno dá algumas dicas sobre como cuidar dos animais de estimação nessa época do ano, e salienta que é importante procurar imediatamente ajuda de um profissional ao perceber quaisquer alterações na saúde dos cães e gatos. “Temos um aumento na incidência de algumas doenças como a traqueobronquite canina, rinotraqueíte viral felina e problemas osteoarticulares, principalmente nos animais idosos. Devemos prevenir e ficar atentos às mudanças de comportamento do animal”, ressalta a profissional, que lista mais algumas dicas:

  • É importante manter a vacinação do pet em dia e, se possível, garantir também a vacina contra gripe;
  • Os banhos devem ser feitos logo pela manhã e é importante aguardar, pelo menos, uma hora antes de sair com ele para evitar o choque térmico;
  • Roupinhas são bem-vindas, principalmente em animais de pelo curto. Já para os que possuem pelos longos, é importante escová-los diariamente para evitar os nós;
  • Não deixe de passear com os pets, mas dê preferência em dias mais quentes e não chuvosos;
  • Fisioterapia e acupuntura são ótimas opções para o controle de dor;
  • Ofereça abrigo coberto e quente para os animais que ficam na parte externa da residência e abuse de caminhas, tapetes e mantas também para os que convivem na parte interna;
  • Nos meses frios, é comum que os pets comam menos e durmam mais, mas é bom ficar atento se o animal está se alimentando bem, principalmente os filhotes e idosos.

Fonte: Animal Place

Agenda pet

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Oba! O fim de semana está perto! Aproveite as dicas da agenda pet e leve seu aumigo para passear

 

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Sábado

Gatos no Cobogó – das 10h às 20h, no Cobogó Mercado de Objetos (704/705 Norte, bloco E, lojas 51/56). O dia vai ser de muita diversão no evento do Clube do Gato  Durante todo o dia, haverá venda de produtos super diferentes, feira de plantas, café com comidinhas deliciosas, foodtruck, banca de orgânicos, cerveja artesanal e parquinho para as crianças. O evento é para ajudar os animais resgatados pela ONG, que também auxilia pessoas que não têm condições de castrar os bichanos.

Feirinha de adoção independente – a partir das 10h na 306 sul,  atrás da petshop Bicho Chique

Feira de cães e gatos do abrigo Fauna e Flora – das 11h às 16h: , na 108 sul (rua da Igrejinha, ao lado do Di Petti Boutique pet). A ONG também aceita doação de ração, jornais, medicamento, vermífugo, produto de limpeza e artigos para bazar.

Feira de adoção de cães e gatos do Projeto Adoção São Francisco – a partir das 10h30 na Petz – SIA. A ONG precisa de ração.

Domingo

Encontro de buldogues – das 9h às 12h, no Residencial Interlagos (Jardim Botânico), a manhã é dos buldogues. Haverá encontro do grupo Bulldogada Candanga, com muitas atividades para os pets, sorteio de brindes, café da manhã coletivo (levar lanche), venda de camisetas e foto oficial do grupo. Para conhecer as regras e pegar o mapa de localização, entre na página do evento no Facebook 

Feira de saúde – a partir das 10h, no Parque Ecológico de Águas Claras. Os pets também têm espaço na primeira edição da Feira de Saúde, que levará nove horas de serviço gratuito para a população. Para os humanos, voluntários vão dar orientações sobre estilo de vida saudável e fazer avaliação sobre a idade biológica, por meio de aferição de pressão arterial, exame de glicemia capilar e índice de gordura corporal por bioimpedância. No caso dos animais domésticos, os organizadores da Feira oferecerão sugestões de hábitos saudáveis, além de consultas gratuitas, exames clínicos e laboratoriais, e vacinação anti-rábica, entre outras.

Conhece algum lugar pet friendly? Conta pra gente! 

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Olha, que coisa mais linda!

Essa aqui é a Corujinha, leitora do blog! Ela é muito miúda e bastante charmosa! Bento mandou um grande lambeijo para a aumiguinha!

