Ação promocional doa refeição a animais de abrigos

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Empresa de alimentos vai doar uma refeição completa a animais de abrigos a cada produto castrado na promoção. Em Brasília, os cães e gatos da ONG Fauna e Flora serão os beneficiados

KV_TODO_PET_MERECE_UMA_CASA

Até dia 15 de agosto, tutores que compram as marcas de ração Pedigree, Whiskas e Eukanuba poderão cadastrar as notas fiscais dos produtos no site www.todopetmereceumacasa.com.br para ajudar cães e gatos abrigados por 10 ONGs brasileiras – no Distrito Federal, a representante é a Fauna e Flora. Cada produto cadastrado no site da promoção vale a doação de uma refeição completa para os animais. O comprador também concorre a uma casa e prêmios instantâneos de até R$ 1 mil, além de kits com sachês.

A promoção é da Mars Petcare, maior empresa de alimentos para pets do mundo, e líder no Brasil com 38,8% de share de mercado. “Nosso compromisso é fazer do mundo um lugar melhor para os pets. Por isso, temos uma grande preocupação com o abandono de animais de estimação e nos empenhamos em liderar iniciativas que possam ajudar a amenizar essa situação. Acreditamos que todo pet merece um lar feliz. Em oito anos, nosso programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom, por exemplo, mudou a realidade de mais de 60 mil cães abandonados no Brasil por meio da adoção. Agora, juntamos pela primeira vez três das nossas principais marcas e estamos incentivando os nossos consumidores a ajudarem cães e gatos abandonados doando refeições, além de premiá-los com uma casa e outros prêmios”, conta Daniel Calderoni, Diretor de Marketing da Mars Pet Nutrition Brasil.

ONGs Participantes

As 10 ONGs, que participam dessa promoção, foram selecionadas em parceria com a AMPARA Animal – Associação das Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados – e estão localizadas em diversos estados brasileiros como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Pará, Distrito Federal, Rio de Grande do Sul e Santa Catarina.  A AMPARA é a ONG que mais ajuda animais no Brasil e uma das grandes parceiras da Mars no estímulo à adoção de gatos e cães.

Cada ONG foi “apadrinhada” por uma personalidade – as atrizes Isis Valverde, Fiorella Mattheis, Thaila Ayala, Sheron Menezes, Fabiana Karla, as modelos Renata Kuerten e Yasmim Brunet, o cantor Dinho Ouro Preto, a influenciadora Shantal Abreu e Rafael Mantesso, tutor do famoso cão Jimmy The Bull – que gravaram vídeos convidando os consumidores a escolherem a ONG para onde a doação da refeição será destinada. Todos são reconhecidamente defensores da causa animal.

Conheça as 10 ONGs:

– Abrigo Fauna e Flora, Distrito Federal

Padrinho: Dinho Ouro Preto

– Amigos de São Francisco, São Paulo

Madrinha: Shantal Abreu

– ONG VIDA, São Paulo

Padrinho: Rafael Mantesso

– Proteção Cão Amor, Rio de Janeiro

Madrinha: Fiorella Mattheis

– G.A.R.R.A. – Grupo de Ação, Resgate e Reabilitação Animal, Rio de Janeiro

Madrinha: Yasmim Brunet

– Cão Viver, Minas Gerais

Madrinha: Isis Valverde

– PetPE, Pernambuco

Madrinha: Fabiana Karla

– Abrigo Au Family, Pará

Madrinha: Thaila Ayala

– ONDA Animal, Rio Grande do Sul

Madrinha: Sheron Menezes

– Instituto É o bicho, Santa Catarina

Madrinha: Renata Kuerten

Bigode pode explicar dificuldade de gato se alimentar

Publicado em 11 ComentáriosSem categoria

 

Seu gato faz manha para comer e, muitas vezes, fica estressado com a ração? O motivo pode estar nos bigodes

O gato Zezé só come longe do irmão, e dispensa o potinho de ração. Crédito: Arquivo Pessoal
O gato Zezé só come longe do irmão, e dispensa o potinho de ração. Crédito: Arquivo Pessoal

 

A hora da refeição nem sempre é o momento mais agradável na vida de um gato. Às vezes, eles têm o hábito de comer a ração que está no meio da tigela e deixar a borda cheia de grãos e, ainda assim, reclamam que está sem comida.

Outra situação é quando eles começam a comer e param, voltam a comer e param novamente, levando vários minutos para se alimentar de uma porção pequena. Tem ainda alguns felinos que puxam a comida para fora do prato, fazendo sujeira por toda a volta. Há, também, aqueles que são mais obedientes, mas quando estão em frente ao prato de comida, se tornam mal humorados e bravos, especialmente com outros gatos da casa.

De acordo com o médico veterinário e gerente técnico nacional da Max Cat e, Marcello Machado, tudo isso ocorre devido ao excesso de sensibilidade nos bigodes. Os felinos se irritam quando os longos pelos encostam na borda de pratos e potes de ração. “Os bigodes dos gatos, também chamados de vibrissias, são órgãos sensoriais, receptores táteis, que são conectados aos músculos da face e ao sistema nervoso que enviam para o cérebro diversos sinais para ajudar o felino a entender o ambiente”, explica.

Quem tem gato em casa sabe bem como é isso: não importa a quantidade de ração que você coloca no pote, ele  sempre come o meio e deixa o restante nas beiradas. E depois fica miando para repor a ração, como se o prato estivesse vazio. Também pode acontecer do gato jogar a ração para fora do prato antes de comer.

