Autor: Paloma Oliveto
Junho acabou, mas as festas juninas continuam. No sábado, uma farta programação caipira vai ajudar cãezinhos abrigados pelo Projeto São Francisco, com direito a quitutes assinado por Mara Alcamim

1. Verifique o local da festa
Antes de tudo, é preciso verificar se o local do evento aceita animais de estimação. Algumas escolas e igrejas, por exemplo, não permitem a entrada de pets
2. Não esqueça a fantasia do seu amigão
Invista em fantasias e adereços para seu animal de estimação, mas lembre-se: o conforto em primeiro lugar. O ideal é fazer um teste com a roupinha em casa para verificar se ele irá se adaptar com o tecido e adereços. Não o deixe ficar incomodado com os apetrechos e acessórios.
3. Estamos no inverno
O mês de julho é mais frio, o que exige atenção com seu cão na hora de sair de casa. Uma dica é aproveitar as festas durante o período da tarde para aproveitar o sol. Durante a noite, as temperaturas caem ainda mais e o pet pode sofrer com o frio.
4. Cuidado com a alimentação do seu pet
Pipoca, vinho quente, paçoca e milho verde. Quem não adora essas delícias? Porém, é preciso ficar muito atento com os pedaços de alimentos que podem cair no chão para que seu animal de estimação não coma nenhum resto e tenha problemas de saúde por conta disso. O ideal é alimentar seu pet antes de sair de casa, mas durante a festa é possível preparar uma mesa de guloseimas específicas para eles – algumas empresas fornecem comidas típicas para os animais de estimação.
5. Fique atento com as atrações do evento
Muitas festas juninas têm algumas atrações que podem ser perigosas para os animais, como fogueiras, fogos e biribinhas, já que a audição dos cães é muito sensível. Atente-se também ao som ambiente, nada de ficar perto do DJ ou da caixa de som.
Protetora e idealizadora de um santuário no Jardim Botânico vai doar parte da renda obtida em pet shop para a manutenção de um abrigo com capacidade para 500 animais

Qual pessoa apaixonada por animais nunca imaginou construir um santuário para abrigar cães e gatos que precisam de um lar? Para a empresária Rita Lomba,59 anos, esse sonho virou realidade. Há três meses, ela abriu as portas do Santuário Nova Aliança, no Jardim Botânico. Em uma área de 3,5 metros, alugada por ela, vivem 60 cachorros. A meta é receber 300 cães e 200 gatos que, nas ruas, estão expostos a fome, frio e crueldade. Agora, Rita e o veterinário Feliciano Neto vão inaugurar o primeiro pet shop com responsabilidade social do DF. No sábado, começa a funcionar o Pet Shop e Consultório Veterinário Nova Aliança, com parte da renda destinada aos animais do santuário.

“A nossa logística será a seguinte: o animalzinho resgatado chega, passa pelo doutor Feliciano, faz exames, vai para o banho e, depois que o o resultado dos testes chega, ele é encaminhado para o santuário, para se hospedar no lar temporário”, conta Rita. Os cães e gatos ficarão no local até serem adotados. Com parte da renda da loja e do consultório e recursos de doações, os pets retirados de situação de risco e maus-tratos receberão abrigo, alimentos, cuidados com a saúde, amor e dignidade. Rita conta que faz parte dos planos transformar o santuário em uma Organização Não Governamental (ONG). “O espaço está aberto para todos. Esperamos que, através do santuário, outras pessoas possam exercer sua solidariedade”, diz.
SERVIÇO
Inauguração do Pet Shop e Consultório Veterinário Nova Aliança
1º de julho, a partir das 9h30, na Chácara Itaipu, número 23 – Estrada do Sol. Jardim Botânico
Haverá brinquedos para as crianças, adoção de cães e gatos e apresentação de adestramento, entre outros.
Informações: 99672-9093
Veja como ensinar o pet a fazer xixi e cocô no lugar certo. Tutores nunca devem brigar com o animal, caso ele não consiga se segurar

