Chocolate para pets é veneno

Publicado em 2 ComentáriosAlimentação Pet, saúde pet

Na Páscoa, nada de oferecer chocolate para os pets. A substância age como veneno no organismo dos animais. Opte por petiscos naturais para não deixá-los de fora da comemoração

 

Bento já sabe: chocolate, nem pensar. Crédito: Paula Leon/Divulgação
Bento já sabe: chocolate, nem pensar. A substância é um veneno para os pets.  Crédito: Paula Leon/Divulgação

 

Um olhar pidão como esse do Bento faz qualquer um se derreter. A vontade é presentear o melhor amigo com um ovo de chocolate, para celebrar a Páscoa. Isso, porém, pode colocar a vida do pet em risco. Se o chocolate é uma guloseima para humanos,  no organismo dos animais, ele age como veneno. “O fígado dos cães e gatos não metaboliza direito uma substância presente no chocolate, chamada teobromina, que está relacionada com a quantidade de cacau. Quanto mais cacau, mais teobromina o produto contém e mais tóxico ele é”, explica a veterinária  Keila Regina de Godoy, da PremieR pet.

Quanto mais escuro e amargo o chocolate, maior o percentual de cacau e, consequentemente, mais tóxicos para os animais. No entanto, o chocolate ao leite e o chocolate branco também fazem mal e não devem ser oferecidos aos pets. “Como a teobromina age intensamente no organismo, pode ocorrer aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarreia. A gravidade do quadro varia de acordo com a quantidade ingerida”, esclarece Keila.

A veterinária diz que, apesar de os casos letais serem raros, existe alta incidência de indisposições gastrointestinais, especialmente em animais pequenos e jovens, devido à quantidade de toxina em relação ao peso do pet.  “Além do risco de intoxicação e do mal-estar, o chocolate pode acarretar em outros males ao organismo do animal, como a obesidade e suas complicações”, alerta. Para evitar surpresas desagradáveis, a veterinária recomenda que não se deixem ovos e bombons em locais acessíveis a cães e gatos. Eles podem se sentir atraídos pelo cheiro, pela embalagem e “roubar” sem que os tutores percebam. Também é fundamental orientar as crianças para que não ofereçam a guloseima.

De acordo com a Associação Norte-Americana de Medicina Veterinária, os estimulantes do chocolate circulam no organismo por um bom tempo: em casos severos, os sintomas podem durar por 72 horas. Por isso, no caso de ingestão acidental, é muito importante levar o animal ao hospital veterinário.

A empresária Niely Gonçalves, da Cookie Pet Biscoiteria  lembra que, nem por isso, os melhores amigos precisam ficar sem um agrado na Páscoa. Ela sugere mimar os pets com biscoitos e minibolos naturais, livres de conservantes, corantes e refinados. Produtos à base de alfarroba, que dispensa açúcar na fabricação dos produtos, é outra opção. “Além de não conter estimulantes como cafeína e teobromina, ela é rica em vitaminas e minerais”, diz. Mas ela faz um alerta: “São petiscos e devem ser oferecidos com moderação”.

 

Para quem ficou apaixonado pelo Bento vestido de coelho, ele avisa que foi fotografado pela Paula Leon, da Paulinha Leon Fotografia

Os verdadeiros Dr. Pet

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

ONG promove visitas de cães a idosos e pacientes de hospital. Os Dr. Pet levam alegria e carinho, e ajudam no processo de recuperação

Visita ao Lar Maria Madalena. Crédito: Edson Rodrigues Amaral/Divulgação
Visita ao Lar Maria Madalena. Crédito: Edson Rodrigues Amaral/Divulgação

Dizem que o amor cura. Quem vê a reação de idosos e crianças surpreendidos com a visita de amigos de quatro patas não tem dúvida disso. Desde agosto do ano passado, a ONG Pet Amigo leva alegria a moradores de instituições de longa permanência e do Hospital de Apoio de Brasília (HAP). De acordo com a presidente da ONG, a veterinária Nayara Brea, a ideia surgiu quando ela fazia parte da Associação de Voluntários do HAP, onde pacientes com câncer terminal recebem assistência paliativa. “Apresentei uma palestra para os servidores sobre a pet terapia e escrevi o projeto para ser avaliado pela comissão de controle e infecção hospitalar. Foram três meses até implantar, e a primeira visita foi 25 de agosto com dois cães, o golden Enzo e a lhasa apso Millie”, conta. Hoje, são oito cães participantes.

Também conhecida como Terapia Assistida por Animais (AAT, sigla em inglês), a pet terapia já é um procedimento bastante conhecido nos Estados Unidos e na Europa, onde pesquisas científicas já demonstraram os benefícios à saúde dos pacientes. Ainda que não possam curar doenças, os “doutores” de quatro patas melhoram o bem-estar físico e mental de pessoas de todas as idades. “As evidências sugerem que a AAT pode ter um efeito positivo sobre o bem-estar psicossocial, emocional e físico”, afirma a enfermeira Julia Havey, da Universidade de Loyola, nos Estados Unidos. Ela conduziu um estudo mostrando que pacientes que se recuperavam de cirurgia ortopédica assistidos por animais precisavam apenas da metade dos medicamentos para dor administrados àqueles que não contavam com o auxílio dos Dr. Pets.

