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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Por certo, a pandemia irá legar ao Brasil e ao resto mundo uma gama enorme de experiências e aprendizados, que servirão de lição e preparo para um futuro da humanidade que parece cada vez mais incerto e desafiador. Essas experiências, absorvidas no calor dos acontecimentos, terão seus reflexos para além das áreas de saúde pública e de sanitarismo, atingindo, em cheio e de supetão, diversos projetos políticos, econômicos, sociais e tecnológicos dentro e fora do país.
Obviamente que essas experiências com uma realidade tão adversa serão aproveitadas em maior e menor grau, de acordo com a capacidade de cada governo em assimilar fatos novos e deles extraírem o máximo possível de lições práticas em benefício de suas populações.
Para aquelas nações, cujos os governos se mostram mais arrivistas e dispostos a tudo pelo poder, as experiências trazidas pela pandemia de Covid-19 representarão mais do que um castigo e uma penitência. Com elas, virão embutidas a insatisfação popular, os baques econômicos e um cenário de terra arrasada, que tornarão a permanência no cargo um exercício penoso e gerador de grande instabilidade.
Nessa altura dos acontecimentos, com mais de um ano de quarentena e de paralisação parcial da atividade econômica, com quebradeiras e falências generalizadas, apenas os governos que se mostraram capazes de levar a bom termo a pandemia e suas consequências diretas, com adoção de medidas racionais e ponderadas e onde os agentes políticos passaram a encarar o problema como uma emergência nacional e, portanto, suprapartidária, as recompensas políticas não tardarão.
Para aqueles que, ao contrário, assumiram uma posição de negação dos males trazidos por essa virose ou que usaram dessa doença para extrair benefícios políticos e partidários, desprezando a adoção de medidas emergenciais de saúde, a penalização virá a galope, quer na forma de rejeição nas urnas ou até mesmo através da abreviação do mandato pelo caminho brusco do impeachment. A esses, denominados negacionistas, como é o caso notório do ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos, banido do Executivo, a punição ou a conta pelos desacertos poderão, num cenário futuro extremo, ir parar nas cortes de justiça internacionais, onde poderão ter que se defender de acusações de crimes gravíssimos, semelhantes a crimes de guerra ou genocídio. Não se brinca com a vida de populações inteiras impunemente. O tribunal internacional deve avaliar os países que cometeram esse erro. Todos os países, sem exceção!
Não se trata aqui de um exercício de futurismo sem lógica, mas de um prognóstico que, por certo, não contribuirá para abrandar o cenário de pandemia e suas consequências, trazendo, isso sim, mais tumulto a um país já com milhares de óbitos confirmados oficialmente e que poderia, numa outra realidade, ser exemplo para mundo, uma vez que experiências comprovadas nas áreas de vacinação em larga escala têm de sobra.
A frase que foi pronunciada:
“Dou-lhe minha palavra: sempre serei sincero com você. Defenderei a constituição. Defenderei nossa democracia. Defenderei a América.”
Presidente Norte Americano Joe Biden
Bem comum
Condomínios começam a registrar os cães residentes na área para manter a segurança do local. Muitas pessoas ainda não compreenderam que, pelo bem comum, é preciso colocar focinheira em cães de médio e grande porte quando forem passear. Fato já previsto pela Lei Distrital 2.2095/1998.
20 anos
Por falar em condomínio, o Privê 1 e 2 na estrada do Paranoá, até hoje, não foi legalizado. Por decisão do TRF1, a matrícula do local permanece bloqueada. A demarcação da Terracap gera dúvidas.
Golpe
Sem limites, a maldade humana extrapola. Acreditem que golpistas fazem contato para agendar a vacinação, aproveitando para clonar o aplicativo de mensagens. O melhor é definir a senha de segurança. Veja, a seguir, a campanha do Ministério da Saúde esclarecendo sobre o assunto.
Cuidados
Também sobre golpes, veja uma coletânea deles a seguir. São os aplicados nos últimos tempos num documento só.
–> Principais Golpes de Estelionato Praticados na Atualidade
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
No dia 13 de dezembro publicamos uma nota dizendo que o governador Ney Braga tinha apartamento em Brasília é governava o Paraná. A informação não é procedente, mas não é mentirosa. Houve isto: Com a mudança da Capital, o então deputado Ney Braga recebeu um apartamento, o de número 505 do Bloco11 da Superquadra 107 (IAPETC).
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É sabido que, desde que foi criado, o cargo de ministro da economia, das finanças, fazenda ou seja lá que outra denominação tenha essa função, tal tarefa sempre foi delegada, não apenas àqueles que tinham alguma expertise nas ciências econômicas, mas, sobretudo, aos peritos nas artes de descobrir onde jazem os recursos captados da nação. Não seria exagero afirmar que, aos ministros da economia, caberia a tarefa de prospectar, como fazem os garimpeiros, os veios do dinheiro público, explorando essa jazida o máximo possível. Não surpreende que, uma vez terminado seu trabalho, o que fica para trás, assemelha-se a uma terra arrasada e tomada de buracos e crateras gigantescas, uma paisagem que muito lembra o que restou do antigo garimpo de Serra Pelada.
O que fica na lembrança de todos, após a passagem de seguidos ministros da economia, sãos imagens de um país exaurido e pelado, por uma série de medidas que, em última análise, não vão de encontro as necessidades básicas da população, atendendo, tão somente, a programas de governos quase sempre desconectados da realidade e do cotidiano de todos. E o que é pior, com a mudança das cadeiras a cada eleição, a maioria desses custosos programas são descartados no lixo, dando início a um novo ciclo de políticas econômicas que, por sua vez, atenderão a outros programas extemporâneos de governos, tudo num ciclo sem fim, sem propósito ou razão.
Seguimos como cachorro neurótico correndo sem parar atrás do próprio rabo. Na essência, tudo permanece como sempre esteve: intocável, como querem as forças políticas do atraso, ávidas pela manutenção do status quo. É dessas idas e vindas que temos de nos livrar, e mexendo no imexível. Mas, para isso, será necessário dar início ao fim de todos os privilégios que fazem do Brasil um Estado rico e para os ricos, custeado por uma imensa maioria de cidadãos pobres e de segunda classe. E é aí que toda e qualquer política econômica, seja de que governo for, encontra sua muralha de retenção.
