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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Nem tudo é política ou deveria ser alvo de interesses de políticos. Muito menos de interesses políticos eleitorais. Um exemplo bem notório e claro é trazido até nós, pela pandemia do Covid-19. Desde seu surgimento, essa questão grave de saúde pública de âmbito nacional e mundial tem sido alvo de interesses políticos. Alguns legítimos, quando se trata de mobilizar adequadamente o Estado para o enfrentamento da virose, organizando as ações de governo e a população para encarar, de frente e com recursos próprios, esse inimigo da vida.
Na maioria dos países desenvolvidos, foi o que se viu, com alguns tropeços, aqui e ali, por se tratar de uma doença desconhecida e que apanhou todos de modo súbito e sem tempo de reação. Noutras partes do globo, mais precisamente por aqui, a questão da pandemia do Covid-19, acertou, em cheio e de modo avassalador, um país que trabalha com barganhas.
Estávamos em pleno período em que os aliados de primeira hora eram abandonados pelo caminho. O passado triste, da politicagem entranhada nas engrenagens do Estado, estava voltando, com a adesão entusiasmada do Executivo ao ancien régime. O Centrão, ao avistar as portas escancaradas do Palácio do Planalto, voltou em grande revoada e tudo restava como sempre fora. É nesse cenário que a pandemia encontraria o Brasil e os brasileiros. Estávamos diante de uma questão absolutamente nova e extraordinária e que vinha sacudindo o mundo, usando de velhos e falsos estratagemas desenhados por uma classe política que, notoriamente, nunca se interessou, de fato, para as agruras cotidianas da população.
Ao se colocar como antípoda da metodologia e dos protocolos sanitários e científicos, o chefe do Executivo sinalizou, para seu governo e para a população mal informada, que todos deveriam seguir em sentido diametralmente oposto ao que o resto do planeta estava cautelosamente adotando. Contrariado por alguns poucos mais conscientes, preferiu ir para o enfrentamento direto, desprezando e ridicularizando quem se prevenia contra o mal. Alguma razão teve para isso, a história desvendará. Certo é que, paralelamente, corre, para daqui alguns meses, os arranjos em relação à licitação 5G com a lupa da Huawei, apontada a cada movimento atual.
Passado mais de um ano desse isolamento descontrolado, onde trabalhadores demitidos nos Estados Unidos, por exemplo, tiveram que colocar a família para dormir no carro porque perderam a casa, ou mesmo o aumento da violência, aqui, no Brasil, o que se tem em mãos é uma montanha de mais de 230 mil brasileiros mortos e uma enxurrada de pedidos de impeachment estacionados no Congresso e outras ações junto à justiça, acusando o chefe do Executivo de crime de responsabilidade, entre outros delitos. Por outro lado, até hoje não se viu, concretamente, nenhum país ter a coragem de entrar em um tribunal internacional contra o país que mais faturou com o desastre viral. São mistérios que só o dinheiro pode explicar.
Para piorar esse cenário, se é que isso é possível, a má política associada a ações desastradas partidas de todos os lados, vem fustigando as instituições para que adotem métodos e prazos de controle dos novos medicamentos fora dos padrões e normas.
A quem interessa medidas provisórias, feitas às pressas, que aceleram de maneira irresponsável o uso emergencial dos imunizantes recém-chegados? Nas palavras do próprio presidente da Anvisa, Barra Torres, a situação é gravíssima, já que atropela todos os protocolos científicos, pondo em risco a própria população.
Em outra frente, o fundador da Anvisa, o renomado cientista Gonzalo Vecina Neto, e outros notáveis pesquisadores e médicos, resolveram também dar entrada em mais um pedido de impeachment contra o presidente da República, engrossando uma fila de mais de meia centena destas ações, junto a um Legislativo que, notoriamente, já escolheu ficar ao lado do atual mandatário pelas vantagens claras que essa posição aufere a muitos desses adesistas.
Certo dizer é que uma vacina não se produz em apenas um ano. O tempo é crucial para a eficiência e eficácia. Talvez o dinheiro esteja por trás da pressa. Ao povo do mundo e para aqueles que acompanham de perto essa tragédia, fica ao menos a lição de que o mix entre as necessidades da população e os interesses de grupos políticos, resulta sempre em perdas para os primeiros, inclusive de vidas.