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Mulher entra em buraco para salvar cão

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Moradora de cidade mineira não esperou a chegada dos bombeiros e conseguiu salvar o cãozinho que havia caído dentro do buraco

Da Agência Anda

Uma moradora da cidade de Lagoa Formosa, em Patos, Minas Gerais, ao perceber que um cão abandonado havia caído dentro de um buraco, não mediu esforços e entrou no local para salvá-lo.

A senhora, chamada Romeide, não esperou até a chegada dos policiais para tirar o animal de dentro do canal de tubulação. Ao chegar no local, o sargento Martins, da PM, ficou surpreso com a atitude. O animal que foi retirado do buraco sem ferimentos, apresentava resquícios de terra, segundo pessoas que estavam no local.

No vídeo, gravado na Rua Lázaro de Brito, no Bairro Babilônia, é possível ver o resgate:

Cão idoso abandonado é acolhido por ONG

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Depois de 20 anos, tutores dispensam animal, por considerá-lo “velho demais”. O cocker foi resgatado por ONG, tratado por veterinários, e recebeu uma segunda chance

Crédito: Frosted Faces Foundation
Cão foi abandonado depois de 20 anos de convivência com a família. Crédito: Frosted Faces Foundation

 

Da Agência Anda

Sonoma é um cocker spaniel que viveu com a mesma família por toda a sua vida. Porém, aos 20 anos, eles decidiram que o cão era “muito velho” e o levaram para o Carson Animal Shelter, na Califórnia (EUA).

O cão é parcialmente cego e surdo e ficou tão confuso quando foi deixado para trás em um lugar estranho, longe do único lar que conheceu. Sua antiga tutora disse que, quando costumava chegava em casa, o encontrava nadando na piscina porque ele estava velho e desorientado e alegou que simplesmente não podia mais lidar com isso.

Sonoma foi deixado em um abrigo público onde poderia não ter sobrevivido por muito tempo por causa de sua idade. Felizmente, a Frosted Faces Foundation, um centro de resgate de cães idosos em San Diego, descobriu sobre Sonoma e imediatamente se mobilizou para acolhê-lo.

“Em qualquer idade, as únicas línguas que um cão conhecerá são o amor e uma grande lealdade”, diz Kelly Smíšek, fundadora do grupo.

“Não há nada que se possa dizer para explicar ao seu cão todos os motivos que você usa para justificar sua decisão de abandono e é por isso que operamos a Frosted Faces Foundation”, completa.

Os salvadores de Sonoma imediatamente o levaram ao veterinário local para examinar sua saúde. Ele tinha infecções nos ouvidos e uma úlcera no olho esquerdo, que foi tratada, e marcas na pele. Se não fossem esses fatores, ele parecia estar em boa saúde. Apesar da idade, todos os exames de sangue estavam completamente normais, segundo o The Dodo.

“Ele tem muitas marcas de pele e conseguiu chegar aos 20 anos. Talvez a única coisa de que precise, além do tratamento para seus olhos e ouvidos, seja um lar amoroso”, observa Smíšek.

Crédito: Frosted Faces Foundation
Crédito: Frosted Faces Foundation

Os olhos e ouvidos de Sonoma já começaram a se curar e seu ânimo parece melhorar lentamente. Ele adora o momento de comer e não consegue deixar de sempre arrastar as longas orelhas pela vasilha de comida.

Sonoma pode ser velho, mas é cheio de vida e está mais do que preparado para uma segunda chance.
“Os dias de Sonoma continuarão, seu coração será curado e seremos seus defensores. Agimos aonde a raiva encontra o amor”, afirma Smíšek.

Sonoma está procurando sua família definitiva e a Frosted Faces ajudará com as despesas médicas do cão pelo resto de sua vida. Muitas pessoas ficarão ao seu lado até que ele finalmente encontre o seu perfeito final feliz.