O gatinho Zezé, 3 anos, faz manha para comer, a ponto de a tutora, Fernanda Aléssio, ter de se fechar com ele em um cômodo, para que coma. Ainda assim, ele faz isso bem lentamente. Desde que o felino caçula da família chegou, Zezé se recusa a ingerir a ração, a não ser que esteja longe do irmão. Também não come no pote: é preciso jogar a comida no chão, pouco a pouco, para que ele se alimente. O gato chegou a emagrecer bastante, fez exames e nada foi detectado. Hoje, respeitando o estilo de Zezé de almoçar e jantar, Fernanda conseguiu fazer com que ele ganhasse peso.

“Pode parecer frescura ou que o gato está sem fome, mas o motivo é pode ser a ‘Fadiga dos Bigodes’, que confunde as informações que enviam ao cérebro sobre o ambiente em que se encontram”, conta Machado.

Outro motivo pelos quais os gatos não comem a ração na beirada do prato é basicamente uma questão de geometria: gatos têm focinhos que dificultam que eles alcancem a beirada do comedouro tradicional. Quando tentam pegar a ração dos cantos, eles batem o focinho sensível na borda e precisam girar a cabeça e puxar os grãos com a língua.

Marcello explica que os bigodes também são capazes de detectar a menor mudança de direção do vento, ou ondas de som e vibrações. “Por isso, é importante encontrar uma melhor forma de alimentá-lo, como um pote adequado, e não o estressar. Caso ainda persista a dificuldade da alimentação, é importante procurar um veterinário”, finaliza.

Planeje a viagem de julho com o pet

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Saiba quais os preparativos para garantir que a viagem de férias com o pet seja perfeita

Crédito: Shannon McGee/Divulgação
Crédito: Shannon McGee/Divulgação

 

A menos de um mês de julho, já está mais do que na hora de planejar a viagem com o pet. Esse é um desejo de muitos tutores: de acordo com uma pesquisa da momondo, buscador de passagens aéreas e reservas de hotéis, 33% dos brasileiros gostariam de levar o melhor amigo nas férias, mas não conseguem fazer isso.  Já 15% afirmam que evitam viajar para não deixar os mascotes sozinhos. E, ainda, 7% se arrependeram da viagem porque não puderam levar os peludos.

A boa notícia é que, com planejamento, dá para incluir o amigo de quatro patas naquela viagem tão sonhada. As companhias aéreas permitem o transporte dos bichinhos e é cada vez mais comum encontrar acomodações conhecidas como pet friendly, que aceitam a estadia dos animais de estimação. Entretanto, existem algumas regras para garantir que você e seu companheiro peludo tenham uma viagem segura, tranquila e feliz. Por isso, a momondo preparou um guia para o seu amigão não ficar de fora das próximas férias. Confira!

Antes de tudo, check up no veterinário

Uma visitinha ao médico é fundamental para conferir a saúde do seu mascote e verificar se a carteirinha de vacinação está em dia. É importante fazer isso com antecedência porque algumas vacinas precisam ser aplicadas pelo menos três semanas antes da viagem para ter a eficácia garantida. E depois disso, o veterinário assina o passaporte do peludo e atesta que ele está apto a viajar.

Documento para o pet? Sim!

Se a viagem é para o exterior, os animais também precisam de identificação. É necessário um passaporte nos países que fazem parte do PETS Pet Travel Scheme. O documento contém informações sobre vacinas, número do microchip, além da assinatura de um veterinário. Como o sistema PETS ainda não é padronizado, vale pesquisar sobre as políticas de viagem com animais tanto no país de partida quanto no de chegada, já que há lugares em que os peludos não são aceitos.

Outro cuidado super importante, principalmente se o seu amigão for daqueles que gostam de vagar ao ar livre, é a utilização de plaquinha de identificação com número de telefone e o endereço do local onde você vai ficar. Isso pode ajudar a encontrá-lo mais facilmente, caso ele se perca.

 

Nada de remédios para acalmar seu amigo

Se o seu bichinho tem um temperamento ansioso, é provável que você já tenha recebido alguma dica de remédio do seu veterinário para acalmá-lo durante as viagens. Porém, a Associação Internacional de Transportes Aéreos, IATA, recomenda que seu animal esteja livre de drogas para evitar complicações com a respiração e o equilíbrio durante o voo. Se o seu pet tende a ficar nervoso, o melhor é optar por soluções naturais, como pastilhas homeopáticas ou óleo de lavanda para massagem. Outro caminho é “cansar” o seu amiguinho antes do embarque para que ele durma durante o trajeto.

 

Nas viagens de avião

É importante checar qual é a política da companhia aérea para embarcar com animais, já que cada empresa possui suas próprias regras e preços. Mas vale saber, por exemplo, que existe a possibilidade do seu bichinho de pequeno porte ir junto com você na aeronave. Isso depende do peso dele, o que varia de acordo com a empresa. Nesse caso, a caixa de transporte deve ser de um modelo aprovado pela IATA e precisa caber debaixo da poltrona da frente. E ainda que seja tentador, o seu pet não pode sair da caixinha em momento algum. Os animais de maior porte voam no bagageiro. A ideia pode parecer assustadora, mas os profissionais a bordo sabem quando há um animal lá embaixo e costumam deixar o espaço iluminado, ventilado e aquecido. Mas, independentemente da companhia escolhida, o ideal é chegar pelo menos três horas antes do horário de embarque, assim, você tem tempo suficiente para garantir o tratamento correto para o seu bichinho.

 

Se você for de carro

Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

Animais soltos no carro podem causar distrações perigosas, por isso, é importante investir em equipamentos de segurança. Cestas de proteção especiais, com uma barreira para manter o seu pet longe do assento da frente podem ser uma opção, assim como coleiras para carro, que são seguras e ainda deixam um pouco de espaço no banco detrás. Nas viagens mais longas, faça uma parada a cada duas ou três horas para que o seu animalzinho possa fazer as necessidades. Um pouco de ar puro e movimento para alongar as pernas e relaxar antes de seguir viagem é bom para todo mundo, inclusive para os donos.

