Assim como a cientista política Nana Ervilha, o professor Ernani Pimentel, líder do Movimento Acordar Melhor, não tolera agressões à língua portuguesa. Para ele, o mais absurdo é considerar o Novo Acordo como uma reforma ortográfica, pois ele em nada facilitou o aprendizado do idioma, mantendo-nos presos ao dicionário e à decoreba. Alguns exemplos disso são: a regra que nos orienta a escrever anti-humano com hífen e h e […]
“O atropelamento da menina Lucicleide da Silva no Pistão Sul chamou atenção para as condições das faixas de pedestres”, escrevemos na pág. 36. Cadê o artigo? A expressão chamar a atenção é trio, não dupla: O atropelamento da menina Lucicleide da Silva no Pistão Sul chamou a atenção para as condições das faixas de pedestres.
Você assistiu à entrevista da Marina Silva no Jornal Nacional? Tranquila e sorridente, a candidata respondeu às perguntas com simplicidade e clareza. Mas não levou o Troféu Destaque. Os louros ficaram com Fátima Bernardes. A apresentadora formulou algumas questões. Olhar firme e voz dura, causava arrepios ao proferir cada enunciado. A razão: o sujeito da oração aparecia em dose dupla. Acompanhava-o o pronome pessoal. Assim: “O seu […]
No post de domingo, você escreve: “Os alemães comemoram o Dia dos Pais no Natal. Saem às ruas pra andar de bicicleta e fazer pinquenique com a garotada”. O certo não seria andarem e fazerem? (Ricardo Costa) Trata-se do infinitivo flexionado. Como o verbo é antecedido de preposição (para), a flexão é facultativa: Os alemães saem às ruas para andar (andarem) de bicicleta ou fazer (fazerem) […]
DAD SQUARISI // dadsquarisi.df@dabr.com.br A condenação de Sakineh Ashtiani prejudicou mais o Islã que os delírios de Ahmadinejad. Ao justificar o apedrejamento até a morte da mulher considerada adúltera, o Irã alegou razões religiosas. Estaria obedecendo ao Corão. Já o programa nuclear não tem relação com as leis divinas. Trata-se de estratégia de Estado que o Ocidente julga pôr em risco a segurança mundial. O […]
“A umidade relativa do ar chegou ontem aos 16% nos momentos mais quentes do dia (entre 15 e 16h). Cadê o sinal? Por questão de clareza, usa-se a abreviatura em todos os números: entre 15h e 16h, entre 5% e 8%, de R$ 10 a R$ 15.
DAD SQUARISI Os tempos mudaram. Com eles, paradigmas. A escola centrada no professor é resquício do passado. Gastar horas com conteúdos disponíveis na internet é desperdício. Tratar crianças e jovens como componentes de linha de montagem não responde às expectativas do século 21. O aluno hoje é protagonista. Cabe à escola desenvolver-lhe as competências que o habilitarão a responder aos desafios que ele — como […]
Nana Ervilha tem vários amores. Um deles é a língua. Por isso não tolera agressões ao idioma. Uma das pancadas que mais doem é um futuro redundante, desconhecido de gramáticas e estudiosos. Trata-se do irá fazer, irei produzir, irão viajar. “Até telejornais, cujo texto é pra lá de cuidado, caem na esparrela. Que tal uma campanha que chame a atenção para o modismo?”, propõe ela. […]
João e Rafa são irmãos. Ativos, curiosos e cheios de energia, os gatões preocupam os pais. A mãe soube que o sacerdote da paróquia era especialista em aconselhar crianças e adolescentes. Procurou-o. Ele topou ajudar: — Traga os meninos pra conversar. Um de cada vez. Ela mandou o caçula. O padre bateu longo papo com ele. O assunto: Deus. O poder de Deus, a grandeza de […]