 

Cuidados com estética e saúde em casa

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Especialista em estética animal ensina os cuidados que devem ser seguidos por quem prefere cuidar da beleza e da higiene do pet em casa

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Nem sempre dá tempo de levar o pet para dar aquela caprichada no visual. A shitzu Florinda, por exemplo, só vai à petshop quando precisa tosar. O banho é dado em casa, semanalmente, pelos tutores. O ritual inclui shampoo e condicionador próprios para cães, além de um desembaraçador de pelos.

Florinda: sempre limpinha e cheirosa, com banho em casa. Crédito: Arquivo pessoal
Florinda: sempre limpa e cheirosa, com banho em casa. Crédito: Arquivo pessoal

“Lavamos bem as patinhas. Na hora de lavar o rosto, temos mais cuidado.  Também limpamos bem os olhos”, conta a assistente financeiro Pâmela de Cristo. Uma facilidade de cuidar de Florinha em casa é que ela adora tomar banho.

 

Segundo o especialista em estética animal, Renato Leiva, da escola de formação é possível cuidar do cãozinho em casa, desde que se conheçam os procedimentos corretos para mantê-lo limpinho, confortável e bonito. Veja as dicas e recomendações de Leiva, que tem mais de 10 anos de atuação e já ganhou vários prêmios no setor de grooming:

  • Pelagem: sempre que voltar do passeio, é preciso verificar se não tem nenhum tipo de arame, galho ou inseto preso na pelagem do animal, isto evitará ferimentos ou até mesmo uma picada de um inseto.
  • Pele: Não deixe de “fuçar” na pelagem do seu animal para ver se está tudo certo, por baixo daquele monte de pelo, inclusive em cães de pelagem curta. Às vezes, o problema se “esconde” por baixo da pelagem, e só damos conta de uma irritação ou vermelhidão na pele quando o caso se agrava. Para facilitar a checagem, procure escovar a pelagem do animal no sentido contrário do crescimento e do caimento, no caso da cauda para a cabeça e das patas para o dorso. Dessa maneira fica muito mais fácil enxergar a pele do animal.
  • Olhos: todos os cães têm os olhos expostos a qualquer tipo de dano. Fique atento aquele mau cheiro na região dos olhos, principalmente nas raças de focinho curto como o Pug, Shih Tzu e Lhasa Apso, assim como os de pelagem longa como Yorkshire Terrier, Poodle e Bichon Frisé. Para fazer a limpeza dos pelos dessa região, é preciso ter cuidado para não ferir o animal. Utilize uma gaze úmida com soro fisiológico ou um fluido de banho a seco específico para pets e, em seguida, seque com secador na temperatura morna para evitar que o local fique úmido e, principalmente, que favoreça alguma doença de pele.
  • Ouvidos: geralmente um problema de ouvido pode ser notado de várias maneiras, uma delas é quando o animal apresenta dor no local. Porém, mesmo sem dor ele pode ter algum problema como, por exemplo, uma inflamação (conhecida popularmente como otite). Sempre que notar mau cheiro, inchaço, secreção ou dor no ouvido do seu pet, procure um médico veterinário para verificar o estado clínico, e, se for o caso, iniciar um tratamento logo no início. No banho, tenha muito cuidado para não molhar os ouvidos. Não coloque algodão, pois o chumaço incha com água e acaba molhando o canal auditivo.
  • Unhas: no caso dos cães, as unhas prejudicam muito mais do que a estética. Um cão com unhas compridas tem grande chance de ter problemas nas articulações. Não é recomendado que o proprietário faça o corte de unhas em casa, pois pode ocorrer um sangramento causado por uma região da unha que é vascularizada (possui vasos sanguíneos). Procure sempre um profissional capacitado ou um médico veterinário para realizar o corte das unhas do seu pet, e, fique de olho, sempre que notar que estão compridas. Solicite o corte de unhas, que geralmente já está incluso no valor do banho na maioria dos pet shops.
  • Laços e gravatas são acessórios e devem ser tirados durante o banho. Também não devem ficar muito tempo no pelo do animal até o próximo banho. “Embora um acessório pareça inofensivo, ele pode oferecer riscos ao pet, como prender a unha quando se coça, embolar a pelagem e prender ou ferir a pele, ou causar algumas doenças de pele como fungos e bactérias”, afirma o especialista.