Procure uma acomodação pet friendly

É cada vez mais comum encontrar acomodações que aceitam pets, entretanto, é sempre bom checar as regras e se há cobrança de taxas extras em cada estabelecimento. Alguns hotéis oferecem serviços pet friendly extras, com caminhas confortáveis, mimos diversos e, em alguns casos, até um cardápio especial.

 

O que levar na mala do pet

Crédito: William Prost/Divulgação
Crédito: William Prost/Divulgação

Assim como você pode ter os seus amuletos e manias, os bichinhos também encontram conforto tendo algo familiar por perto. Um cobertor ou um brinquedo favorito podem ajudar o seu pet a relaxar, além de mantê-lo ocupado durante a viagem. Outra dica importante é não deixar para comprar a comida dele no destino final, porque você pode nem achar a marca ou tipo certo de alimento. O ideal é levar de casa, mas também não é nada fácil sair por aí com quilos de ração. Uma boa ideia é carregar comida suficiente para alguns dias e contatar um veterinário local para saber se a sua marca está disponível na região. E não esqueça de levar água extra no caso de longasviagens de carro.

Banho seguro

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Na hora do banho, nada de usar shampoo e condicionador de humano no melhor amigo. Produtos específicos fazem a higienização adequada e evitam alergias e doenças dermatológicas

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Apesar da ampla oferta de produtos para o banho do pet, muita gente ainda usa shampoo e condicionador humanos em cães e gatos. Contudo, a pele e o pH dos animais é diferente, exigindo substâncias específicas para eles. A veterinária Aline Ramires Pedrosa, responsável pela Petbrilho, conversou com o blog para explicar como escolher bem o kit de higiene do melhor amigo.

 

Por que usar produtos específicos para pets na hora do banho? Que tipo de complicação eles podem ter, caso usem produtos humanos?

Os cães e gatos possuem uma pele com constituição e pH distintos da pele humana. Portanto, os produtos de higiene específicos para os pets foram desenvolvidos para respeitar estas características, além de possuírem uma formulação equilibrada e testada, que garante a limpeza e hidratação de pele e pelo, conferindo um cuidado especial à pelagem, a fim de evitar cheiro desagradável nos pelos, pelos embaraçados e, até mesmo, o surgimento de irritações na pele e alergias. Já os produtos de higiene de uso humano são mais ácidos, para atender o pH da pele humana, geralmente com formulações bem perfumadas, o que para os animaizinhos é uma grande desvantagem, uma vez que seus olfatos são muito mais sensíveis, além de possuírem componentes que não seriam bons de usar nos pets,  e podem causar um ressecamento intenso, irritações, coceira, alergias, entre outros transtornos a pele e pelo do animal.

 

Nós falamos muito em banho de cachorro, mas os gatos também vão para o chuveiro. Há produtos específicos para eles?

Sim, e em alguns casos se faz necessário o uso de produtos próprios para gatos, tendo em vista estes serem mais sensíveis que cães frente à alguns componentes presentes principalmente em produtos de higiene medicamentosos, além do fato de que, ao realizarem sua higiene diária através das lambeduras, alguns produtos sem enxague ou de efeito residual se tornarem inapropriados para uso nessa espécie.

 

O que observar na hora de comprar o produto de higienização dos pets? 

Deve-se fazer uso de produtos formulados especificamente para uso em pets, com pH diferenciado. Na hora da escolha, pode-se levar em consideração o tipo de pelagem do animal, desde a cor ao comprimento do pelo, assim como o tipo de pele – oleosa, seca, normal, sensível – buscando dentro da linha de produtos pet disponível, aqueles que atendam a demanda dessas caraterísticas mais individuais do animalzinho. Por exemplo, animais com pelos longos muitas vezes necessitam da complementação de um condicionador, a fim de desembaraçar melhor o pelo. Já animais com pelos escuros tendem a perder mais facilmente o brilho do pelo, então pode-se usar um produto específico para manter a hidratação e brilho. Já animais com pele e/ou pelo oleosos, podem se dar bem com produtos com maior poder de limpeza e adstringência.

 

Cães recebem vacina contra leishmaninose

Publicado em 1 ComentárioSem categoria

Na Fercal, onde 10% dos cães estão contaminados pela leishmaninose, animais estão recebendo vacinação gratuita. Até julho, todos da região estarão imunizados

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Desde 2003, o a leishmaniose é endêmica no Distrito Federal, com uma média de 10 casos humanos ao ano. Segundo estimativas da Secretária de Saúde, na área de Fercal, 10% dos animais estão contaminados pela doença, transmitida através da picada de um mosquito flebótomo infectado.  Um cão positivo para leishmaniose serve como reservatório para os flebotómos, aumentando assim o risco da transmissão da leishmaniose para os humanos.

O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) na área de Fercal é baixo, é uma região compreendida por pequenas chácaras, associada a falta de saneamento básico, esgoto a céu aberto, grande número de animais soltos nas ruas, falta de recolhimento sistemático de lixo, criação de aves domésticas nos quintais faz com que a  região reúna uma série de características que estimulam a proliferação do inseto vetor da leishmaniose visceral. Para ajudar na redução dos casos da doença na Região Administrativa, o Laboratório Ceva Saúde Animal está promovendo em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal uma campanha de vacinação canina gratuita em todos os animais domiciliados da Fercal.

“Os cães são os principais reservatórios da Leishmaniose Visceral no ambiente urbano. Uma das formas de proteger a população humana é vacinando os animais, com a finalidade de que eles estejam protegidos contra a doença, não tendo condições de transmitir o protozoário para o inseto vetor. Por isso, o Laboratório fez a doação de 6 mil doses da vacina

“A Leish-Tec®, única vacina do mercado contra a leishmaniose visceral canina, que será utilizada para imunizar os cães da região”, explica o Diretor da Unidade de Negócios Pet da Ceva, Leonardo Brandão.