Qualquer pet, seja filhote ou adulto, pode acabar fazendo cocô ou xixi em lugares indesejado, o que os veterinários chamam de “problema de eliminação inadequada”. Mas, seguindo alguns passos, ele pode aprender a usar o local correto. Para isso, é preciso paciência e persistência, além de tapetinhos (aqueles higiênicos) ou folhas de jornais e os petiscos.
Tutora das cachorrinhas Chanel, Charlotte e Cindy, Renata Rezende contratou um adestrador para ensinar a primogênita a fazer as necessidades no tapete higiênico. “Ele me ensinou fazer um movimento no pescoço dela quando fizesse no lugar errado, dizendo ‘xixi (ou cocô), não pode’, com uma voz mais grossa, e depois levasse para o tapete e falasse ‘xixi aqui, xixi aqui’ com uma voz mais doce”, diz. Em seis meses, a yorkshire aprendeu a lição. Renata adotou a mesma tática com Charlotte e Cindy, que chegaram depois, e conseguiu que elas só usassem o banheirinho. “Você nunca deve limpar o xixi ou o cocô na frente do animal, e também nunca deve brigar com ele”, ensina.
1-Crie uma rotina
Logo que chegar na nova casa, o animalzinho precisará de uma rotina para que tudo seja mais fácil. Isso inclui horário para dormir, comer, brincar e fazer suas necessidades. Se todos da casa se comprometerem, logo ele vai se acostumar. Caso ele seja filhote, vai levar de 10 a 15 minutos após a refeição para fazer xixi ou cocô. Já os cães mais velhos podem ser levados até quatro vezes por dia.
2- Sempre no mesmo lugar
Além de precisar de uma rotina, os cãezinhos se adaptam mais rapidamente se tiverem um canto especial para fazer cocô e xixi. Pode ser em uma área do seu quintal, uma varanda ou a lavanderia. O importante é escolher um local de fácil acesso e que não esteja ao lado da comida ou do local onde ele dorme, pois os bichos não gostam de ir próximos aos locais de descanso ou das refeições.
3- Aposte na recompensa
No começo de adaptação, sempre leve o cão ao canto do xixi, logo depois que ele tiver feito sua refeição. Quando ele conseguir fazer algo, dê um petisco como recompensa, faça um elogio ou carinho. Nunca economize a festa! Assim ele vai entender que é recompensador agir dessa maneira. E com o tempo, ele só vai melhorando ao criar hábitos rotineiros.
4- Sempre ao seu lado
Nas primeiras três semanas, o mais adequado é que seu cão esteja sempre acompanhado. Você deve escolher uma palavra para “pedir” que ele faça xixi ou cocô, como por exemplo “banheiro”. Use-a quando levá-lo ao local correto para as necessidades. Quando não puder, de maneira alguma, ficar com ele, deixe-o em um lugar reservado com água, brinquedos e fraldinhas ou jornais.
5- Esqueça as broncas
Para educar um animal, a aposta sempre será sempre o estímulo e não a repreensão. A bronca nunca ensina, só estimula ele a fazer escondido e no lugar errado. Quando ele fizer fora do local estipulado, o correto é ignorar. E nem pensar em esfregar o nariz no xixi ou cocô! Embora pareça mais difícil, dessa maneira ele vai adotar uma rotina com mais facilidade.
Fonte: Pet Anjo
Em homenagem aos 20 anos da série Harry Potter, fãs homenageiam o bruxinho com ensaio fotográfico pet

Eles chegaram apressados à Plataforma 9 ¾. Afinal, não podiam perder o trem para Hogwarts. Mas, antes de embarcar rumo à mais famosa escola de magia do planeta, uma paradinha para a foto. Levados por seus trouxas — humanos desprovidos de poderes —, bruxinhos e bruxinhas arrasaram no visual. Tirando um rosnado ou outro, uma tentativa de fuga, e alguns xixis fora do lugar, tudo correu perfeitamente bem, e todos conseguiram se transportar para o mundo que, há 20 anos, encanta crianças, adultos e, por que não, cachorros.
Para comemorar as duas décadas do lançamento do primeiro livro da série Harry Potter, um grupo de “pottermaníacas” e “cachorreiras” teve ideia de fazer um ensaio diferente do bruxinho. No lugar de se vestirem como os personagens, elas resolveram que os cães encarnariam esse papel. Assim, na tarde de domingo, a Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB), com seus tijolinhos expostos, virou cenário para um desfile de magos e magas de patas e focinhos.
Esse não foi o primeiro ensaio temático de um grupo que se conheceu graças às contas do Instagram de seus pets, e que se autointitula “Cachorrada de Brasília”. “Sempre gostei muito de brincar, tive uma infância muito lúdica. Dentro dos meus pacotes profissionais, principalmente para crianças, coloco sempre um ensaio temático, onde os pais escolhem um tema e eu vou atrás de cenário, fantasia… É um dos que mais gosto de fazer”, conta a fotógrafa Paula Leon, que clicou o ensaio de Harry Potter. No Natal passado, ela teve a ideia de levar esse mundo de faz-de-conta para outro público, o canino. “Tínhamos esse grupo de amigos, e resolvemos fazer um ensaio temático com os cachorros”, diz.
Desde então, a cachorrada já posou de rena, papai Noel, coelho de Páscoa, caipira; fez ensaio de dia das mães e namorados… O próximo já está sendo animadamente discutido pelas integrantes da turma. Provavelmente, labradores, goldens, salsichas, vira-latas, pugs e shihtzus, entre outros, vão protagonizar cenas em uma galáxia muito distante… “Estamos pensando em fazer Star Wars”, conta Paula. Apesar de destacar que é um desafio manter os cães não adestrados quietinhos no cenário, quando segura a câmera, a fotógrafa parece incorporar o Harry Potter, fazendo mágica. As poses não duram mais que um minuto, e a cachorrada está liberada para se desfazer dos personagens.