 

 

Como ensinar o pet a não morder

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Filhotes adoram morder, mas estimular essa prática é uma péssima ideia. Veja como evitar que os catioríneos afiem seus dentinhos em você

Eles são umas fofuras e, convenhamos, as mordidinhas dos filhotes não doem nada. Mas estimular esse hábito é uma péssima ideia — e nem é preciso listar os motivos. Quando Bentinho tinha 3 meses, não havia um pedaço do meu braço que não tivesse um arranhão, provocado por aqueles dentinhos nervosos e afiados. Nem reza braba dava jeito. Quanto mais eu me escondia, mais ele avançava, porque pensava que aquilo era uma brincadeira MUITO divertida. Com o tempo, ele parou. Pena que eu não conhecia essas dicas que o Jota, organizador do Guia de Adestramento Passo a Passo, compartilhou com o blog.

 

1 – Diga um “Não” bem firme

 

ad1Quando o filhote morder você, simplesmente diga “Não” e então dê ao filhote algo que possa mastigar que seja dele como um brinquedo ou osso. Elogie o filhote assim que parar de morder.

 

 

 

 

 

2 – Evite tirar as mãos fora

ad2Procure não tirar as mãos quando o filhote estiver mordendo. Embora essa seja a nossa resposta natural, para o filhote, o movimento de tirar a mão rapidamente torna-se um jogo divertido de “pegar a mão”. Em vez disso, deixe a sua mão onde está e diga um firme “Não”. De novo, assim que o filhote parar, elogie e dê alguma coisa em que possa mastigar.

 

 

 

 

3 – Pare de brincar

ad3Se você estiver brincando com o filhote quando ele começar a morder você, pare de brincar imediatamente. É importante mostrar que o comportamento não é aceitável e que a diversão não irá continuar se ele morder.

 

 

 

 

 

4 – Mostre que dói

ad4Alguns cães se assustam ao ouvir o dono gritar um “Aii!”. Se isso funcionar ótimo, de novo, elogie o seu cão quando ele parar de morder.

 

 

 

 

 

 

5 – Elogie o que não envolva mordida

ad5Sempre elogie qualquer brincadeira que não envolva mordida. O seu cão precisa entender qual é o comportamento adequado, não apenas ser corrigido pelo inadequado.

 

 

 

 

 

6 – Separe-se do cão

ad6Caso você tenha perdido controle total, e o seu cão não parar de morder, você deve separar-se dele. Se você tiver uma área fora, pode levá-lo para lá ou caso contrário apenas vá para outra sala.

 

 

 

 

 

7 – Dê alguma outra coisa para o seu cão

ad7Dê ao filhote alguma outra coisa para fazer que você possa elogiá-lo por isso. Por exemplo, coloque a coleira e pratique adestramento, leve-o para caminhar ou simplesmente mude a situação para tirá-lo do pensamento de morder.

É importante ter em casa uma variedade de brinquedos de mastigar para o filhote. Ossinhos de couro, palitinhos de mastigar e outros tipos de partes desidratadas de animais são excelentes para o filhote mastigar. Se você não gosta desse tipo de petisco ou o estômago do cão não pode tolerá-los, ossos sintéticos, brinquedos de corda também são ótimos. Você precisa encontrar algo que o seu cão realmente goste de mastigar de forma que ele realmente possa superar a fase. Assim como tudo que você dá a um filhote, você deve regularmente verificar o brinquedo e monitorar o que estão comendo para garantir sua segurança e que não estão ingerindo algo que não é feito para engolir.