A campanha já está sendo realizada. Em uma primeira fase, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal realizou testes sorológicos para identificar se os cães não estavam contaminados com o protozoário transmissor  da leishmaniose. Os animais que apresentaram resultado negativo já começaram a receber a vacina. “A população de Fercal se mostrou muito receptiva à campanha. Até o final de julho, todos os animais sorologicamente negativos da região estarão imunizados”, finaliza Brandão.

 

Agenda pet

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Em clima de festa junina, o primeiro fim de semana do mês traz muito evento para se divertir com o pet

arraoaç

 

Sábado

14h30 às 18h – Encontrinho pet na Contém (CLN 105, bloco B). O evento acontece também no domingo e é voltado a cães e gatos. A pracinha cultural vai oferecer agility (escola de adestramento com Canis Heeler Valley, Pequizeiro, Vougan Hills e Rebuliço), lojinhas com produtos e petiscos e feirinha de adoção responsável, entre outras atrações.

10h às 20h – Vai ter petisco pet na edição junina do Bsb Mix, no Cine Brasília. A MiAu estará lá com bolos, biscoitos, cervejas e vinhos pet, e fará um sorteio para os compradores. A feirinha continua no domingo.

Domingo 

9h – ArraiAU Solidário: o evento acontece no Estacionamento 11 do Parque da Cidade e tem como objetivo arrecadar alimentos e recursos para a campanha de Castração Solidária, promovida por protetores e ONGs. A inscrição será 1kg de ração (fechada) para cães ou gatos. Quem puder colaborar com R$ 25 mais o 1kg de ração terá direito ao kit solidário, que inclui bandana personalizada do evento, lenço umedecido para cães feito pela Drogavet e outros presentes para o cãozinho. Mais informações na página do evento. 

 

ArraiAU Solidário no Parque

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Uma grande festa em prol de animais resgatados vai agitar o Parque da Cidade. A 6ª Cãominhada Solidária de Brasília terá bazar, foodtrucks e piquenique, além do passeio de 1km

Cãominhada Solidária: oportunidade de socializar os pets e ajudar animais resgatados Crédito: Divulgação
Cãominhada Solidária: oportunidade de socializar os pets e ajudar animais resgatados Crédito: Divulgação

 

Será realizada dia 4 de Junho, domingo, a 6ª Cãominhada Solidária de Brasília que, nesta edição, estará com o tema ArraiAU Solidário. O evento, que é realizado duas vezes por ano, vai arrecadar ração para cães e gatos abrigados pelo Quintal dos Bichos, Projeto Adoção São Francisco, Felinos, SVPI e Projeto Linda, que resgatam, reabilitam e encaminham para adoção animais vítimas de abandono e maus tratos no DF. Com as doações, serão ajudados mais de 300 animais.

Além do passeio em si, esta edição contará com um espaço para piquenique, food trucks (Los Kactus, Geleia, Crepe Voyage e Apetit Natural), bazar das ongs parceiras e venda de produtos do próprio projeto Cãominhada Solidária e de outros projetos que são referência em Brasília, incluindo o Projeto Cão Guia de Cegos de Brasilia. Toda a renda arrecadada na venda de produtos dos projetos será revertida em ações em prol dos animais como castração, vacinação, vermifugação, consultas, procedimentos de emergência, etc.

A 6ª Cãominhada Solidária acontecerá no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, no Estacionamento 11 e terá início às 9h. O percurso é de, aproximadamente, 1 km, finalizando no Estacionamento 10, onde estará montada a área de convivência.

A inscrição é 1kg de ração para cães ou gatos e deve ser feita na hora. Para tornar a ação ainda mais completa, foi criado o Kit Solidário para os cães, que custa R$25 e inclui bandana personalizada do evento, lenço umedecido para cães manipulado pela DrogaVet, um saquinho higiênico, petiscos e outros mimos. O valor arrecadado com os kits será revertido a nossa campanha de Castração Solidária que fornece a castração para animais de famílias de baixa renda.

As cinco primeiras edições arrecadaram aproximadamente um tonelada de ração para cães e gatos cada, alem de medicamentos, casinhas, roupinhas e outros acessórios para os animais resgatados.

O projeto continua em funcionamento durante todo o ano promovendo campanhas de conscientização e bem estar animal. Entre março de 2016 e fevereiro de 2017 cerca de 40 animais foram castrados.

Veja como foram as edições anteriores:

Gatos não podem tomar leite

Publicado em 1 ComentárioSem categoria

 

Saiba mais sobre a alimentação desses adoráveis felinos. Eles não podem tomar leite e jamais devem ingerir carne crua, sob risco de sérios problemas para a saúde

Acho que vi um gatinho! Gregório é comilão e, se os tutores descuidam, pula no prato
Acho que vi um gatinho! Gregório é comilão e, se os tutores descuidam, pula no prato

Fofos, dorminhocos e gulosos, os gatinhos merecem atenção especial quanto à alimentação. Essencialmente carnívoros, esses animais têm especificidades que precisam ser observadas pelos tutores, para evitar intoxicações e doenças graves. Diferentemente do que muita gente imagina, por exemplo, os felinos não devem tomar leite nem derivados. Também é preciso cuidado com restos deixados nos pratos: carboidratos fazem mal e, dependendo do preparo da carne, ela também pode pode prejudicar a saúde.

O gatinho Gregório é comilão e, se os tutores não ficam de olho o tempo todo, ele costuma pular na mesa para tentar roubar comida. “Quando montamos a mesa, temos de ficar observando, porque ele sempre dá um jeito de pular e tentar comer. Graças a Deus, nunca passou mal, mas somos rápidos para tirá-lo de lá, então ele não consegue pegar quase nada”, conta o fotógrafo Ricardo Rodrigues. Outra preocupação dele com Gregório é com o peso. O gorducho ataca o pratinho do irmão, Zezé, e está com alguns quilos a mais. Por isso, só come ração específica para obesidade.