Cavalos, coelhos, peixes, porquinhos-da-índia, cães e gatos costumam ser usados nesse tipo de tratamento, embora esses dois últimos sejam os mais comuns. Na ONG Pet Amigos, apenas os cachorros participam. Entre os benefícios já encontrados por pesquisas científicas, estão a redução de estresse, ansiedade e depressão, além da melhora da auto-estima e das habilidades sociais. Outros benefícios já constatados em estudos foi a melhora motora e a motivação para se exercitar. Entre os pacientes que mais podem se beneficiar, estão os em tratamento oncológico, em reabilitação física, com estresse pós-traumático e aqueles com distúrbios e transtornos mentais. Crianças submetidas a procedimentos como tratamento dentário, que pode deixá-las temerosas, também podem relaxar, na presença do melhor amigo.

25/03/2017. Crédito: Minervino Junior/CB/D.A. Press. Brasil. Brasilia - DF. Olivia Dutra de Souza.durante a visita da Acao social do Pet Amigo, que leva cachorros de raças variadas para visitar os idosos no Lar dos Velhinhos, no Nucleo Bandeirante.
Dona Olivia escolheu um vestido especial para receber os visitantes. Crédito: Minervino Junior/CB/DA Press

Há duas semanas, a repórter Gabriella Bertoni, do Correio, acompanhou a visita de quatro pets terapeutas ao Lar dos Velhinhos Maria Madalena, no Núcleo Bandeirante. Com lacinhos na cabeça, lenços no pescoço e de banho tomado, eles passaram a tarde com os idosos, internos da instituição. A equipe proporcionou momentos de alegria e descontração aos anfitriões. Foi assim que dona Norma Faria Almeida, 92 anos, conheceu Paola, a diabética schnauzer de 12 anos. Após ganhar algumas carí-cias, logo a cachorrinha estava no colo da senhora que, sorridente, aproveitava o chamego ao lado das amigas. “É muito amor, nos faz tão bem. Eu tinha cachorro quando era jovem e sinto muita falta dele. Quando eles vêm aqui, sempre os pego no colo e os abraço”, contou Norma, que vive há 12 anos naquele lar.

Depois de brincar com os animais, Olívia Dutra de Sousa, 90 anos, contou que adora receber a visita desses amigos peludos. “Eles são tão lindos, com as fitinhas no cabelo. Tirei foto e abracei muito.” Ela também mora há 12 anos na instituição e escolheu, entre seus 60 vestidos, um especial para receber os animais. O enfermeiro responsável pelo Lar dos Velhinhos, Diogo Victor Pinheiro, explicou a importância desses encontros. “Os grupos fazem muita diferença. Alguns têm pouco contato com a família e a vinda dos voluntários os deixam mais felizes. Com os cachorros, é ainda mais especial, já que muitos tiveram animais quando mais jovens e relembram do passado.”

Segundo Nayara Brea, todos os cães são treinados por uma equipe. “Depois de passar pela seleção, nós fazemos testes para conhecer o comportamento deles. Todas as visitas têm que ser muito controladas, para não ter problemas com o bicho, como ele se assustar com algum barulho”, disse. Para participar da seleção, o cão precisa atender a pelo menos três comandos: “Senta, para e fica”. Os tutores precisam, ainda, responder a um questionário sobre o comportamento do animal.  A partir do primeiro ano de vida do cachorro, ele já pode começar a fazer parte das visitas. Só para quando o tutor não quiser ou se o animal ficar incapacitado.

Como participar

» Não é necessário ser tutor de um animal. É possível fazer parte do projeto em outras áreas, como na administração das visitas ou na criação de conteúdo para o blog, que está em fase de implementação.

» Quem tiver interesse em inscrever o cachorro, o grupo abre seleção de três em três meses. Após avaliação do comportamento do animal, para saber se são calmos e dóceis, eles passam por um treinamento.

» O pét, que precisa ter pelo menos um ano, não pode reagir a estímulos, como barulho ou movimentos bruscos, e tem que gostar mais de estar com as pessoas do que com outros animais.

» Durante as visitas, o animal pode ficar até 40 minutos com o paciente, participando de brincadeiras e de atividades lúdicas. Depois, ele descansa por dez minutos.

Contato:  projetopetamigo@gmail.com

 

Veja só a alegria do seu Mathias, na visita ao Lar de Idosos Espaço Convivência:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pets também têm doença hepática

Publicado em Deixe um comentáriosaúde pet

Ela é mais comuns do que se imagina. Saiba quais as principais causas da doença hepática em cães e gatos

29/03/2017. Crédito: Arthur Menescal/Esp.CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF. Revista. Doenças hepáticas em animais. Juliana Lauermann com o seu cachorro Frederico, no Lago Sul.
 O yorkshire Frederico teve doença hepática e não conseguia se alimentar  Crédito: Arthur Menescal/Esp.CB/D.A. Press.
POR ANDRÉ BAIOFF*

Doença hepática não é uma exclusividade dos humanos: ela pode afetar os pets. O fígado desempenha inúmeras funções no organismo, portanto, é de extrema importância que esteja funcionando bem. Para isso, alguns cuidados devem ser tomados. Se o bicho recusar água e ração, se estiver apático, com o corpo amarelado, procure atendimento veterinário — pode ser algum mal hepático.

