Autor: Paloma Oliveto
Nesse fim de semana, o que não falta é evento pra cachorrada bater pata por aí! Anote na sua Agenda Pet
Sábado
— Encontro de Pugs: os pugs do Gama convidam os AUmigos para o encontro da raça, a partir das 8h, na Clínica Veterinária Império Animal. Haverá sorteio de brindes.
— Encontro de Spitz Alemão: vai ter muito leãozinho junto, a partir das 13h30, no Dog Plaza Inn Hotel, que fica na QI 5, chácara 93 do Lago Sul (atrás do Gilberto Salomão). Haverá sorteio de brindes.
— Picolé pros auaus: a sorveteria Oni-Uno, na quadra 103 do Sudoeste, vai distribuir, a partir das 14h, o geLATE para a cachorrada. É um gelato feito exclusivamente para os cães. Para guardar o evento na memória, a loja vai tirar foto dos clientes e imprimir na hora. Eles garantem que o geLATE ficou bom pra cachorro!
— Festival de comida japonesa: o Nipo Festival, que acontece hoje, sábado e domingo no Clube Nipo-Brasileiro (Setor de Clubes Sul, Trecho 1), aderiu à cultura Pet Friendly e abre as portas à cachorrada. A organização pede que os tutores só levem animais dóceis e não desgrude deles para evitar incidentes. Além disso, o Nipo recomenda não levar os AUmigos à noite, quando o som dos shows pode estressá-los. O evento é pago: R$ 10 (inteira).
— Feirinha de adoção do Abrigo Fauna e Flora: das 11h às 16h, na comercial da 108 sul. O abrigo precisa de jornais velhos, em qualquer quantidade.
— Mega Bazar Solidário do Projeto São Francisco: das 10h30 às 15h. Peças a partir de R$ 5, para ajudar a encher as barriguinhas de tantos AUmigos cuidados pelo projeto. Não haverá adoção nesse dia. O evento acontece na QE 19, Conjunto I (final da rua à direita), Guará 2.
— Ferinha de adoção independente: a partir das 10h na 306 sul, atrás da petshop Bicho Chique
— Feirinha de adoção de gatos e cães resgatados no Noroeste: das 10h às 16h na loja Cia da Terra, que fica na QI 13 do Lago Norte.
— Pizza vegana em prol de Valente: durante todo o mês de abril, o lucro da venda da pizza vegana (molho de tomate, refogado de espinafre, alho poró, ratatouille amêndoas tostadas) da Dona Lenha da 413 norte será revertida para o tratamento do cão Valente. Ele foi resgatado com as patinhas quebradas e precisa da colaboração de todos.
Domingo
— Café da manhã no Cão Q Mia: a partir das 8h, um café da manhã na petshop, com desconto de 10% no banho e tosa e nas rações Premier. A loja fica na QNA 16, lote 7, Taguatinga Norte.
— Café da manhã na entrequadra da 216/416 norte: às 9h, na grande área verde, o Caminho de Casa monta a banquinha embaixo das árvores com opção de quitutes veganos, entre outras delícias. Os cães são mais que bem-vindos.
— Feirinha de adoção do Abrigo Fauna e Flora: das 11h às 15h no Petz (SIA).
Depois da maratona de atividades, uma dica para o domingo é um passeio despretensioso pela orla do Lago, no Pontão (SHIS, quadra 10). Além da bela vista, tutores e cães podem fazer caminhadas pelo calçadão e reabastecer as energias nos muitos quiosques que vendem água de coco. Entre os restaurantes, o Mormaii recebe os cães na área da varanda. A marca associada ao surf, aliás, tem uma linha própria de coleiras, peitorais, comedouros e tapetinhos em forma de prancha para os AUventureiros. Fofo.
Domingo passado, o Bento passeou pelo pontão. O veredito:
Quando estão entediados, os melhores amigos são capazes de colocar a casa abaixo. Aprenda a lidar com a destruição, evitando prejuízos e dor de cabeça
Eles são fofos e engraçadinhos. Mas tiram qualquer um do sério quando o assunto é destruição. Filhotes ou cães muito ansiosos podem colocar a casa abaixo, levando os tutores ao desespero. Que o diga a jornalista Michelle Macedo, 28 anos. Ela é tutora de Tommy, um SRD lindo e sapeca de oito meses, que já deu cabo de DOIS sofás da casa dela.