A especialista em alimentação animal Paula Genuíno, da Hercosul Alimentos, ensina o que os gatos devem evitar e o que podem comer:

Leite

“Os desenhos animados sempre mostraram gatos ao lado de uma tigelinha de leite, isso acabou virando quase cultural. Porém, tanto o leite como seus derivados fazem muito mal ao bichano”, explica Paula Genuíno. Os filhotes consomem o leite produzido por suas mães e a composição desse alimento se modifica de acordo com cada espécie. Além disso, cães e gatos têm enzimas específicas que aproveitam o leite apenas até certa idade.

Carne

“A carne crua é um dos alimentos preferidos dos gatos e certamente eles insistirão para que o tutor alimente-os com os restos do bife preparado para o almoço. No entanto, esses alimentos podem causar sérias doenças como a toxoplasmose, por exemplo.”, explica Paula.

Uva

Alguns animais podem ter curiosidade por essa fruta, mas ela é considerada uma das mais perigosas para os gatos. “A uva pode ocasionar sérios problemas nos rins, levando o animal a uma crise de insuficiência renal aguda”, completa a especialista

Carboidratos

Pães, arroz, massas e demais alimentos que se enquadram no grupo dos carboidratos causam alergias sérias nos felinos, além de comprometerem órgãos vitais como fígado e rins.

Café

Café e qualquer outro alimento estimulante não devem ser oferecidos aos gatos, pois são tóxicos ao extremo para a espécie. O chocolate, por exemplo, que também é considerado estimulante, tem a metilxantina – que faz com o que os felinos percam os fluídos corporais.

Alimentação ideal

Converse com o veterinário e veja quais as indicações que ele sugere para o seu pet, essa é a melhor forma de cuidar do seu bichinho. Estimule sempre o consumo de água; deixando água bem fresca à disposição e incluindo alimentos úmidos na rotina alimentar”, indica Paula Genuíno.

 

Bola de pelos – saiba como evitar 

Os gatos são animais extremamente limpos e fazem sua higiene com sucessivas lambidas pelo corpo. Eles  se lambem para se limpar e para remover pelos mortos, mas esses resíduos viram uma bola de pelo depois de engolidas.

As bolas de pelo formam o que se chama de tricobezoar, formado por pelos e secreções gástrica. “Em alguns casos, quando o felino não as expele, pode ocorrer até obstrução intestinal e a necessidade de uma intervenção cirúrgica”, explica Bárbara Benitez, coordenadora da Comunicação Científica da Equilíbrio e médica veterinária. “Os gatos costumam passar até duas horas diariamente se lambendo, então você pode imaginar a quantidade de pelo que ele acaba ingerindo”, complementa.  De acordo com ela, os mais afetados são os de pelos longos, como os persas.

Por isso é fundamental que o tutor escolha um alimento específico para eles. “Uma dica é escolher alimentos que contenham óleo mineral e fibras, que estimulam a regulação intestinal e ajudam a evitar bolas de pelos”, explica Bárbara. No mercado, há produtos, inclusive, para a prevenção das bolas de pelo.

 

 

 

 

 

Amor à segunda vista

Publicado em 9 ComentáriosSem categoria

Nem sempre eles são a primeira opção de pet. Muitas vezes, sofrem preconceito e recebem a alcunha de pouco amorosos. Os gatos, porém, têm conquistado seu espaço no coração dos humanos e ganhado uma legião de catlovers

22/05/2017. Credito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press. Brasil. Brasilia - DF. Materia gatos de raca, Natalia Ribeiro Pereira com o gato Maluco.
Natália Ribeiro Pereira com o gato Maluco: paixão à primeira vista.  Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press

 

Por Ailim Cabral

A história dos felinos remonta a milênios. Os primeiros relatos de gatos domésticos vêm do Antigo Egito. Lá, os animais eram usados para proteger as casas e os depósitos de grãos dos ratos. Com o tempo e a convivência, criou-se afeto e carinho entre tutores e mascotes. Hoje, são muitos os que se autointitulam catlovers — amantes de gatos, em tradução livre — ou gateiros e defendem o fim do preconceito contra os bichanos, até então, descritos por muitos como animais frios e pouco apegados ao dono.

Um dos motivos que têm ajudado a reduzir a visão negativa sobre os gatos são as particularidades das raças com personalidade semelhantes aos cães. Os maine coons e os sphynx, por exemplo, têm as vantagens características dos gatos, como independência, mas trazem também traços mais comuns aos cachorros, como carinho excessivo pelo dono, possessividade e disposição para brincar a qualquer momento.

De acordo com a veterinária e especialista em medicina felina Vanice Allemand, existem mais de 200 raças de gatos descritas, mas apenas 100 delas são reconhecidas pela World Cat Federation, entidade internacional de regulação das raças felinas. Entre elas, há as mais famosas e desejadas pelos catlovers.

No Brasil, onde, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 22 milhões de gatos domésticos, as raças que têm chamado mais atenção são maine coon, persa, sphynx, ragdoll, british short hair e british long hair, exótico e bengal. Os siameses viveram um boom há alguns anos e hoje não são os mais famosos, mas continuam adorados pelos amantes dos felinos.