Essas doenças podem ser agudas ou crônicas. As principais causas são intoxicações, infecções virais ou bacterianas, distúrbios do trato biliar, distúrbios vasculares congênitos, doenças metabólicas, parasitas (como a leishmaniose, causada pelo mosquito-palha) e neoplasias. Além disso, o uso prolongado de medicamentos também pode complicar o fígado. Algumas raças têm maior disposição ao problema, como yorkshire terrier, west highland white terrier e maltês. Entre os gatos, são mais predispostos os persas e os himalaios”, explica a veterinária Blenda Costa Carneiro.

A instrutora de fitdance Juliana Lauermann, 21 anos, passou dificuldades com o yorkshire Frederico. Logo após a adoção do animal, ela descobriu que tinha a condição conhecida como shunt (desvio hortossistêmico), o que derrubava a taxa glicêmica dele. “Ele (o Frederico) não comia, não tomava água. Corri para o consultório veterinário. Os exames de sangue estavam sempre irregulares e ele era internado com frequência”, relembra a jovem.

Em uma das vezes em que o Frederico foi internado, passou um mês em observação no consultório. Durante esse período, foi alimentado com ração própria para pacientes hepáticos, porém, os exames diagnosticaram o controle do shunt e o início de uma outra doença no fígado. Resultado: passou 15 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). “Comecei a me preocupar mais com a alimentação correta e com a limpeza da casa. Vez ou outra, quando estávamos comendo, caía alguma coisa no chão e ele comia. Hoje em dia, o cuidado para ele não comer o que não deve é redobrado”, ressalta.

Logo após a saída do Frederico do hospital, Juliana procurou uma veterinária especialista em homeopatia que prescreveu fórmulas para ajudar na desintoxicação e uma dieta. “A alimentação dele (Frederico) está à base de frango, batata, cenoura, abóbora e quiabo”, revela.

Para a veterinária Ana Catarina Viana Valle, especialista em homeopatia, acupuntura e fitoterapia animal, vale a pena suspender a ração industrializada como precaução. “O fígado é um órgão muito importante e, na alopatia, temos poucos recursos para tratá-lo. Deve-se administrar medicamentos menos agressivos e oferecer alimentação natural ao pet. Esse é o segredo de uma vida longa e saudável”, diz.

A veterinária Camila Coité Correto também vê com bons olhos a dieta in natura, além de rações terapêuticas. “O manejo dietético adequado é parte importante do tratamento das hepatopatias porque o fígado está intimamente envolvido no metabolismo dos nutrientes. Tanto as rações quanto a alimentação natural são compostas por níveis proteicos e minerais adequados, a fim de reduzir os danos hepáticos, sendo a alimentação natural mais flexível na adequação às necessidades individuais”, argumenta.

Camila enfatiza: o tratamento para males de fígado deve ser decidido por um veterinário. “É essencial a realização de exames. A partir deles, serão dadas as orientações adequadas. Deve-se observar, sobretudo, filhotes subdesenvolvidos, que não ganham peso. No mais, é fornecer alimentos de boa qualidade e evitar contato com parasitas”, aconselha.

O yorkshire Frederico precisou de cuidados intensivos para se recuperar de um mal hepático. “Ele não comia, não tomava água”, relata a dona, Juliana Lauermann

 *Estagiário sob supervisão de Gustavo T. Falleiros

Pets livres de acidentes domésticos

Publicado em Deixe um comentáriosaúde pet

Tutores precisam cuidar dos mínimos detalhes para evitar que os melhores amigos se envolvam em acidentes domésticos. Até objetos inofensivos podem ser um perigo e ameaçar a vida dos bichinhos

Kadynho foi parar no hospital por causa de um produto de limpeza
Kadynho foi parar no hospital por causa de um produto de limpeza: ao menor descuido, pets podem se envolver em acidentes domésticos

Algumas gotas de um produto de limpeza custaram ao lhasa apso Kadynho uma noite inteira no hospital, com direito a lavagem intestinal e à tosa da patinha. Curioso quando filhote, o cãozinho gostava de fuçar tudo que aparecesse na frente. Quando a embalagem do limpa cerâmica foi ao chão, ele pisou e lambeu. Não demorou para a dentista Nayany Priscilla Feitosa Ramos, 24 anos, perceber que o melhor amigo estava encrencado. “Ele queimou as patinhas na hora, porque aquilo é ácido”, conta.

Já passava da meia noite, Nayany estava sozinha em casa, e sem carro. Os táxis se recusavam a transportar Kadynho. “Eu fiquei desesperada. A língua dele estava muito vermelha e ele estava bastante ofegante. Foi desesperador”, recorda. Finalmente, quando conseguiu chegar ao hospital, o cachorrinho teve de fazer lavagem intestinal e ficar no soro. O médico raspou o pelo da patinha machucada e aplicou um medicamento. No início da noite seguinte, o lhasa recebeu alta. Além do susto, Nayany teve um belo prejuízo: como o atendimento emergencial foi na madrugada, a consulta e a internação saíram bem caras. Mas o importante foi que Kadynho, hoje com 3 anos, se recuperou, sem sequelas.

