Doença do verme do coração: saiba como evitar

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Transmitida por mosquitos, doença pode até matar. Praias e regiões com muita mata têm incidência maior dos vetores; por isso, a vermifugação em dia é muito importante antes de planejar férias com o pet

Saúde Pet: Imagem mostra cãozinho na praia
Férias na praia com segurança exige uso contínuo de vermífugo para combater doença do verme do coração 

Com a aproximação das férias, muita gente está planejando viajar com o melhor amigo. Se o destino for praia ou áreas com muita mata, é preciso ficar atento a um problema grave e de difícil diagnóstico: a doença do verme do coração. Transmitida pela picada de mosquitos infectados pelo parasita Dirofilaria immitis, a doença afeta o coração dos animais e pode levá-los a óbito se não for tratada corretamente.

“O verme se adaptou muito bem a uma variedade de diferentes vetores, o que significa que muitos mosquitos são capazes de se infectar e completar seu ciclo. Dentre eles, o pernilongo comum (Culex spp.), o mosquito-prego (Anopheles spp.) e até mesmo o Aedes aegypti são capazes de transmitir a doença”, explica Ricardo Cabral, veterinário da Virbac, empresa multinacional francesa dedicada  à saúde animal.

Por ser uma doença vetorial, de difícil diagnóstico e com sintomas discretos nas fases iniciais, a prevenção é a melhor forma de proteger os cães durante as viagens para áreas de risco. “A prevenção pode ser feita com o uso de vermífugos específicos, capazes de eliminar as microfilárias (formas larvais iniciais) do verme do coração e com repelentes que evitem a picada do mosquito”, explica Cabral.  “O vermífugo capaz de prevenir a dirofilariose é específico, testado para esse fim, ou seja, não é qualquer vermífugo que é capaz de prevenir a doença. Para prevenir, é necessário fazer uma administração mensal desse tipo de produto, na dose recomendada pelo fabricante”  diz.

 “Quanto antes iniciar com a prevenção, melhor. A indicação da AHS (American Heartworm Society) é que seja constante, desde antes de 8 semanas de vida do animal. Não é recomendável fazer a prevenção apenas quando levar o animal ao litoral, pois o risco de o tutor esquecer de aplicar a medicação é grande”, ressalta.

Sintomas e tratamento

Durante as primeiras fases da doença, até os dois meses subsequentes à infecção, o animal pode não apresentar nenhum sintoma. Depois desse período, as larvas caem na circulação sanguínea e chegam aos vasos pulmonares. Nessa fase, alguns animais podem apresentar sintomas discretos como falta de apetite, apatia e tosse.

Nos meses seguintes, caso a doença não seja tratada, os vermes crescem e migram para artérias maiores e câmaras cardíacas, onde causam lesões nos vasos e os sintomas começam a se intensificar. Tosse persistente, dificuldade em respirar, língua azulada, intolerância ao exercício, falta de ar e desmaios podem se tornar frequentes. Com vermes adultos no coração, dependendo da carga parasitária, o animal pode apresentar sinais ainda mais graves como distensão e aumento de volume abdominal e lesões em outros órgãos como rins e fígado.

Após a picada pelo mosquito contaminado, a migração do verme da pele para o coração pode ocorrer entre dois e quatro meses, instalando-se no lado direito do órgão e ocasionando lesões locais. Pode levar um total de sete a nove meses até que os vermes atinjam a idade adulta e se reproduzam, liberando novas microfilárias na circulação.

O diagnóstico da doença é feito por meio de exames de sangue e outros laboratoriais. Já o tratamento consiste na aplicação de medicamentos orais ou injetáveis nos estágios menos avançados, quando os vermes ainda não estão no coração. “Nos estágios mais avançados, quando vermes adultos estão presentes nas câmaras cardíacas, sinais de doenças do coração podem se desenvolver e, nesses casos, é recomendável estabilizar o animal antes de iniciar o tratamento capaz de eliminar essas formas adultas dos vermes”, conclui Ricardo Cabral.

 

 

 

Gatinhos precisam de caminhas!

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Os gatinhos resgatados por voluntários da Sociedade Humanitária do Brasil precisam urgentemente de caminhas ou emborrachados. A ONG recebe as doações hoje, na Petz, e também busca em casa

Situação dos gatinhos no abrigo da SHB: eles estão com frio e precisam de caminhas e emborrachados Crédito: Divulgação
Situação dos gatinhos no abrigo da SHB: eles estão com frio e precisam de caminhas e emborrachados Crédito: Divulgação

 

Você tem em casa emborrachados EVA e caminhas que não usa mais e ainda estejam em bom estado? Que tal doar para os  gatinhos do abrigo da Sociedade Humanitária Brasileira? Eles adorariam receber esse presente! A situação na ONG está complicada e os voluntários estão sem condições de comprar novos para repor. A SHB também precisa de massa corrida e tinta para pintar o gatil.