A consultora de órgão internacional Gerlânia Moraes, 31 anos, diz ter realizado um sonho, fazendo o ensaio com o labrador Vitão. Ela gosta tanto dos filmes e livros de Harry Potter, que fez questão de encomendar a roupa do bruxinho sob medida na grife de roupas pets Oh Dog. “Toda a história do Harry Potter me encanta. A questão da amizade, das diferenças, a questão paterna do Harry, que é tratada mais amplamente nos livros, sendo que as figuras paternas dele todas morrem. Mas, em especial, me encantam as criaturas mágicas, os feitiços, os fantasmas, os objetos mágicos… Eu queria todos eles em casa”, brinca. “O próximo sonho é um ensaio temático também do universo Harry Potter, mas com o meu filho e o Vitão. Aí, sim, será a realização completa do sonho”, revela Gerlânia, que espera engravidar em breve.
Também “fã número 1” do bruxinho, a militar Thayná Barbosa, 27 anos, vestiu, com orgulho, a shihtzu Mel e a spitz Cloé para o ensaio. “Conheci a série Harry Potter quando tinha uns 12 anos. Vi o primeiro filme, me apaixonei pela história, fiquei curiosa com o que viria depois, e aí comecei a ler os livros. Acredito que o que mais me faz gostar da série é o fato da maior parte da história se passar numa realidade paralela. Fora que os próprios personagens nos ensinam várias coisas ao longo dos livros. O próprio Harry, que cresceu sem receber nenhum tipo de amor ou afeto, mas ainda assim se tornou uma pessoa boa e honesta”, explica.
Já a médica Thereza Racquel Mello Nogueira, 30 anos, começou a gostar da série graças aos livros, ainda na infância. Esse amor nunca se desfez. Na lua de mel, fez questão de conhecer dois pontos turísticos do bruxinho, no Reino Unido: a plataforma 9 ¾, em King’s Cross, e o passeio de trem pelo viaduto de Glenfinnan. No ensaio, levou a SRD Sushi vestida da personagem Hermonie Granger. Acostumada aos cliques, a cachorrinha, que já participou de diversas sessões de fotos, não economizou nas poses. Enquanto isso, a pug Mafalda fazia sua estreia à frente das câmeras. “Quando soube que o tema da vez seria Harry Potter, não pude perder. Tenho uma irmã louca pelo tema, meu marido também ama, e, embora tenha resistido, hoje já virei fã também. A experiência de ver minha filha de quatro patas toda vestida foi muito divertida, adorei e já quero participar de todas as próximas”, derrete-se a psicóloga e empresária Júlia Hueb Perez, 29 anos.
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O famoso festival de cinema premia atores caninos por suas atuações. Este ano, um poodle e um pastor levaram a Palm Dog em Cannes

Quem disse que o prestigioso Festival de Cannes é só para atores convencionais? Em todas as edições, o melhor ator pet também é laureado com a cobiçada Palma, o troféu da premiação. No caso, a Palm Dog. O grande vencedor deste ano é Bruno, poodle que dividiu a telona com Dustin Hoffman no celebrado The Meyerowitz Stories. Membro do júri e crítico de cinema do The Guardian, Peter Bradshaw disse que a atuação intensa de Bruno representa “a submissão brutal à política republicana doméstica”.

