Eleições da malandragem

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Charge do Cazo

 

“Agora já não é normal

O que dá de malandro regular, profissional

Malandro com aparato de malandro oficial

Malandro candidato a malandro federal

Malandro com retrato na coluna social

Malandro com contrato, com gravata e capital

Que nunca se dá mal”

Chico Buarque in Homenagem ao Malandro

 

 

Quando a política vira caso de polícia, como temos presenciado com certa constância nesses últimos anos, em todo o país, em todos os escalões, de vereador a presidente da República, não estranha que os tradicionais e legítimos protagonistas do crime, que são as organizações de traficantes e de milicianos, queiram adentrar também para o ramo da representação popular, apor meio dos pleitos eleitorais.

Financiando candidatos simpáticos à causa, ou mesmo concorrendo diretamente aos diversos cargos políticos, a bandidagem procura, obviamente, um meio de continuar no mundo do crime, em um patamar mais elevado e com uma vantagem básica assegurada pelo estatuto do foro privilegiado. Uma vez diplomado, o representante de certo nicho da população, sintonizado tanto com as quadrilhas de criminosos comuns quanto com as milícias, adentra para o mundo blindado da impunidade ampla, onde o cometimento de crimes de toda a ordem é visto, aos olhos vendados da justiça, como delitos menores e veniais, sujeitos ao trâmite emaranhado e infinito de filigranas que compõem os códigos legais nas altas cortes.

Graças a essa possibilidade bem concreta é que vem aumentando, em todo o país, não apenas os casos de assassinatos de candidatos, mas também de repartição de territórios urbanos entre as diversas facções do crime. Miliciano apoia miliciano e traficante apoia traficante, dividindo espaços, mandatos e colocando a população, que a tudo enxerga e nada pode fazer, sob pena de perder a vida, como refém e presa fácil. Com uma fórmula perversa dessa natureza, o Brasil vai adentrando para o rol exclusivo dos países onde as organizações criminosas estão, passo a passo, adquirindo um novo status, misturando-se à multiplicidade de partidos sem alma ou ideologias éticas e sociais.

Com esse movimento rumo ao inferno, chegará um tempo em que os velhos corruptos terão que ceder lugar à nova horda de bandidos que irão assumir postos de importância dentro da máquina do Estado. É preciso reconhecer que toda essa mudança distópica ocorre por obra e graça da corrupção crônica que, há anos, corrói o país. Os números e os relatos que se sucedem não deixam dúvidas de que estamos no limiar do que seria um novo e sombrio tempo.

À semelhança do que vem ocorrendo no Rio de Janeiro, onde os criminosos tradicionais e milícias vêm proibindo campanhas políticas em determinadas áreas sob seus domínios, em São Paulo, o fenômeno se repete, com facções impedindo e ameaçando candidatos de fazer campanhas que contrariam os projetos dessas organizações.

Dinheiro não falta a esses bandidos e muito mais terão quando chegarem ao poder por meio dos fundos eleitorais e dos fundos partidários. O lema: “Tá tudo dominado”, nunca fez tanto sentido, anunciando a chegada do que seria uma nova elite política, formada não pelos conhecidos corruptos do colarinho branco, que tanta inveja sempre causaram aos bandidos comuns, mas uma nova classe de legítimos representantes do crime, “com gravata e capital e que nunca se dá mal”, como na letra do samba “homenagem ao Malandro” de Chico Buarque.

 

 

 

A frase que não foi pronunciada:

“Eleitor que vota em ladrão tem 8 anos para reclamar da corrupção.”

Dona Dita, fazendo crochê e pensando no Brasil que nunca muda

Charge: humorpolitico.com.br

 

De olho

Serão 100 drones usados durante as eleições, longe do alcance visual dos eleitores, com capacidade de captar imagens à grande distância. O objetivo é combater crimes eleitorais. A discussão sobre as urnas eletrônicas inauditáveis não tem data marcada, nem interesse político para acontecer.

Foto: Daniel Estevão/MJSP

 

Imperdível

No dia 11 de dezembro deste ano, a Lei 8112/1990, que rege os servidores públicos civis da União, completará 30 anos. No embalo das atuais discussões sobre a Reforma Administrativa, discute-se: estaria a 8112 precisando ser atualizada aos novos tempos da Administração Pública? Com Marizaura Camões, especialista em Gestão de Pessoas, doutoranda na Universidade de Brasília e Coordenadora-Geral de Inovação da Enap.

Foto: enap.gov

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os passageiros dos ônibus que se destinam às cidades satélites, e esperam transporte ao longo do Eixo Rodoviário, não dispõem de um único sanitário. Como resultado, aproveitam a existência e a não utilização das passagens de pedestres, onde bem que poderiam ser construídos uns sanitários. (Publicado em 19/01/1962)

Ou isto ou aquilo

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Charge do Duke

 

Ou passamos a rediscutir, de forma sincera, racional e definitiva, os modelos de nomeações para as cadeiras do Supremo, dos Tribunais de Contas, para o comando da Procuradoria Geral da República, para a direção de empresas estatais e para as demais funções de alto nível do Estado, ou estaremos condenados a permanecer, feito cachorro doido, correndo infinitamente atrás do próprio rabo. Adiamos, sine die, o aperfeiçoamento de uma República que caminha capenga, desde a aurora de 1889.

Ou partimos para um modelo de país impessoal e totalmente eficiente, ou manteremos, acorrentados num estágio de subdesenvolvimento crônico, gerações e gerações de brasileiros. Essa reflexão vem a propósito dos recentes acontecimentos que, por sua insignificância vexatória diante dos imensos problemas nacionais, deixa claro o quanto nossa República necessita ainda ser expurgada de elementos nocivos de toda a ordem.

O pior é que, por detrás do anedotário, misturando cuecas e emendas parlamentares impositivas e marotas, encontra-se um país com dezenas de milhões de brasileiros vivendo no desemprego e sem ter o que comer diariamente. Também, de nada adiantaria fazermos uma reforma desse nível, no âmbito do Executivo, se deixarmos de lado uma reforma de verdade no terreno do Legislativo, principalmente na área da política, o que engloba, necessariamente, uma reforma que acabe com a miríade de legendas partidárias, sem alma e ideologia, a sugar, como hospedeiros parasitas, os escassos recursos públicos.

Talvez não seja por outro motivo que a tão propalada reforma administrativa não empolgue ninguém em posse de seu juízo perfeito. A população e, principalmente, os funcionários públicos, há muito, já perceberam a fantasiosa reforma do Estado, apresentada pela equipe econômica. Também já têm como certeza o quanto se encontra dissociada daqueles que, em tese, seriam seus legítimos representantes.

É triste constatar ainda que a manutenção do atual modelo de Estado, com todos os seus vícios e distorções, é interesseiramente mantida como está por uma boa parcela da população mantida ao abrigo de programas sociais, que são, a cada nova eleição, apropriados pelos políticos, como projetos pessoais e como se fossem benefícios por eles bancados do próprio bolso.

É justamente essa verdadeira roda viva que aprisiona o país na roda gigante de uma espécie de um gigantesco parque de diversões ilusórias, coordenado por uma elite insensível, diretamente de dentro da bilheteria.

Ao contrário do que sugere a poesia suave de Cecília Meireles (1901-1964), “Ou isto ou aquilo”. No nosso caso, isto é o que temos e aquilo é o que desejamos como ideal. Mas, como tudo na vida, temos, com urgência, que optar e entender qual é o melhor para todos nós: se isto ou aquilo.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Na política, se você quiser que algo seja dito, pergunte a um homem; se você quiser fazer alguma coisa, pergunte a uma mulher.”