Em resumo, todo filhote de cão morde, alguns mais que outros. É importante lidar com isto e mostrar para o filhote que esse não é um comportamento adequado. Você deve ser bem consistente com o seu cão e não permitir que ele morda a qualquer hora. Lembre que cães entendem apenas o certo ou errado. Tenha uma boa variedade de coisas para o seu cachorrinho morder e sempre oferece a ele como alternativa para tudo que morder!

Detecção rápida de cinomose

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Pesquisadores da USP desenvolvem método mais rápido e barato de detecção da cinomose. O exame custará R$ 20 e entrará no mercado em dois anos

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Da Agência de Notícias Anda 

A cinomose, doença responsável por atingir principalmente cães filhotes, é uma virose resistente que sobrevive por muito tempo em locais secos e frios, chegando a resistir até um mês em locais quentes e úmidos. Para aprimorar o diagnóstico da doença, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram em São Carlos (SP) um método mais rápido e barato.

Desenvolvida durante o mestrado de Julia Pereira Postigo, acredita-se que a plataforma chegará ao mercado em dois anos, após os testes de precisão, pelo preço de R$ 20.

Os principais sintomas apresentados por cães infectados são: secreção ocular, pústulas na barriga e no focinho e, em alguns casos a falta de apetite. Depois, o animal começa a cambalear, não é capaz de andar em linha reta direito e tem espasmos musculares, principalmente na perna. Os espasmos são um sinal de que o vírus já chegou ao sistema nervoso.

Método oferecer rapidez e segurança. Crédito: Julia Postigo/Arquivo pessoal
Método oferecer rapidez e segurança. Crédito: Julia Postigo/Arquivo pessoal

O dispositivo consiste na filtração de aditivos químicos que reagem com o sangue do animal. Desse modo, quando o anticorpo produzido pelo cachorro para combater o vírus entra em contato com a área da linha teste, tratada quimicamente, há a formação de um sinal vermelho nessa região, o que indica que ele está doente. Caso contrário surge apenas a linha de controle. A ferramenta foi elaborada em parceria com a empresa ParteCurae.

Se o animal estiver infectado, duas linhas vermelhas ficam visíveis, se não, o papel mostra somente uma linha. O processo demora de 10 a 20 minutos e pode ser usado com qualquer cão, independentemente da idade ou da raça.

Segundo o veterinário Paulo Henrique de Magalhães Girardi, outra vantagem do dispositivo é a precisão do diagnóstico que pode ser indicado mesmo em estágios iniciais da doença: “O problema maior que vemos é a falta de diagnóstico. É uma doença difícil, se mascara, e muitos veterinários não sabem dar o diagnóstico correto. Tem animais diagnosticados com cinomose, mas que não têm cinomose”, comentou.

O aparato surgiu com o intuito de ser mais barato que os produtos internacionais já existentes no mercado: “A cinomose é uma doença que mata muitos cães, e existem plataformas que não são nacionais. Vimos a oportunidade de construir uma plataforma nacional e diminuir o custo para conseguir ampliar a área, o acesso”, disse Julia.

Segundo Carrilho, a contribuição da universidade foi mudar os materiais usados no exame. “O teste que existe envolve várias membranas diferentes. O trabalho da Julia foi tentar fazer o que se faz com vários materiais mais caros e sofisticados em um pedaço de papel simples”, afirmou.

Além do exame por membranas, outro procedimento usado para identificação da doença é a PCR, um método de análise de DNA que custa de R$ 100 a R$ 150, acima do custo estimado para a plataforma desenvolvida pelo grupo.

Saiba mais sobre cinomose

O vírus que transmite a doença atinge apenas os cãezinhos. É contagiosa e, se não tratada, pode levar a morte, por isso exige muito cuidado. O víruspode sobreviver nos ambientes por um longo período, principalmente em locais frios e secos. Já em locais quentes e úmidos consegue sobreviver por um mês, normalmente.