“Ele fica grande parte do tempo sozinho porque saio para o trabalho pela manhã e volto à noite. Ele está tentando destruir a casa toda. Já comeu parede, já comeu o fio da internet duas vezes, já comeu um sofá, que joguei fora, aí comprei outro, e ele já comeu o outro, comeu a casinha de madeira MDF… Fora sandália, que é comum”, enumera Michelle. Ela ressalta que, quando está em casa, Tommy se comporta como “príncipe”. “Mas, quando está sozinho, ele tem muita energia, fica estressado e a forma de botar essa energia para fora é destruindo as coisas”, diz a tutora.
Tommy entrou na vida de Michelle aos 45 dias de vida, quando foi adotado pela jornalista. Ela conta que, nos fins de semana, consegue levá-lo para passear pela manhã e à noite. Mas, durante os dias úteis, nem sempre ela consegue sair com Tommy de manhã. “Dentro da minha rotina, estou tentando encaixar dois passeios”, afirma.
De acordo com a equipe de adestramento e comportamento da Cão Cidadão, empresa criada pelo zootecnista Alexandre Rossi, o “Dr. Pet”, o real motivo da destruição de objetos é a falta de atividade. Na natureza, os cães gastariam a maior parte do tempo buscando alimentos, abrigo, água, etc. Em casa, sozinho e sem ter o que fazer, o cachorro vai criar uma forma de se entreter, seja roendo o sofá ou escalando a pia da cozinha. E, como os objetos domésticos são manuseados pelos tutores, os cães os atacam para parecer mais próximos a ele, explicam os profissionais da empresa. Uma dica é mexer bastante nos brinquedos dos pets, para deixar o cheiro neles e, assim, estimular o animal a brincar com o que deve, e não com os móveis.
Veja o que diz a equipe da Cão Cidadão:
“A primeira coisa a se fazer quando trazemos um cão para casa é disponibilizar brinquedos próprios para ele. Há inúmeros modelos de brinquedos, desde aqueles que apitam e fazem barulho ao serem apertados, como aqueles que soltam a comida ou petiscos quando manuseados.
Disponibilize brinquedos de texturas e tamanhos variados. Vale comprar pelúcias, brinquedos de borracha, cordas, panos, bolinhas ou qualquer outro que julgue seguro para seu amigo peludo. Dessa forma, ao chamar a atenção enquanto ele estiver rasgando o sofá, você poderá direcioná-lo para o objeto correto.
Mas, não basta comprar dezenas de brinquedos e deixá-los largados pela casa. O melhor brinquedo para seu cão sempre será você e tudo aquilo que você gostar, e é por esse motivo que eles teimam em pegar nossos celulares, controle remoto, sapatos, etc. Sendo assim, é imprescindível que você valorize bastante aqueles brinquedos largados no chão. Brinque com eles quando possível e dê atenção ao seu pet sempre que ele estiver com um dos brinquedos na boca.
Tão importante quanto as dicas anteriores, é o controle dos locais e móveis que o animal terá acesso, pelo menos nos primeiros meses de vida, quando o cão possui maior necessidade de destruição. Evite deixar exposto qualquer objeto da casa que ele possa estragar ou se machucar.
Existe no mercado pet produtos amargos, que trabalham como repelentes para que o cão não destrua o objeto desejado, mas, em muitos casos, o repelente só vai adiantar quando utilizado em conjunto com as dicas anteriores.
A ajuda de um profissional adestrador nessa fase vale bastante a pena. Poucas aulas são necessárias, para que um filhote aprenda o que deve ou não ser feito em casa. Lembre-se: viver em harmonia com sua nova família é tudo o que ele mais quer.”
Olha só o que Tommy aprontou:
Aos 2 meses, ele foi separado da mãe e vendido no mercado pet da Tailândia. Agora, ele está sendo cuidado e preparado para voltar à vida selvagem
Esse macaquinho tem apenas 2 meses e é órfão. Ele foi resgatado na Tailândia, das mãos de uma pessoa que o mantinha ilegalmente como pet. Ao chegar à sede da Fundação dos Amigos da Vida Selvagem da Tailândia (WFFT), Mongkook não parava de chorar, procurando pela mãe. Segundo os funcionários da ONG, é quase certo que ela foi morta, na frente do macaquinho, uma prática ilegal, porém comum no Sudeste Asiático, onde filhotes são frequentemente roubados.