Margaret Thatcher, foi a primeira-ministra britânica com o maior período no cargo durante o século XX e a primeira mulher a ocupá-lo. (Wikipédia)

Margaret Thatcher. Foto: britannica.com

 

915 Norte

Hoje é o grande dia! Feijoada Franciscana, Drive Thru, a partir das 12 horas. A equipe de franciscanos também é famosa pelos deliciosos pães. Serão vendidos no mesmo dia. Veja, no link Seminário Franciscanos Conventuais – Brasília, como comprar.

 

Cuidado

Ora-pro-nobis ou Pereskia Aculeata, prescrita para anemia, está sendo vendida na farmácia Naturali, na 106 Norte. A etiqueta mal colocada e a falta do número de registro na Anvisa chamam a atenção. No portal da Anvisa, o CNPJ da empresa responsável está proibido de comercializar o produto.

 

Alívio

Notícia cai como bálsamo nos pacientes que precisam de quimioterapia. Hospital de Base prepara esforço concentrado para normalizar os estoques e voltar às aplicações.

 

Foto: Arquivo/Agência Brasília

 

Segurança

Quando estiver navegando, aporte na página www.fe.seg.br. A criatividade dos bandidos não para. Vários parceiros lançaram a campanha #FiqueEsperto com informações diversas que irão proteger você. A Claro também vai enviar mensagens pelo SMS sobre o assunto.

Arte: gov.br

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E por falar em escolas, ao iniciaram as aulas, novas unidades escolares estarão funcionando. São escolas com 10 salas, com a diferença de que a administração não é separada como a superquadras. (Publicado em 19/01/1962)

Crise, leis e teletrabalho

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Charge do Cazo

 

Num ambiente de incertezas e vacilos, a exemplo do que temos visto tanto na área econômica quanto política e mesmo no âmbito do judiciário, resta-nos esperar pelo desfecho geral que, necessariamente, virá no pós-pandemia e que, segundo previsões gerais, não será nada fácil. Até mesmo no politizado ambiente da saúde pública, tão urgente e necessário neste momento, governos federal e dos estados, além de não se entenderem sobre estratégias no combate ao Coronavírus, têm rendido trabalho extra para a polícia.

Nas diversas frentes abertas em investigações para apurar boa parte do paradeiro dos recursos destinados ao enfrentamento da doença, os milhões de reais vão sendo encontrados em cuecas, em adegas de vinhos caros, em carros de luxo, em casas de prostituição e outros ambientes insalubres, desaparecendo como que por magia, da noite para o dia. Nesse cenário, o Brasil, que espera os seus claudicantes administradores em 2021, será marcado por crises que vão muito além da imaginação e da capacidade de gestão desses personagens.

Com um cenário dessa natureza que vai se armando à frente, o perigo maior é ter que contar com esse time de pernas de pau, formado pelo escrete atual de nossas lideranças públicas. Interessante observar que o Brasil, que continua funcionando e que não parou um só instante durante essa pandemia, é formado apenas por cidadãos que vivem e trabalham longe da ação atabalhoada dos governos, sobrevivendo distantes das armadilhas e entraves político-administrativos inventados por burocratas que não têm o que fazer. Exemplo desse Brasil, que tem pressa em sair da melhor forma possível dessa pandemia, é composto por milhões de brasileiros que abraçaram e vão aperfeiçoando a cada dia o teletrabalho, mesmo às custas de longas jornadas, tudo para que o país não entre também em compasso de espera. A necessidade, diz ditado antigo de Portugal, faz o sapo pular, é mãe da invenção e da indústria, faz a razão e ensina a rezar, além de, em momentos de crise, fazer as leis e aguçar o engenho.

Com tudo isso é que tem sido possível o processo de continuidade e o girar tanto da máquina pública quanto de outras múltiplas atividades laborais. Por isso, vem causando preocupação o anúncio feito, agora, de que políticos, em consonância com os parasitas sindicais, estão estudando a criação de um conjunto de leis regulamentando o teletrabalho, estabelecendo normas que precisam ser observadas por patrões e empregados no exercício do home office.

Embora não se descarte a necessidade de estabelecimento de critérios justos para a realização do teletrabalho, o perigo é, mais uma vez, a burocracia Kafkiana ressurgir na forma de exigências que atendam políticos do governo e sindicalistas ligados a partidos, todos desejosos em criar normas que tragam benefícios não ao trabalhador, mas a si próprios. O mais danoso seria estabelecer diretrizes legais rígidas para uma experiência totalmente nova e revolucionária como o trazido pelo home office, em plena pandemia e na proximidade de novas eleições, longe do olhar dos trabalhadores.

O perigo com a criação de normas mal feitas, costuradas de forma apressada e sem consulta ampla, é que elas podem não apenas desestimular e acabar com o teletrabalho, como deixar milhões de novos desempregados, tudo em nome de um Estado que sempre se prestou a beneficiar o andar superior.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Não existe dignidade no trabalho quando nosso trabalho não é aceito livremente.”

Albert Camus, jornalista, escritor, dramaturgo e filósofo francês nascido na Argélia

Albert Camus. Foto: wikipedia.org

 

Trem bom!

Parcerias com o Ministério da Infraestrutura compartilham conhecimento em cursos que vão até novembro. “O Governo Federal está iniciando, a partir desse acordo, tratativas para propor novas políticas públicas que irão viabilizar o transporte ferroviário de passageiros. Acredito que, com essa capacitação, teremos grandes avanços técnicos para o segmento e conseguiremos consolidar e potencializar o turismo e a economia do país”, afirmou o secretário da SNTT, Marcello Costa.

Marcello Costa. Foto: Alberto Ruy/Aescom.

 

Ilegal/legal

Mais uma regularização que deixa a população da região de cabelo em pé. Dessa vez é a bela região da Vargem Bonita. Segue a 1ª etapa que consiste em verificar se a área está localizada em acordo com o PDOT no que diz respeito à área passível de regularização.

 

Defenda-se

Centenas de alunos que tinham, no Complexo Esportivo Claudio Coutinho, DEFER, a oportunidade de desenvolver aptidões no desporto, até competindo nacionalmente em salto ornamental, natação, karatê, estão desolados com a ordem da saída do local, depois da parceria Arena BSB.

Foto: Renato Alves / Agência Brasília

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

No supermercado da Asa Norte a carne chega somente às 15 horas. Pela manhã, não há. Outro dia o açougue funcionou só até 18 horas, porque não havia luz. Assim, se vive na Asa Norte. (Publicado em 19/01/1962)

Esperando D. Sebastião ou Godot

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Foto: Leonardo Boff

 

Uma das muitas evidências a demonstrar que a democracia brasileira ainda não atingiu a maioridade política, capaz de torná-la menos suscetível às más influências de governos autoritários e poucos esclarecidos, foi dada pelas eleições de 2018. Naquela ocasião, restou aos cidadãos, como alternativa na undécima hora, a opção entre uma esquerda decadente e flagrantemente corrupta e um candidato que, por seu longo e obscuro passado no Legislativo, apontava para a chegada ao poder, de uma trupe de radicais e revanchistas de direita, sem estofo político-ideológico e, pior, sem compromissos claros com o processo democrático.

À bem dos fatos, desde a retomada da democracia nos anos oitenta, o país ainda demanda por governos realmente sérios e hábeis, política e administrativamente, para levar o Brasil à posição que lhe cabe entre as nações desenvolvidas. O retorno à democracia não se fez acompanhar, como se esperava e esperançava, por democratas civis capazes de conduzir o país a bom termo.

Fora o que acreditam os místicos, quando afirmam que o retorno dos civis ao poder seria seguido de imprecações por parte de uma ala de militares, o fato é que a população, de modo geral, ainda está como na peça de Samuel Beckett, Esperando Godot. No nosso caso, serviria, com mais precisão ainda, a imagem profética do sebastianismo, que fez com que os portugueses congelassem no tempo, permanecendo, desde 1578, no aguardo do retorno do rei D. Sebastião, desaparecido na batalha de Alcácer-Quibir.