O prêmio do Júri foi para Lupo, um pastor alemão que entrou para o estrelato em Ava. O filme conta a história de dois adolescentes e de um cachorro, durante um verão. A diretora, Lea Mysius, recebeu o prêmio por Lupo. “Esse é o melhor prêmio que eu poderia imaginar”, disse. Os organizadores do festival, então, exibiram um clip de Lupo andando de motocicleta, para o delírio de Cannes.
Perfil do Twitter traz situações penais ilustradas pelos mais fofos meliantes
Do Estado de Minas
O que a cena de um coelhinho fugindo da gaiola ou de um cachorro tapando a boca de uma mulher com a pata tem a ver com o direito penal? Para a juíza federal criminal Carolina Souza Malta, 35 anos, que atua no Recife (PE), muita coisa. É que ela usa a página pessoal no Twitter para dar lições bem humoradas da matéria usando memes e gifs animados dos bichinhos.
O perfil faz sucesso na rede social e seguidores mandam cenas para a magistrada para que ela avalie situações do cotidiano animal.
Em outro, os cachorros “dirigem” uma espécie de velocípede, e a magistrada afirma: “o réu diz que não recebeu valores indevidos, mas tem poder aquisitivo incompatível com a renda declarada”.
Projeto segue agora para a sanção do governador. A lei anticobaia proíbe uso de animais vivos em experimentos universitários que podem gerar dor e incapacitação

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou o PL 706/2012, chamado ‘Lei AntiCobaias’. “O projeto é um sonho antigo da proteção animal, que irá poupar muitos animais de angústias, dor, sequelas e até a morte”, disse o autor, deputado Feliciano Filho (PSC-SP). “O PL foi elaborado conjuntamente com a 1ª Comissão Permanente Antivivissecção do Brasil, criada por mim em 2012. Desde então, tenho trabalhado muito para conseguir aprová-lo em todas as comissões. Agora, o projeto segue para sanção ou veto do Executivo estadual. Esperamos que o governador Geraldo Alckmin tenha a sensibilidade e o discernimento de sancioná-lo,” ressaltou o deputado.
De acordo com o parlamentar, uma lei federal já proíbe a vivissecção, desde que existam métodos alternativos. “Diversos estudos comprovam que alunos que utilizam processos substitutivos desenvolvem um aprendizado tão ou mais efetivo, tornando-se profissionais até mais qualificados do que aqueles que fazem uso de animais” – ressalta.
“Além disso, estudos comprovam que o estresse provocado nos alunos durante os procedimentos com animais vivos, pode prejudicar sua capacidade de aprendizagem”, destaca Feliciano Filho. “A utilização de animais vivos tem o potencial de dessensibilizar o estudante, podendo fazê-lo perder o senso de reverência e respeito pela vida. A utilização de métodos substitutivos condiz com a formação de profissionais mais sensíveis e humanitários” – conclui o parlamentar.
Além das feirinhas de adoção, nesse fim de semana tem inauguração no ParCão do Lago Norte, o novo espaço pet friendly de Brasília

Sábado
A partir das 9h – AUrraiAU Special Vet, na Rua 37 sul lote 6 lojas 10/11 (Taguatinga)
9h30 às 16h – Arraiá-Cãonina no Armazém Rural da 205 norte, bloco D
10h às 16h – Feira de adoção da Sociedade Humanitária Brasileira na Petz do Sia. Os animais abrigados precisam urgentemente de ração.
12h às 18h – Feira de adoção Pet’s do Bem, no Pier 21. Além da feira, haverá palestras e expositores. O evento recebe doação de rações, brinquedos, remédios e acessórios, que serão doados a cães abrigados. Palestras: orientações básicas (13h), abandono (14h), benefícios da castração (15h).
Domingo
A partir das 8h30 – Inauguração do ParCão do Lago Norte, na QI 2, perto do supermercado Pão de Açúcar. Às 9h, haverá uma “cãominhada”. O evento também contará com exposição de grupos de proteção animal e do Banco de Sangue Canino da Universidade de Brasília. Para as crianças, jogos e brincadeiras, com a presença do Labareda – tamanduá mascote do PrevFogo/Ibama, além de oficina de pipas e degustação de comida gourmet para cães
12h às 18h – Feira de adoção Pet’s do Bem, no Pier 21. Além da feira, haverá palestras e expositores. O evento recebe doação de rações, brinquedos, remédios e acessórios, que serão doados a cães abrigados. Palestras: orientações básicas (13h), abandono (14h), alimentação natural (15h).
Não é fácil dar remédios para gatos, animais desconfiados e ariscos por natureza. Veja como executar a tarefa sem ganhar (muitos) arranhões