Seguindo essa toada, conhecida por muitos e atalhada desde sempre pelas elites, teríamos que recuar até a própria Constituição, dando um novo sentido e razão prática à redação do art. 5º da nossa Carta, assegurando que todos sejam realmente iguais perante a lei, tanto em direitos quanto em obrigações. Apenas por esse enunciado, tomado ao pé da letra, já seriam banidos todo o tipo de privilégios e sinecuras, assegurando, a todos, os mesmos benefícios que hoje são concedidos apenas aos áulicos e aos encastelados nos altos escalões da máquina pública. Com isso, também a carga tributária incidiria conforme o padrão econômico de cada um. E todo um longo processo de injustiças seriam abolidos.
Na verdade, é justamente a palavra abolição, no seu sentido mais preciso, que se faz necessário estabelecer, abolindo, de vez, as seculares e vergonhosas vantagens concedidas a uns poucos, e que tornam toda e qualquer política econômica de governo, um arremedo e um faz de contas, feitas sob medida para iludir os incautos.
A frase que foi pronunciada:
“Não permito que nenhuma reflexão filosófica me tire a alegria das coisas simples da vida.”
Sigmund Freud, sem convencer seus seguidores.
Luvas
Sempre incomoda, aos pacientes, ver que profissionais da saúde não usam luvas descartáveis. Imagens de pessoas tomando vacina aplicada de braço em braço sem a proteção na mão dos enfermeiros, para um leigo, é aterrador sem pandemia. Imagine em plena tentativa de controle da doença.
STF
Para quem não se lembra, Lula teve câncer, Dilma teve câncer, Cristina Kirchner teve câncer. A medicina avançou e o José Dirceu não será impedido pela doença para traçar planos para o PT. Ele tem a força.
Prata da casa
Rogério Resende, afinador de piano em Brasília, conquista os visitantes que vêm à capital para conhecer seu trabalho. Além de afinar, Rogério restaura e inventa pianos, como o siamês. Cria ferramentas que o auxiliam no trabalho. Fundou a Casa do Piano e o Museu do Piano, que é um caminhão itinerante carregando os instrumentos que carregam história. É hora de Brasília valorizar mais essa joia. Para visitar, é preciso agendar enviando um email para casadopiano@gmail.com ou entrar em contato pelos números: (61) 9970 2964/3036 6405.
Bate papo
Hoje, às 15h, os jornalistas Walberto Maciel e Paulo Miranda vão fazer uma live sobre os órfãos do Covid. Mais detalhes no blog do Ari Cunha.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Um grupo de moradores da Quadra 28 hipoteca igual solidariedade. A Remington Rand, no mesmo passo, cuidará das que estão em frente à sua sede. A Padaria Royal está cobrando 10 cruzeiros por um cafezinho, maltratar fregueses, e recebe reclamações de todos os lados. E para terminar, anote-se o número de títulos protestados ultimamente, de um estabelecimento de excelentes lucros. (Publicado em 24/01/1962)
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Um olhar, mesmo que superficial, sobre as manchetes que estampam os principais jornais do país e mesmo aqueles disponíveis em português, pode fornecer uma dimensão ampla e resumida dos problemas atuais vividos pela população brasileira e a visão que o mundo exterior vai fazendo de nós, e da nossa capacidade de resiliência, diante de uma pandemia que parece recrudescer através de uma variante ainda mais mortífera.
Obviamente que o que ocorre conosco, é fruto de um conjunto formado por ações e inércias tanto do governo quanto por parte da sociedade. O pouco empenho das autoridades, desmotivadas pelo insistente negacionismo das ciências médicas, feitas pelo próprio chefe do Executivo e por tabela da população, que parece ter relaxado demasiadamente nas medidas protetivas e nos protocolos que orientam o distanciamento físico entre as pessoas, vão mostrando seus resultados macabros de curto prazo.
Ainda assim, em meio ao pânico instalado há mais de um ano, e que já ceifou mais de 200 mil cidadãos internamente e 10 vezes mais em todo o mundo, o que se vê, por parte das principais lideranças do país, é uma total e cínica indiferença com as agruras experimentadas pelos brasileiros. O que se vê, lê e é ouvido, na maioria das reportagens publicadas nesses dias recentes, mostra nossos homens públicos imersos e devotados, exclusivamente, aos assuntos que lhes dizem respeito direto e que podem render dividendos imediatos.
Discutem, suas excelências, em debates acalorados e com mútuas acusações e impropérios diversos, assuntos “urgentes” como as próximas eleições para a Mesa das duas Casas Legislativas e outros temas correlatos e distantes da dura realidade enfrentada pela nação.
O presidente da República, que em momento algum se mostrou presente fisicamente nos hospitais do país, como recomenda o cargo e a ética pública, para oferecer seu apoio moral aos combalidos pela Covid, resume e gasta seu curto expediente diário com discussões vazias, com temas impróprios, como é caso de sua rusga pessoal contra adversários políticos e a imprensa em geral.
Só para colocar em termos comparativos, o que trouxe grande prestígio junto aos britânicos, e que perdura até hoje, foi a demonstração de coragem da realeza ao permanecer numa Londres, assolada por um intenso bombardeio e consumida pelas chamas. Pessoalmente, a própria rainha Elizabeth II conduzia uma ambulância do Exército no socorro às vítimas, numa demonstração de desprendimento, patriotismo e coragem, mostrando-se sempre atuante durante o sofrimento de seus súditos. Igual denoto jamais foi visto por essas bandas. Ao invés disso, o que se observa por essas bandas são as férias fora de contexto, desfrutadas em praias badaladas e outras atividades lúdicas, e mesmo afrontosas, diante do morticínio de muitos compatriotas, esquecidos em hospitais mal equipados e enterrados em covas rasas às centenas, diariamente.
A frase que não foi pronunciada:
“A boa escrita imita a arte das lavadeiras de roupa acocoradas à beira dos rios e açudes de Alagoas. Carece de bater na pedra e enxugar o pano, uma, duas, três vezes, até levá-lo ao varal quase sem água. Escrever é secar ao sol.”
Graciliano Ramos
Muito nojento
Apesar de preços acima do justo, os produtos oferecidos em supermercados continuam abaixo da qualidade. Como ocorreu no Big Box do Lago Norte. Um salmão que se desmanchava ao toque! Não se vê mais a fiscalização de agentes sanitários. Principalmente depois da pandemia.
CIVEBRA
No Paraná, foram mais de 2 mil alunos inscritos na Oficina de Música, que reuniu 10 países e um público de 60 mil pessoas. Neste ano, 80 concertos e 73 cursos estão no programa em ambiente virtual. Já sobre a Escola de Música de Brasília e sobre o Curso Internacional de Verão, não há notícias.