“Quando a gente recebe um filhote em casa, tem que pensar que está recebendo uma criança. Tudo que é pequeno, algo que é perigoso, tem que tirar do alcance dele”, alerta a veterinária Giulliana Tessari, coordenadora do Adote Petz, programa de adoção da rede de pet shop. Por isso, é importante manter os ambientes seguros da casa ou do apartamento, além do carro, para evitar acidentes. “Bibelôs, produtos de limpeza e plantas venenosas têm de ser tirados do acesso ao pet. O importante é dar segurança e o maior conforto aos bichinhos.”

Confira as dicas da veterinária para garantir a segurança do melhor amigo:

1. Telas de proteção – Para quem mora em apartamento, elas são imprescindíveis tanto para os felinos como para os cães, que também gostam de ficar olhando pela janela. Por exemplo, uma brincadeira para pegar a bolinha perto da janela ou um pulo para alcançar um pássaro podem ser perigosos.

2. Fios de aparelhos eletrônicos ou de extensões – Além de choques com descargas elétricas por mordidas ou esbarrões, pode ocorrer enforcamento, principalmente em gatos que adoram se enrolar. É importante sempre verificar se há fios desencapados. O ideal é agrupar os fios em serpentinas e fazer com que essa fiação fique longe do alcance dos animais.

3. Cozinha – Queimaduras por contato com panelas, líquidos quentes e forno aceso são os maiores riscos. As facas e objetos pontudos devem ser guardados nos armários fechados para evitar cortes indesejáveis. Cuidado também com os alimentos que caem no chão, pois podem fazer mal aos pets.

4. Área de serviço – Os produtos de limpeza nunca devem ser deixados no chão, pois os cães e gatos costumam ser curiosos e poderão se intoxicar. Coloque sempre em prateleiras ou armários fechados no alto. A lata de lixo, além de ter resto de alimento,  pode conter objetos cortantes e tóxicos, também deve ser bem fechada para evitar o acesso dos bichinhos.

5. Objetos que caem no chão – Muitos viram alvo de brincadeira. Por isso, atenção com os itens perigosos como brincos, anéis, chaves, canetas, lápis, moedas, agulhas, sacos plásticos e bolas de pingue-pongue, que podem ser engolidos e provocar sequelas e até a morte do pet.

6. Sala e quarto – Como os gatos adoram caminhar por prateleiras e móveis altos, é preciso ter atenção aos objetos e enfeites que quebram facilmente. Dependendo do material, como o vidro, pode causar cortes na pele do bichano.

7. Banheiro – Não esqueça de fechar bem as embalagens dos medicamentos e de guardá-los em armários no alto. Além disso, giletes e tesouras devem ser guardadas em gavetas, pois podem ser manipuladas ou até engolidas capelos animais.

8. Área externa – Toda atenção com os portões com dispositivo elétrico ou lanças pontudas. Manter sempre as portas e portões bem fechados para evitar escapadas. Cuidado também com as espécies de plantas no jardim que são tóxicas para os pets, como antúrio, comigo-ninguém-pode etc.

9. Piscina – Para evitar afogamento, colocar proteção ou ensinar o cãozinho a usar a escada para sair da água. Caso prefira, mantenha sempre o pet sob supervisão ou preso para que ele não caia na água.

10. Carro – Usar sempre cinto de segurança especial para os cães ou caixa de transporte para evitar que eles pulem com o veículo em movimento. Os gatos devem permanecer nas bolsas ou caixas de transporte durante o trajeto, é mais seguro para eles e para os donos.

Conheça Amendoim, cachorrinho que dá presentes

Publicado em 1 Comentáriovideopet

Todos os dias, esse cachorrinho de rua oferece um presente à mulher que o alimenta. O vídeo viralizou na Tailândia

Amendoim Alado: ele dá presentes para a tutora. Crédito: Reprodução do Facebook
Amendoim: o cachorrinho de rua dá presentes para a tutora. Crédito: Reprodução do Facebook

Tua Plu — ou “Amendoim Alado”, em português — é um cachorrinho de rua que vive em Krabi, na Tailândia. Ele virou uma celebridade no país, desde que Orawan Kaewla-iat postou um vídeo do amigo no Facebook, contando um curioso hábito diário do peludo.

“Quando ele está com fome, oferece algo em troca de comida. Todos os dias ele aparece com um objeto na boca — geralmente, uma folha, e, às vezes, um pedaço de papel. Antes que você alimente os outros cães, você tem de dar comida a ele e à sua mamãe”, escreveu a mulher.

Orawan resolveu compartilhar a história porque está de mudança e teme que ninguém mais vá alimentar Tua Plu. Mas é difícil que isso aconteça: o vídeo, compartilhado por mais de 20 mil pessoas, recebeu diversos comentários de moradores da cidade dispostos a encher a pancinha do Amendoim Alado. Usuários do Facebook de todas as partes do mundo estão deixando recados para Orawan e para o cãozinho.

