Autor: Denise Rothenburg
Aproximação de Regina Duarte com FHC pode causar ciumeira na ala olavista
Coluna Brasília-DF
Se a atriz Regina Duarte tem algum grande amigo na política, esse nome é Fernando Henrique Cardoso. Ela, inclusive, participou da última viagem do então presidente a Nova York. Certamente, será um dos conselheiros em relação à gestão pública.
Regina e Olavo/ Regina não tem qualquer entrosamento com o escritor Olavo de Carvalho. E essa aproximação com Fernando Henrique pode terminar provocando a maior ciumeira na ala olavista, que já não recebeu muito bem a chegada da atriz.
A vida é escolha/ Regina, sempre corretíssima em suas atitudes, já disse que está de “corpo e alma” no apoio a Bolsonaro. E, entre Olavo, que nem no Brasil mora, e a atriz, o presidente também já deu demonstrações de que prefere a “noiva”.
Moro muda de opinião no caso Marielle para manter distância das milícias
Coluna Brasília-DF
A mudança de posição do ministro da Justiça, Sérgio Moro, em relação à apuração do caso Marielle Franco está diretamente relacionada à vontade de o ex-juiz e de seus apoiadores tomarem uma distância regulamentar das milícias do Rio de Janeiro. Em especial, depois que o presidente Jair Bolsonaro acusou o governador do estado, Wilson Witzel, de querer envolver a família presidencial com os suspeitos. No ano passado, Moro defendeu a apuração, pela Polícia Federal, do assassinato da vereadora e de seu motorista. Entretanto, há quem o tenha alertado de que qualquer atitude do governo federal nessa investigação seria mal-interpretada. Portanto, melhor deixar como está.
Quem não se comunica…
Na primeira reunião ministerial do ano, o presidente Jair Bolsonaro cobrou de seus ministros mais divulgação das ações de governo. Inclusive na área ambiental, parte do primeiro escalão acredita que um dos erros foi o governo não ter difundido mais as ações de combate aos incêndios na Amazônia depois que percebeu o tamanho do problema.
.. Se estrumbica
Alguns ministros lembraram que governadores têm feito várias solenidades sem a presença de autoridades do governo federal. Citaram até a entrega de moradias dentro do Minha Casa Minha Vida e ambulâncias custeadas com recursos federais como se fossem fruto unicamente do esforço estadual.
Ficou pior…
A fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, no Fórum Econômico Mundial de Davos, culpando os pobres pelo desmatamento, deixou os investidores para lá de desconfiados. Quem estava na plateia viu muito investidor descrente em relação ao compromisso do Brasil com a sustentabilidade.
… mas, aqui, aliviou
O lançamento do Conselho da Amazônia, coordenado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, foi visto como um gol que atenuou o discurso do ministro. Porém o Brasil terá de convencer os investidores de que seu posicionamento, agora, é diferente. Ou seja, se tudo ficar só no papel, não vai.
Polêmica da hora
A denúncia contra o jornalista Glenn Greenwald vai desaguar no Supremo Tribunal Federal. O ministro do STF, Gilmar Mendes, já havia dito que Greenwald não poderia ser investigado por divulgar o material, e existe o direito constitucional ao sigilo da fonte. Porém o Ministério Público entendeu que houve envolvimento dele com um hacker, ou seja, um criminoso. Essa discussão ainda vai render muito até que se chegue a um veredicto.
Doria e Huck/ Tem gente torcendo para que os dois aproveitem a estada em Davos para conversar um pouco sobre 2022, um futuro que a Deus pertence. O problema é que qualquer conversa, agora, não terá a validade de um iogurte.
Coluna Brasília-DF
Para aproximar o governo dos artistas conservadores, Bolsonaro está decidido a dar carta branca à quase secretária de Cultura, Regina Duarte. Especialmente, para nomear os demais cargos da secretaria. Até aqui, ele fez isso com seus ministros. Ou quase todos.
Falta combinar
Essa “carta branca”, às vezes, “amarela”. Ocorreu, por exemplo, com o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Ele teve de revogar a nomeação de Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal. Uma dessas, dizem alguns artistas, Regina Duarte não vai tolerar.