Transparência
Todos os comprovantes de pagamentos emitidos pelo governo federal ou distrital aos contribuintes deveriam ter a descrição da referência. Que taxa ou imposto está sendo recebido, referente a que mês, e detalhes de identificação, normais em notas fiscais.
Caesb
Com escritórios abertos, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, Caesb, voltou ao atendimento público. Mas é preciso agendar.
Seu voto
A última ata de sessão plenária da Câmara Legislativa é de novembro de 2020. Com a pandemia e a transparência da Casa, é possível acompanhar o vazio.
História de Brasília
Novas adesões à campanha de apadrinhamentos das árvores. O dr. Araújo Cavalcante, diretor do Senam, em telegrama declara que cuidará de todas as árvores em frente à Casa do Município. (Publicado em 24/01/1962)
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Buscar uma palavra para tentar entender o que vem ocorrendo em Manaus, pode não ser um exercício de grande valia neste momento de aflição, mas forneceria, ao menos, um ponto de referência mais preciso para situar-nos perante o país e o mundo com relação à disseminação do vírus e à nossa capacidade real de ação contra essa pandemia.
Mais do que uma calamidade, a situação em Manaus, provocada pela falta de cilindros de oxigênio nos hospitais superlotados com pacientes atingidos pelo coronavírus e sua nova variante, revela, de forma crua, nossa total incapacidade para lidarmos com flagelos dessa natureza, o que nos remete e suscita à expressão pura e simples de uma capitulação.
De fato, fomos rendidos aos primeiros disparos dessa guerra que o mundo trava contra um inimigo biológico e imperceptível aos olhos humanos. Manaus, uma capital com cerca de 2,2 milhões de habitantes, experimenta hoje, na pele, o que pode vir a ser a realidade de muitas outras capitais espalhadas por esse país continental, bastando apenas que a doença prossiga avançando.
As dezenas de mortes registradas, em apenas um dia, por asfixia, expõe, sem retoques, a inépcia de um governo que, no meio do mandato, ainda não encontrou um rumo sequer que possa ser chamado de programa de governo. E pior, põe em alerta milhões de cidadãos por todo o país, diante da possibilidade real desse colapso vir a se repetir, por essa ou por outras falhas e omissões. De qualquer forma, os episódios de mortandade ocorridos em Manaus, por certo, irá figurar nas páginas da história deste país, castigado por uma longa sequência de governos incapazes de administrar, de forma minimamente decente, uma nação desse tamanho e importância.
O mais irônico, se é que se pode encontrar ironia nesses casos escabrosos, é que, à frente no combate ao vírus, o chefe do Executivo escalou nada menos do que um general intendente para comandar o Ministério da Saúde, ou seja, a principal pasta envolvida diretamente nessa pandemia. O que se pode aferir, pelo visto até aqui, é que a logística para enfrentar essa pandemia falhou de modo flagrante nesse e em outros episódios do passado recente, o que explica, em parte, o reconhecimento de que, nessas primeiras batalhas, saímos derrotados.
A questão aqui, nesses descaminhos que nos levaram à insuficiência de resultados para contornar essa crise sanitária, é quanto aos seus resultados políticos, a exemplo dos que ocorreram nos Estados Unidos e que fizeram, de uma reeleição certa, uma derrota tumultuada e fora dos padrões.
A virulência do Covid-19 ceifou as chances de Donald Trump e colocou, por similitude, a possibilidade de reeleição também aqui no Brasil do atual ocupante do Palácio do Planalto. A negação sistemática de um fator de contaminação real e fatídico, trouxe consigo não apenas o descrédito e a desilusão de boa parte da população para dentro do governo, pondo em dúvida a eficácia do atual mandatário em tempos de crise aguda e que ,por certo, trarão consequências políticas pouco auspiciosas para seu futuro e continuidade.
A frase que foi pronunciada:
“Gosto de brincar de solidão. Poeta é assim: Carrega o amor na palma da mão.”
José Carlos Vieira, nosso Fala Zé
Sorrelfa
De repente, justamente as ofertas de material de obra ou sapatos aparecem entre os anúncios que você é obrigado a ver quando navega pela Internet. Sabia que seu telefone ou smart speaker captam sua voz e transforma em anúncio? Já não há privacidade há muito tempo.
Necessidade
Entre o Deck Sul e o parque Asa Delta é preciso uma faixa de pedestre. A travessia é muito arriscada.
No passado
Parlamentares discutiam a lei que estende, para todas as pessoas com deficiência, a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados incidente sobre a aquisição de automóveis. Autoria do senador Romário e relatoria do senador Esperidião Amin. Enquanto isso, o senador Marcos Rogério indagou a razão de seu voto não ter sido contabilizado. O senador Omar Aziz apontou que era digital, o problema. Deve ter desgastado um pouco, disse o senador Marcos Rogério olhando para o dedo.
Nacional
Leia, a seguir, o artigo do professor Nagib Nassar sobre o projeto de introduzir farinha da mandioca enriquecida para merende escolar de Pernambuco. E Paraná. O diretor da Emater, Sr. Humberto não se mostrou muito interessado na proposta. Disse que a alimentação da criançada já está bem equilibrada. Com 1% de proteína. O fato é de tamanha relevância que a ministra Damares ficaria interessada se conhecesse a proposta.
–> Geografia de fome: Uma nova visão
Em seu clássico, Geografia de fome (1951), O eminente Agrônomo e sociólogo Pernambucano ,Jusué de Castro apontou claramente o pobre conteúdo proteico da mandioca que é o principal comida de todo nordeste e norte brasileiro. Ele explicou que essa cultura que alimenta mais de cem milhões Brasileiros e um bilhão dos tropico úmidos na Ásia, África e América Latina é tal pobre na proteína ate ela não ultrapassa de 1% de seus comestíveis raízes. Ele explicou ainda que a cultura fornece mais de 80% das calorias diárias consumidas pelo povo nordestino e do norte. Essa falta de proteína leva a graves doenças para recém nascidos e crianças como fibrose de pulmões e fisgado e ate afeta cerebro.
O jusue de Castro sugeriu juntar a feijão a mandioca na comida nordestina para compensa falta de proteína na mandioca .
Durante nosso programa de pesquisa conseguimos variedades da mandioca ate 3 vezes conteúdo proteico levando o nivel ate 4 % mas isso nao resolve o problema pois o nível ainda muito baixa para necessidades humanas. A analise das folhas da mesma cultura mostrou elas tal ricas ate chega a nível proteico de 32 % , e parece que uma solução radical foi atingida. A adição da farinha de folhas ao farinha da mandioca com proporção de 20% aumenta proteína na mistura ate 8% , i.é pouco mais de que os 7% encontrados no trigo e arroz . A adição nao aumenta nenhum custeio ao consumo diário da mandioca pois suas folhas nunca foram utilizados pelos agricultores e normalmente dispensadas .