A SHB estará com feirinha de adoção no sábado na PETZ, SIA Trecho 02- das 10h às 16h . Será a antepenúltima feira do ano e lá também estarão recebendo doações de ração, objetos para bazar e as caminhas e emborrachados. Quem não puder ir mas tem interesse de doar pode falar com Alice: 9 8229-4609

Probióticos e prebióticos: entenda a importância

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

 

Assim como acontece com humanos, os pets também precisam de uma flora intestinal bem equilibrada para fortalecer o sistema imunológico e evitar diversas doenças

Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

Na área da nutrição, nunca se falou tanto em probióticos e prebióticos. Com o conhecimento de que um desequilíbrio na flora intestinal pode causar diversas doenças, muita gente tem procurado incluir esses compostos na alimentação. Com os pets não é diferente. Eles também precisam de uma microbiota em dia para se manterem saudáveis.

De acordo com o médico veterinário da Max e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado, mesmo recebendo alimento de boa qualidade, um sistema digestivo canino fragilizado pode acarretar em má absorção de nutrientes e baixa imunidade do seu cão.

“Quando isso ocorre, o terreno fica livre para o aparecimento de doenças oportunistas. Sendo assim, muitos estudos voltados à nutrição animal vêm se desenvolvendo na busca de alimentos que, além de nutrir de maneira balanceada, também ajudam a prevenir doenças”, explica Machado.

 

O médico explica que probióticos são suplementos alimentares feitos à base de microrganismos vivos. Uma vez em contato com o organismo do pet, o probiótico gera benefícios por meio da melhoria da microbiota intestinal, reforçando o desenvolvimento de bactérias “boas”.  Já os prebióticos são fibras alimentares que seletivamente estimulam o crescimento ou a atividade de uma ou mais espécies de bactérias benéficas no intestino, melhorando a saúde intestinal do seu amigo. Também melhoram o trânsito intestinal e regulam parâmetros como triglicérides e glicemia no sangue.

Tanto os probióticos quanto os prebióticos são indicados em qualquer fase da vida do  cachorro. No caso dos probióticos, eles se tornam especialmente importantes nas situações de estresse, nas quais pode haver queda da imunidade do cão, tornando-o mais suscetível a infecções. Os probióticos são utilizados desde o nascimento até a velhice do animal, em situações de desmame do cachorro, de mudanças de ração, em período de vacinação, medicações e em mudanças de ambiente.

Os prebióticos são uma importante fonte de nutrição para as bactérias benéficas intestinais. A presença destas fibras também geram substâncias importantes às células intestinais que, quanto mais saudáveis estão, mais nutrientes absorvem. A presença do prebiótico também favorece um ambiente intestinal um pouco mais ácido, mais favorável às bactérias boas ao organismo e menos ao desenvolvimento das bactérias maléficas.

 

Sem medo de chuvas e trovoadas

Publicado em 2 ComentáriosSem categoria

Tempestades como as que devem continuar atingindo o DF podem deixar os pets apavorados. Veja como agir para garantir que o animal mantenha a calma nessas situações

"Socooooorro, humano!": condicionamento pode ajudar o animal a perder medo de chuva. Crédito: Reprodução
“Socooooorro, humano!”: condicionamento pode ajudar o animal a perder medo de chuva. Crédito: Reprodução

A tempestade que provocou estragos no DF não causou transtorno apenas para os humanos. Trovoadas e ventos a 50km/h deixaram os animais apavorados. Nessas situações, os tutores acabam ficando tão ansiosos quanto os melhores amigos, pois muitas vezes não sabem o que fazer para ajudá-los. Porém, embora nenhuma solução seja milagrosa, há diversas estratégias que ajudam o pet a lidar com o medo. O resultado varia de animal para animal e vale a pena experimentar as técnicas disponíveis até encontrar a que funcione melhor com o amigão.

O especialista em comportamento animal Vilmar Oliveira, da FuncionalDog, explica que a melhor estratégia é, sempre, se antecipar aos eventos que assustam os animais, condicionando-os positivamente. Isso vale tanto para medo de fogos de artifício quanto de chuva e trovoadas. No primeiro caso, o que mais incomoda o animal é o barulho, então, os condicionamentos devem se focar na audição. Contudo, quando a ansiedade é provocada pelas tempestades, o gatilho do medo é o olfato.