Segundo Vanice, a maioria dos gatos atendidos em consultórios ainda são os que não têm raça definida, mas um aumento na quantidade de felinos com pedigree é percebido. Para apresentar aos que ainda não se renderam aos encantos felinos algumas das raças que estão se tornando famosas no Brasil, trazemos alguns gatos especiais para as páginas da Revista.
O gato esfinge

18/05/2017. Crédito: Arthur Menescal/Esp.CB/D.A. Press. Brasil. Brasilia - DF. Raças de gato. Paulo Henrique Amorim Verissimo, com seu gato da raça Sphynx.
Paulo Henrique Amorim Verissimo, com seu gato da raça Sphynx. Crédito: Arthur Menescal

Uma das raças considerada injustiçada pelos criadores é o sphynx. O gato não tem pelos, possui corpo alongado e apresenta rugas que conferem expressão severa ao rosto. As orelhas grandes e pontudas e o focinho comprido dão uma impressão ainda mais austera aos que não conhecem o sphynx a fundo. Para os amantes da raça, as características revelam um gato elegante e esbelto, chamado também de gato esfinge. As rugas, que alguns criticam, indicam pureza: quanto mais enrugado quando adulto, mais legítima é a linhagem do gato.

O aspecto físico do sphynx, muitas vezes, causa reações negativas — enquanto uns o adjetivam como feio ou estranho, outros atribuem ao pet um temperamento hostil. Mas isso não reflete a realidade. Em estudo publicado em 2012, o Journal of Veterinary Behaviour apontou a raça como a mais afetuoso entre os bichanos. A pesquisa analisou 129 gatos, de 14 raças diferentes, que viviam em Paris, na França, e apontou a sphynx como a mais amorosa.

A criadora de sphynx Elizângela Tonial afirma que os gatos esfinge são tão carinhosos e apegados ao dono que têm o comportamento comparado ao dos cães. “Ele tem essa carinha que muitos acham feia, mas é um dos gatos mais doces. São muito ligados aos donos, ficam seguindo e pedem colo. Os mais tranquilos chegam até a pular no colo das visitas, o que é incomum em gatos”, ressalta.

Paulo Henrique Amorim Veríssimo, 28 anos, constata as características descritas por Elizângela todos os dias. Dono do sphynx Nudes, 1 ano, quando chega em casa, o empresário é recebido na porta com miados e choros todos os dias. “Ele não para de miar enquanto não o pego no colo, aí são carinhos, lambidas e chamego”, garante.

O carinho de Nudes com Paulo beira a possessividade. Apesar de se dar bem com a namorada do rapaz, o gato não aceita ser cumprimentado depois da humana. “Eles se dão bem, ele é muito sociável e gosta de todos. Mas eu não posso dar um beijo nela antes de falar com ele”, diverte-se.

Além do apego semelhante ao dos cães, Nudes é extremamente brincalhão. Apesar de ter completado 1 ano, o gato continua tão ativo e brincalhão como quando era filhote. “Essa é outra característica da raça. Mesmo depois que deixam de ser filhotes, eles continuam adorando os brinquedinhos e precisando dessa distração para gastar energia”, afirma Elizângela. Os brinquedos preferidos de Nudes são o laser e as varetinhas com penduricalhos coloridos na ponta.

Além de ter ótimas relações com os humanos, o sphynx tem facilidade para conviver com outros animais, tanto gatos quanto cachorros. O tempo de adaptação a outro pet depende, no entanto, da vivência de cada animal. Nudes mora sozinho com Paulo, mas convive com o persa da mãe do empresário. “Na primeira vez que o levei para a casa da minha mãe, tive um pouco de receio. Depois de um estranhamento inicial, os dois começaram a se aproximar e, no fim do dia, estavam se lambendo”, lembra Paulo.

O empresário é um grande defensor da raça e afirma que Nudes foi o animal com quem criou um laço mais forte. “Eu não gostava de gatos, achava que eram frios e tinha todos aqueles preconceitos até, finalmente, conviver com um e mudar tudo que eu pensei que sabia”, lembra. Paulo teve o primeiro gato há quatro anos, quando morava com a ex-namorada. O casal queria ter um pet, mas não pretendia criar cachorros em um apartamento. O gato foi a solução.

Apesar de não se envolver tão profundamente com o primeiro gato, Paulo foi mudando de opinião e se tornou um apaixonado por felinos. Ao se separar e morar sozinho, viu a oportunidade de ter o sphynx que desejava há tanto tempo. “Nossa ligação emocional é muito forte. O Nudes é muito especial na minha vida.”

Encantado pela raça, Paulo afirma que depois de conviver com Nudes só pretende ter sphynx. “Eu sou muito a favor da adoção, mas a ausência de pelos e o carinho característicos dele me conquistaram completamente. Morando em apartamento, o fato de não ter um animal que solta pelos é fundamental. No futuro, pretendo comprar uma fêmea para fazer companhia ao Nudes.”

A curiosa raça surgiu em 1966, no Canadá, a partir de uma mutação genética e, recentemente, tem crescido no Brasil. Elizângela cria sphynx há sete anos e percebe um aumento na procura pelo pet. “Acredito que o aspecto exótico dele chama a atenção. Eles se assemelham aos gatos que eram endeusados no Antigo Egito.”

 

Bolinhas de pelo

22/05/2017. Credito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press. Brasil. Brasilia - DF. Materia gatos de raca, Jade Goulart com a gata Marie.
Jade Goulart com a gata Marie: bolinha de pelo

De aparência quase oposta aos sphynx, os persas têm o focinho achatado e o corpo coberto por pelos compridos e sedosos, que conferem um aspecto mais arredondado que os primos esguios e uma imagem de raça “fofa”. Apesar da diferença física, sphynx e persa compartilham a personalidade carinhosa e amorosa.

É com esses adjetivos que a estudante Jade Goulart, 24 anos, refere-se à sua persa, Marie, de 9 anos. Ela afirma que a gata, com seu jeito gracioso e temperamento carinhoso, é quem costuma acalmar toda a família. “Ela é tão amorosa que deita na minha barriga quando eu estou com cólica e sempre vem me consolar quando não estou bem”, derrete-se.