A solução beneficia principalmente além de adultos mais de 20 milhões de crianças e recém nascidos que sao mais afetados e volnuraveis pelo disequilibrio nutricional . Eles vivem sob linha da pobreza e sao aqueles que mais sofrem de falta nutricional da proteína que é elemento básico nutricional essêncial para crescimento sadio orgânico e mental.
Nessa fase de crescimento ,a merenda escolar tem um papel essencial para futuro cidadão pelo o que ela oferece de básica alimentação.
A refeição equilibrada em cima mencionada garante uma qualidade necessitaria para crescimento saudável e no mesmo tempo deve ser economicamente disponível e no alcance orçamentário dos estados e prefeituras.
Como trata se de uma ideia nova que deve ser levada a atenção do governo federal numa forma que convence pela disponibilidade e facilidade de aplicação, a nossa fundação financiou orgoes de extencao em dois estados principais do pais que saio mato grosso e Paraná para executem a ideia. Isso fica exemplo para todos estados e para governo futuremente . Nosso caminho de execução é a merenda escolar e os municípios e prefeituras que a aplicar .
A atenção nacional ao assunto não somente importante para cobrir uma área geograficamente maior mas também para divulgar uma técnica e um método inovador para enriquecer e equilibrar comida popular cujo conteúdo defeituoso e disequilbrado afeta um grade parte da popúlacao . Com os novos conhecimentos e as novas aplicacoes , o Josué de Castro , se vivo devera ser capaz de corrigir seu conceito antigo da década 1950s sobre geografia de fome, pois ele não imaginou o que nos encontramos nas folhas da planta de tanta proteína abundante.
Além de comida balanceada fornecemos ainda a região amazônica e nordestina variedades melhoradas com tripla produtividade. O aumento da produtividade desse cultura alimentícia deve ser prioridade máxima da nossa pais .
Um aumento da produtividade foi e pode ser ainda alcançada pelo aproveitamento da potencialidade genética da cultura que promete ate 7 vezes da media atual . A media nacional e internacional atual e 14 toneladas per hectare e as variedades melhoradas podem chegar ate 120 toneladas por hectar.
O aproveitamento da rica biodiversidade Brasileira s permitira plantio em áreas áridas ainda não cultivada e desenvolvimento de variedades ricos em ate 8 vezes do precursor vitamínico betacaroteno e outras variedades mais adaptadas as condiciones severas do meio ambiente.
Nagib Nassar
Professor Emérito da UnB e Pesquisador Emérito do CNPq, e Presidente da fundação filantrópica FUNAGIB
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Desde 31 de janeiro de 1960 que não se move uma palha nos Ministérios, porque as figuras de proa são contra Brasília. Mudem-se os homens, permaneça-se a idéia, respeite-se a lei. E por falar em lei, onde anda, esta hora, o inquérito do “Aletes”. (Publicado em 24/01/1962)
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Dar um novo significado ao papel desempenhado pelos bancos, na economia e na vida dos cidadãos em geral, não apenas as instituições pertencentes ao Estado, mas, de forma ampla, parecem ser, quer queiram ou não, os governos ou seus acionistas majoritários a única saída para enfrentar os desafios impostos pelo novo milênio e pela pandemia mundial.
A introdução e desenvolvimento da tecnologia da informática, associada à internet, obrigou tanto os bancos do Estado quanto os privados a uma mudança em suas relações com os clientes, ao mesmo tempo em que agilizou a prestação de contas, de modo imediato, com o Banco Central, fazendo dessas operações quase que um toque de dedo. Mais importante do que tudo isso, e talvez o mais prejudicial para cada um dos lados do balcão, vai, paulatinamente, eliminando o contato pessoal dos correntistas com o pessoal de suas agências originais.
Está sendo instituída uma espécie de relacionamento impessoal recíproco. Mesmo nas chamadas de atendimento por telefone, quem atende são robôs com script pré-definido, esfriando qualquer possibilidade de interlocução humana. Tempo houve em que o gerente de uma agência era visto como um misto de bancário mais graduado, com confidente, psicólogo e orientador, disposto a resolver problemas que iam da falta de crédito a conflitos familiares.
Esse tempo ficou para trás, como ficou no passado, também, as garantias pessoais e os relacionamentos mais humanos. Não que os bancos fossem conventos de virtudes. De fato, muita derrocada nos negócios, perda da casa própria, deram-se por vontade onipotente dos bancos e as intransigências que o dinheiro impõe. Mas, quanto ao fenômeno da impessoalidade e da interlocução com robôs, tem sido o máximo da tortura. Vivemos nesse campo como que exilados na Sibéria gélida, sem possibilidade de contato. Essa é a nova cara dos bancos, quer se goste ou não.
Do lado de dentro do balcão, a vida profissional dos bancários não tem sido facilitada pela introdução das novas tecnologias. Demissões e terceirizações, de diversos serviços e setores, têm posto na rua milhares de profissionais que já não têm a quem recorrer, já que mesmo os antigos e poderosos sindicatos, pelo esvaziamento de filiados, perderam a força e o poder de impor negociações. Foi-se o tempo em que ser funcionário de instituições como o Banco do Brasil ou da Caixa Econômica era sinal de status e de garantia de uma boa carreira. Ao final, a tecnologia cuidou de cobrir com sua neve espessa os antigos relacionamentos, congelando, num tempo distante, o que eram as agências bancárias de outrora.
No mundo sem alma dos negócios e dos juros pecaminosos nada restou, nem ao menos a saudade. O que fica de preocupação e de incertezas é que toda essa informalidade acabe por condenar os correntistas e mesmo os acionistas a serem reduzidos a códigos e outros dígitos incompreensíveis, também despossuídos de alma e rosto. O fato é que essa é a cara do novo mundo: impessoal e sem voz.
Por certo, o dinheiro em espécie irá sumir, assim como a maioria das agências tal qual conhecemos hoje. Depois irão sumir os bancários, os sindicatos dessa categoria, as logomarcas e tudo mais. Houvesse, por parte do atual governo, mais miolo e menos proselitismo vazio, por certo, ao menos o Banco do Brasil iria se fundir com a Caixa Econômica, criando assim uma instituição mais enxuta e quiçá mais preparada para esses tempos de redemoinhos, surgindo uma espécie de Banco Econômico Federal ou coisa semelhante, prolongando a vida dessas instituições e retirando-as do corredor da morte, abatidas pela modernidade.