A cinomose atinge diversos órgãos dos cãezinhos, normalmente afetando os filhotes com até um ano. É transmitida pela secreção do nariz e boca de animais infectados e o contágio pode se dar pelo contato com outros cães infectados e seus objetos, ou pelo ar contaminado.

Sintomas

A cinomose pode ter diversos sintomas, cada um representando uma fase. Porém nem todo cãozinho apresenta todos os sintomas. São eles:

– Fase respiratória: pneumonia e secreção nasal com pus;

– Fase ocular: secreção ocular com pus ou remela, em grande quantidade;

– Perda de apetite;

– Diarreia;

– Pústulas na barriga e no focinho;

– Dificuldade de respirar;

– Febre;

– Vômito e sintomas nervosos (tiques nervosos, convulsões e paralisias).

Quando o cãozinho chega à última e pior fase, apresentando espasmos, é porque o vírus já chegou ao sistema nervoso.

Como proteger meu cãozinho?

Para proteger seu cãozinho é necessária a prevenção da cinomose, que acontece através da vacina de cinomose. Os filhotes devem ser vacinados a partir dos seis semanas de idade, com três doses iniciais e uma anual por toda a vida e é importante lembrar que apenas cães saudáveis devem ser vacinados, por isso é necessário que o médico veterinário examine seu cãozinho antes da aplicação da vacina. Caso ele tenha qualquer doença, a vacina de cinomose não fará efeito e seu companheiro continuará desprotegido. Também é preciso evitar que seu cachorrinho entre em contato com outros animais antes de receber todas as vacinas.

Caso seu cãozinho seja contagiado pela cinomose, leve ela a consulta com o médico veterinário, é ele quem vai dizer qual a melhor medicação para sua fofura, pois cada fase da cinomose é tratada de uma maneira, e é o corpo do próprio animal que deve matar o vírus. Além disso, o mantenha em ambiente limpo, com temperatura agradável e com a ração para cães indicada pelo veterinário.

Os filhotinhos raramente conseguem se recuperar, pois ainda são muito frágeis, então leve ele ao médico veterinário nos primeiros sintomas que perceber. Se a doença atacar o cachorro na fase adulta, as chances de sobreviver são maiores, mas ainda precisam de muito cuidado e atenção sua e do médico veterinário.

Para a prevenção da cinomose em outros cães, pessoas que tiveram um animalzinho doente em casa não podem ter outro cão por no mínimo seis meses. Também precisam lavar toda a casa com água sanitária, diminuindo a quantidade do vírus existente, e não reaproveitar nenhum objeto do animal infectado para outros cães.

Fonte: Max Total Alimentos

 

Agenda Pet – especial aniversário de Brasília

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Quando o urbanista Lucio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer colocaram, no papel, o sonho de Juscelino Kubitschek, não poderiam imaginar que, 57 anos depois, a cidade abrigaria tantos cachorros e gatos. Segundo o IBGE, existem 325 mil pets no Distrito Federal. Eles estão presentes em nada menos que 42% dos lares da cidade. Nada mais justo, portanto, que ocupem os amplos e arborizados espaços da capital.

Perguntamos aos leitores onde gostam de passear com seus pets. Veja as respostas:

 

Veja o que fazer no feriado 

Sexta-feira

  • Horta comunitária  – A Associação Brasileira de Agricultura Familiar convida para a 1ª Plantarte, evento que vai levar mudas de frutas, hortaliças e verduras orgânicas a Águas Claras. Os pets estão incluídos na programação. Haverá adestradores no local, com reforço positivo. Ai ser na Praça Colibri, entre as ruas 30 e 31 sul. Das 9h às 12h.
  • Picnik: Os cinco anos do Picnik serão comemorados no estacionamento 4 do Parque da Cidade (perto do Gibão), com diversas atividades. Não há programação específica para os pets, mas há espaço verde de sobra para aproveitar a festa com os AUmigos. Das 13h às 22h