Não se sabe se ele aprendeu esse gesto com algum humano, mas de uma coisa ninguém duvida: poucas coisas são tão fofas quando Amendoim Alado levando um presentinho na boca, em troca do almoço.

 

Ficou inspirado pela história do cãozinho e decidiu adotar um AUmigo? Confira as ferinhas de adoção na agenda pet.

Agenda Pet:

Sábado

11h às 18  — feirinha de adoção de cães e gatos do Abrigo Fauna e Flora, na 108 Sul, ao lado da petshop Di Petti.

a partir das 10h — feirinha de adoção de cães e gatos promovida por protetores independentes na 306 sul, atrás da petshop Bicho Chique

a partir das 10h — Pet Fest, a 1º Feira de Pets do Noroeste. Haverá workshop de adestramento, degustação de ração, produtos e serviços de petshop em promoção, feira de adoção, bazar e venda de bolos e doces. Local: CRNW 510, estacionamento do edifício Soul

10h às 17h – O Gatil São Lázaro organiza um bazar beneficente na 412 sul (dentro da quadra). O que for arrecadado com as vendas vai para os gatinhos abrigados pela instituição. Na comercial da 412 sul, entre 10h e 16h, haverá feira de doação de gatinhos

Domingo  

12h às 16h — feirinha de adoção de gatos do Gatil São Lázaro, no gramado dos móveis da Torre de TV

IMG_5718

Depois de circular pelas feirinhas, bateu fome? Na varanda do Ernesto Cafés Especiais, no bloco C da 115 sul, os pets têm livre acesso. Como é área pública, a circulação deles não poderia, de qualquer forma, ser impedida. Contudo, consideramos o Ernesto um café pet friendly pelos potinhos de água sempre ali para satisfazer a sede dos cães e pelo tratamento gentil dos funcionários com clientes que estão com seus AUmigos. Funcionamento:  Terça a sábado, das 8h às 23h; domingo, das 8h às 22h.

 

 

 

 

 

 

************

VOCÊ VIU?

Essa cachorrinha desapareceu em Luziânia e a família está desesperada. Vamos ajudá-la a voltar para casa?

desaparecida

 

Vale a pena fazer um plano de saúde?

Publicado em 6 ComentáriosPetReportagem, saúde pet, Sem categoria

Planos de saúde oferecem coberturas que vão de consultas simples a limpeza de tártaro, castração e parto. Dependendo do caso, pode compensar financeiramente

Marcelo de Brito e Keila Rocha, com o cartao do Chico Chicote, em Aguas Claras.Crédito: Barbara Cabral/Esp.CB/D.A. Press.
Marcelo de Brito e Keila Rocha, com o cartão do plano de saúde de Chico Chicote   Crédito: Barbara Cabral/Esp.CB/D.A. Press.

Da Revista do Correio 

Quando uma família decide acolher um pet, os cuidados básicos, como banho, vacinas, cama e comida,  são sempre lembrados. Mas é bom não se esquecer dos gastos com saúde, que podem ser muito ais altos do que se imagina. Por isso, muitos tutores vêm recorrendo ao planos de saúde para os melhores amigos.

Sócia do plano Dog Life, Luciana Gusmão explica que esse tipo de serviço está se tornando imprescindível, dado o alto custo dos cuidados com pets idosos ou com doenças crônicas. Os planos oferecem uma grande variedade de procedimentos. “No nosso caso, oferecemos três perfis, que cobrem consultas, medicamentos, exames, cirurgias, tratamento dentário, pronto-socorro 24 horas e outras especialidades médicas”, detalha.

Raças com predisposição a certas doenças são especialmente beneficiadas por esse tipo de convênio. É o caso do cãozinho Chico Chicote. Tutores do buldogue inglês, o advogado Marcelo de Brito e Keila Rocha queriam ter a certeza de que todos os gastos com a saúde do animal seriam cobertos. No primeiro ano de vida, Chico passou por consultas veterinárias semanais devido a pequenos problemas, como alergias na pele ou dores de barriga. Embora fossem questões simples de remediar, quando somadas, tinham um custo elevado.

Há algum tempo, o cãozinho também precisou de atendimento com urgência. Chico foi picado por um inseto e sofreu a consequência instantaneamente: o rosto inchou e a pele ficou toda empolada. O tutor correu para o hospital e a sorte foi que o plano de saúde cobriu a consulta e a vacina necessária. “É bom saber que a assistência é feita de forma rápida e que não vamos precisar desembolsar uma grande quantia de dinheiro de uma vez só”, explica Marcelo. Para o advogado, o segredo é procurar um plano personalizado. “É muito similar ao convênio humano. Poupamos dinheiro e temos acesso a especialistas de qualidade”, garante.