A frase que foi pronunciada:
“Político é como piloto de avião: se souber decolar e aterrissar, o resto vai bem.”
Dizia o senador Dinarte Mariz, do Rio Grande do Norte
Crime livre
Flagrados por câmera vandalizando em placas de sinalização da cidade precisam receber o castigo certo. Limpar a sujeira que fizeram. O que não pode acontecer é essa complacência com o crime. O DER recuperou mais de 300 placas. Vamos acompanhar quanto tempo vão durar limpas.
Covardia
Em discussão pelo Facebook, a moça repetia o script de que era dona do próprio corpo e faria aborto na hora em que quisesse. Ao replicar que o corpo abortado não era dela, a briga esquentou tanto com os comentários feitos com a abortista que o interlocutor saiu-se com essa: Você parece corajosa para lutar pelos seus direitos. Pena que seja às custas de um ser humano indefeso, sem armas e que não está pronto para correr do seu ataque.
Pense
As últimas consequências podem ser fatais. “Impressionaram-me particularmente as projeções do analista Andrés Cardenal – não sei se é doutor, mestre ou especialista – seguido por onze mil investidores ao redor do mundo. Do seu portfólio consta que, em 2020, ano da pandemia, ele bateu o mercado por 5 a 1, em acerto nas projeções econômicas, disponíveis somente no Data Driven Investors, para assinantes da newsletter digital.” Leia, a seguir, a íntegra do artigo do professor Aylê-Salassié F. Quintão.
–> As últimas consequências podem ser fatais.
Aylê-Salassié F. Quintão*
O futuro nem chegou e o governo, com milhares de famintos batendo às suas portas e os estados e municípios quase insolventes, já anuncia que está quebrado . Não estamos sós…
Viciado em opiniões e leituras acadêmicas, qual não foi minha surpresa recente, ao consultar, por curiosidade, um grupo de analistas de mercado da Seeking Alfa (Nova York) , e deparar com gente altamente antenada na realidade conjuntural global e que se encaixa perfeitamente na realidade brasileira atual.
Impressionaram-me particularmente as projeções do analista Andrés Cardenal – não sei se é doutor, mestre ou especialista – seguido por onze mil investidores ao redor do mundo . Do seu portifólio consta que, em 2020, ano da pandemia, ele bateu o mercado por 5 a 1, em acerto nas projeções econômicas, disponíveis somente no Data Driven Investors, para assinantes da newsletter digital.
Cardenal fala agora dos efeitos do Covid. Sugere uma revisão do cenário de investimentos para este ano (edição de 2020, 07.01.2021) . Pontua que as medidas restritivas dos governos no ano passado afetaram importantes segmentos da economia global, apontando para uma recessão. Lembra que as iniciativassem precedentes dos governos e dos bancos centrais tentando mitigar a crise não impactou diretamente, mas resvalou nas grandes corporações, no mercado imobiliário e no financeiro.
Pior, gerou uma desconexão com as economias saudáveis, que elevaram em 20%, U$14 trilhões, o suprimento de dinheiro no mercado. Com isso o déficit fiscal global, dos governos, cresceu para 13% do PIB, conforme vem mostra o FMI.
Surgido subitamente o Covid, que infectou, até agora, 80 milhões de pessoas no mundo, com 1,8 milhão de mortes, vem se mostrando como um dilema para os governos do mundo que , em 2020, teve de optar entre a saúde pública ou a economia, levando à maior contração econômica em 75 anos. Os incentivos financeiros e a liberdade de expansão do déficit público produziu efeitos efêmeros e, ao contrário do que se esperava, desencadeou uma pressão sobre os custos e uma acumulação espantosa de débitos. Os gastos de governo suavizaram o golpe para as empresas e famílias e até deram uma ilusão de riqueza e prosperidade para quem opera no mercado de capitais.
Contudo, embora ainda pouco claro, nos anos vindouros a sociedade poderá vir a ser vítima das consequencias danosas de algumas dessas iniciativas atenuantes do presente. As correntes economicistas e, sobretudo, as políticas, que defendem essa expansão artificial da base monetária como um empréstimo para o futuro, poderão ter dificuldades de encontrar uma saída justa e democrática para o aumento rápido e desastroso do nível de endividamento, dos preços abusivamente distorcidos e o redirecionamento do capital para usos improdutivos.
Há um visível agravamento da degradação das moedas fiduciárias – títulos não-conversíveis, sem lastro material, emitidos com base na confiança entre as pessoas: uma ordem de pagamento, títulos de crédito, dinheiro de papel, entre outros, alimentando o descrédito social e nos negócios. Criam inflação nos preços dos ativos, exarcebando a desigualdade e as tensões sociais. Não se deve esquecer a iniciativa dos “fiscais do Sarney”: Basta um grito na multidão.
Um governo sério preparar-se-ia para quando esse carnaval se esgotar , e não ignoraria as projeções do planejamento das políticas públicas. Analistas, como Cardenal enfatizam a necessidade de se enxergar aquilo que não se vê em tudo que se vê (Bastiat,…) . Pequenas coisas, atos impulsivos, casuísticos, voltados para administrar questões temporarias e específicas, tendem a produzir efeitos imprevistos. Qualquer iniciativa pontual precisa ter seus efeitos futuros projetados e avaliados: consequências imediatas podem ser favoraveis, mas as últimas podem ser fatais para as economias, para os governos e até para os regimes políticos. Um pequeno bem no presente poderá ser seguido por uma catastrófica mudança no por vir.
Olhando para 2020, parece que por aqui não houve, nem tem havido, preocupação com políticas de efeitos futuro. O déficit de U$ 260 bilhões no Orçamento e a dívida de U$ 500 bilhões dos estados, inadimplentes, vai sendo deglutido irresponsavelmente por todos. Geram-se moedas e facilita-se endividamentos como se fossem algo corrigueiro. Ignoram-se os riscos significantes pela frente. Lamentavelmente, visões levianas tem sido a resposta a todo e qualquer indício de estresse econômico e financeiro. A escolha mais popular tem sido a opção para os economistas gestores das políticas públicas. Quando não dão certo, defendem-se dizendo comodamente que a “crise teria sido pior sem nossas ações”. É aí que os acadêmicos entram, enfim, em campo.