Regina e os cegos/ A quase futura secretária de Cultura, Regina Duarte, é velha conhecida do Festival de Cinema de Brasília. Ela foi a primeira atriz de primeira grandeza a apoiar o projeto Cinema para Cegos, desenvolvido pelo ex-secretário Silvestre Gorgulho. Quando o governador Agnelo Queiroz (PT) assumiu, relembra Silvestre, o projeto acabou.
Sem partido, Bolsonaro já definiu quem apoiará nas eleições municipais
Coluna Brasília-DF
Ainda sem um partido para chamar de seu nas eleições deste ano, o presidente Jair Bolsonaro vai apostar naqueles candidatos que não forem entraves a seus projetos presidenciais atuais e futuros. Daí, a deferência ao prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anfitrião do encontro do presidente com os pastores. Em São Paulo, até aqui, Bolsonaro aguarda os movimentos do apresentador José Luiz Datena, que ainda está sem partido e hoje se apresenta como pré-candidato.
Quem for conservador e não estiver com os governadores Wilson Witzel, no Rio, nem com João Doria, em São Paulo, tem meio caminho andado para conseguir o apoio de Bolsonaro. Esses são os dois nomes que o presidente vê como principais adversários hoje.
Davos, com “D” de Doria
O governador de São Paulo, João Doria, é o brasileiro que mais deve faturar politicamente no Fórum Econômico Mundial, da abertura ao encerramento. Antes mesmo da festa de abertura, ele já estava reunido com representantes de empresa de reciclagem, embalado com a ideia de economia sustentável difundida nesta 50ª edição do evento.
O lado bom
Até aqui, as menções ao Brasil nas reuniões de Davos não deixaram a desejar e tudo por causa da reforma da Previdência. O ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda pretende aproveitar a elevação da expectativa de crescimento brasileiro este ano, por parte do Fundo Monetário Internacional, para fazer propaganda do país.
Reprise
Antes da abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, no ano passado, houve uma reunião sobre mudanças climáticas e outra específica sobre a Amazônia, sem a participação do governo brasileiro. Agora, em Davos, essa reunião ficou para o fim. E, mais uma vez, sem a voz das autoridades brasileiras.
Deu ruim I/ O descaso com o abastecimento de água no Rio de Janeiro deixou o governador Wilson Witzel em baixa perante o eleitorado. E a história de sabotagem sem provas cabais ficou pior. No caso das cervejas, em Minas, havia suspeitos. Até aqui, Witzel não apresentou nada e expôs o descaso neste primeiro ano de governo.
Deu ruim II/ Para quem chegou todo cheio de si e prometendo fazer do Enem 2019 o melhor da história, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deixa a desejar com a identificação do erro que afetou 5.974 estudantes. Pelo menos, trabalhou rápido para corrigir. Agora, para o melhor da história, esperemos, quem sabe, o Enem 2020.
Enquanto isso, na Bahia…/ Não está muito “festiva” a relação entre o governador baiano, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, seu padrinho político. Mais um entre tantos casos em que a criatura pretende ultrapassar o criador. Já dizia Al Pacino, em sua performance no filme o Advogado do Diabo: “Vaidade, meu pecado predileto”.
Coluna Brasília-DF
Em um ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro não conseguiu criar um ambiente favorável junto à elite política e econômica da Europa. Sua ausência em Davos indica ainda que ele não tem paciência para fazer essa corte aos europeus, deixando a tarefa para o ministro da Economia, Paulo Guedes. A preocupação dos diplomatas, entretanto, é grande. Embora o ministro tenha “turma” nos bancos, não discutirá com os presidentes de igual para igual.
A esperança de parte da diplomacia brasileira era a de que Bolsonaro chegasse a Davos desfilando a maravilha de ter aprovado a reforma da Previdência, algo que a França não conseguiu. Esperava-se ainda uma resposta em termos de investimentos na economia sustentável, como a não aplicação de tarifas à energia solar. E o meio ambiente? Como o presidente não vai, a expectativa é a de que esse tema volte a reinar, da mesma forma como floresceu nas reuniões prévias da abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, que não contaram com a participação do governo brasileiro. Pior para o Brasil.