A tão festeja democracia se, por um lado, pôs termo a uma guerra civil não declarada oficialmente, ainda não disse a que veio. A sequência ininterrupta de escândalos políticos que se seguiram, mesmo que não confiram legitimidade a março de 64, empresta algumas razões àquele fato histórico, sobretudo quando se conhece o caráter dos atuais políticos e a insistência como se laçam famintos aos recursos do erário.

Esses fatos nos levam ao terreno das incertezas, fazendo-nos acreditar que, mais do que democracia, o que se requer primeiramente é uma educação para a democracia. Obviamente que esse caminho não será apontado, de forma alguma, pelas lideranças políticas que aí estão. Quem realmente poderia desempenhar esse papel seria a classe dos professores, dentro das salas de aula. Mas como a prioridade à educação nesse país ainda é uma meta que não saltou do papel para a prática, continuaremos no aguardo. O que se sabe é que não pode haver plena democracia sem plena cidadania.

Por sua vez, o sentido de cidadania plena só pode ser atingido quando um Estado investe boa parte de seus esforços de forma absoluta e sincera em educação. O mês de outubro é particularmente dedicado, em todo o mundo, às comemorações pela tarefa primordial desempenhada pelos professores. Mais do que um reconhecimento pela importância desses profissionais no desenvolvimento dos países, essas comemorações celebram, de forma universal, o único meio encontrado, até hoje, pela humanidade, para progredir material e espiritualmente.

Tivessem frequentado escolas com qualidade de ensino e que, muito mais do que conteúdos, cuidassem da formação moral e cidadã, por certo, a maioria de nossos políticos, de ontem e de hoje, saberiam que esconder dinheiro sujo em cuecas e meias, mais do que uma forma sem higiene de camuflar bens alheios, é um atentado e crime contra todos aqueles que acreditaram em seus compromissos de campanha.

Da mesma forma, evitariam mentir sobre seus reais propósitos, assim como refutariam a obtenção de vantagens para si e seu grupo, seja de que tipo for. Se esse papel, desempenhado pelos profissionais de ensino, não é importante para o processo democrático, então nenhum outro também o é, restando a todos nós esperar pelo retorno de nosso D. Sebastião ou nosso Godot, para nos livrar desta imensa confusão que temos em mãos.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Prevejo a felicidade futura para os americanos se eles puderem evitar que o governo desperdice o trabalho do povo sob o pretexto de cuidar deles.”

Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos e o principal autor da declaração de independência dos Estados

Imagem: Rembrandt Peale – Thomas Jefferson – Google Art Project.jpg

 

Reconhecimento

Cabe à Mayara Rocha defender a nomeação dos aprovados no último concurso da antiga SEDESTMIDH, atual SEDES. Com o quadro de funcionários super defasado, principalmente durante a pandemia, os moradores de rua, crianças vulneráveis, idosos precisam de atenção e políticas públicas. Dia 21/10 às 10h, em frente ao Palácio do Buriti, seria simpático se a secretária fosse conhecer quem dedicou anos estudando e abdicando de diversões para fazer mais pela comunidade brasiliense.

–> Texto enviado pelos aprovados no concurso:

Olá, Aprovados no concurso da SEDESTMIDH!

A comissão vem mantendo contato e fazendo articulação com representantes do Governo para que haja nomeações, mas, ao que parece, o quantitativo de nomeações será pequeno. “Pequeno quanto, pessoal?” Não sabemos dizer. Mas considerando os números da LDO 2020 e as limitações da Lei 173, a perspectiva não é muito animadora.
Todos sabemos o quão deficitária está a Secretaria (faz mais de 10 anos desde o último concurso) e, conforme dados da própria SEDES, houve aumento de 300% na demanda por serviços devido aos impactos negativos da pandemia. Isso sem mencionar o fato de que a Secretaria está com apenas 20% do quadro de servidores na ativa.
Precisamos agora destacar a essencialidade da Assistência Social neste momento de pandemia, e o quão deficitária o órgão está em seu quadro de pessoal! Nem mesmo a nomeação das vagas previstas no edital seria suficiente para suprir a demanda. Precisamos nos mobilizar e trazer visibilidade para nosso concurso. Além do mais, a Assistência Social é SERVIÇO ESSENCIAL (vide lei 13.979/20) no enfrentamento à pandemia do COVID-19 e, portanto, está na exceção promovidas pela 173 para nomeações.
Havíamos combinado que a manifestação seria dia 20/10, mas a data foi mudada para 21/10.
Por isso, convidamos a todos a se unirem a nós em um ato público pela imediata nomeação de todas as vacâncias de todos os cargos da carreira pública de Assistência Social!
DIA: 21/10
HORÁRIO: 10h
LOCAL: Em frente ao Palácio do Buriti
TRAJE: Camisa dos aprovados ou, aqueles que não possuírem, pedimos para que utilizem camisas pretas ou azul escura.
OBJETIVO DO ATO: Reunirmos com a Secretaria de Economia, Casa Civil ou com as Secretárias finalísticas (SEDES, SEJUS e MULHER);

👉 Não se atrasem pois nos organizaremos de forma a respeitar o distanciamento social.
👉 Lembrem-se de usar máscara, levar água, guarda chuvas pois existe possibilidade de chover e álcool em gel para uso próprio.
👉CRESS, CRP, CNR e OAB vão participar com fala;

Mais uma vez, contamos com o apoio dos colegas para trazer a visibilidade necessária à nossa categoria pois somente com uma participação maciça mostraremos nossa força!
Vamos juntos conquistar nossas nomeações!
#nomeiasedes 💛💙

 

Cá entre nós

Fake não é. A China quer a vacina da Suécia. A relação entre os dois países não estava lá essas coisas desde a prisão do editor sueco de origem chinesa, Gui Minhai.

 

Consome dor

No Setor de Mansões do Lago Norte, durante toda a semana, os picos de luz foram constantes. Quem trabalha em home office sofreu com as quedas dos provedores de Internet. O atendimento da NET foi perfeito. Do diagnóstico ao compartilhamento da solução.

Foto: portalvarada.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O interessante do assunto, é que a polícia recebe dos cofres da União, desconta para o IPASE, e é auxiliar na Justiça, que recebe a “dobradinha”. (Publicado em 18/01/1962)

Corrupção, sempre ela

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Charge do Ivan Cabral
Com Cabral invadindo oficialmente o Brasil vieram com ele as virtudes e os vícios da civilização portuguesa, que logo foram impostos aos silvícolas. A opção de fazer das terras achadas uma colônia exclusivamente de exploração, como era corrente no período do mercantilismo, deu o rumo que viria a marcar todo futuro desse lado da América.
Obviamente, os primeiros a sentir os efeitos da corrupção foram os próprios índios, enganados, roubados e, posteriormente, escravizados. Das intrincadas filigranas da burocracia lusa, praticadas por aqui a partir de 1530, herdamos, por questões até de sobrevivência, o que de pior o capitalismo comercial da Era Moderna podia legar. Daqui tudo se extra[ia, da forma mais bruta e sem remorsos, inclusive a dignidade de muitos.
O nepotismo, o clientelismo e o oligarquismo foram introduzidos e enquistados no modus operandi do Estado, de tal forma e por tanto tempo que ainda hoje nos vemos envoltos sob o manto difuso de um modo de proceder que, ao fim, nos mantém acorrentados a um eterno subdesenvolvimento. Se a corrupção é um fenômeno histórico, difícil, depois de cinco séculos de se desvencilhar, é porque ao longo do tempo prosseguimos, por conta própria, alimentando e chocando os ovos dessa serpente, prologando a razão de nossa própria ruína.
Uma das fórmulas mais eficazes de interromper esse ciclo vicioso, sem abarrotar as cadeias com meliantes é conhecida a tempos e só não foi posta em prática por que nunca interessou aos que detinham poder para fazer essas transformações. O que a sociedade brasileira assiste hoje, em pleno século 21, com os escândalos revelados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, nada mais é do prosseguimento natural do girar de uma roda iniciada lá em 1500. Ao longo dos anos, a cada nova geração em formação, temos a oportunidade única de pôr fim a esse ciclo malsã.
É, portanto, na educação de base que estão colocadas as oportunidades de se iniciar um novo e redentor ciclo. Ensinar aos pequeninos, ações do dia a dia como não furar fila, não colar nas provas, devolver o troco errado, não encontrar nada na rua, agradecer, pedir desculpas e a proceder de modo a não levar vantagens em tudo e a qualquer preço, é como plantar uma boa semente para o futuro.
Palestras com esse tema para os estudantes do ensino fundamental e médio seriam uma grande oportunidade durante essa pandemia para levar a crianças e adolescentes uma reflexão que os atinja diariamente.
Jornais, revistas, blogs, mídias sociais, fartos materiais para o exame e crítica dos alunos. Desde a manutenção e respeito pela escola até a arrecadação de fundos para a festinha de São João, são oportunidades para aprender e respeitar o bem comum. Outra chance de os professores explorarem o tema é a eleição do representante de turma. Direitos, deveres, cidadania e democracia. São sempre os representantes os maiores responsáveis pelo combate à corrupção. Ou deveriam ser.
A frase que foi pronunciada:
“Nossas grandes democracias ainda tendem a pensar que um homem estúpido tem mais probabilidade de ser honesto do que um homem inteligente, e nossos políticos se aproveitam desse preconceito fingindo ser ainda mais estúpidos do que a natureza os fez.”
Bertrand Russell, New Hopes for a Changing World
Bertrand Russell. Foto: en.wikipedia.org
Sofrimento
Alexandrina tinha um salão de beleza antes da pandemia. Juntou seu dinheirinho para construir o muro da casa que conseguiu com tanto sacrifício. Chamou vizinhos e parentes e todos se prontificaram em ajuda-la. Sem noção para uma obra segura e duradoura, no primeiro vendaval, o muro desabou. Alexandrina apela para quem puder ajudá-la depositando qualquer quantia na agência do Banco do Brasil 3477-0, conta 23118-5. Veja o apelo gravado por ela no link: Alessandra Furtado Alves/Facebook.
Renome
Ibope completa 80 anos de atividades no Brasil. Vamos ver se ainda mantém a vitalidade para acertar na divulgação das pesquisas de intenção de voto pelo país.
Charge do Sinfrônio
Precipício
Seria bastante útil a promoção de eventos organizados pelo Sindicato dos Professores com o objetivo de dar mais ferramentas para que seus associados consigam manter a atenção dos alunos em salas virtuais. Uma pequena volta em residências com crianças e adolescentes foi o suficiente para atestar a distância entre a desenvoltura tecnológica dos alunos contra a dos professores. Em uma turma com 15 alunos de 5 anos na tela, a professora levava 45 minutos para fazer a chamada. Cada um deles tinha que circular o próprio nome. Um garoto nos primeiros 5 minutos já estava de cabeça para baixo no sofá. Em outra turma, de adolescentes de renomado colégio da cidade, o professor pergunta: Já copiaram do quadro? Inacreditável.
Charge do Clóvis Lima
Humor e bananas
Em 1988, o Rio de Janeiro quase elegeu o macaco Tião, para prefeito. Há indícios de que a intenção era para que ele roubasse só bananas. Mehmet Murat ildan, escritor dramaturgo e novelista contemporâneo turco, apoia essa ideia.
Estátua do Macaco Tião no Zoológico do Rio de Janeiro.        Foto: wikipedia.org
História de Brasília
Está havendo boa vontade do Chefe de Polícia, do ministério da Justiça, do Primeiro ministro e do presidente da República, em mandar pagar a “dobradinha” à polícia. O DASP, entretanto, acha que não deve pagar, porque os funcionários da polícia ainda não são federais. (Publicado em 18/01/1962)

O labirinto malcheiroso

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Charge de Nando Malta

 

Não é preciso muita análise científica e acadêmica para se chegar às causas que levam o Brasil a ser um dos campeões mundiais em corrupção. Mesmo para os leigos no assunto, entende-se claramente que, por detrás desse flagelo secular, estão, além da persistente e abissal desigualdade social, a carência no sistema educacional e o abandono, por parte do Estado, de largas faixas da população, entregues à própria sorte e obrigadas a sobreviverem num ambiente social que não difere muito de uma selva hostil e inóspita.

Por outro lado, é preciso não esquecer que essa alienação proposital do Estado, abandonando parcela significativa dos brasileiros, esconde, em seu âmago, uma causa singular e pontual bem conhecida, tanto de cientistas sociais como por parte da população. Trata-se aqui do fenômeno da corrupção endêmica que, desde a chegada do Cabral por essas bandas, tem sido o mote a movimentar governos, sejam eles monocráticos ou democráticos.

Aliada a esse flagelo, e servindo até como elemento catalisador desse caos eterno, está a leniência e mesmo a flagrante e vergonhosa cumplicidade do sistema judicial, incapaz, moral e tecnicamente, de fazer cumprir as leis, principalmente quando essas miram as elites. Não é por outro motivo que, entra ano e sai ano, os casos rumorosos de corrupção vão se sucedendo, numa rotina monótona que parece já não surpreender ninguém, nem mesmo aqueles que, em tese, teriam a obrigação de vigiar para que esses crimes não ocorram.

Infelizmente, a história política do Brasil, por onde quer que se analise, confunde-se muito com a história policial, não sendo possível saber, com exatidão, onde começa uma e termina outra. Com isso, não seria exagero afirmar que a política brasileira é, de fato, um caso policial e que pode ser contada a partir dos relatos de crimes diversos, perpassando praticamente todo o Código Penal de A a Z.

Não espanta, pois, que crimes, dos mais vexatórios, do ponto de vista das pessoas de bem, repetem-se com os mesmos requintes de primariedade e desfaçatez, numa demonstração patente e que explica nossa posição marginal em relação às nações desenvolvidas.

O caso apresentado agora para todo o país, mostrando o vice-líder do governo, Chico Rodrigues (DEM-RR), com grande soma de dinheiro escondida na cueca, numa repetição vergonhosa do que já vimos em tempos recentes, demonstra, de forma cabal, a total incapacidade de nosso sistema jurídico em punir, de modo exemplar, a continuação desses crimes que, todos sabemos, são praticados diretamente contra toda a nação, obrigando o Brasil a se manter permanentemente cativo numa espécie do labirinto do Minotauro, sem saídas e sem esperança alguma à frente.

Amanhã, quando mais esse caso cair no esquecimento e todos esses tristes personagens voltarem lépidos às suas artimanhas, novos casos irão surgir, bastando apenas que a polícia revolva o terreno malcheiroso que se acumula em volta de nossa classe política.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Geralmente o dinheiro custa muito caro.”

Ralph Waldo Emerson, escritor, filósofo e poeta estadunidense

Ralph Waldo Emerson. Foto: wikipedia.org

 

Companhia

Quem comemora o programa Energia Legal no Sol Nascente é o diretor de Atendimento ao Cliente e Tecnologia da Informação da CEB, Gustavo Álvares. Em declaração à imprensa ele afirmou que “a instalação ativa da medição nas unidades consumidoras permite que consigamos atender uma quantidade maior de clientes em um curto espaço de tempo, o que é bom para a população e bom para a CEB”, falou Gustavo.