Amante de gatos desde criança, Jade afirma não ter preferência por raças, mas percebe diferenças claras entre a persa e Valentina, a gata sem raça definida da família. Marie é mais tranquila, sai de casa sem problemas e está sempre perto de alguém da família. Já Valentina é mais na dela. De vez em quando, prefere ficar sozinha e gosta bem menos de colo do que a companheira.

Jade conta que Marie chegou à sua vida por acaso. A família tinha perdido a primeira gata havia um ano quando uma amiga disse que ia doar a persa. “Ela vivia em uma fazenda e estava apanhando dos cachorros. Não era seguro para ela continuar lá e nós a pegamos. Ela tinha 3 anos”, lembra.

A estudante explica que o excesso de pelos, às vezes, pode ser um inconveniente, mas não o bastante para diminuir as qualidades da raça. Os cuidados com Marie são mais intensos que com Valentina. A mais velha precisa ir ao pet shop quinzenalmente para tosas higiênicas e requer limpezas mais constantes nos olhos, no nariz e nas orelhas.

A criadora de persas Raquel Farias explica que os gatos da raça têm nariz achatado, curto e largo, situado bem próximo aos olhos. Por isso, costumam ficar com o focinho constipado, causando incômodo e exigindo uma limpeza mais cuidadosa. “A secreção lacrimal é muito desconfortável para o persa e o pH ácido das secreções as tornam meio de propagação de bactérias e fungos. Os olhos e focinho devem ser limpos com algodão ou pano umedecido com soro fisiológico”, afirma. A especialista ressalta ainda os cuidados com os pelos da raça e recomenda escovações diárias para evitar a formação de nós e tufos.

Os persas estão entre as raças mais antigas de gatos, com uma história secular. A criadora ressalta que o primeiro registro científico foi feito em 1707, por George Louis Leclerc Bufon, em seu livro de história natural. Como o próprio nome sugere, a linhagem veio da antiga Pérsia, atual Irã.

Nos registros encontrados sobre a raça, a sua propagação começou no século 17. Um viajante italiano estava na Pérsia e, quando voltou para casa, levou espécimes da raça, popularizando os persas na Itália. Quando levados para a Inglaterra, os gatos foram cruzados com a raça angorá, dando origem ao gato persa que conhecemos hoje e se tornando conhecidos por toda a Europa. Raquel ressalta ainda que, depois de tantos cruzamentos, a quantidade de cores da raça chega a mais de 100.

O gigante gentil

Conhecidos como gatos gigantes, os maine coons têm se tornado cada vez mais buscados como animais de estimação. A principal característica da raça é o tamanho avantajado dos animais — eles podem chegar a um metro de comprimento e são considerados a maior raça de gatos domésticos do mundo.

Esse foi o primeiro motivo pelo qual a veterinária Natássia Miranda, 28, apaixonou-se pela raça. Antes de ter o primeiro maine coon, ela descobriu um norueguês da floresta disponível em um gatil e não resistiu à possibilidade de ter um gato gigante.

Pouco tempo depois, pesquisando sobre os maine coons, Natássia não esperou mais e comprou seu gato gigante. Mesmo com o casal adulto Vishnu e Una, a veterinária queria mais. Comprou mais uma fêmea, Mistika, hoje com 8 meses, e começou a se arriscar como criadora. “Eu quis ter diversos gatos da raça porque me encantei por eles. Tive a primeira ninhada agora e meu objetivo é difundir a raça. Não existe gatil em Brasília e muitas pessoas deixam de comprar o maine por causa do transporte”, explica.

Dona de 20 gatos, sendo cinco de raça, incluindo norueguês e persa, e 15 sem raça definida, Natássia afirma que o maine coon está entre as raças com temperamento semelhante ao de cão. “Além de ser enorme, ele aceita andar de coleira, é brincalhão e companheiro.”

Segundo o criador de maine coons Marcelo Ravagnani, os gatos surgiram como uma raça de trabalho, tendo grande resistência física e suportando climas rigorosos. “São musculosos e têm pernas fortes e com tufos de pelos nas patas, que se parecem com pantufas e servem para andar na neve”, explica. A pelagem também é adaptado ao frio, sendo bastante espessa e parcialmente impermeável, apesar de lisa e suave ao toque.

Eles são a raça de gato nativa mais antiga dos Estados Unidos e ficaram famosos no estado do Maine. A origem da raça é incerta, mas muitos acreditam que surgiu da cruza entre os gatos de pelo curto nativos e os europeus de pelo longo, provavelmente angorás. O gato tem um ar selvagem, salientado pelos olhos grandes, ovais e expressivos e pelas orelhas com tufos de pelos na ponta, semelhantes aos linces.

Apesar da aparência, o temperamento do maine coon é uma grande surpresa para os que se deixam levar pela aparência robusta. Ele é conhecido como o “gigante gentil” e tem temperamento dócil e amável, gosta de seguir o dono, dormir junto e passar horas no colo. Curiosos e ativos, são vistos como ótimas companhias para crianças por serem brincalhões e amadurecer tardiamente, só alcançado a maturidade aos 4 anos.

Marcelo, no entanto, faz uma ressalva quanto ao cuidado com o maine coon. “Quem não puder telar as janelas precisa ficar atento. Ele é um gato muito ativo, que gosta de explorar e caçar. Se vir uma borboleta entrando pela janela, por exemplo, vai à caça até apanhá-la. Em uma casa sem telas, pode cair e não se salvar.”

Vira-latinhas e mestiços

Apesar das inúmeras raças de gatos, existem aqueles que preferem os famosos vira-latinhas. Os motivos vão desde ser contra a compra de animais até um amor instantâneo por algum bichano de rua encontrado no meio de um caminho.