*Jornalista e professor
Parabéns
Professor Bohmil Med lembra que hoje é Dia dos Compositores. Tanto faz, nas teclas do piano ou do computador. Usando notas musicais ou produzindo notas informativas. Notícias fortíssimas ou em pianíssimo. Com vida acelerada, desacelerada sempre com rubatos entre elas. Uma coisa é certa: tanto a notícia quanto a música precisam ser boas, ou para ter o reconhecimento do público, ou para gerar a satisfação ao criador.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
É triste a gente ver tanto apartamento vago, com seu proprietário no Rio, enquanto o Hospital Distrital se ressente de enfermeiros de categoria por falta de habitação. Funcionários estão no Rio, prontos para embarcar, muitos já venderam seus móveis e pertences, e não podem viajar por falta de moradia. Tudo isto é assunto para revisão. (Publicado em 24/01/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Para aqueles que criticam e enxergam, na exacerbada judicialização da política e no ativismo judicial que experimentamos, uma ameaça ao Estado Democrático de Direito, resta o consolo da contrapartida, representada pela nefasta politização da justiça, um fenômeno igualmente desestabilizador da harmonia entre os Poderes da República e que, não raro, tem sido a principal causa a prolongar o divórcio litigioso entre a população e o próprio Estado. De fato, por sua composição e pelo modelo de indicação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), surpreendente seria se essa corte se mostrasse indiferente às questões políticas, sobretudo àquelas que interessam, diretamente ou particularmente, ao chefe do Executivo. Essa constatação vem a propósito da recente divulgação, em todos os noticiários, das férias idílicas e lua de mel do ex-presidente Lula, na ilha fechada dos irmãos Castro, também conhecida por Cuba.
Não haveria nada de anormal nesse passeio romântico não fosse pelo detalhe de que Lula é o personagem central do maior escândalo de corrupção, revelado pela Operação Lava Jato, já havido nesse país e que, até recentemente, estava trancafiado, cumprindo pena numa cela especial da Polícia Federal em Curitiba. A questão aqui é por que esse cidadão, condenado em todas as instâncias, estaria em liberdade e longe do país, quando se sabe muito bem que milhares de outros brasileiros, que cometeram até crimes de menor potencial, continuam amargando anos em prisões da Idade Média, sem qualquer benefício à vista? Ainda mais quando a própria Constituição, da qual o STF é guardião legal, diz, em seu art. 5º, que todos são iguais perante a lei? A resposta é simples e nos remete ao primeiro parágrafo acima e que demonstra, de forma até surreal, o quão é prejudicial ao Estado Democrático de Direito o ativismo judicial, nascido do modelo de indicação dos integrantes dessa alta corte. Da simples conferência na lista de ministros que compõem o quadro atual do STF, mostrando quem indicou cada um para essa tão nobre e desvirtuada função, vem a resposta a demonstrar que nem todos são iguais perante a lei.
Dos onze ministros, atualmente no exercício do cargo, nada menos do que sete magistrados foram indicados pelo Partido dos Trabalhadores, que tem Lula como uma espécie de proprietário vitalício. Foi o aniquilamento da possibilidade de prisão antes de esgotadas todas as possibilidades jurídicas de recursos, ou seja, no dia de São Nunca, que permitiu o passeio de Lula pela Ilha policial Caribenha.
Daí para o próximo passo, que possivelmente será a anulação total de todas as acusações feitas, de forma minuciosa pelos promotores da Lava Jato, contra o ex-presidente é questão de tempo, a ser pautada ainda este ano. Com essa revisão, feita sob medida para o patrono dos setes, não será surpresa que, nas eleições de 2022, o nome de Lula venha escrito nas cédulas de votação para presidente.
Também não será de todo estranho que o ex-juiz Sérgio Moro, apesar da coragem e lisura com a qual comandou os julgamentos da Lava Jato, venha a ser transformado, pelo STF, de herói nacional em perigoso criminoso, confirmando assim o ditado que diz: quem por aqui indica, jamais será indiciado.
A frase que foi pronunciada:
“A melhor tática para um programa revolucionário é um ministério conservador.”
Mark Twain
Respirar
Quem diria que Belém do Pará fosse receber oxigênio de Brasília, Rio e São Paulo. O anúncio foi feito pelo o governador Wilson Lima. As balas de oxigênio da White Martins vão atender hospitais da região. Em solenidade com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, Lima apresentou o Plano Estratégico de Enfrentamento à Covid-19 ao Público.
Público
Veja, a seguir, como fazer para contribuir pela consulta pública feita pela Adasa. Trata-se da diretriz que manterá aberta, até o próximo dia 25, consulta pública para receber contribuições à minuta de resolução que altera o ato normativo n° 09, de 13 de julho de 2016. A medida estabelece diretrizes para a constituição, organização e funcionamento do Conselho de Consumidores dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do DF. O objetivo da revisão é melhorar o funcionamento do órgão consultivo e aumentar a efetividade das ações e atribuições do colegiado.
–> As contribuições poderão ser encaminhadas até às 17h neste endereço eletrônico ou por envio de correspondência endereçada ao Protocolo Geral da Adasa, Setor Ferroviário, Parque Ferroviário de Brasília, Estação Rodoferroviária, Térreo, Ala Norte, CEP: 70631-900, Brasília-DF.
Acesse aqui a Nota Técnica e a Minuta de Resolução.
*Com informações da Adasa
Cientista
Professor Nagib Nassar, homem que lutou a vida inteira para amenizar a fome no mundo. Leia, a seguir, o último artigo que escreveu sobre a geografia da fome.
–> Geografia de fome: Uma nova visão
Em seu clássico, Geografia de fome (1951), O eminente Agrônomo e sociólogo Pernambucano ,Jusué de Castro apontou claramente o pobre conteúdo proteico da mandioca que é o principal comida de todo nordeste e norte brasileiro. Ele explicou que essa cultura que alimenta mais de cem milhões Brasileiros e um bilhão dos tropico úmidos na Ásia, África e América Latina é tal pobre na proteína ate ela não ultrapassa de 1% de seus comestíveis raízes. Ele explicou ainda que a cultura fornece mais de 80% das calorias diárias consumidas pelo povo nordestino e do norte. Essa falta de proteína leva a graves doenças para recém nascidos e crianças como fibrose de pulmões e fisgado e ate afeta cerebro.
O jusue de Castro sugeriu juntar a feijão a mandioca na comida nordestina para compensa falta de proteína na mandioca .