Antes, as pessoas se preocupavam, sobretudo, com a alimentação do pet. Os cuidados com a saúde eram sempre reativos. Hoje, já é possível falar em medicina veterinária preventiva, que, inclusive, aumenta a expectativa de vida do bicho. Para os que procuram esse acompanhamento mais intensivo, os convênios têm bom custo-benefício, afirma Pietra Camila Marangoni, gerente de produtos da Célebre Corretora (plataforma direta do plano de saúde animal Health for Pet). “A pessoa paga um valor mensal e tem acesso a diversos tipos de tratamentos, incluindo internação hospitalar.”

petsickDefinir o perfil do paciente é fundamental. Alguns planos são mais voltados para atendimentos ambulatoriais e vacinas. Outros abrangem atendimento em casa (home care). Esse tipo de plano é voltado para casos mais sérios e cobre exames de imagem e cirurgias. Há também opções completas, que englobam todos os aspectos da saúde animal. “As pessoas têm bichinhos de estimação e se apegam muito a eles. Quando há uma perda, é um luto, um sofrimento sem fim. Então, cuidar — e saber que esse cuidado pode aumentar a expectativa de vida deles — é essencial”, comenta Pietra.

Outra tendência é buscar o atendimento de especialistas. Nesse aspecto, os planos de saúde também são convenientes. A bióloga Nathália Freitas, 31 anos, é dona de quatro gatinhos — Neo, Gastão, Romeu e Chico. Três deles têm um plano de saúde em família. Nathália chegou a esse arranjo após um de seus gatos ter sofrido problemas renais cujo tratamento foi muito dispendioso. “As despesas foram equivalentes a dois, três anos de plano de saúde.”

Para Nathália, ser tutor de um bicho significa ter o compromisso de mantê-lo saudável e feliz. “Eles adoecem quando a gente menos espera e nunca temos um orçamento preparado para isso. Daí, a importância do plano. Eu uso muito uma clínica especializada em gatos, que oferece consultas eletivas (aquelas não motivadas por episódios de doença) e penso que é um ganho para a saúde deles.”

Representante do AmigooPet no Distrito Federal, Augusto Rollemberg conta que a procura pelos dois planos oferecidos — Amigoo e Melhor Amigoo — tem aumentado. “Hoje, os animais são parte da família”, justifica. Apesar disso, de acordo com ele, uma pesquisa constatou que 78% dos tutores de animais domésticos não sabem da existência dos planos de assistência pet, enquanto que 42% demonstra interesse em conhecer e contratar produtos que tenham um preço médio de R$ 50 a R$ 100 por mês.

 

Serviço

– Dog Life: planos a partir de R$ 62 por mês, para cães e gatos. Todos incluem implantação de microchip e carteirinha de descontos. O mais simples seis inclui consultas, exames laboratoriais, e três vacinas. O mais completo também tem exames de imagem, internação em clínicas e hospitais, anestesia (local, geral e inalatório), procedimentos cirúrgicos, castração e remoção de tártaro. Contato: doglife@doglife.com.br

– Health for Pet: planos a partir de R$ 68,85 por mês, para cães e gatos. Todos incluem implantação de microchip, atendimento ambulatorial, urgência e emergência, exames laboratoriais, vacinas, consulta com especialistas, atendimento domiciliar e por telefone. O mais completo também inclui reembolso de livre escolha, castração, limpeza de tártaro, exames por imagem, cirurgias e internação.  Contato: 4001-4000. Não opera em Brasília.

– Amigoo Pet Assist: planos a partir de R$ 39,90 por mês, para cães e gatos. Todos incluem transporte emergencial ao veterinário, atendimento de emergência, cirurgia, atendimento ambulatorial, internação, exames laboratoriais e de imagem, hotel no caso de viagem, orientação veterinária e jurídica, e informações sobre vacinas. O plano mais completo também oferece tratamento odontológico, fisioterapia, aplicação de vacina, implantação de chip, parto, castração e consulta com especialistas. Há reembolso em alguns casos. Contato: amigoopet.brasilia@gmail.com

 

Tudo o que você queria saber sobre castração

Publicado em 22 Comentáriossaúde pet, Sem categoria

Indicada para evitar o abandono de animais e para prevenir doenças graves, a castração ainda gera muitas dúvidas em tutores. A veterinária Lorena Nichel responde as principais questões em torno do procedimento 

Cindy, divando com seu pijaminha pós-castração
Cindy, divando com seu pijaminha depois da castração: a tutora, Renata, não teve dúvidas, pois quis evitar problemas de saúde. Crédito: Arquivo Pessoal

Um dos cuidados com o pet que mais confundem a cabeça de tutores é a castração. Mesmo sabendo que o procedimento pode evitar doenças, muitos temem que o cãozinho mude de comportamento, engorde ou corra riscos na mesa de operação. Embora toda cirurgia seja acompanhada de riscos, a veterinária Lorena Nichel, da Vet em Casa, esclarece que, hoje, a anestesia é inalatória, muito mais segura. Além disso, os exames pré-cirúrgicos avaliam o estado de saúde do animal, garantindo o sucesso da castração.