“Existe um estudo da cientista em cognição animal Alexandra Horowitz que defende que o animal se alimenta emocionalmente por meio de cheiros. Tem uma experiência que ela fez mostrando que os objetos com o cheiro mais forte, que vai durar mais tempo, são os que os cachorros guardam”, exemplifica Vilmar. “Quando o animal sente cheiro de nitrogênio no vento, ele já sabe que vai chover e isso o lembra de todos os medos que teve em situações parecidas. Você pode até colocar um algodão no ouvido ou um tapa-ouvidos, mas, nesse caso de chuva, o que é mais afetado é o sentido olfativo”, explica.

Assim que o tempo começar a fechar, é hora de o tutor começar o condicionamento positivo, isso é, fazer com que o animal associe a chegada da chuva a algo agradável. Uma dica de Vilmar é borrifar spray de feromônio no ambiente. Feromônios são substâncias naturais, percebidas apenas pelos animais, que desencadeiam respostas fisiológicas e comportamentais. Existe no mercado um feromônio sintético que simula o cheiro da mãe do pet, fazendo com que ele se acalme. O produto, porém, é caro e, como pode não funcionar para todos, há uma alternativa mais barata. O especialista da FuncionalDog recomenda borrifar um pouco de amaciante de roupas – o mesmo usado para lavar/passar as roupas da família – no ar:

“Quando você abraça seu cachorro, ele sente seu cheiro. Então, ao sentir esse cheiro no ar, ele vai ter a sensação de segurança. Uso muito essa técnica para diversas situações comportamentais”, diz Vilmar Oliveira.

Antes de a chuva chegar, também é bom oferecer petiscos com triptofano na composição. Esse aminoácido é um precursor natural do hormônio serotonina e age aumentando a sensação de bem-estar nos pets. Massagear orelhinhas e barriguinha pode ajudar também a deixar o animal mais relaxado. Outra dica de Vilmar é jamais tentar fazer o pet vencer o medo o expondo ao que ele teme. Ou seja, nada de levá-lo para passear debaixo de chuva e de vento.

Para quem quer se aventurar na técnica de amarração de faixas de pano no animal, Vilmar lembra que essa é apenas uma parte do método holístico TTouch, que envolve diversas abordagens. Além disso, é preciso passar por treinamento para aplicar os ensinamentos corretamente. Quem é leigo e tenta enfaixar o pet para acalmá-lo tendo como base apenas tutoriais da internet pode, inclusive, acabar prejudicando o melhor amigo. “O animal pode asfixiar”, lembra o especialista, que recomenda sempre buscar um profissional habilitado.

Há situações, porém, em que o cão ou o gato precisam ser medicados na hora, alerta Lorena Bastos, clínica e cirurgiã da Salud Pet. É o caso de cães idosos, cardíacos ou que chegam a ter convulsões ou a se ferir quando estão muito ansiosos. “Quando o animal tem esse comportamento, o ideal é o tutor consultar com o veterinário, para ver se ele pode tomar algum medicamento”, conta a veterinária, que já teve de ir em casa de cliente para injetar um remédio em uma idosinha muito assustada. Lorena lembra que há animais tão nervosos que podem ter ataques cardíacos durante a crise de ansiedade.

Outra importante dica de Lorena Bastos é fechar bem janelas e portas, para evitar a fuga de animais. Quem acompanha as redes sociais deve ter percebido que, ao longo de toda a terça-feira, havia postagens sobre cães que desapareceram durante a chuva. “Deixe sempre também com uma plaquinha de identificação. Também evite prender o animal com guia ou corrente, porque ele pode se machucar”, ensina. Os gatos, que também sofrem com tempestades, costumam se esconder em um cantinho. O ideal é preparar uma caixinha de papelão ou a própria caixa de transporte, para que eles se sintam protegidos. A veterinária explica que também há opção de feromônio para felinos, uma estratégia que pode funcionar.

Lorena Bastos recomenda também que os tutores tentem se manter tranquilos. “Os animais leem muito nossa linguagem corporal. Não devemos demonstrar medo. Tente se manter relaxado e procure brincar com o animal”, diz.

Para pets ansiosos, é possível fazer tratamento a longo prazo com fitoterápicos e medicamentos homeopáticos. “No caso específico que tivemos das fortes rajadas de vento e tempestades de chuva dos últimos dias, cabe ressaltar que tais tratamentos precisam de mais tempo para serem eficazes, demandando um espaço de tempo maior para o tratamento”, explica Rangel Barcelos,  franqueado e médico veterinário da DrogaVET Brasília.