Sábado

  • Bazar da ONG Atevi, de proteção a cães e gatos, debaixo do bloco C da SQN 405 (parte próxima à L2). A partir das 10h.
  • Feirinha de adoção do Abrigo Fauna e Flora: das 11h às 16h, na comercial da 108 sul. O abrigo precisa de jornais velhos, em qualquer quantidade.
  • Ferinha de adoção independente: a partir das 10h na 306 sul,  atrás da petshop Bicho Chique

Domingo

  • 10º Encontro do Palácio dos Shitszu na Praça dos Cristais (Setor Militar Urbano). A partir de 9h30. Levar um lanche e uma bebida.

 

 

 

Mineirão faz partida boa pra cachorro

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Mineirão inaugurou “arcãobancada” para cachorros no jogo de ontem 

Do Estado de Minas

Oliver brincou muito e não se incomodou com o barulho Crédito: Divulgação
Oliver brincou muito e não se incomodou com o barulho    Crédito: Divulgação

Foto: Divulgação

Os cachorrinhos também torceram na noite de ontem no Mineirão. Na partida entre Cruzeiro e São Paulo, pela quarta fase da Copa do Brasil, a administração do estádio inaugurou a “arcãobancada”, espaço pet friendly para receber o melhor amigo do torcedor.

Nessa primeira experiência, exclusiva para convidados, o espaço recebeu 17 cães. Para proporcionar mais conforto aos animais, foi instalado um carpete que imita grama sintética. Os visitantes especiais tiveram direito a petiscos e água.

Segundo o diretor do Mineirão, Samuel Lloyd, o projeto está em fase de testes e a intenção é oferecer para o publico. “A ideia é que o espaço da arcãobancada se consolide”, disse. A Minas Arena, administradora do estádio, quer aproveitar outras partidas para avaliar a estrutura ideal para os animais.

O Mineirão selecionará outros convidados para os próximos jogos por meio das redes sociais oficiais do estádio. Os interessados devem postar fotos com seus cãozinhos com a hashtag #caotbtorce

Segundo a operadora, a “arcãobancada” também está aberta para torcedores de outros clubes, não apenas os do Cruzeiro, clube que realiza todos os seus jogos como mandante no Gigante da Pampulha.

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O golden Oliver Queen foi ao jogo no Mineirão com a tutora, Bárbara Queren Machado, 26 anos. Ela contou para o blog como foi a experiência:

“Esse projeto foi muito bacana. O Oliver foi convidado na segunda-feira pelo Mineirão mesmo. Mandaram por email e pelo Instagram. Explicaram que seria uma área pet e que poderíamos ir para aproveitar e ver o jogo. Sou atleticana, mas não ia perder a oportunidade de jeito nenhum. Eram 17 cachorros lá, sendo seis selecionados pelo Instagram. O lugar era todo com grama sintética, própria para cachorro, mesa de petisco para eles, bufê para a gente… Tinha muito tablado para fazerem xixi e por todo o espaço tinha água para eles. Só não achei bacana porque não gosto de compartilhar água, sempre levo a dele, e não podia entrar com a vasilha dele. Cada um podia levar sua vasilha. Tinha muito brinquedo também. O camarote era fechado, com porta de vidro, e do lado de fora tinha arquibancada, que dava pra ver o jogo. Mas também tinha lugar para sentar lá dentro do camarote. No Mineirão, não são permitidos fogos. O Oliver é muito tranquilo. Então, quando a torcida vibrava, gritava, ele ia lá para fora e ficava doido, pulando feliz. Mas tinha cachorro assustado lá fora. Quando eles assustavam, os donos entravam para o camarote, mas foi raro isso acontecer. Dentro do camarote, não dá para ouvir barulho, é como se fosse um shopping. O Oliver brincou muito, se divertiu muito. Como atleticana doente, eu quero muito voltar, mas num jogo do Galo. A experiência é única. Só não foi melhor porque não sou cruzeirense.”