Prévia preocupou…
Diplomatas que acompanharam as reuniões da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na Alemanha, saíram com a certeza de que, por mais que os executivos do poder público se esforcem, não conseguem mudar a visão dos europeus de que o agronegócio brasileiro é predador.
… E por pouco não piora
Houve, entre os nossos embaixadores, quem estivesse se preparando para ter que socorrer a ministra em explicações sobre o desastroso discurso que derrubou o secretário da Cultura, Roberto Alvim. Mas, na avaliação deles, o governo agiu rápido e não foi preciso se explicar aos alemães. A nota do presidente Jair Bolsonaro tranquilizou os diplomatas.
Eletrobras, a próxima guerra
No retorno dos trabalhos do Congresso, os opositores da privatização da Eletrobras vão fazer carga em cima dos números apresentados pelo governo sobre a situação financeira da empresa a fim de justificar a operação. O alvo é o discurso do secretário especial de Desestatização, Salim Mattar, sobre a União ter que colocar R$ 14 bilhões por ano na estatal, caso a privatização não seja feita a curto prazo.
Tem nome e endereço
Quem vai chamar para a briga é o deputado Danilo Cabral (PSB-PE): “Que história é essa de que a Eletrobras precisa de dinheiro do governo? A Eletrobras dá lucro, paga dividendos à União e só não investe mais porque o governo não quer”. Assim como o ministro das Minas Energia, Bento Albuquerque, ele também vai conversar com os líderes partidários para esclarecer que a Eletrobras não é deficitária e mostrar dados sobre os prejuízos que a privatização da empresa e da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) podem trazer à segurança energética do país.
Rescaldo cultural/ Se o governo quiser provar que, realmente, não compactua com o totalitarismo, terá que mudar também a política do setor de Cultura, apresentada pelo ex-secretário Roberto Alvim. Pelo menos, os congressistas farão carga para mudanças na política.
Descompasso/ Os comandantes do Congresso, o deputado Rodrigo Maia e o senador Davi Alcolumbre, definiram como prioridade a reforma tributária, enquanto o governo quer apostar na administrativa. Alguém vai perder essa parada.
Musa maranhense/ ex-governadora Roseana Sarney (foto) está sob forte pressão de aliados para disputar a Prefeitura de São Luís. Resistirá enquanto puder.
Aguenta aí, embaixador!/ No meio diplomático, há quem esteja disposto a pedir a Nestor Forster que espere um pouco mais, antes de agir como embaixador em Washington. Embora tenha saído o agrément do governo dos Estados Unidos, ainda falta a sabatina, a votação na Comissão de Relações Exteriores do Senado, e no plenário.
Se o nazismo era “de esquerda”, como disse Bolsonaro, Alvim deve ser demitido
Não há caminho para o secretário de Cultura, Roberto Alvim, que não seja a porta da rua. Até pela lógica do presidente Jair Bolsonaro e do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, Alvim extrapolou. Em abri do ano passado, em sua viagem a Israel, Bolsonaro disse “não ter dúvidas” de que o Nazismo era “de esquerda”. À época, foi uma celeuma e até um ministro alemão disse que essa discussão era uma bobagem.
Mas, para o governo, foi tratado como coisa séria. Agora, diante de um secretário que copia e reforça o discurso de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Adolph Hitler, a bobagem de Bolsonaro vem a calhar. Está aí o argumento perfeito pra afastar quem imita o que não deve ser esquecido para que não seja repetido, independentemente de esquerda ou direita, o mal deve ser cortado pela raiz. Não museu do Holocausto, em Israel, o nazismo é tratado como de direita. Porém, se Bolsonaro não quer colocar o Nazismo na direita conservadora que diz representar, é tchau Alvim. E já vai tarde.