“Fitoterápicos e homeopatias devem ter tratamento similar aos medicamentos alopáticos. Eles possuem menos efeitos colaterais, têm um bom custo benefício, mas não é por isso que devemos deixar de consultar o médico veterinário para uma prescrição correta. É importante ainda procurar estabelecimentos sérios para aquisição ou manipulação da receita”, diz.

O médico veterinário lembra que, em casos de animais que sofram de ansiedade e que vão passar por uma situação de estresse, como mudança de endereço, nascimento de uma criança, viagem, festas de fim de ano, etc, é possível entrar com fitoterápicos ou homeopatia com antecedência, para terem tempo de agir no organismo. “Mas, nesses casos das fortes chuvas, que não temos como prever, e que os animais são reconhecidamente muito ansiosos, podemos recorrer às medicações alopáticas, previamente prescritas pelo médico veterinário de confiança, para fazerem efeitos mais rápidos. E, dependendo da situação, pode-se recorrer à utilização concomitante de alopatia e fitoterapia”, ensina.

 

 

A jornada é difícil, mas sempre há tempo para o beauty day!

Publicado em 2 ComentáriosSem categoria

Thor, o “cachorro presidenciável” que ficou famoso pelos memes depois de uma postagem de Michel Temer, teve seu dia de beleza. Comportado e muito educado, tosou o cabelo e arrancou suspiros das groomings

Keli, Thor e Viviane: tesourada na cabeleira loura, para aguentar o calor Crédito: Arquivo pessoal
Keli, Thor e Viviane: tesourada na cabeleira loura, para aguentar o calor Crédito: Arquivo pessoal

Apesar da chuva, Brasília ainda está pegando fogo e só quem é peludo como o Thor sabe o que é ter de aguentar a cabeleira sob o sol do Planalto Central. O golden retriever do presidente Michel Temer, da primeira-dama Marcela e do pequeno Michelzinho ganhou um dia de beleza comandado por uma das mais disputadas groomings de Brasília, Keli Cristina Vitoriano, da pet shop AuAu, no Lago Norte.

Para atender o “cachorro presidencial”, Keli e a assistente Viviane Moreira foram até o Palácio do Jaburu, onde mora a família Temer. A profissional se encantou com a fofura de Thor. “Ele é muito fofo, maravilhoso e bem comportado. A tosa foi realizada para a estação do verão, deixando a pelagem mais baixa, visto que ele brinca bastante ao ar livre com seu dono, Michelzinho. Ele é muito bem tratado e muito amado por toda família. Todo o procedimento foi acompanhado por seus familiares”, conta.

 

Thor ficou particularmente famoso em outubro, quando o presidente Temer postou no Twitter uma foto ao lado do golden. “DOMINGO DE CARINHO – A jornada é difícil, mas sempre há tempo para o Thor”, diz o post. A expressão blasé do cachorro inspirou diversos memes na internet. Nas fotos que fez durante o dia de beleza, Thor, por outro lado, aparece bem mais animado.

Bozninho, Thor se comportou como um lord na tosa Crédito: Arquivo pessoal
Bonzinho, Thor se comportou como um lord na tosa Crédito: Arquivo pessoal

 

 

Novembro azul: câncer de próstata em pets

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Castrar os animais é uma importante estratégia de prevenção. Doença atinge mais os cães de porte pequeno e surge, normalmente, por volta dos 9 e 10 anos

Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

 

Câncer de próstata, assim como todos os tipos de câncer, é caracterizado por um crescimento exagerado das células cancerígenas em um determinado tecido do corpo. Nesse caso, são as células da glândula prostática que, atingidas, causam um aumento no tamanho dessa estrutura.

Apesar de as doenças na próstata poderem se manifestar em todos os machos da classe dos mamíferos, dentre pets os cães de pequeno porte são os mais atingidos. No entanto, não existem raças mais propensas a desenvolverem esse quadro, e o aparecimento do câncer, geralmente, acontece quando os animais estão mais velhos, na faixa etária entre 9 e 10 anos.

Sintomas

Os sintomas que acusam alguma alteração na glândula prostática são bem específicos. Um deles é a dificuldade para defecar e urinar, pois devido à proximidade da próstata ao ânus, seu aumento interfere no canal do reto e dificulta a saída das fezes. Movimentos de locomoção limitados, como subir em móveis ou degraus, também podem indicar uma possível alteração no tecido da próstata. Emagrecimento por diminuição de apetite também é um sinal que merece atenção.