O destino desses animais, que não têm histórico de domesticação e, portanto, nunca deveriam ser extraídos da vida selvagem, são variados: vendidos como pet, treinados para dançar em shows de entretenimento ou mortos para abastecer o comércio da medicina tradicional. O preço de um macaco pode chegar a US$ 1 mil. Não à toa, a população da espécie Macaca leonina declinou 30% nas três últimas gerações.
Na fundação, onde chegou em 28 de março, Mongkood ainda chora pela mãe. Para oferecer conforto ao pequeno órfão, ele ganhou dois bichinhos de pelúcia, dos quais não se desgruda: um rso branco e um gato amarelo. Contudo, o macaquinho está sofrendo. “Ele ainda está confuso e chora pelos cuidados e amor da mãe”, disse a WFFT, em um post. “Nós faremos o que for possível para fazer a transição dele do cativeiro à liberdade. Por enquanto, está sob cuidados 24 horas por dia. Deixe a vida selvagem selvagem e não como pets”, escreveram os funcionários da fundação.
Veja galeria de fotos do macaquinho:
É possível identificar doenças antes que elas se manifestem, durante o check-up anual. Ideal é fazer consultas semestrais e exames a cada 12 meses
Foi durante o check-up anual que a labradora Safira, 4 anos e sete meses, foi diagnosticada com um câncer, o mastocitoma grau II. Graças à detecção precoce, a cachorrinha foi encaminhada a uma oncologista e operada uma semana depois da consulta. Com o tratamento adequado e a tempo, Safira recebeu alta em 4 de fevereiro e foi considerada curada.
Os tutores de Safira não tinham o hábito de fazer o check-up anual. “No primeiro ano da Safira, eu muito não ligava para quase nada. Dava as vacinas e estava tudo certo”, conta o analista de sistemas Jose Clavijo. Quando a labradora tinha 2 anos, passou para outra veterinária, que explicou a necessidade de fazer hemograma e exame físico antes de vacinar. Daí surgiu o hábito de submeter a cachorra à varredura, que inclui hemograma completo, perfil hepático e renal, triglicerídeos, colesterol e creatinina, entre outros.
Na fase do controle do câncer, também era feito o eletrocardiograma e a ecografia. Esse último exame foi incorporado ao check-up anual de Safira, mesmo depois da alta. Além do rastreamento, Safira se consulta semestralmente com a veterinária.
“O check-up permite identificar um problema cedo, antes de a doença se manifestar, o que ajuda no tratamento e na recuperação do pet”, conta Camila Lozano, veterinária da Petz. De acordo com ela, o ideal é fazer uma visita ao veterinário a cada seis meses. A partir de exames de rotina, é possível identificar diferentes doenças, antes mesmo de os sintomas se agravarem. “Quanto mais cedo for feito um diagnóstico preciso para o tratamento, maiores serão as chances de sucesso e de recuperação do pet”, explica.
Durante a consulta, são avaliados os níveis de hidratação, peso, temperatura, pressão e batimentos cardíacos. Além de apalpar e observar o pet, o veterinário faz um o exame de sangue, para checar possíveis infecções ou anemias. Caso necessário, ele indica novos exames específicos para um diagnóstico mais preciso. Nos bichinhos mais velhos, as funções renais e do fígado também são analisadas.
A importância do check-up
- É fundamental para evitar a insuficiência renal, uma das complicações mais comuns e prejudiciais para os gatos, já que não existe vacina para prevenção deste problema. A doença é mais comum em pets de meia idade e idosos.
- Permite ao tutor conversar com o veterinário para tirar todas as dúvidas em relação à saúde e à manutenção dos cuidados com o pet.
- Com o exame físico e o exame de sangue, doenças transmitidas por agentes como carrapatos e pulgas, por exemplo, são evitadas, além de prevenir doenças renais, hepáticas, periodontais, obesidade e neoplasias.
- As observações feitas pelos veterinários são fundamentais para detectar complicações com antecedência. Assim o pet pode ter um diagnóstico precoce e responder melhor ao tratamento.