Atualização: O secretário foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro no final dessa manhã. Era isso ou deixar o governo com a suástica estampada na bandeira do Brasil. Agora, começa a novela sobre quem vai substituir Alvim.
Coluna Brasília-DF
A Suíça passou a chamar a atenção dos políticos brasileiros e não é nada relacionado ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na semana que vem, e sim à condenação de Expedito Machado, filho do ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Expedito, agora, conforme informações de políticos cearenses, vai contar o que sabe para escapar de maiores punições.
O pai, aqui no Brasil, tinha prometido revelar tudo, com a garantia de que o filho sairia ileso. Não deu certo. Pelo menos, na Suíça. Com a conta descoberta em nome do filho de Sérgio Machado e aquela outra, ligada a Eduardo Cunha, os investigadores esperam fechar o cerco sobre as peças que faltam do MDB. 2020 promete.
Os alvos da temporada I
Quer jogar névoa sobre uma confusão? Arrume uma maior. Nos bastidores, os emedebistas que podem terminar enroscados pelo filho de Sérgio Machado prometem insuflar a oposição a manter a marcação sobre o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), por causa da suspeita de “rachadinhas” quando era deputado estadual. Agora, vão colocar na roda, ainda, o secretário de Comunicação do governo, Fabio Wajngarten, por causa da empresa da qual é sócio prestar serviços para emissoras de tevê. É o esquenta da política este ano.
Os alvos da temporada II
O governo sabe que vai ter que começar o ano atento às comissões de Fiscalização e Controle e de Comunicações, tanto da Câmara quanto do Senado. É que já tem gente planejando chamar Wajngarten para prestar esclarecimentos ainda em fevereiro. A esperança do Poder Executivo é de que tudo isso seja flor do recesso, aquela que murcha com o retorno das atividades do Poder Legislativo.
Vem regra rígida para as cervejarias
O governo tende a proibir o uso de dietilenoglicol e monoetilenoglicol em todas as etapas ligadas ao processo de fabricação de cervejas. Até mesmo a Abracerva, associação do setor, já pediu que haja uma proibição cautelar até a normatização definitiva da fabricação de cervejas artesanais.
Na Câmara, vai
O veto do presidente Jair Bolsonaro que tirou parte do poder do relator do Orçamento de fixar todo o cronograma de liberação das emendas tem tudo para ser derrubado na Câmara. Porém, não terá o mesmo ritmo no Senado. A intenção dos senadores é adotar “bom senso”, conforme o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes.
No quintal de Cid/ Licenciado do mandato, o senador Cid Gomes (PDT) está cuidando do território cearense, onde ele e os irmãos reinam. É que, de uns tempos para cá, Domingos Filho, pai do deputado federal, Domingos Neto, líder do PSD e relator do Orçamento, tem tomado mais fôlego do que os Ferreira Gomes gostariam.
Por falar em Domingos Neto…/ O deputado tem crescido entre os colegas no Congresso. Há quem diga, inclusive, que, se o PP continuar dividido entre Arthur Lyra e Aguinaldo Ribeiro para presidir a Câmara em 2021, Domingos Neto vira uma das apostas para o cargo.
Base na Antártica/ Quem participou da solenidade de inauguração da nova base brasileira na Antártica, esta semana, foi o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães . É um dos poucos cariocas do samba que não tem problemas com o frio.
Enquanto isso, na porta do Alvorada…/ Ninguém é obrigado a responder todas as perguntas, mas educação para perguntas e respostas tem que ser regra geral.
Após caso de MG, deputado quer tornar mais rigorosa a fiscalização das cervejarias artesanais
Coluna Brasília-DF
Assim que o Congresso retomar seus trabalhos, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) vai sugerir uma comissão externa para acompanhar de perto as investigações sobre cerveja contaminada e sugerir projetos para tornar mais rigorosa a fiscalização das cervejarias artesanais. “Não é possível manipular material tóxico junto a tanques de bebidas para consumo”, diz ele.
Mal explicado
A hipótese de sabotagem não está descartada, mas, se foi esse o caso, o deputado quer saber como uma pessoa de fora da empresa tem acesso fácil aos tanques e, ainda por cima, carregando material tóxico.