Durante nosso programa de pesquisa conseguimos variedades da mandioca ate 3 vezes conteúdo proteico levando o nivel ate 4 % mas isso nao resolve o problema pois o nível ainda muito baixa para necessidades humanas. A analise das folhas da mesma cultura mostrou elas tal ricas ate chega a nível proteico de 32 % , e parece que uma solução radical foi atingida. A adição da farinha de folhas ao farinha da mandioca com proporção de 20% aumenta proteína na mistura ate 8% , i.é pouco mais de que os 7% encontrados no trigo e arroz . A adição nao aumenta nenhum custeio ao consumo diário da mandioca pois suas folhas nunca foram utilizados pelos agricultores e normalmente dispensadas .
A solução beneficia principalmente além de adultos mais de 20 milhões de crianças e recém nascidos que sao mais afetados e volnuraveis pelo disequilibrio nutricional . Eles vivem sob linha da pobreza e sao aqueles que mais sofrem de falta nutricional da proteína que é elemento básico nutricional essêncial para crescimento sadio orgânico e mental.
Nessa fase de crescimento ,a merenda escolar tem um papel essencial para futuro cidadão pelo o que ela oferece de básica alimentação.
A refeição equilibrada em cima mencionada garante uma qualidade necessitaria para crescimento saudável e no mesmo tempo deve ser economicamente disponível e no alcance orçamentário dos estados e prefeituras.
Como trata se de uma ideia nova que deve ser levada a atenção do governo federal numa forma que convence pela disponibilidade e facilidade de aplicação, a nossa fundação financiou orgoes de extencao em dois estados principais do pais que saio mato grosso e Paraná para executem a ideia. Isso fica exemplo para todos estados e para governo futuremente . Nosso caminho de execução é a merenda escolar e os municípios e prefeituras que a aplicar .
A atenção nacional ao assunto não somente importante para cobrir uma área geograficamente maior mas também para divulgar uma técnica e um método inovador para enriquecer e equilibrar comida popular cujo conteúdo defeituoso e disequilbrado afeta um grade parte da popúlacao . Com os novos conhecimentos e as novas aplicacoes , o Josué de Castro , se vivo devera ser capaz de corrigir seu conceito antigo da década 1950s sobre geografia de fome, pois ele não imaginou o que nos encontramos nas folhas da planta de tanta proteína abundante.
Além de comida balanceada fornecemos ainda a região amazônica e nordestina variedades melhoradas com tripla produtividade. O aumento da produtividade desse cultura alimentícia deve ser prioridade máxima da nossa pais .
Um aumento da produtividade foi e pode ser ainda alcançada pelo aproveitamento da potencialidade genética da cultura que promete ate 7 vezes da media atual . A media nacional e internacional atual e 14 toneladas per hectare e as variedades melhoradas podem chegar ate 120 toneladas por hectar.
O aproveitamento da rica biodiversidade Brasileira s permitira plantio em áreas áridas ainda não cultivada e desenvolvimento de variedades ricos em ate 8 vezes do precursor vitamínico betacaroteno e outras variedades mais adaptadas as condiciones severas do meio ambiente.
Nagib Nassar
Professor Emérito da UnB e Pesquisador Emérito do CNPq, e Presidente da fundação filantrópica FUNAGIB
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
A denúncia sobre o Ministério da Fazenda, que fizemos ontem nesta coluna não será apurada dentro do próprio Ministério, porque as mais altas figuras são as mais implicadas. (Publicado em 24/01/1962)
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Em meio ao conhecido conjunto de parlamentares que voltou a ocupar o atual Congresso Nacional, e do qual a população, já ressabiada, aprendeu a nada esperar em matéria de ações de caráter ético, é possível encontrar, aqui e ali, uns poucos políticos com vocação e ânimo necessários para defender os desperdícios com o dinheiro público e combater os seculares e odiosos privilégios. Esse que deveria ser um padrão geral de comportamento dos políticos, já que, em tese, trabalham e são bem pagos para representar, junto ao Poder Legislativo, os reais e legítimos interesses da população, perdeu seu sentido e razão de ser ao longo do tempo, desviando-se radicalmente de sua função original.
Hoje, tornou-se comum a população assistir vexada o usufruto do cargo apenas para turbinar interesses pessoais, em acordos que, em última análise, oneram o próprio eleitor. É nesse pequeno grupo, alheio aos acordos personalistas, que tem se destacado políticos como o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 147), também chamada de PEC dos Penduricalhos.
Pela proposta, que aguarda discussão e votação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), o parlamentar pede a alteração do Art.37 da CF, de modo a impedir o recebimento de acréscimos aos proventos de todos os agentes públicos que já percebam algo em torno de R$ 10 mil. Acabar com os privilégios no serviço público, nos altos escalões da República, onde até o impossível acontece, tem sido, até aqui, uma luta inglória e sem chances de vitória, já que interfere e acua todos os Poderes indistintamente, onde as mordomias e os apensos variados aos já altos salários engordam esses contracheques de maneira, no mínimo, afrontosa, em comparação ao grosso da população brasileira. São, de fato, penduricalhos como auxílio creche, auxílio para mudança, auxílio paletó, auxílio livro, auxílio saúde, jornais, alimentação e por aí segue, numa cascata a engordar os rendimentos das altas esferas da República.
Nem mesmo educadores, para aos quais caberiam o auxílio livro, para suas pesquisas, é dado tamanha franquia. O mesmo ocorre com centenas de milhares de mães que precisam trabalhar fora de casa e não têm direito a creches ou outro benefício do Estado. Bombeiros, médicos não têm o melhor plano de saúde nacional, e por aí segue a lista de desequilíbrios.
Nesse país, desigual por natureza, cabe aos despossuídos, tal qual ocorria durante a Idade Média, custear uma elite abastada e indiferente à realidade bruta que se desenrola do lado de fora das janelas envidraçadas dos gabinetes de luxo. Antevendo a possibilidade de sua proposta vir a morrer na praia, o deputado paraibano tem apelado para a pressão e o apoio da opinião pública em favor da PEC, uma vez que a elite do serviço público já vem mobilizando sua poderosa tropa contra a medida. “Em uma República, qualquer autoridade constituída tem a obrigação de se subordinar a realidade social do país ao qual se prontificou a servir. Isso não quer dizer que devemos achatar as carreiras de Estado. Entretanto, mergulhados na desigualdade social, a autoridade dever servir para combatê-la, e não para fazer parte dela”, considera Pedro Cunha Lima, ao ressaltar que, nesse momento de pandemia e de incertezas, atitudes abnegadas como essa podem, muito mais do que uma obrigação democrática, representar uma correção conceitual do que deve ser prioridade em uma nação que opta ser uma verdadeira República.