Quem já teve de medicar um gato sabe bem o suplício que é domar essas pequenas ferinhas e terminar sem mordidas e arranhões. Gatos são desconfiados por natureza, e estão sempre com a patinha atrás, quando consideram uma atitude suspeita. Mas, segundo o veterinário da Max Cat Marcello Machado, gerente nacional da Total Alimentos, algumas estratégias podem facilitar essa tarefa.
1 – Remédio Líquidos e/ou Xaropes
Introduza o remédio com a ajuda de uma seringa própria para o felino. É importante medir a quantidade receitada pelo veterinário, pois assim você evita que ocorram intoxicações e outros acidentes com o seu gato. Pegue-o no colo, faça bastante carinho e deixe um petisco sempre à vista, assim você fará com que seu pet associe o remédio a uma recompensa positiva ao final de todo o processo. Mantenha sempre o diálogo com seu pet e, quando ele estiver tranquilo, puxe o lábio dele e apoie o bico da seringa. Pressione lentamente a seringa para que o peludo não engasgue e para que o animal ingira o líquido de forma gradativa. Evite que o felino tenha reações físicas, pois é perigoso machucar o pescoço ao tentar escapar. Outra dica é embrulhá-lo em uma coberta para que fique bem confortável e evite que você seja arranhado com as garras do gato.
2 – Medicamentos Sólidos
Dar um remédio em forma de comprimo para um gato não é tão amistoso como acontece com um cão, pois os felinos são mais ariscos. Uma dica é misturar o comprimido em algum alimento que o gato goste muito, por exemplo um petisco mais macio ou um patê. Dê um pedaço sem o remédio, depois ofereça o pedaço com o comprimido escondido e por último dê outro sem nada. Espere e certifique-se de que o pet engoliu tudo. Outra forma é pegá-lo de costas para você, colocá-lo entre suas pernas, segurar a cabeça e colocar o medicamento bem mais do que a metade da língua – segure a boca para que ele engula. Essa é uma maneira interessante e que evita que o felino fique exaltado e machuque você sem querer, pois quando o gato não encara o tutor é menos provável que ele fique estabanado e/ou agressivo. Para facilitar mais ainda, no mercado existem os aplicadores de comprimidos, eles introduzem o remédio diretamente na garganta sem que o pet sinta o gosto da medicamentação.
3 – Remédios Pastosos
Os remédios em pasta têm sido os mais indicados para os felinos, sendo também a forma mais tranquila de fornecer a medicação para o peludo. A pasta pode ser passada nas patinhas, pois instintivamente, o gato tende a lamber. Outro ponto bem estratégico é no focinho. Nesses casos, a única preocupação é verificar se o pet lambeu toda a pasta e não deixar que a medicação caia sem antes ele ter lambido completamente.
No domingo, Brasília ganha mais um espaço pet friendly. O Parcão do Lago Norte vai oferecer quase 600 metros quadrados de área para os cães brincarem livres, sem coleira