A administradora Renata Rezende, 27 anos, é tutora de três cachorrinhas: Chanel, 4 anos; Charlote, 1,6 ano, e Cindy, 1,1 ano. A primogênita e a caçulinha são castradas e Charlote vai passar pelo procedimento em abril. A castração da maltês seria em janeiro, mas o tratamento para uma dermatite acabou adiando os planos. Renata diz que nunca teve dúvidas de que essa era a melhor opção para as cachorrinhas. “Depois que a Chanel teve três gravidezes psicológicas, e que vi que ela poderia ter tido problemas devido a isso, não tive dúvidas. Ela ficou muito saudável depois da castração”, diz.  “Escolhi castrar pra elas terem mais saúde, evitar doenças, como câncer de útero e mama, além de não correrem m risco de terem um procriação indesejada. Mas o principal mesmo é a saúde”, ressalta Renata, que faz questão da anestesia inalatória e da presença de um anestesista durante todo o procedimento, além do cirurgião.

Veja as respostas de Lorena Nichel às principais questões sobre o procedimento. Ficou com alguma dúvida? Mande um email, que vamos responder.

O comportamento do meu cachorro vai mudar? 

Mudança de comportamento é bem relativo. Aquela história de que o cachorro que é agitado fica calmo vai muito de cada cão (da rotina que ele tem) e da raça. Um labrador vai ser uma eterna criança, por exemplo.

As raças menores correm mais riscos na cirurgia?

O risco cirúrgico ocorre independentemente do porte do animal. Assim como com a gente. Toda cirurgia tem riscos. Os exames pré- operatórios servem justamente para avaliar o estado de saúde do paciente. Estando tudo bem, não tem porque não submeter o animal ao procedimento. A castração é feita com anestesia inalatória, o que confere uma segurança maior durante o procedimento. Pois o animal está sendo acompanhado por um anestesista que avalia o melhor protocolo anestésico de acordo com idade e porte.

Quais os cuidados depois do procedimento?

Nos cinco primeiros dias: repouso e uso de pijama cirúrgico e/ou cone (para aqueles que gostam de mexer nos pontos). Eles vão para casa no mesmo dia, então, deve-se evitar subir em sofá ou em locais altos, correr, saltar. Pelo simples fato de que se podem  romper alguns vasos e acabar inchando a bolsa escrotal, o que vai dificultar a cicatrização e dói bastante.⁠⁠⁠⁠

Se o animal tem problema de coração, a anestesia pode provocar parada cardíaca?

Eu indico eletrocardiograma em casos de cães acima de sete anos, cães braquicefálicos (pugs, bulldogs…) ou aqueles que já tiveram algum diagnóstico de cardiopatia. Mas se você tiver duvida com relação a essa parte, vale a pena fazer como exame pré-operatório. Sobre a anestesia, o risco existe para todos, saudáveis ou não. Os exames minimizam os riscos.

O animal engorda pós-castração?

Isso depende muito da rotina  que o animal tem. Alguns cães ficam um pouco mais preguiçosos, então cabe ao tutor manter rotina de exercícios e alimentação balanceada. Tenho 7 cães, entre machos e fêmeas e ninguém engordou.

Bento castrou aos 4 anos: saúde em primeiro lugar
Bento castrou aos 4 anos: saúde em primeiro lugar

Qual a idade adequada para a castração?

A recomendação para fêmeas é antes do primeiro cio, onde reduzimos a quase zero as chances de tumores mamários e de útero. Para aqueles que não castraram antes, recomendo o quanto antes. Cada cio é uma bomba de hormônios para a cadela, e a probabilidade de desenvolvimento de tumores vai aumentando com a idade também, além do risco de piometra (infecção uterina). Sobre ter ninhadas, não sou contra, porém, que seja bem acompanhado por um profissional. E devemos ter a consciência de que uma ninhada não dá somente um filhote. Ai, entramos na questão de que: “Será que todos os cães terão famílias que realmente cuidarão deles?”.

Não é injusto para o cão castrá-lo?

Os cães não sentem prazer. Eles montam quando a cadela esta no cio, por instinto. O  “taradinhos”, diferentemente do que se pensa, montam para demonstrar territorialismo. Tipo: “Eu mando em você”. A castração ajuda bastante na dominância, além, claro, da demarcação de território (aquela história de fazer xixi em todos os locais).

Crédito: Reprodução da Internet
Crédito: Reprodução da Internet

 

Depois de 17 dias, tutora reencontra calopsita fujona

Publicado em 4 ComentáriosPetReportagem

Fabiana chegou a fazer promessa e temia nunca mais rever George. Até receber um telefonema na manhã de sexta-feira

George, a calopsita fujona. Crédito: Arquivo Pessoal
George, a calopsita fujona. Crédito: Arquivo Pessoal

 