- Antes de fazer uma viagem, o check-up é ainda mais importante, já que o pet poderá ter contato com outros animais e com ambientes desconhecidos, o que aumentam os riscos de doenças. O ideal é fazer a consulta pelo menos com um mês de antecedência.
- O veterinário verifica se está em dia e orienta sobre a vacinação (múltipla, antirrábica, contra giárdia e gripe), assim como o controle de pulgas, carrapatos e vermes.
Na Páscoa, nada de oferecer chocolate para os pets. A substância age como veneno no organismo dos animais. Opte por petiscos naturais para não deixá-los de fora da comemoração
Um olhar pidão como esse do Bento faz qualquer um se derreter. A vontade é presentear o melhor amigo com um ovo de chocolate, para celebrar a Páscoa. Isso, porém, pode colocar a vida do pet em risco. Se o chocolate é uma guloseima para humanos, no organismo dos animais, ele age como veneno. “O fígado dos cães e gatos não metaboliza direito uma substância presente no chocolate, chamada teobromina, que está relacionada com a quantidade de cacau. Quanto mais cacau, mais teobromina o produto contém e mais tóxico ele é”, explica a veterinária Keila Regina de Godoy, da PremieR pet.
Quanto mais escuro e amargo o chocolate, maior o percentual de cacau e, consequentemente, mais tóxicos para os animais. No entanto, o chocolate ao leite e o chocolate branco também fazem mal e não devem ser oferecidos aos pets. “Como a teobromina age intensamente no organismo, pode ocorrer aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarreia. A gravidade do quadro varia de acordo com a quantidade ingerida”, esclarece Keila.
A veterinária diz que, apesar de os casos letais serem raros, existe alta incidência de indisposições gastrointestinais, especialmente em animais pequenos e jovens, devido à quantidade de toxina em relação ao peso do pet. “Além do risco de intoxicação e do mal-estar, o chocolate pode acarretar em outros males ao organismo do animal, como a obesidade e suas complicações”, alerta. Para evitar surpresas desagradáveis, a veterinária recomenda que não se deixem ovos e bombons em locais acessíveis a cães e gatos. Eles podem se sentir atraídos pelo cheiro, pela embalagem e “roubar” sem que os tutores percebam. Também é fundamental orientar as crianças para que não ofereçam a guloseima.
De acordo com a Associação Norte-Americana de Medicina Veterinária, os estimulantes do chocolate circulam no organismo por um bom tempo: em casos severos, os sintomas podem durar por 72 horas. Por isso, no caso de ingestão acidental, é muito importante levar o animal ao hospital veterinário.
A empresária Niely Gonçalves, da Cookie Pet Biscoiteria lembra que, nem por isso, os melhores amigos precisam ficar sem um agrado na Páscoa. Ela sugere mimar os pets com biscoitos e minibolos naturais, livres de conservantes, corantes e refinados. Produtos à base de alfarroba, que dispensa açúcar na fabricação dos produtos, é outra opção. “Além de não conter estimulantes como cafeína e teobromina, ela é rica em vitaminas e minerais”, diz. Mas ela faz um alerta: “São petiscos e devem ser oferecidos com moderação”.
Para quem ficou apaixonado pelo Bento vestido de coelho, ele avisa que foi fotografado pela Paula Leon, da Paulinha Leon Fotografia
ONG promove visitas de cães a idosos e pacientes de hospital. Os Dr. Pet levam alegria e carinho, e ajudam no processo de recuperação
Dizem que o amor cura. Quem vê a reação de idosos e crianças surpreendidos com a visita de amigos de quatro patas não tem dúvida disso. Desde agosto do ano passado, a ONG Pet Amigo leva alegria a moradores de instituições de longa permanência e do Hospital de Apoio de Brasília (HAP). De acordo com a presidente da ONG, a veterinária Nayara Brea, a ideia surgiu quando ela fazia parte da Associação de Voluntários do HAP, onde pacientes com câncer terminal recebem assistência paliativa. “Apresentei uma palestra para os servidores sobre a pet terapia e escrevi o projeto para ser avaliado pela comissão de controle e infecção hospitalar. Foram três meses até implantar, e a primeira visita foi 25 de agosto com dois cães, o golden Enzo e a lhasa apso Millie”, conta. Hoje, são oito cães participantes.
Também conhecida como Terapia Assistida por Animais (AAT, sigla em inglês), a pet terapia já é um procedimento bastante conhecido nos Estados Unidos e na Europa, onde pesquisas científicas já demonstraram os benefícios à saúde dos pacientes. Ainda que não possam curar doenças, os “doutores” de quatro patas melhoram o bem-estar físico e mental de pessoas de todas as idades. “As evidências sugerem que a AAT pode ter um efeito positivo sobre o bem-estar psicossocial, emocional e físico”, afirma a enfermeira Julia Havey, da Universidade de Loyola, nos Estados Unidos. Ela conduziu um estudo mostrando que pacientes que se recuperavam de cirurgia ortopédica assistidos por animais precisavam apenas da metade dos medicamentos para dor administrados àqueles que não contavam com o auxílio dos Dr. Pets.
Cavalos, coelhos, peixes, porquinhos-da-índia, cães e gatos costumam ser usados nesse tipo de tratamento, embora esses dois últimos sejam os mais comuns. Na ONG Pet Amigos, apenas os cachorros participam. Entre os benefícios já encontrados por pesquisas científicas, estão a redução de estresse, ansiedade e depressão, além da melhora da auto-estima e das habilidades sociais. Outros benefícios já constatados em estudos foi a melhora motora e a motivação para se exercitar. Entre os pacientes que mais podem se beneficiar, estão os em tratamento oncológico, em reabilitação física, com estresse pós-traumático e aqueles com distúrbios e transtornos mentais. Crianças submetidas a procedimentos como tratamento dentário, que pode deixá-las temerosas, também podem relaxar, na presença do melhor amigo.
Há duas semanas, a repórter Gabriella Bertoni, do Correio, acompanhou a visita de quatro pets terapeutas ao Lar dos Velhinhos Maria Madalena, no Núcleo Bandeirante. Com lacinhos na cabeça, lenços no pescoço e de banho tomado, eles passaram a tarde com os idosos, internos da instituição. A equipe proporcionou momentos de alegria e descontração aos anfitriões. Foi assim que dona Norma Faria Almeida, 92 anos, conheceu Paola, a diabética schnauzer de 12 anos. Após ganhar algumas carí-cias, logo a cachorrinha estava no colo da senhora que, sorridente, aproveitava o chamego ao lado das amigas. “É muito amor, nos faz tão bem. Eu tinha cachorro quando era jovem e sinto muita falta dele. Quando eles vêm aqui, sempre os pego no colo e os abraço”, contou Norma, que vive há 12 anos naquele lar.
Depois de brincar com os animais, Olívia Dutra de Sousa, 90 anos, contou que adora receber a visita desses amigos peludos. “Eles são tão lindos, com as fitinhas no cabelo. Tirei foto e abracei muito.” Ela também mora há 12 anos na instituição e escolheu, entre seus 60 vestidos, um especial para receber os animais. O enfermeiro responsável pelo Lar dos Velhinhos, Diogo Victor Pinheiro, explicou a importância desses encontros. “Os grupos fazem muita diferença. Alguns têm pouco contato com a família e a vinda dos voluntários os deixam mais felizes. Com os cachorros, é ainda mais especial, já que muitos tiveram animais quando mais jovens e relembram do passado.”
Segundo Nayara Brea, todos os cães são treinados por uma equipe. “Depois de passar pela seleção, nós fazemos testes para conhecer o comportamento deles. Todas as visitas têm que ser muito controladas, para não ter problemas com o bicho, como ele se assustar com algum barulho”, disse. Para participar da seleção, o cão precisa atender a pelo menos três comandos: “Senta, para e fica”. Os tutores precisam, ainda, responder a um questionário sobre o comportamento do animal. A partir do primeiro ano de vida do cachorro, ele já pode começar a fazer parte das visitas. Só para quando o tutor não quiser ou se o animal ficar incapacitado.
Como participar
» Não é necessário ser tutor de um animal. É possível fazer parte do projeto em outras áreas, como na administração das visitas ou na criação de conteúdo para o blog, que está em fase de implementação.