Trata-se aqui de um projeto que, pelo que se conhece acerca do protagonismo dos Poderes dessa República de poucos, tem poucas chances de vingar impávido, até mesmo pela preguiça cidadã. Nesse ponto, oxalá estejamos errados. Quando muito, essa proposta sofrerá, na etapa final em plenário, uma saraivada de emendas desfigurantes, que o tornará inócuo e sem alma, morto por inanição. Ainda assim, vale a luta de todos pela sua mais urgente aprovação.
A frase que foi pronunciada:
“Assim que alguém disser sobre os assuntos do Estado,” O que isso importa pa ra mim? “O Estado pode ser dado por perdido. ”
Jean-Jacques Rousseau, em Contrato Social
Importante
Dia 12 de janeiro é dia de Audiência Pública na ADASA, às 9h. A solicitação para participar deve ser encaminhada para o e-mail ap_004_2020@adasa.df.gov.br. Nome completo e que instituição representa devem ser as informações prestadas pelo requerente. O convite é feito à comunidade pelo ouvidor da Adasa, Robinson Ferreira Cardoso.
Referência
Geralmente, as placas que indicam a proibição para se jogar lixo são acatadas pela comunidade para jogar o lixo. Veja a seguir uma das centenas de exemplos.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Para que não sujam os desmentidos como habitualmente ocorre em casos semelhantes, informamos que os altos funcionários citados acima recebem “dobradinhas” integral, e, para completar, aqui estão os endereços: Hamilton Beltrão Pontes, SQ. 304 – Bloco I – Apt. 503; Luiz Sousa Pinto, Superquadra 108 – Bloco 2 – apartamento 408; Luiz Dourado Magalhães, Superquadra 108 – Bloco 8 – apartamento 408 e Afonso Almiro, Superquadra 105 – Bloco 9 – Apartamento 106. (Publicado em 23/01/1962)
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Nada como uma pandemia em âmbito mundial, colocando na geladeira todo o ano de 2020, para alterar, de forma profunda, cenários diversos na economia, na política, nas relações de trabalho, na sociedade, na cultura e em tudo o mais.
De certa forma, a quarentena de meses, dependendo do país afetado, serviu para arrefecer agitações ou colocar fogo, de vez, no ambiente. Na Europa, a virose deixou em segundo plano, na atenção do público, assuntos importantes como o Brexit na Inglaterra. Em países como a França, Alemanha, Espanha e outros, hordas de imigrantes, vindos de países arrasados pela guerra e castigados pela fome, resolveram tomar de assalto o continente, numa espécie de cobrança tardia dos flagelos impostos pelo colonialismo dos brancos no continente africano.
Nos Estados Unidos, a reeleição, considerada certa do presidente republicano Donald Trump, desandou de forma radical, segundo apontam analistas, justamente por desdenhar do potencial de estrago que a virose traria para a maior economia do mundo. Na realidade, essa derrota é ainda uma questão em aberto que poderá tomar o caminho ou de um esclarecimento futuro, ou ficar congelada no tempo como foi o assassinato do Presidente Kennedy em 1963. O fato é que muito ainda há que se esclarecer sobre os desvios nos mecanismos de votação naquele país.
Há ainda a esclarecer as possíveis intromissões de países como a China e a Rússia no processo eleitoral, um tanto arcaico e frágil, dos Estados Unidos. Essas são desconfianças e dúvidas que não podem ser deixadas de lado, uma vez que assiste-se, de fato, a uma guerra tecnológica e subterrânea em curso nas redes sociais, travadas por esses novos combatentes denominados hackers, que alteram o curso dos acontecimentos, de acordo com a vontade de governos diversos. O que pode ter acontecido nos Estados Unidos pode muito bem se repetir em outros países. Até mesmo com o Brasil.
A adoção de urnas eletrônicas, como as que temos em uso, não garante, perante o mundo de tecnologias sofisticadas e muito avançadas, a lisura dos pleitos. Nada está 100% seguro no mundo atual. No Brasil, à semelhança do que ocorreu nos EUA, o governo vem, desde o início da pandemia, insistindo na negação do potencial dessa virose, desafiando, abertamente, as recomendações médicas de distanciamento e outros procedimentos recomendados pelas autoridades de saúde.
Com esse comportamento de ir contra a corrente, o presidente Bolsonaro aprofundou, ainda mais, a cisão entre os brasileiros que respeitam e temem a contaminação e aqueles que agem desafiando a doença. Com isso, as divisões políticas, que já vinham se desenhando no horizonte, ganharam ainda maior relevo com a montanha de 200 mil mortes, provocadas pelo Covid-19.
O derretimento dos projetos de reforma e a sinalização de um possível retorno da recessão colocam sérios obstáculos a uma reeleição, que se acreditava, tranquila e certa. A pandemia borrou o horizonte político do país, impedindo quaisquer tipos de previsões. Uma possível segunda onda da doença embaralhou ainda mais o que já era um cenário de dúvidas, a ponto de colocar, como preocupação central, agora a questão: estaremos vivos ao final desses acontecimentos?
A frase que foi pronunciada:
“Se queres prever o futuro, estuda o passado.”
Confúcio, pensador e filósofo (552 a.C e 489 a.C)
Languages
Se existe um impulso educacional durante a pandemia em Brasília, este é o estudo de um novo idioma. Perfeitamente adaptado ao modo online, as aulas são mais dinâmicas com o compartilhamento de tela com textos, áudios e vídeos. Cada vez mais profissionais do ramo estão se unindo para fortalecer o empreendimento.
Larápios
Quem deve estar estranhando a falta de movimentação nas piscinas da Água Mineral são os macacos. Habilidosos, furtavam bolsas e sacolas e levavam para o alto das árvores para o desespero dos donos. Tudo devidamente alertado na entrada do clube. Um pequeno descuido e adeus chave do carro e celular.
Passividade
Se quando chove falta energia, certamente a CEB sabe a razão. Então por que não há um plano de prevenção? Por que as contas continuam subindo e a qualidade do serviço caindo?
Sem rampa
Era uma paciente do Sarah Kubitschek que recebeu orientação para fazer caminhada diária. Começou os exercícios recomendados e, em poucos meses, o joelho estava estourado novamente. Ao atravessar as ruas para continuar na calçada, por não haver rampa de acessibilidade, o subir e descer meio-fio foi o suficiente para acabar com as cirurgias.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Dobradinha é um tratamento de exceção, porque há funcionários que desde abril de 1960 estão em Brasília sem uma viagem sequer, enquanto mais categorizados passam metade (às vezes menos) do mês aqui, e metade no Rio. E até hoje as diárias têm sido pagas integralmente. (Publicado em 23/01/1962)