Em ano eleitoral, governo tem desafio de cortar incentivos e acertar as contas
Coluna Brasília-DF
A Instituição Fiscal Independente (IFI) alerta para a necessidade de o governo prestar mais atenção nas suas contas. “Os resultados positivos obtidos no ajuste fiscal não derivam de medidas estruturais”, diz o texto. Os técnicos consideram que a folga se deu por arrecadação extraordinária e não por um ajuste na despesa. E, embora estejamos no início do ano, a análise dá a entender que 2020 não será muito diferente nesse quesito, apesar da reforma previdenciária. A Ifi menciona, inclusive, a alta renúncia fiscal por parte do poder público, algo que o governo ainda não conseguiu resolver.
Para completar, ainda não está claro como se dará o Orçamento impositivo determinado pelo Congresso. Os técnicos de Orçamento do Congresso têm dito que a temporada dos decretos de contingenciamento de recursos terminou. Porém, se não houver recursos para cumprimento da programação definida pelo Congresso, é por aí que o governo terá que ir, ou seja, cortar a despesa. Essa será, na avaliação dos técnicos, um dos maiores desafios para este ano. Maior até que a eleição municipal.
Missão impossível
Num ano eleitoral, vai ser difícil o governo conseguir reduzir os incentivos fiscais. É que, a cada projeto que o Ministério da Economia apresentar para reduzir incentivos, os congressistas vão encontrar mais alguns que “precisam” de um desconto nos impostos
Pressão total
A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, de adiar a implantação do juiz de garantias por seis meses, permitirá que todos se adaptem a esse modelo ou derrubem a norma antes de sua implementação. O debate até lá não vai arrefecer. A sorte está lançada.
CURTIDAS
A largada de Huck/ O artigo do empresário e apresentador Luciano Huck publicado no site do Fórum Econômico Mundial de Davos é lido em Brasília como a sua inclusão no debate político nacional. Ele defende que o país coloque “a redução da desigualdade social no topo da sua agenda em 2020” e ainda critica o governo por causa do desmatamento.
Por falar em desmatamento…/ A ausência do presidente Jair Bolsonaro no Forum Econômico Mundial deixou o Brasil praticamente sem uma voz forte que o defenda em vários quesitos. Ontem, por exemplo, além do artigo de Huck, saiu o relatório do Forum sobre os riscos globais para 2020, que cita a necessidade de conter o desmatamento.
Simon, 90 anos/ O MDB do Rio Grande do Sul prepara uma megafesta 1º de fevereiro, para marcar o aniversário do eterno senador Pedro Simon, 31 de janeiro. No site do MDB gaúcho, é possível encontrar um resumo da trajetória de uma das figuras mais respeitadas da política nacional.
Bem na fita/ O futuro embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster, tem sido elogiado nas mais variadas rodas. E os comentários vêm sempre acompanhados de um “apesar de ter sido indicado por Olavo de Carvalho”. Como se vê, o tal guru do bolsonarismo não tem o troféu de mister simpatia nem mesmo entre os aliados do chanceler Ernesto Araújo.
Tereza Cristina passa por constrangimento ao se tornar paraninfa
Coluna Brasília-DF
Eleita para ser paraninfa de uma turma de agronomia da Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz (Esalq), a ministra Tereza Cristina passou pelo constrangimento de ver uma aluna reclamar da escolha de seu nome em plena solenidade. A resposta de Tereza, entretanto, fez a aluna se calar: “A democracia permite que você fale, e eu respeito sua opinião”, disse a ministra.
A paraninfa II/ A aluna tentou interromper a resposta da ministra, mas os próprios colegas disseram que, se a estudante havia dito o que queria, teria de ouvir a resposta da ministra.
A paraninfa III/ Tereza Cristina havia atrasado a hora da viagem para a Alemanha a fim de participar do evento da Esalq. Uma das alunas saiu em seu socorro, dizendo que era uma honra ter a ministra como paraninfa. Terminou tudo bem, apesar do constrangimento.