» Quem tiver interesse em inscrever o cachorro, o grupo abre seleção de três em três meses. Após avaliação do comportamento do animal, para saber se são calmos e dóceis, eles passam por um treinamento.
» O pét, que precisa ter pelo menos um ano, não pode reagir a estímulos, como barulho ou movimentos bruscos, e tem que gostar mais de estar com as pessoas do que com outros animais.
» Durante as visitas, o animal pode ficar até 40 minutos com o paciente, participando de brincadeiras e de atividades lúdicas. Depois, ele descansa por dez minutos.
Contato: projetopetamigo@gmail.com
Veja só a alegria do seu Mathias, na visita ao Lar de Idosos Espaço Convivência:
Ela é mais comuns do que se imagina. Saiba quais as principais causas da doença hepática em cães e gatos
Doença hepática não é uma exclusividade dos humanos: ela pode afetar os pets. O fígado desempenha inúmeras funções no organismo, portanto, é de extrema importância que esteja funcionando bem. Para isso, alguns cuidados devem ser tomados. Se o bicho recusar água e ração, se estiver apático, com o corpo amarelado, procure atendimento veterinário — pode ser algum mal hepático.
Essas doenças podem ser agudas ou crônicas. As principais causas são intoxicações, infecções virais ou bacterianas, distúrbios do trato biliar, distúrbios vasculares congênitos, doenças metabólicas, parasitas (como a leishmaniose, causada pelo mosquito-palha) e neoplasias. Além disso, o uso prolongado de medicamentos também pode complicar o fígado. Algumas raças têm maior disposição ao problema, como yorkshire terrier, west highland white terrier e maltês. Entre os gatos, são mais predispostos os persas e os himalaios”, explica a veterinária Blenda Costa Carneiro.
A instrutora de fitdance Juliana Lauermann, 21 anos, passou dificuldades com o yorkshire Frederico. Logo após a adoção do animal, ela descobriu que tinha a condição conhecida como shunt (desvio hortossistêmico), o que derrubava a taxa glicêmica dele. “Ele (o Frederico) não comia, não tomava água. Corri para o consultório veterinário. Os exames de sangue estavam sempre irregulares e ele era internado com frequência”, relembra a jovem.
Em uma das vezes em que o Frederico foi internado, passou um mês em observação no consultório. Durante esse período, foi alimentado com ração própria para pacientes hepáticos, porém, os exames diagnosticaram o controle do shunt e o início de uma outra doença no fígado. Resultado: passou 15 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). “Comecei a me preocupar mais com a alimentação correta e com a limpeza da casa. Vez ou outra, quando estávamos comendo, caía alguma coisa no chão e ele comia. Hoje em dia, o cuidado para ele não comer o que não deve é redobrado”, ressalta.
Logo após a saída do Frederico do hospital, Juliana procurou uma veterinária especialista em homeopatia que prescreveu fórmulas para ajudar na desintoxicação e uma dieta. “A alimentação dele (Frederico) está à base de frango, batata, cenoura, abóbora e quiabo”, revela.
Para a veterinária Ana Catarina Viana Valle, especialista em homeopatia, acupuntura e fitoterapia animal, vale a pena suspender a ração industrializada como precaução. “O fígado é um órgão muito importante e, na alopatia, temos poucos recursos para tratá-lo. Deve-se administrar medicamentos menos agressivos e oferecer alimentação natural ao pet. Esse é o segredo de uma vida longa e saudável”, diz.
A veterinária Camila Coité Correto também vê com bons olhos a dieta in natura, além de rações terapêuticas. “O manejo dietético adequado é parte importante do tratamento das hepatopatias porque o fígado está intimamente envolvido no metabolismo dos nutrientes. Tanto as rações quanto a alimentação natural são compostas por níveis proteicos e minerais adequados, a fim de reduzir os danos hepáticos, sendo a alimentação natural mais flexível na adequação às necessidades individuais”, argumenta.
Camila enfatiza: o tratamento para males de fígado deve ser decidido por um veterinário. “É essencial a realização de exames. A partir deles, serão dadas as orientações adequadas. Deve-se observar, sobretudo, filhotes subdesenvolvidos, que não ganham peso. No mais, é fornecer alimentos de boa qualidade e evitar contato com parasitas”, aconselha.
O yorkshire Frederico precisou de cuidados intensivos para se recuperar de um mal hepático. “Ele não comia, não tomava água”, relata a dona, Juliana Lauermann
Tutores precisam cuidar dos mínimos detalhes para evitar que os melhores amigos se envolvam em acidentes domésticos. Até objetos inofensivos podem ser um perigo e ameaçar a vida dos bichinhos
Algumas gotas de um produto de limpeza custaram ao lhasa apso Kadynho uma noite inteira no hospital, com direito a lavagem intestinal e à tosa da patinha. Curioso quando filhote, o cãozinho gostava de fuçar tudo que aparecesse na frente. Quando a embalagem do limpa cerâmica foi ao chão, ele pisou e lambeu. Não demorou para a dentista Nayany Priscilla Feitosa Ramos, 24 anos, perceber que o melhor amigo estava encrencado. “Ele queimou as patinhas na hora, porque aquilo é ácido”, conta.
Já passava da meia noite, Nayany estava sozinha em casa, e sem carro. Os táxis se recusavam a transportar Kadynho. “Eu fiquei desesperada. A língua dele estava muito vermelha e ele estava bastante ofegante. Foi desesperador”, recorda. Finalmente, quando conseguiu chegar ao hospital, o cachorrinho teve de fazer lavagem intestinal e ficar no soro. O médico raspou o pelo da patinha machucada e aplicou um medicamento. No início da noite seguinte, o lhasa recebeu alta. Além do susto, Nayany teve um belo prejuízo: como o atendimento emergencial foi na madrugada, a consulta e a internação saíram bem caras. Mas o importante foi que Kadynho, hoje com 3 anos, se recuperou, sem sequelas.
“Quando a gente recebe um filhote em casa, tem que pensar que está recebendo uma criança. Tudo que é pequeno, algo que é perigoso, tem que tirar do alcance dele”, alerta a veterinária Giulliana Tessari, coordenadora do Adote Petz, programa de adoção da rede de pet shop. Por isso, é importante manter os ambientes seguros da casa ou do apartamento, além do carro, para evitar acidentes. “Bibelôs, produtos de limpeza e plantas venenosas têm de ser tirados do acesso ao pet. O importante é dar segurança e o maior conforto aos bichinhos.”
Confira as dicas da veterinária para garantir a segurança do melhor amigo:
1. Telas de proteção – Para quem mora em apartamento, elas são imprescindíveis tanto para os felinos como para os cães, que também gostam de ficar olhando pela janela. Por exemplo, uma brincadeira para pegar a bolinha perto da janela ou um pulo para alcançar um pássaro podem ser perigosos.
2. Fios de aparelhos eletrônicos ou de extensões – Além de choques com descargas elétricas por mordidas ou esbarrões, pode ocorrer enforcamento, principalmente em gatos que adoram se enrolar. É importante sempre verificar se há fios desencapados. O ideal é agrupar os fios em serpentinas e fazer com que essa fiação fique longe do alcance dos animais.
3. Cozinha – Queimaduras por contato com panelas, líquidos quentes e forno aceso são os maiores riscos. As facas e objetos pontudos devem ser guardados nos armários fechados para evitar cortes indesejáveis. Cuidado também com os alimentos que caem no chão, pois podem fazer mal aos pets.
4. Área de serviço – Os produtos de limpeza nunca devem ser deixados no chão, pois os cães e gatos costumam ser curiosos e poderão se intoxicar. Coloque sempre em prateleiras ou armários fechados no alto. A lata de lixo, além de ter resto de alimento, pode conter objetos cortantes e tóxicos, também deve ser bem fechada para evitar o acesso dos bichinhos.
5. Objetos que caem no chão – Muitos viram alvo de brincadeira. Por isso, atenção com os itens perigosos como brincos, anéis, chaves, canetas, lápis, moedas, agulhas, sacos plásticos e bolas de pingue-pongue, que podem ser engolidos e provocar sequelas e até a morte do pet.
6. Sala e quarto – Como os gatos adoram caminhar por prateleiras e móveis altos, é preciso ter atenção aos objetos e enfeites que quebram facilmente. Dependendo do material, como o vidro, pode causar cortes na pele do bichano.