Segundo Renata Setti, médica veterinária especializada em Oncologia e parceira da Comissão de Animais de Companhia (Comac), o primeiro passo para um diagnóstico preciso é consultar um médico veterinário para exames de prevenção. A palpação retal é um deles. O exame é indolor e dispensa a necessidade de anestesia permite que o veterinário detecte algum aumento significativo da glândula.

O ultrassom de abdômen e a radiografia da região lombar (onde está localizado o órgão) podem dar indícios do tamanho da próstata e se está afetando a bexiga ou coluna. Todos esses diagnósticos avaliam a possibilidade de metástases, multiplicação das células cancerígenas que se espalham para outros tecidos do organismo, como o pulmão. Exames mais invasivos como a citologia ou a biópsia da próstata também são aplicados e necessitam de anestesia para serem realizados.

Prevenção

Exames de rotina sempre são recomendados para prevenir a doença. Tumores benignos possuem sintomas parecidos ao tumor da próstata e cães não castrados são mais propensos a desenvolvê-los. Por isso, a castração é importante inclusive para prevenir infecções e tumores benignos.

“Estima-se que 75% dos cães adultos não castrados vão desenvolver tumores benignos chamados de Hiperplasia Prostática Benigna que tem sintomas semelhantes ao tumor da próstata”, alerta Renata Setti.

Tratamento

Assim como em homens, o tratamento é baseado em quimioterapia e cuidados que atenuam as dores e desconfortos. Para isso, o uso de medicação e cuidados com a alimentação é de grande relevância. Devido à dificuldade em defecar, às vezes o uso de laxantes é recomendável. Os efeitos colaterais da quimioterapia não são intensos como nos humanos, os animais tendem a aceitar melhor a mediação. Não é comum suspender um tratamento por efeitos colaterais severos.

Em casos de suspeita de câncer, independente de sua origem, não se deve esperar e o veterinário precisa ser acionado rapidamente, pois o tempo e o diagnóstico precoce são essenciais para um tratamento eficiente para garantir boa qualidade de vida aos pets.

Pelo sim, pelo não

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Queda de pelo é natural na primavera, quando cães e gatos passam pela troca de pelagem. Apesar do calor da estação, especialista explica que a tosa não pode ser muito curta, sob risco de remover a proteção térmica dos animais

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Nesta época do ano, é mais comum encontrar muitos pelos no chão e nos móveis da casa, quando cães e gatos estão passando pela fase da troca de pelagem. Para lidar com o problema, o ideal é escovar os pets com maior frequência e encaminhá-los para o banho em período menos espaçado, entre 7 e 15 dias, no máximo. A dica é do gerente de estética da Petz, William Galharde, um dos groomers mais premiados do país.

“É importante escovar os bichinhos para retirar o pelo morto que está solto no corpo, reduzindo o risco de bactérias e fungos. Além de ajuda a circulação sanguínea, a escovação faz com que os pelos fiquem na rasqueadeira e não se espalhem pela casa”, orienta William. No caso dos gatos, essa medida também é essencial, já que os bichanos têm o hábito de se lamber e acabam engolindo todo esse pelo, formando bolas no estômago do pet.

William explica que a primavera também é uma boa oportunidade para renovar o visual dos bichinhos, mas alerta para evitar tosas muito curtas. “Às vezes, os tutores pedem para deixar o pelo bem curto por causa do calor. Mas pode acontecer o contrário, porque o pelo funciona como isolante térmico, tanto para o frio como para o calor”, explica o gerente de estética.