Foto: Renato Alves / Agência Brasília

 

Impede

Justiça impede Cristiane de mudar de endereço sem comunicação prévia à Justiça ou se ausentar do Rio de Janeiro por mais de oito dias sem autorização judicial. Viagens ao exterior foram proibidas. A ex-deputada também deverá cumprir o recolhimento domiciliar noturno a partir das 22h.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

 

Divulgação

Com os concursos para exposições, conservação fotográfica e projetos para festivais de música, a Funarte reforça compromisso de incentivo à economia das artes. Veja detalhes a seguir.

Pauta Funarte Visualizar como página web.

Últimos dias de inscrições para editais de artes visuais, fotografia e música

Teresa Viana – Encáustica e Óleo Sobre Tela. Mostra Pensamentos Pictóricos.
Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – 9ª Edição (Funarte). Doada ao Museu de Arte de Ribeirão Preto. 2014

Com os concursos para exposições, conservação fotográfica e projetos para festivais de música, a Funarte reforça compromisso de incentivo à economia das artes

A Fundação Nacional de Artes – Funarte anuncia os últimos dias de inscrições para concursos públicos ligados às áreas de artes visuais; preservação e conservação fotográfica; e de música. São eles: o Prêmio Funarte Artes Visuais 2020/2021 e a Bolsa Funarte de Estímulo à Conservação Fotográfica Solange Zúñiga, ambos com inscrições prorrogadas até o dia 19 de outubro; e o Prêmio Funarte Festivais de Música 2020, com prazo até o dia 9 de novembro. As inscrições são gratuitas e válidas em todo o país. Os editais fazem parte do programa Funarte de Toda Gente iniciado em 2020, em que a Funarte reforça seu compromisso com o incentivo a artistas e produtores e com o reforço à economia das artes.

Conheça os editais:
Mostras de artes visuais inspiradas no patrimônio histórico

O Prêmio Funarte Artes Visuais 2020/2021 – O Diálogo Entre o Patrimônio Histórico da Cidade do Rio de Janeiro e o Brasileiro Presente nas Artes Visuais e nos Espaços Urbanos contemplará com um total de R$ 650 mil cinco propostas de exposições com acesso gratuito ao público. Cada projeto ganhará R$ 130 mil e deve ter como suporte o vídeo e/ou a fotografia. Os trabalhos devem considerar a herança histórica do país, presente nas artes plásticas e visuais, na arquitetura e nos espaços das cidades brasileiras; e ter como referência o legado histórico da cidade do Rio de Janeiro, a partir de seu patrimônio arquitetônico e/ou urbano. O concurso teve prazo de inscrições prorrogado até dia 19 de outubro.

Leia mais sobre o edital em: https://www.funarte.gov.br/edital/premio-funarte-artes-visuais-2020-2021/

Acesse o “vídeo-teaser” promocional no link: https://youtu.be/Bkh3U5aLJOY

Projetos nas áreas de conservação e preservação da fotografia
Também com inscrições prorrogadas até dia 19 de outubro, o Edital Bolsa Funarte de Estímulo à Conservação Fotográfica Solange Zúñiga, em sua segunda edição, concede bolsas de estímulo à conservação e preservação fotográficas. O concurso contempla textos de pesquisas sobre esse campo de atividades, com cinco bolsas de R$ 40 mil cada uma. Podem candidatar-se pessoas físicas, que atuem nas áreas técnicas relacionadas ao tema. A iniciativa tem como objetivo promover a produção de bibliografia para profissionais e estudantes da área, bem como a difusão de conhecimento e de experiências ligadas ao tema. O total investido é de R$ 260 mil.

Leia mais sobre o edital em: https://www.funarte.gov.br/edital/edital-bolsa-funarte-de-estimulo-a-conservacao-fotografica-solange-zuniga-2020/

Acesse o “vídeo-teaser” promocional no link: https://youtu.be/IH7s3BvmX7c
Projetos relacionados a festivais e mostras de música
O Prêmio Funarte Festivais de Música 2020 é uma seleção pública de 24 propostas para realização de espetáculos musicais, debates, palestras e oficinas, entre outras atividades (virtuais ou presenciais) que estejam relacionadas a festivais de música considerados relevantes no país. Cada projeto contemplado receberá R$ 40 mil. O total destinado à iniciativa é de R$ 1 milhão. O objetivo do concurso é apoiar um setor, que, devido à natureza de suas atividades, foi fortemente impactado pela pandemia de covid-19. Além disso, o concurso beneficiará mostras que, ao longo dos anos, vêm contribuindo para o fortalecimento da música brasileira. As inscrições estão abertas até 9 de novembro.

Leia mais sobre o edital em: https://www.funarte.gov.br/edital/premio-funarte-festivais-de-musica-2020/
Acesse o “vídeo-teaser” promocional no link: https://youtu.be/hZj5RHmmOPc
Funarte de Toda Gente: incentivo à produção das artes e à formação de público

Iniciado em 2020 e planejado para durar por mais um ano, o Funarte de Toda Gente reúne todos os projetos da Fundação. O programa tem como foco unir cada vez mais artistas, produtores, técnicos e instrutores de arte ao público e à instituição, para que ela cumpra seu propósito essencial: incentivar a cadeia produtiva econômica das artes brasileiras, estimulando, em todo o país, o trabalho e a renda para esses profissionais, a formação de público, e o consumo cultural, para que a sociedade possa usufruir da arte cada vez mais – um trabalho por meio do qual se possa contemplar todos os cidadãos.

Mais informações para a imprensa e entrevistas
Fundação Nacional de Artes – Funarte
Assessoria de Comunicação
ascomfunarte@funarte.gov.br
Assessoria de Comunicação Funarte
Av. Presidente Vargas 3131, Grupo 1701 | http://www.funarte.gov.br

 

Ações

Trabalhando sem alarde, a Vigilância Sanitária fez mais de 70,9 mil ações contra a Covid-19. Em hospitais, estabelecimentos comerciais, de março a setembro, multas e interdições foram aplicadas. Márcia Olive, gerente de Fiscalização, afirmou que tanto hospitais públicos quanto particulares cumpriram o protocolo, mantendo os leitos de UTI para atender os casos de Covid-19.

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os funcionários do Ministério da Justiça, quando o ministro está em Brasília, ficam esperando um tempo imenso pela hora do almoço. É que quando o sr. Alfredo Nasser vai almoçar, manda debitar a conta de todas as mesas ocupadas até então. (Publicado em 18/01/1962)

Falha humana provoca pane na máquina do Estado

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Foto: nossaciencia.com.br

 

Passados mais de três décadas do retorno ao Estado Democrático de Direito, efeméride que foi legalmente fixada com a promulgação da Constituição de 1988, a mais cidadã de todas as Cartas Magnas, e também a mais extensa, as reformas que seriam necessárias para a regulamentação de muitos dispositivos ainda aguardam uma definição por parte dos atuais legisladores, para entrar em pleno vigor.

No entanto, mais importante e urgente que essas medidas é o reconhecimento precoce de que muitos dos dispositivos introduzidos em nossa Constituição, e mesmo aqueles nascidos de modo consuetudinário, pelos vícios de nosso modelo de República, necessitam, por sua flagrante decrepitude, serem revistos o mais rapidamente possível. Algumas dessas mudanças ou reformas, caso não aconteçam, colocarão em risco nossa jovem democracia, mergulhando o país num caos institucional, no qual as saídas possíveis para o impasse de governabilidade serão as mesmas que levaram o Brasil a adentrar o túnel sem luz, em março de 1964.

Não se trata aqui de alarmismo, mas de pura concatenação de fatos que vão nos conduzindo, par i passu, para o mesmo beco sem saída do passado. Deixando de lado, por hora, os malefícios causados pelo modelo de presidencialismo de coalizão, que muitos reconhecem assertivamente como de cooptação pura e simples, como ficou sobejamente constatado nos episódios recentes do mensalão, há ainda problemas mais sérios a serem corrigidos.