7. Banheiro – Não esqueça de fechar bem as embalagens dos medicamentos e de guardá-los em armários no alto. Além disso, giletes e tesouras devem ser guardadas em gavetas, pois podem ser manipuladas ou até engolidas capelos animais.
8. Área externa – Toda atenção com os portões com dispositivo elétrico ou lanças pontudas. Manter sempre as portas e portões bem fechados para evitar escapadas. Cuidado também com as espécies de plantas no jardim que são tóxicas para os pets, como antúrio, comigo-ninguém-pode etc.
9. Piscina – Para evitar afogamento, colocar proteção ou ensinar o cãozinho a usar a escada para sair da água. Caso prefira, mantenha sempre o pet sob supervisão ou preso para que ele não caia na água.
10. Carro – Usar sempre cinto de segurança especial para os cães ou caixa de transporte para evitar que eles pulem com o veículo em movimento. Os gatos devem permanecer nas bolsas ou caixas de transporte durante o trajeto, é mais seguro para eles e para os donos.
Entra em vigor a política de castração para o controle de natalidade de cães e gatos. A Lei 13.426/2017 foi sancionada com dois vetos
Todos os dias, esse cachorrinho de rua oferece um presente à mulher que o alimenta. O vídeo viralizou na Tailândia
Tua Plu — ou “Amendoim Alado”, em português — é um cachorrinho de rua que vive em Krabi, na Tailândia. Ele virou uma celebridade no país, desde que Orawan Kaewla-iat postou um vídeo do amigo no Facebook, contando um curioso hábito diário do peludo.
“Quando ele está com fome, oferece algo em troca de comida. Todos os dias ele aparece com um objeto na boca — geralmente, uma folha, e, às vezes, um pedaço de papel. Antes que você alimente os outros cães, você tem de dar comida a ele e à sua mamãe”, escreveu a mulher.
Orawan resolveu compartilhar a história porque está de mudança e teme que ninguém mais vá alimentar Tua Plu. Mas é difícil que isso aconteça: o vídeo, compartilhado por mais de 20 mil pessoas, recebeu diversos comentários de moradores da cidade dispostos a encher a pancinha do Amendoim Alado. Usuários do Facebook de todas as partes do mundo estão deixando recados para Orawan e para o cãozinho.
Não se sabe se ele aprendeu esse gesto com algum humano, mas de uma coisa ninguém duvida: poucas coisas são tão fofas quando Amendoim Alado levando um presentinho na boca, em troca do almoço.
Ficou inspirado pela história do cãozinho e decidiu adotar um AUmigo? Confira as ferinhas de adoção na agenda pet.
Agenda Pet:
Sábado
11h às 18 — feirinha de adoção de cães e gatos do Abrigo Fauna e Flora, na 108 Sul, ao lado da petshop Di Petti.
a partir das 10h — feirinha de adoção de cães e gatos promovida por protetores independentes na 306 sul, atrás da petshop Bicho Chique
a partir das 10h — Pet Fest, a 1º Feira de Pets do Noroeste. Haverá workshop de adestramento, degustação de ração, produtos e serviços de petshop em promoção, feira de adoção, bazar e venda de bolos e doces. Local: CRNW 510, estacionamento do edifício Soul
10h às 17h – O Gatil São Lázaro organiza um bazar beneficente na 412 sul (dentro da quadra). O que for arrecadado com as vendas vai para os gatinhos abrigados pela instituição. Na comercial da 412 sul, entre 10h e 16h, haverá feira de doação de gatinhos
Domingo
12h às 16h — feirinha de adoção de gatos do Gatil São Lázaro, no gramado dos móveis da Torre de TV
Depois de circular pelas feirinhas, bateu fome? Na varanda do Ernesto Cafés Especiais, no bloco C da 115 sul, os pets têm livre acesso. Como é área pública, a circulação deles não poderia, de qualquer forma, ser impedida. Contudo, consideramos o Ernesto um café pet friendly pelos potinhos de água sempre ali para satisfazer a sede dos cães e pelo tratamento gentil dos funcionários com clientes que estão com seus AUmigos. Funcionamento: Terça a sábado, das 8h às 23h; domingo, das 8h às 22h.
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VOCÊ VIU?
Essa cachorrinha desapareceu em Luziânia e a família está desesperada. Vamos ajudá-la a voltar para casa?