O especialista lembra, ainda, que, caso a queda de pelo não ocorra de forma uniforme em todas as partes do corpo, isso pode ser um sinal de alguma doença. “O adequado é entender o porquê da queda excessiva , procurar um veterinário e aliar saúde à estética para o bem-estar do pet”, avalia William. Pulgas, carrapatos, fungos e até estresse podem resultar na queda e até em alopecia (perda total de pelos).
Dicas para manter o look em dia
1 – Pets de pelos longos e lisos requerem aquelas escovas com bolinhas protetoras nas pontas para evitar arranhões ou a quebra dos fios, enquanto outros bichinhos podem ser escovados com as rasqueadeiras, de cerdas mais duras.
2 – Como o pelo embaraça na raiz, é importante levantar as camadas, aplicar um produto para desembaraçar e fazer a escovação mecha por mecha. Dessa forma, o fio inteiro fica desembaraçado, evita formação de nós e preserva a pelagem.
3 – Até aqueles com pelagem curta devem ser escovados diariamente. É um pouco mais simples, pois não é preciso se preocupar com os nós. O fio costuma se renovar em cerca de dois meses, com a queda e nascimento de um novo pelo; enquanto o ciclo da pelagem longa pode levar até 4 anos.
4 – Tosa muito curta para cães com subpelo em excesso, como chow chow, akita e spitz, deve ser evitada, pois pode acontecer de o pelo não nascer de novo, a chamada alopecia pós-tosa.
5 – Para cães como poodle, shihtzu, maltês, schnauzer e cocker spaniel, a tosa pode ser feita a cada 45 a 60 dias, em média.
6 – O banho semanal é indicado para pet que vive dentro de casa, tem acesso livre à cama e ao sofá . Para os que vivem no quintal, o banho pode ser realizado a cada 10 a 15 dias. O mais importante é levar em conta o estilo de vida do bichinho, quantas vezes sai para passear etc.
7 – Sempre utilizar produtos específicos para os pets, com fórmulas desenvolvidas para eles, pois os sabonetes e xampus de humanos podem agredir a pele e a pelagem dos bichinhos. Para a higiene do dia a dia, o banho a seco pode ser feito com toalhas específicas (parecidas com lenços umedecidos), porém mais resistentes e com ativos de limpeza que retiram o odor.
8 – Indicadas para os cães e gatos, as máscaras de hidratação têm ação protetora. A de argan, por exemplo, tem colágeno (que ajuda na elasticidade dos fios) e óleo de coco, com efeito emoliente que facilita a incorporação do colágeno. Outro tratamento é a escova tropical, que também proporciona brilho e hidratação, além de deixar o pet com cheiro de frutas.

De olho nos olhinhos

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Feridas nos olhos causadas, por exemplo, por arranhões, podem comprometer gravemente a visão do animal e servir como porta de entrada para bactérias. Ao detectar qualquer alteração, é preciso levar o pet para avaliação profissional

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

A úlcera de córnea, muito conhecida por afetar a saúde de humanos, também pode prejudicar a visão dos animais. Trata-se de machucados na superfície dos olhos, que podem variar na gravidade. Por isso, quando o o pet apresentar algum sinal, a avaliação de um veterinário é essencial. Identificar se o animal está com problemas nos olhos pode ser simples, segundo a Adriana Lima Teixeira, responsável pelo setor de oftalmologia do PROVET-SP  e parceira da Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal.  “A dor é o principal sintoma e se traduz por olho fechado, na maioria dos animais afetados. Outros sintomas importantes incluem olhos com a conjuntiva avermelhada, a córnea opaca, piscar numa frequência maior que o normal e depressão na superfície ocular, como se houvesse um ‘buraquinho’”, explica.

Descobrir a doença no início é fundamental para impedir que a situação cause danos severos e até mesmo irreversíveis. Por isso, ao menor sinal de alteração no comportamento do pet, o tutor deve levá-lo para uma avaliação com o veterinário de confiança. Para uma avaliação adequada dos olhos, se faz necessário um exame com auxílio de lâmpada de fenda e corantes especiais. Caso o médico julgue necessário, poderá realizar coleta de material para um diagnóstico mais preciso.

Há pets mais propensos a desenvolverem a úlcera de córnea ou doenças oculares, como os de raças braquicefálicas, que são os animais com o focinho achatado, como Shih-Tzu, Boxer e certas raças de gatos. Os fatores são diversos, mas conformação palpebral e doenças oftálmicas são mais comuns.

“Algumas úlceras vão requerer apenas tratamento médico, enquanto outras necessitarão também de procedimento cirúrgico, algumas vezes, de emergência, como no caso dos olhos perfurados ou de úlceras profundas quando existe uma chance de evoluir para perfuração ocular”, completa Adriana Lima Teixeira. Se não for diagnosticada e tratada rapidamente, a lesão pode ser a porta de entrada para outras contaminações e gerar infecção generalizada do olho, evoluir para septicemia (contaminação da corrente sanguínea) e colocar em risco a vida do pet.

A prevenção é sempre a melhor forma de evitar doenças oculares, como por exemplo, olho seco, catarata, glaucoma, e não apenas as úlceras de córnea. Manter a higiene do pet em dia, tosar para evitar que os pelos tenham contato direto com os olhos, usar shampoos neutros para não irritar os olhos são medidas importantes. O uso de lubrificantes, quando indicado pelo oftalmologista, também está entre as práticas que ajudam a deixar essa doença o mais longe possível.