Mais um espaço para os pets em Brasília. Nesse domingo (25), será inaugurado o ParCão do Lago Norte. Com uma área de 594 metros quadrados, o parque, construído na QI 02, perto do Pão de Açúcar, é uma nova opção de passeio para socializar os animais e deixá-los correr livres, sem coleira.
Segundo o administrador regional do Lago Norte, Marcos Woortmann, a ideia é que o ParCão seja parte de um complexo para integrar os moradores. A Praça da Família, onde o espaço foi construído, também terá quadras de esporte e área para as crianças. “A saúde mental do cachorro também traz saúde mental para a família. Vejo muito ali perto da Administração, no CA, as pessoas levarem os cachorros para brincar. Elas acabam convivendo, se socializando também”, diz.
Woortmann explica que o ParCão do Lago Norte é uma antiga demanda, desenvolvida aos poucos, com a participação de pesquisadores de comportamento animal e organizações não governamentais. “Aprendemos com vários projetos”, diz. Uma das diferenças entre o parque e os outros dois que existem em Brasília — no Parque da Cidade e no Cruzeiro — é a divisão de áreas por grades altas. Assim, há espaço para cães ativos e sociáveis de pequeno, médio e grande porte; e outra exclusiva para os menos ativos e menorzinhos (pequeno porte, idosos, filhotes e com dificuldade de locomoção). Banquinhos espalhados pelo ParCão garantem o conforto do tutor.
Outra modificação é em relação aos equipamentos. Embora os tutores possam levar brinquedos, não hã as tradicionais rampas e os pneus, usados principalmente para a prática de agility. Segundo Woortmann, ao conversar com especialistas, ficou convencido que esses equipamentos podem acabar estressando os animais, e a ideia do ParCão é justamente o oposto: um lugar para a cachorrada correr livre, leve e solta, sem obrigações.
O administrador espera que a Praça da Família se torne um grande espaço de lazer e socialização de cães e pessoas. “Em Brasília, temos muitas áreas verdes, mas as pessoas não se apropriam do espaço público, que é delas, Queremos incentivar isso”, diz.
A moradora do Lago Norte Liliana Affonso pretende virar frequentadora de carteirinha. “Achei a ideia genial, e minha expectativa é que seja um lugar descontraído para os pets, e que os donos possam se encontrar para trocar ideias, e que eles possam aproveitar, brincar e se divertir”, diz. Ela faz uma ressalva: “Gostaria que não fosse mais um local esquecido e abandonado, sem cuidado pela administração. Espero levar meus cães para frequentar, pelo menos uma vez na semana, e que o local seja um motivo para encontrar com amigos para conversar, enquanto os cães explorem esse espaço”, afirma a nutricionista, tutora dos shihtzu Belinha e Spike.

Mesmo quem não é do bairro — e, por sinal, mora bem longe do Lago — pretende frequentar o novo espaço. “Brasília tem poucos locais próprios para eles, principalmente nas cidades satélites; Por eles e pela saúde dele, ao interagir e conviver com outros dogs, faço uma quase viagem para proporcionar diversão ao Chico”, diz a estudante Dayane Siqueira, moradora de Ceilândia Sul, a 27km do local.
O ParCão é uma parceria da Administração do Lago Norte e a Secretaria de Meio Ambiente, e tem o apoio de empresários locais. Sócia da pet shop AuAu, Danielle Wolff é um deles. “O ParCão é uma conquista bacana para toda a comunidade do Lago Norte! Mais um lugar de convívio entre tutores e pets, promovendo momentos de alegria, socialização e diversão”, comemora.
Na inauguração do evento, haverá uma série de atividades, que começam com uma Cãominhada. Confira:
8h30 – Concentração da Cãominhada (estacionamento do Supermercado Pão de Açúcar) – entrega da doação de ração e aquisição de Kits Solidários, para ajudar ONGs de proteção a animais resgatados
9h30 – Saída da Cãominhada
10h – Inauguração do ParCão
Durante todo o evento haverá exposição dos grupos de proteção animal: ProAnima, Projeto Linda, Salvando Vidas Protetores Independentes, e do Banco de Sangue Canino da Universidade de Brasília.
Para as crianças, jogos e brincadeiras, com a presença do Labareda – tamanduá mascote do PrevFogo/Ibama
Oficina de pipas
Degustação de comida gourmet para cães
O ParCão ficará aberto 24 horas, e o acesso é gratuito.
Agora, as regrinhas:
- É obrigatória a presença do responsável dentro da área cercada, ter mais de 18 anos e possuir tamanho e força suficientes para controlar seu animal. É obrigação do responsável intervir em conflitos entre o seu e os outros cães. Cabem a ele todas as responsabilidades administrativas, civis e penais, conforme a legislação vigente.
- Para entrar no parque, os animais devem estar saudáveis, com a vacinação e a vermifugação em dia, ter controle de pulgas e carrapatos, não ser agressivo, e as fêmeas não podem estar no cio.
- O recolhimento das fezes é obrigatório, conforme o disposto na Lei Distrital nº 2.095/1998, estão disponíveis sacos plásticos e lixeiras. Sugere-se que o responsável leve um recipiente para o seu animal beber água para evitar a transmissão de doenças por saliva.
- Dentro do espaço, existem bancos para que os responsáveis descansem enquanto seus cães brincam, porém, não deve ser usado como área de lanche ou piquenique. Sugere-se que pessoas, especialmente crianças, não se sentem no chão e evitem risco de contaminação.
- Em áreas públicas, fora do ParCão, é obrigatório o uso de guia e coleira, conforme a conforme o disposto na Lei Distrital nº 2.095/1998.