A veterinária especialista em felinos Christine Souza Martins afirma que os gatos sem raça definida costumam ser mais saudáveis, com uma resistência maior às doenças, e ter uma expectativa de vida maior. “Algumas vezes, os gatos que carregam certas características da raça não são muito numerosos e isso pode facilitar problemas genéticos. Os gatos sem raça definida têm uma variedade genética maior, sendo, em geral, mais saudáveis”, explica.

A expectativa de vida dos gatos sem raça definida pode ultrapassar 20 anos, a depender dos cuidados a ele dispensados e das condições de saúde dos pais. A veterinária afirma ainda que, dentro da variedade de gatos disponíveis para adoção, não é difícil encontrar espécimes com características físicas semelhantes às raças procuradas pelos humanos. “Os vira-latas são muito diferentes, é fácil encontrá-los grandes, pequenos e com todas as cores, atendendo a muitas expectativas estéticas.”

Com relação ao temperamento, Christine afirma que os traços do pai ou da mãe podem ser encontrados no filhote, no entanto, as características dos gatos sem raça definida são muito particulares e felinos de uma mesma ninhada podem apresentar personalidades completamente diferentes. “A forma de agir de um gato pode ser muito específica. Eles têm essa coisa de características individuais, como as pessoas. A forma como ele é criado também é superimportante na formação dessa personalidade”, completa a especialista.

A assessora Natália Ribeiro Pereira, 29 anos, vive essa situação em casa. Ela tem dois gatos sem raça definida e com personalidades diferentes. Maluco, um gato branco e peludo, foi a primeira adoção da família. “Ele me escolheu. A gata de uma amiga deu ninhada e eu fui escolher. Toda vez que pegava um filhote e colocava no colo, o Maluco expulsava o irmão e deitava. Tive que levá-lo”, lembra.

Poucas semanas depois de se apaixonar pelo primeiro gato que tinha na vida, Natália disse ao marido que Maluco estava solitário. Não demorou muito para que o casal encontrasse um irmão para o primogênito. Assim, Tom passou a fazer parte da família. Enquanto Maluco é carinhoso e não dispensa um colo, Tom é retraído. E não é para menos. Ele passou por um histórico de abandono e Natália acredita que isso afeta a forma como se relaciona com humanos.

Apesar da diferença de personalidade, Natália afirma que os dois gatos são igualmente amorosos e gratos. “Acho que essa é a característica mais forte dos gatos adotados, eles são muito gratos e demonstram isso até com o olhar. Mas, no fundo, sou eu que tenho que agradecer. Eles me transformaram em uma pessoa melhor, mais humana”, declara.

 

Outras raças

Ragdoll

Principais características: gato de porte maior que o comum, pelo semilongo e olhos azuis.

Temperamento: sociável, ele e se dá bem com crianças e outros pets. Quando carregado, fica completamente relaxado, o que dá origem ao nome ragdoll — boneca de pano.

Siamês

Principais características: gato alongado, com corpo tubular, pés longos, cabeça triangular longa e orelhas grandes. Pelo curto e brilhante.

Temperamento: graciosos, falantes e muito inteligentes, são brincalhões e sociáveis.

British shorthair ou inglês de pelo curto

Principais características: gato de pelagem cinza, curta e densa. Os olhos são grandes, redondos bem abertos e amarelo vibrante.

Temperamento: inteligente, tímido e afetuoso.

British longhair

Principais características: gato de pelagem longa e densa. Os olhos são grandes, redondos bem abertos e amarelo vibrante. São uma variação do british short hair.

Temperamento: inteligente, tímido, afetuoso.

Bengal

Principais características: gato de tamanho médio a grande, musculoso e robusto, com corpo alongado. Os olhos são grandes e ovalados e tem pelagem com pintas semelhantes a onças.

Temperamento: carinhoso e brincalhão, tem um ar de ferocidade e independência, mas se mantém companheiro

 

Agenda pet

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

A agenda do fim de semana começa hoje mesmo, com a maior feira de adoção de cães e gatos do DF. No domingo, a cachorrada vai trocar as patinhas: tem evento pra eles em uma cervejaria!

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

 

Sexta-feira

9h30 às 15h – Feira Adote um Bichinho, com cerca de 100 cachorros e gatos para adoção. O evento acontece no campus  do UniCEUB Asa Norte (707/907 Norte). Praça em frente ao Bloco 3;
A entrada é franca, e a adoção não tem custos.

Sábado

8h às 16h – Festa de Aniversário do Armazém Rural, com petiscos pra cachorrada e descontos nos produtos. Endereço: 205 norte, bloco D, loja 10

11h às 16h –  Feira de cães e gatos do abrigo Fauna e Flora, na 108 sul (rua da Igrejinha, ao lado do Di Petti Boutique pet). A ONG também aceita doação de ração, jornais, medicamento, vermífugo, produto de limpeza e artigos para bazar.

14 às 17h – Lançamento do livro Toninho e Seu Fiel Amigo Bolota, escrito por Marco Antônio A. Roman, de 11 anos, com a mãe dele, Adriana Araújo Pereira. Será na  Visconde Livraria e Café (405 Sul, Bl C, Loja 38), com feira de adoção de animais no local. O cãozinho Bolota acompanha os autores no lançamento.

Domingo

14h às 20h – O Santuário é uma cervejaria pet friendly e, agora, vai oferecer dog beer no cardápio. A “cerveja” é feita à base de água, malte e carne, mas não tem álcool nem é gaseificada. No evento, haverá um bate papo com André Such, criador do Cão Experts – Comportamento e Educação Canina, portal com dicas práticas e muito conteúdo para quem deseja ter uma relação feliz com o pet. Além disso, para os tutores, a casa oferece 12 torneiras com uma seleção de chopes, promoção no chope Guinness e petiscos especiais. Na página do evento, está rolando sorteio de produtos e serviços para pets e tutores. A cervejaria fica na 214 norte, bloco C, loja 27. 

 

*********

Conhece algum lugar pet friendly? Contra pra gente!