Na conturbada área das relações entre os Três Poderes, o que a Nação tem assistido, nestes últimos tempos, não deixa margens para duvidar que mais importante do que as instituições em si, são os indivíduos que nela tomam assento, quer provisoriamente, como no caso do Legislativo e Executivo, quer de forma errônea e vitalícia no Judiciário. Mais do que embate de egos inflados, o que se observa é que a chamada harmonia entre os Poderes da República tem acontecido não pelo imperativo das leis, mas, tão somente, como resultado dos conchavos de última hora, na maioria das vezes impublicáveis, e que repetem a fórmula desgastada e sem ética do toma lá dá cá.

Nesse sentido, salta aos olhos a fórmula, para lá de enviesada, como ainda é feita a escolha para ministro da Suprema Corte. Ainda mais quando se verifica que muitos desses magistrados, deixando de lado os pré-requisitos de reputação ilibada e notório saber jurídico, que não são obedecidos, são lançados nessa alta corte, pelo menos, com a missão de servir como uma espécie de advogado de causas que interessam ou ao governo de seus padrinhos, ou diretamente à pessoa que os indicou para esse verdadeiro Olimpo dos deuses.

A problemas como esse, que induzem ao mau funcionamento da máquina do Estado, somam-se outros gerados não pela Carta de 88, mas resultado dos vícios de relacionamento entre esses variados atores da cena política e que acabam por esgarçar a administração do país, remetendo-nos, ciclicamente, aos rigores do subdesenvolvimento crônico.

A formação de bancadas, que agregam partidos de ideologias díspares para negociar com o Executivo, é outro empecilho a nos retardar a marcha para a democracia plena, transformando as relações institucionais, que poderiam ser realizadas em prol da nação, num grande balcão de negócios, onde é possível negociar todo o tipo de mercadoria. Há uma pane geral em toda a máquina do Estado, causada por falhas e vícios humanos e que seriam claramente evitáveis, fosse nossa elite política exemplo a ser seguido, o que, absolutamente, não é o caso.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Você e eu viemos de estrada ou trem, mas os economistas viajam com infraestrutura”.

Margareth Thatcher, foi Primeira Ministra da Inglaterra

Margaret Thatcher. Foto: britannica.com

 

Cruz

Qualquer conta do Governo Federal ou Distrital deveria rejeitar, automaticamente, o pagamento em duplicidade. Reaver esse dinheiro depois do erro é uma Via Crucis.

Charge: acaopopular.net

 

Resiliência

Depois de ter sido acusado de lavagem de dinheiro, o padre Robson foi inocentado. Diz o advogado dele que todos esperam que a biografia do religioso seja restaurada. Eduardo Jorge Caldas resolveu o problema com resiliência quando passou por esse tipo de problema. Colecionou as notícias falsas e processou um por um.

Foto: reprodução

–> Assessoria de Comunicação da Associação Filhos do Pai Eterno

Sobre a decisão do juiz Ricardo Prata, da 8ª Vara Criminal de Goiânia, que condenou criminosos que tentaram extorquir o missionário Pe. Robson de Oliveira, a Assessoria de Comunicação da Associação Filhos do Pai Eterno informa:

1º) Quando o padre foi vítima de extorsão de mensagens falsas criadas contra ele, imediatamente acionou a Polícia Civil de Goiás, que entrou no caso para prender os bandidos;

2º) A entrega de dinheiro no episódio foi orientada e supervisionada pela Polícia Civil a fim de identificar e localizar todos os criminosos. A Associação não teve nenhum prejuízo financeiro e todo o valor já voltou para a instituição;

3º) A Polícia Civil fez perícia sobre todo o material usado para extorquir o padre e concluiu que todas as mensagens foram criadas, por aplicativos e sites próprios para simular conversas e criar Fakenews, como, por exemplo, o WhatsFake.

4º) Os criminosos fazem parte de uma quadrilha profissional e a condenação ocorreu também pela prática de crimes contra outras pessoas e entidades.

5º) A Associação Filhos do Pai Eterno esclarece que, até o momento, não havia se manifestado, pois estava atendendo a uma determinação judicial, a qual decretou o sigilo absoluto do processo. Somente na data de hoje vem a público para prestar estas informações, porque, juntamente com a condenação, o juiz levantou o sigilo da ação penal.

6º) A Associação agradece o trabalho da Polícia Civil do Estado de Goiás, do Ministério Público de Goiás, e elogia a decisão da Justiça, que restabeleceu a ordem, mostrou a verdade e fez a verdadeira justiça.

7º) Mesmo com a condenação e prisão, que são corretas e devem ser cumpridas, Padre Robson reza pela conversão e salvação destas pessoas que escolheram o mundo do crime para viver. Este episódio só prova que o mundo precisa cada vez mais de oração e atitudes de amor e paz.

 

Memória

Com as cigarras de volta, as chuvas estão próximas. Dica do filósofo de Mondubim.

Foto: correiobraziliense.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Recebemos uma carta de um leitor contando que foi procurado por três desses falsos mendigos, com receitas do Hospital Distrital, pedindo dinheiro para aviá-las. (Publicado em 18/01/1962)

Projetos ou jogos

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Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

Nenhum cidadão, cônscio de suas obrigações, pode negar a relevância, para a sociedade e para a economia, das chamadas pautas sociais. Bolsa Família, auxílio emergencial e outros programas de complementação de renda fazem bem para o país, ajudando na diminuição das desigualdades históricas de nossa nação. Ocorre que a descontinuidade forçada de muitos desses inúmeros programas por cada governo que chega, juntamente com a criação de novos outros, com selos mais personalistas e de acordo com o marketing político, acarretam, à semelhança do que ocorre na amaranhada teia de impostos e tributos, num amontoado de programas sociais que governo algum consegue implementar.

É nesse labirinto de programas, muitos deles construídos apenas para atender agendas e interesses políticos específicos, que boa parcela da sociedade que trabalha, e que produz e paga uma das mais altas cargas tributárias do planeta, é lançada e busca se salvar não de um leão, mas de uma horda de minotauros, cada vez mais famintos. As equipes de economia, de todo e qualquer governo, formadas por refinados experts nas ciências financeiras, integram o Executivo, não para resolver questões e equações como essas trazidas por programas sociais que não possuem porta de saída, mas para descobrir novos corredores por onde seguir o fisco para arrecadar mais e com mais rapidez. Agora, com o programa Renda Brasil, ocorre o mesmo fenômeno.

Não fosse a pandemia e a desidratação brutal de uma economia que estava na antessala da UTI, o Renda Brasil seria lançado com muita festa e muita propaganda. Abandonado pelo próprio governo, que o criou em seu departamento de programas sociais e de marketing, o projeto – parece –  será adotado estrategicamente, também, pelo Congresso. Afinal, com eleições, sempre se avizinhando, é preciso ter cautela, senão os votos somem. É nesse filão populista que seguem, desde sempre, todo e qualquer projeto desse e de outros grupos políticos. Obviamente que tema tão espinhoso como esse não pode ser tratado com realismo, senão os índices de popularidade desabam e a condenação ao fogo perpétuo é certa. Estamos, como dizia o escritor Balzac, “na primeira metade do século XIX, caminhando para um estado de coisas horrível. Em caso de insucesso, não haverá mais que leis penais ou ficais: a bolsa ou a vida.”

Na realidade, o termo projeto, ao se referir às pautas sociais, não é preciso. O mais correto seria chamá-lo de jogo, pois a eventualidade de dar certo para o governo depende não apenas de sua capacidade de blefar, mas da sua convicção de que a sociedade não conhece as regras do que está sendo jogado. Com isso, a única preocupação, desse e de qualquer outro governo, é de encontrar novas fontes de financiamento, para que o jogo prossiga. E é nesse ponto que a equipe econômica concentra todos os seus esforços.

A busca de programas sociais e financeiramente racionais é deixada de lado, pois iria requerer projetos de longo prazo e sobretudo apartidários, sob a tutela do Estado e não de governos temporários. E é aí que jogo deixa de ser interessante.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“As pessoas foram criadas para ser amadas e as coisas foram feitas para serem usadas. A razão pela qual o mundo está um caos é porque as coisas estão sendo amadas e as pessoas estão sendo usadas.”

Dalai Lama

Foto: Matt Campbell / AFP

 

Mais caro

Condomínio RK analisa as contas da Caesb. O aumento exponencial assustou os moradores. As reclamações se acumulam. Ninguém se conforma com a tal tarifa fixa e com a tarifa variável de água e de esgoto.

 

Sem pagamento

Já a CEB enfrenta a inadimplência dos clientes que, desde o início da pandemia, não consideraram a energia como prioridade no momento de pagar as contas. São mais de 200 mil consumidores que devem à companhia.

Foto: portalvarada.com

 

Honra

Foi bem movimentada a manifestação dos Bombeiros concursados na Praça do Buriti. Depois de publicada a nomeação no DODF e de o Congresso ter liberado a verba para a contratação, suspenderam a chamada, não honrando o compromisso. Os Bombeiros fazem parte da classe de profissionais melhor avaliada pela população. Merecem mais respeito!

 

Juntos

Comunidade do Lago Norte começa hoje, às 9h, o mutirão de limpeza no Parque das Garças. Veja a movimentação no blog do Ari Cunha.

 

Em tempo

A depender do ministro Luiz Fux, a turma de presidiários de organizações criminosas, ou que tenham lavado dinheiro, mergulhado em corrupção e até mesmo os crimes hediondos e contra as mulheres, podem preparar o chinelinho branco para a volta às grades.

Luiz Fux. Foto: Cristiano Mariz

 

A finalizar

Por falar em cadeia, boa ideia partida da Câmara Legislativa. Com a assinatura do deputado Martins Machado, um Projeto de Lei indica a instalação de bicicletas próprias para geração de energia. Ao mesmo tempo em que os meliantes saem do ócio, se exercitam e contribuem para a iluminação das instalações que ocupam. A pensar melhor: o projeto dá um dia a menos na pena para cada 16 horas de pedaladas.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O caso do ajardinamento das superquadras deve voltar à baila. De todos os Institutos, somente o IAPB cuidou do ajardinamento. (Publicado em 17/01/1962)

O edifício da Constituição de 88 balança

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Charge: humorpolitico.com.br

 

Nosso alicerce e estrutura política, desenhado pelo texto constitucional de 1988 e que, em tese, serviria para dar sustentação robusta, perene e firme ao edifício do Estado brasileiro, é, a cada 4 anos, modificado ou adaptado às necessidades de cada governante que chega.

Tais reformas, vulgarmente chamadas de Projeto de Emenda à Constituição (PEC), vão, pouco a pouco, transformando nossa Carta Magna, não numa inofensiva colcha de retalhos, como muitos dizem, mas num edifício, onde colunas e vigas, e mesmo as fundações, vão sendo demolidas e substituídas por escoras de madeira provisórias e sem segurança.

Como numa reforma, onde os projetos originais vão sendo postos de lado, cada governante arruma um jeito de providenciar seu “puxadinho” ou remendo, capaz apenas de propiciar vazão para os desejos imediatos de cada ocupante do Palácio do Planalto. Infelizmente, essa sanha em mudar, sistematicamente, pontos essenciais do texto, também é feita a partir de cada nova composição do Congresso, adaptando-o a novos planos políticos.

Com isso, não seria surpresa se, lá adiante, todo o prédio Brasil viesse a colapsar, da mesma forma como já acostumamos a presenciar em nossas cidades, os edifícios mal construídos ou que sofreram reformas indevidas. Nesse caso, o que tem sobrado desse desleixo obreiro são, obviamente, mortos, escombros e muitos prejuízos. Seguissem como parâmetro o que pregam a boa técnica da arquitetura e da engenharia política, como aliás é feito em países como os Estados Unidos, onde a Constituição está, em seus pontos fundamentais, praticamente intocáveis desde 1787, não haveria maiores problemas.

Não é por outro motivo que aquele país apresenta tão acentuada estabilidade política, econômica e social ao longo de séculos. A questão com essa profusão de PECs é que, num dado instante, o texto constitucional se torna incompreensível até para os doutos constitucionalistas. O Supremo, como não poderia deixar de ser, também aqui, contribui, à sua maneira, para modificar o texto original, por meio de interpretações de última hora e ao gosto e interesse de alguns ministros ou de um padrinho seu.

Não espanta que nossas leis, muitas vezes, sejam derrotadas nos tribunais da consciência ou nos foros da ética. Por esse motivo, a sociedade brasileira tem, a cada novo ciclo de quatro anos, que reaprender a andar no limbo entre a legalidade e a legitimidade, ou entre nenhuma coisa, nem outra. Até mesmo o Marquês de Sade (1740-1814), inspirador do chamado sadomasoquismo, sabia que até o universo poderia ser regido apenas por uma lei, desde que essa fosse uma boa lei. Pois como bem dizia: “não há outro inferno para o homem além da estupidez ou da maldade dos seus semelhantes.”

Comparar o arcabouço jurídico de um Estado a um edifício não é uma alegoria sem sentido, pelo contrário. Já no século I a.C, o romano Vitrúvio, em “De Arquitectura”, recomendava, como princípios conceituais a todos que almejavam construir, seguir as regras da “utilitas” (utilidade), “Venustas” (beleza) e “firmitas” (solidez). Não surpreende que muitos dos edifícios que posteriormente seguiram esses conselhos sábios ainda estão de pé na Europa. Com a Constituição ocorre o mesmo caso: a cada nova PEC acrescentada, a cada “jabuti jurídico” ali introduzido, mais e mais, vamos erguendo uma espécie de réplica daquele Edifício Palace II, que desabou há mais de 22 anos no Rio de Janeiro, deixando mortos e centenas de moradores na rua até hoje.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“As leis são como as teias de aranha; caem nelas os pequenos insetos; os grandes atravessam-na.”

Anacharsis, filósofo do séc. VI

Anacársis. Foto: wikipedia.org

 

Icomos e Sinduscon

Conselho Internacional de Monumentos e Sítios – ICOMOS/ Brasil está programando uma jornada científica sobre restauração de concreto com o Icomos/França e recebeu apoio do Sinduscon. Amanhã, haverá a palestra de abertura com Jorge Guilherme Francisconi e Maria Emilia Stenzel. Online,  a partir das 17hs. Mais informações a seguir.

–> DIVULGAÇÃO

O Icomos Brasil, entidade internacional dedicada à preservação de monumentos históricos, realizará aqui em Brasília, em maio de 2021, a 1ª Jornada Científica Internacional França-Brasil.

Como os temas do evento se reportam basicamente às condições de conservação dos Monumentos Históricos de Brasília, o Sinduscon-DF e a ABCP propuseram a constituição de um Grupo de Trabalho (GT Conservação do Patrimônio), com o objetivo de conhecer e discutir os temas da Jornada, o que será conduzido por professores especializados nos respectivos assuntos e com vasta experiência.

Os principais objetivos dessa ação, são a possibilidade da integração entre instituições de patrimônio, academia e iniciativa privada, com a perspectiva de despertar nas empresas do Sinduscon-DF, o interesse e a oportunidade de negócios com as exigências das regras de restauração.

Você é nosso convidado especial para a reunião de lançamento do GT Conservação do Patrimônio, que será realizada no próximo dia 14/09/2020 (segunda-feira), a partir das 17h, conforme programação abaixo, oportunidade em que serão explicadas todas as etapas que serão desenvolvidas pelo Grupo.

Dado o atual momento, informamos que o encontro será à distância e para participar, basta acessar o link: https://zoom.us/j/96157081183 ID da reunião: 961 5708 1183

Agradecemos antecipadamente e ressaltamos a importância de sua participação para o sucesso desse importante projeto!

 

Muda já

Antes da pandemia, o INSS já era de atendimento difícil. O que falta é respeito à população e gerência competente. Houvesse agendamento e profissionais prontos para atender, aquela multidão aglomerada na fila não correria tanto risco. Uma folha de papel A4 dizendo que “Desacatar funcionário público no exercício da função é crime” não seria necessária se o serviço público, pago pelo cidadão, fosse executado com responsabilidade.

Charge: seebbauru.org.br

 

Para todos

A Associação Brasileira de Planetários vai fazer uma sessão virtual completamente gratuita, no dia do equinócio de setembro (22/9, 10h). O sonho é que professores de todos os cantos do Brasil, das escolas públicas e privadas, consigam organizar turmas para assistir a esse programa. Aberto para qualquer pessoa e de graça. Mais detalhes na página http://www.planetarios.org.br/sessaovirtual.

–> 1ª Oficina suporte Brasília Patrimônio Mundial – Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo

Data: 17/09/2020 (quinta-feira), a partir das 17h

Programação:
17h às 17h10 – Abertura

17h10 às 17h35 – Situar o que leva Brasília a ser patrimônio da humanidade: Arquiteta Emília Stenzel
• Qual a gramática urbana que estabelece critérios de preservação valores básicos para o futuro?
• Quais as especificidades da cidade?
• Quais as expectativas de desenvolvimento futuro fo patrimônio na cidade?

17h35 às 18h – Atividade econômica: Arquiteto Jorge Guilherme Francisconi
• Os potenciais que existem nessa perspectiva com exemplos exteriores e as possibilidades locais.

18h às 18h30 – Discussões acerca dos temas apresentados

18h30 – Encerramento

 

Ame ou Odeie

Ame Digital. Trata-se de um aplicativo novo, campeão em desavenças lidas no Reclame Aqui. Nos postos de gasolina, o conto é que, ao baixar o aplicativo, há um desconto no próximo abastecimento. Depois de dar todos os dados, nada mais acontece.

Foto: amedigital.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E o governo não pode parar, não pode calar, não pode cruzar os braços, ante a onda de terrorismo que se espraia por todo o país. Os “rigorosos” inquéritos, só, não bastam. É preciso ação. E o MAC é Pena Boto, é Carlos Lacerda. (Publicado em 14/01/1962)

Operação “E$quema S”

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Infográfico: Estadão

 

Duas notícias chamaram a atenção de todos nessa última quarta-feira, vindas da mais recente investida da força-tarefa da Lava Jato contra os eternos esquemas de corrupção nesse país. Parecem, à primeira vista, fatos já do conhecimento de todos, há muito tempo. Observada, separadamente, a chamada Operação “E$quema S”, deflagrada, agora, pela Polícia Federal contra o Sistema S fluminense, que engloba a Fecomércio, o Senac, o Sesc e outros desse ramo, parece notícia velha. Denúncias e notícias sobre desvios nesse setor foram se acumulando nos últimos anos.

Também com relação a essa Operação, que cumpriu 51 mandados de busca e apreensão em Brasília, Pernambuco, Alagoas, São Paulo, além do Rio de Janeiro, em famosos escritórios de advocacia, suspeitos de serem usados para lavar dinheiro do esquema criminoso, parece notícia requentada, tantas foram as denúncias, delações e outras evidências que sempre mostraram os laços estreitos entre advogados e bandidos de alto coturno ou de organizações criminosas.

Ninguém, minimamente esclarecido, duvida, hoje, da participação direta de grandes escritórios de advocacia nos esquemas que vieram sendo descobertos pela força-tarefa da Lava Jato nesses últimos cinco anos. O pior é saber que o “E$quema S”, que teria desviado mais de R$ 150 milhões apenas da Fecomércio/RJ, vai mostrando também uma ligação, perigosa e direta, entre esses causídicos de colarinho engomado e gravata Hermes, e as cortes superiores.

Há tempos, sabe-se que tanto o sistema S, quanto alguns desses famosos escritórios de defesa não são flores que se cheirem. Na atual denúncia, consta, além de organização criminosa, estelionato, corrupção, passiva e ativa, exploração de prestígio e tráfico de influência. Os nomes e sobrenomes desses famosos, publicados em muitos jornais, mostram a estreiteza de relações e a razão de o sistema S ter gasto, nesses últimos meses, mais de R$ 355 milhões em contratos de advocacia, pretensamente por serviços na área do Direito.

A Ordem dos Advogados do Brasil, obviamente, não gostou da Operação “E$quema S”, ainda mais quando, nessas investigações, veio a surgir, com suspeita, o nome do seu atual presidente. Como diriam os criminosos do patamar de baixo: “Tá tudo dominado!”

Não surpreende, pois, que a Lava Jato vem sendo alvo de tantos esforços para esvaziá-la. Não é surpresa, também, o porquê de muitos quererem acesso a seu banco de dados de investigação. Os endereços, tanto dos escritórios, quanto das residências dos envolvidos, demonstram se tratar de pessoas que viviam numa bolha de luxo de glamour e, por isso mesmo, sentiam-se intocáveis e protegidas por pessoas instaladas no piso superior da Justiça.

Os próximos movimentos mostrarão se esses indivíduos, que agora têm seus nomes estampados em todos os jornais, possuem, ou não, proteção vinda do alto. Tendo em vista as inversões que têm acontecido nesses últimos meses, nas quais até o procurador Deltan Dallagnol foi punido pela Justiça, passado o momento de agitação dos holofotes, todos serão devidamente perdoados. Quem sabe, pode sobrar punição apenas para o porteiro da Fecomércio-Rio, que deixou essa gente toda entrar no prédio sem passar por revista rigorosa.

 

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O desejo de poder em excesso fez com que os anjos caíssem.”   

Bacon, ensaísta, filósofo, cientista e estadista inglês

Foto: oglobo.globo.com

 

Novidade

Um apelo para a divulgação da iniciativa da Associação Brasileira de Planetários. Uma sessão virtual gratuita, no dia 22 desse mês, às 10h, aguarda profissionais da Educação. Veja no link Venha assistir uma sessão virtual de planetário!

 

Transformação digital

Assistentes executivas da IBM se reuniram para lançar a série de webnars: “Assessoria Executiva na Era Digital”. A FENASEC, Fundação Nacional das Secretárias e Secretários, apoia a iniciativa. Os webnars são abertos ao público e disponibilizados gratuitamente. Programações e inscrições no link Assessoria Executiva na Era Digital.

 

Pé na jaca

Depois do feriado de 7 de Setembro, no qual praias e piscinões lotaram, fica cada vez mais difícil acreditar no fim da pandemia. Os próximos 15 dias serão cruciais.

Foto: DF Legal/Divulgação

 

Perigo

Quem mais corre risco com o derramamento de brita na Epia são os motoqueiros. Os bombeiros já advertiram os motoristas, mas, como em duas rodas as manobras são mais perigosas, seria bom ter socorro por perto.

 

Crianças SOS

Mais contato com a natureza durante a pandemia pode diminuir a tristeza, irritabilidade e ansiedade nas crianças. Segundo o professor Amauri Betini Bartoszeck, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a imunidade da criança contra doenças e alergias também podem melhorar com um longo passeio em parques arborizados.

Parque Olhos D’Água. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E mais, sobre o mesmo ministro: no plano de casas populares, há o projeto para a construção de cinco a dez mil dessas casas em Brasília. (Publicado em 16/01/1962)