 

Esse gatinho não dava bola para a tutora…

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Max nem queria saber da tutora. Até que um dia, inexplicavelmente, começou a miar por ela pela casa e a protegê-la desesperadamente. Ele já sabia de algo que a própria jovem sequer desconfiava

 

Max: o gatinho não dava bola para a tutora, até saber, antes de Lisa, que ela estava grávida
Max: o gatinho não dava bola para a tutora e só queria saber do marido dela 

Lisa Kitchen e o esposo adotaram seu gato, Max, quando ele era um filhotinho, logo quando eles voltaram da lua-de-mel. O gato de 19 anos de Lisa havia morrido recentemente, e ela queria desesperadamente a companhia de outro. Porém, desde seu primeiro dia em casa, Max deixou muito claro que ele preferia o marido de Lisa a ela.

“Ele instantaneamente se ligou a meu marido. Max podia se aninhar no colo dele e dormir. Fazia ‘miau’ para ele pegá-lo no colo. Comigo, nem tanto”, conta Lisa. Max sempre foi um gato incrivelmente brincalhão, mas, por alguma razão, nunca com Lisa. Ele jamais se aninhou à jovem nem a chamou para brincar, tampouco prestou muita atenção a ela. Até um dia, em que tudo mudou.

Lisa chegou do trabalho e Max miou alto para ela, como se estivesse pedindo atenção. Ele continuou a fazer isso por muitos dias, então Lisa resolveu dar amor a ele em retorno, o que o gato, estranhamente, aceitou feliz. Era esquisito, mas Lisa não pensou muito a respeito, até Max começar a se aninhar a ela na hora de dormir. “Comecei a acordar e ver que ele estava nas minhas pernas. Na noite seguinte, ele se aninhava, o que era incrível, porque nunca havia chegado tão perto. Finalmente, agora ele dorme na minha barriga. Se eu estou deitada de barriga para baixo, ele tenta me balançar, para eu mudar de posição”, conta.

Max agora está um grude com Lisa Crédito das fotos: Reprodução
Max agora está um grude com Lisa Crédito das fotos: Reprodução

Nesse ponto, Lisa sabia que algo tinha de ter acontecido. Deveria ter uma razão para Max ter se voltado tão subitamente para ela. E a resposta veio quando a jovem fez um teste de gravidez. De alguma forma, Max pode sentir que sua mãe estava grávida antes mesmo que ela soubesse, e se tornou seu pequeno protetor, querendo mantê-la segura e amada, enquanto ela carrega seu irmãozinho.

Max continua loucamente agarrado com sua mamãe, e tenta estar ao lado dela o tempo todo. Ele se aninha constantemente, e Lisa tenta aproveitar cada momento disso, até o nascimento do bebê. “Agora ele se enrosca nas minhas pernas, grita se não sabe onde estou. Tenho de dizer: ‘Mamãe está aqui embaixo, Max’, então ele corre escada abaixo para mim. Ele parece um velcro. À noite, tenho de deixar espaço para ele ao meu lado, ele nem liga mais para meu marido”, conta a jovem, orgulhosa.

Lisa sabe que Max pode voltar à sua antiga forma a qualquer momento – ou, talvez, esteja apenas esperando o bebê nascer, para transferir todo seu amor e atenção a seu novo irmãozinho.

Agora, Max e Lisa estão em um grude só
Agora, Max e Lisa estão em um grude só

Dez motivos para NÃO ter um pet

Publicado em 2 ComentáriosSem categoria

Animais não são brinquedo, dão trabalho, custam caro para manter e podem não atender às suas expectativas. Mas o mais importante: eles são seres vivos que sofrem com a separação. Por isso, se não tiver certeza absoluta de que vai amá-lo incondicionalmente e não vai abandoná-lo, jamais compre ou adote um

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Aqui no blog, somos loucos por animais e estamos sempre oferecendo mil e um motivos para viver ao lado de um. Eles são companheiros, amorosos, engraçadinhos, contribuem para a socialização dos tutores, nos colocam para nos exercitar mais e jamais pedem nada em troca.

Porém, hoje vamos listar motivos para não ter um pet. Quem participa de grupos sobre cães, gatos e cia. no whatsapp ou facebook sabe da quantidade imensa de pessoas que, todos os dias, tentam se desfazer dos melhores amigos. Alegando separação, viagem, alergia, falta de tempo etc, elas anunciam animais que, já adultos, certamente sofrerão muito com a separação.

Não estamos aqui para julgar quem o faz. Mas queremos ajudar a impedir que isso aconteça. E a melhor forma de evitar que um cão, um gato ou qualquer outro pet seja descartado é refletir se você realmente pode, quer e tem condições de mantê-lo sob seus cuidados por muitos e muitos anos. Então, antes de ceder a impulsos ou aos pedidos das crianças por um animal, pense que:

1 – Filhotes são muito lindos, mas eles crescem rápido e em poucos meses vão perder aquela carinha de bicho de pelúcia. Se o motivo de você querer levar um para casa é a carinha fofinha do filhote, então considere admirá-los apenas em fotos.

2 – Filhotes são muito lindos, mas eles estão descobrindo o mundo, e geralmente destroem tudo o que veem pela frente. Embora possam e devam ser adestrados para evitar comportamentos destrutivos, é quase impossível evitar que estraguem algumas coisas dentro de casa, além de fazer muita bagunça. Se você não tem paciência ou é muito apegado às coisas materiais, esqueça essa ideia.

3 – Animais não são brinquedo. Por mais óbvia que pareça essa afirmação, muitas pessoas insistem em dar cães, gatos, aves, roedores etc para os filhos em datas comemorativas. Principalmente as crianças pequenas podem querer puxar orelha, rabo, patinhas; além de apertar os animais, causando desconforto a eles e correndo o risco de serem mordidas. Além disso, ao contrário do cachorro de pelúcia, o de verdade pode não estar à disposição dos pequenos todas as vezes em que eles quiserem brincar.

4 – Animais dão trabalho. Eles precisam passear três vezes ao dia: já imaginou que tortura é ficar o dia inteiro preso dentro de casa? Fora do horário dos passeios, eles também precisam de estímulos e brincadeiras constantes. Além disso, necessitam de cuidados como escovação de pelos, banhos, tosas… Sem falar que os potes de água têm de ser trocados várias vezes ao dia, e o alimento tem de ser oferecido de acordo com a recomendação do veterinário. Por falar em veterinário, consultas de rotina, vacinações e tratamentos dentários também estão dentro das necessidades dos pets.

5 – Manter um animal é caro. Você vai gastar com ração, vacinas, coleira/guia, roupinhas no frio, consultas de rotina, consultas emergenciais, remédios, tapetes higiênicos, adestramento, passeadores, banho, tosa, areia higiênica, brinquedos, hotelzinho… Se não estiver disposto a investir, não pegue um, pois estará privando o animal de itens importantes para seu bem-estar.

6 – Animais sofrem com a separação. Cães e gatos são animais sociais e criam vínculos com os tutores. Ao serem descartados, sofrem muito e demonstram isso com atitudes como automutilação, lambeduras excessivas, apatia e anorexia, entre outros.

7 – Animais não são personagens de filme. Também parece óbvio, não é? Nem tanto assim. No ano passado, logo após a exibição do filme de animação Pets – A Vida Secreta dos Bichos, houve um crescimento nas vendas de dachshund, o salsichinha Billy, que, no trailler, aparece coçando as costinhas numa batedeira. Poucos meses depois, começou o boom de descarte e abandono de dachshunds. O mesmo ocorreu com labradores na época do filme Marley & Eu, e com dálmatas, na época de 1001 Dálmatas. Por mais irresistíveis que sejam esses personagens, não é preciso dizer que, na vida real, nenhum salsicha vai coçar as costas numa batedeira, não é?

8- Animal não é roupa para entrar e sair de moda. Já reparou que, às vezes, uma determinada raça começa a fazer tanto sucesso que praticamente só se vê dela nas ruas? Assim como acontece com os cães comprados por impulso por causa de filmes, aqueles adquiridos porque são a “raça da moda” correm um sério risco de serem descartados. Agora, parece que a moda do abandono pegou os Goldens Retriever. É impressionante a quantidade de gente se livrando deles diariamente. O mesmo vem ocorrendo com o bulldogue francês.

9 – O Brasil tem 30 milhões de animais abandonados. Se não tiver certeza de que quer e pode manter um animal, não contribua para aumentar essa triste estatística.

10 – Expectativa e realidade são coisas diferentes. Às vezes, uma pessoa compra ou adota um animal querendo companhia para atividades esportivas, e fica decepcionada pelo comportamento passivo do pet. Ou, então, quer um cachorro ou gato que fique deitado junto, assistindo TV, mas o animal não gosta de ficar parado nem de ser agarrado. Não idealize um animal. Ame-o pelo que ele é, e não crie expectativas