Perder um animalzinho é desesperador. Ainda mais quando o melhor amigo não costuma passear pelo chão, e, sim, voar pelos ares. Foi o que aconteceu com a estudante Fabiana Carvalho Fernandes Melo, 35 anos. No dia 7 de março, ela recolocava a calopsita George, de 2, na gaiola, quando o cachorro latiu, assustando o pássaro. “Invadimos duas casas em construção à procura dele, e nada. Logo anoiteceu e ficou mais difícil”, relata a moradora de Vicente Pires.
Disposta a encontrar George, quando chegou em casa, ela foi atrás de dicas sobre como encontrar calopsitas perdidas. “Fique surpresa quando percebi o quanto isso é comum. Assisti ao vídeo da Brena Braz no YouTube, e ela dá várias dicas do que fazer. Resolvi implementar tudo”, diz Fabiana. O canal de Brena Braz é voltado para tutores de calopsitas.
No dia seguinte, ela imprimiu cartazes e saiu fixando nos condomínios próximos. Fabiana recebeu duas ligações, foi ver as calopsitas, mas não eram George. Passaram-se cinco dias do desaparecimento, quando uma outra pessoa disse ter visto o passarinho, mas que não conseguiu pegá-lo. “Mostrei a foto, ela afirmou que com certeza era ele. Isso me deu mais motivação e, por isso, resolvi fazer as faixas e fixar cartazes em mais condomínios, já que o que ela mora era bem distante do meu. Imaginei que minha ave voou bastante. Saí de madrugada colando os cartazes que imprimi, coloquei um por um em plásticos, pois imaginei que ia chover nos próximos dias e que meus cartazes ficariam ilegíveis”, relata a estudante que, por seus esforços, chegou a ser apelidada de “doida das faixas”. Por outro lado, muita gente a apoiou.
Fabiana ficou conhecida como "a doida das faixas"
Fabiana ficou conhecida como “a doida das faixas”

Fabiana chegou a fazer promessa. Pelo visto, deu certo. Na sexta-feira, às 7h30, ela recebeu mais uma ligação. “Fui lá e era ele! Morri de tanto chorar”, recorda. A pessoa que resgatou George disse que, quando o viu, lembrou do cartaz colado no portão do condomínio. “Se eu não tivesse colocado no plástico, provavelmente ela não conseguiria me contatar”, acredita a tutora. Os dias longe de casa judiaram o bichinho. Logo depois de buscá-lo, Fabiana o levou a um veterinário especialista em aves. Embora esteja bem, George ficou desnutrido. “Está magrinho de dar dó e vai ter de tomar vários suplementos.”

A história de amor de Fabiana com George começou há dois anos, quando a sobrinha dela ganhou a calopsita de presente. Sempre que a família viajava, George se hospedava com Fabiana. “Fui me apegando e, a cada vez, ficava mais difícil devolvê-lo. Eles viajaram no início de janeiro de 2017 e deixaram ele novamente comigo. Dessa vez, resolvi não devolver. Literalmente, disse para o meu cunhado: ‘olha, eu já amo o George, e ele me ama. Ele vai ficar aqui em casa porque aqui ele é mais feliz. Vocês moram em apartamento e trabalham muito. Sei que vocês gostam muito dele, mas vocês não têm tempo para ele'”, conta, rindo.
Com a volta de George, Fabiana entrou em contato com o blog para incentivar outras pessoas a não desistirem de procurar suas calopsitas fujonas. “Vejo que muita gente perde seus pássaros e não corre atrás porque acha que não é possível encontrá-los. Em duas semanas, encontrei quatro calopsitas! Veja a quantidade!”, observa.
Agora, com o final feliz da história, Fabiana já pode desfrutar da companhia e da cantoria de George. O passarinho fujão canta o Hino Nacional e também sabe interpretar  Patience, do Guns n’ Roses, ensinada pela nova tutora.

Licença mAUternidade

Publicado em 2 Comentárioscomportamento

Cervejaria britânica dá uma semana de folga para quem acaba de levar para casa um novo amigo. Objetivo é facilitar a adaptação de tutores e cães

Brewdog: o bar e cervejaria é 100% petfriendly. Crédito: Divulgação
Brewdog: o bar e cervejaria é 100% petfriendly. Crédito: Divulgação

A cervejaria BrewDog, na Escócia, é famosa por ser 100% pet friendly — o nome da marca já diz tudo. Agora, ela se torna a primeira do mundo a conceder licença a quem adotar um cãozinho. São sete dias de folga para facilitar a interação e a adaptação de tutores e animais. Além da unidade britânica, a fábrica oferecerá a vantagem para os funcionários da unidade norte-americana, instalada em Ohio, e que será inaugurada em breve. Lá, os funcionários também poderão levar seus pets para o trabalho.

A empresa foi fundada em 2007, “por dois homens e um cão”, definem os cofundadores, no site da cervejaria. Hoje, eles cuidam dos cachorros Simcoe e Dr. Gonzo, que frequentemente são vistos passeando pela fábrica. Os donos da BrewDog são tão apaixonados por animais que também têm um programa, o Ano Sabático do Cachorro, pelo qual, depois de cinco anos de trabalho, o funcionário pode tirar quatro semanas inteiras para tirar férias com seu cão.

“Não é fácil tentar tentar conciliar trabalho e cuidar de um novo cão na sua vida, e muitos membros da nossa equipe têm amigos de quatro patas em casa”, disse James Watt, cofundador da empresa, sobre a licença pAUternidade/mAUternidade. “Sempre queremos oferecer aos nossos colaboradores os melhores benefícios possíveis. Na BrewDog, somos preocupados com pessoas e cerveja, e também gostamos muito de cães.”

Veja o vídeo em inglês: