“A demora — considerada normal pelo Departamento de Trânsito — varia de acordo com os responsáveis pela blitz, como policiais militares ou por agentes do Detran”, escrevemos na pág. 25. Cadê o paralelismo? Ei-lo: A demora — considerada normal pelo Departamento de Trânsito — varia de acordo com os responsáveis pela blitz, se policiais militares ou agentes do Detran.
Feriado é festa. A folga deixa os compromissos pra lá, reúne amigos, promove bate-papos. No 21 de abril não foi diferente. Jornalistas saíram da redação e foram tomar um chopinho. Na conversa vadia, um deles quis satisfazer velha curiosidade. Qual, na opinião de gente que ganha o pão de todos os dias falando ou escrevendo, seriam as 12 pragas da língua? A questão incendiou os […]
Flatônio José da Silva escreveu: “Aparece na capa: `Todos os investigados na Operação Caixa de Pandora, entre eles distritais, ex-secretários e o ex-governador Arruda, serão alvos de ações para que devolvam as verbas supostamente desviadas dos cofres públicos´. O correto é alvo. A razão: fica no singular o substantivo que, depois dos verbos ser, tornar-se, virar, constituir, confira ao sujeito (no plural) caráter de abstração […]
É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso ‘subir para cima’ ou o ‘descer para baixo’. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir: – elo de ligação – acabamento final – certeza absoluta […]
“Os mortos não se reconheceriam se pudessem ler seus necrológios.”
Mensagem Não há escapatória. Se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come. Os jornais esnobam o futuro do subjuntivo há algum tempo. A TV provoca um arrepio depois do outro. Os charmosos apresentadores dizem com a maior sem-cerimônia “quando ele pôr, se ele ver, assim que ele reter”. Os produzidos personagens das novelas não ficam atrás. Erram todas. O futuro do subjuntivo […]
“O objetivo é promover a transparência e por fim ao silêncio e ao estigma que cerca essa epidemia”, escrevemos na pág. 17. Cadê o circunflexo? Os verbos pôr e pôde (pretérito perfeito de poder) são as únicas palavras que mantêm o acento diferencial. O chapeuzinho ficou pra contar a história.