A frase que foi pronunciada:
“O Brasil tem 210 milhões de habitantes, um mercado consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente? Por que eles não apresentam documentação na Anvisa?”, indagou Bolsonaro a um grupo de apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF). “Pessoal diz que eu tenho que ir atrás. Quem quer vender (que tem)”, concluiu.
Presidente Bolsonaro
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Um telegrama audacioso do proprietário da Padaria Royal a este colunista dá bem uma ideia do escaruco de um mau comerciante estrangeiro para com as leis nacionais. (Publicado em 26/01/1962)
Planos de saúde, deixam idosos sem planos para sobrevivência
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Tal qual os bancos, cujo o fundamento e razão estão fincados nos lucros contínuos, os planos de saúde, por sua constituição, também têm como base o rendimento do capital investido numa espécie de mercado, em que a demanda e a oferta são substituídas pelo binômio doença/saúde.
A bem da verdade, os planos de saúde têm sua existência explicada, em parte, pela insuficiência na prestação dos serviços públicos de saúde. A priori e num mundo ideal, por uma questão até de dignidade humana, o atendimento às necessidades de saúde deveriam ser ofertados inteiramente grátis, como rege a Carta Magna. Mas essa é uma questão que nem mesmo as populações submetidas aos regimes socialistas lograram alcançar com êxito.
Quem teve a oportunidade de conhecer de perto quaisquer desses hospitais dos países socialistas, espantou-se com a precariedade nos serviços e a pouca tecnologia dos equipamentos médicos ali presentes, e o esforço heroico dos profissionais naqueles ambientes. Obviamente que, para a nomenclatura, ou seja, para os graúdos e dirigentes do partido único, os hospitais e os médicos eram outros, assim como os medicamentos e as terapias empregadas.
Nada é de graça nesse mundo movido a interesses econômicos, nem mesmo a saúde. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, a quem, por lei, cabe regulamentar, controlar e fiscalizar o funcionamento dos planos de saúde e todo o imenso mercado nacional, explorado a anos por essas empresas, não tem, até hoje, conseguido chegar a um denominador comum e satisfatório que contemple, ao mesmo tempo, consumidores e prestadoras desses serviços.
As reclamações partem de ambas as partes, com a diferença de que os consumidores não possuem, nem de longe, o potencial de pressão e lobby que essas empresas exercem sobre o governo e legislativo, de modo geral, e sobre os políticos, de modo particular. Não surpreende que, em qualquer cenário que esteja a economia do país e de seus cidadãos, os planos de saúde logram manter os aumentos e as restrições, cada vez maiores, sobre os assegurados.
Mesmo agora, completados mais de um ano de um cenário extraordinário, que impôs um regime de quarentena draconiano sobre todos e sobre a economia, essas empresas conseguiram o que outras nem sonham. Por meio de operações matemáticas exóticas, conseguiram extrair um aumento que dobrará os valores já pagos hoje. Por meio de mecanismos como reajustes retroativos, somados à variação de preços por causa da mudança de faixa etária e outros adendos obtidos sem contestação pela ANS, os segurados terão que arcar com preços nas mensalidades que muitos já declaram ser impossíveis de honrar.
Em alguns casos, como para os aposentados, os valores passam a ser mais do que o dobro, chegando a patamares de 110% de reajuste. Numa inversão do que seria minimamente racional e ético, para essas empresas, quanto mais idade tiver o segurado, mais ele paga, o que transforma esse sistema numa espécie de agiotas da saúde.
É preciso destacar que o mercado dos planos de saúde no Brasil atende a uma população formada por, aproximadamente, 50 milhões de segurados. Por outro lado, é preciso destacar que apenas os quatro maiores planos de saúde juntos lucraram, no 2º trimestre de 2020, R$ 1,3 bilhão, mesmo sob uma pandemia que quebrou a economia do país. Somados todos os lucros das operadoras de saúde, os números mostram que elas registraram resultados recordes no ano de 2020, chegando a faturamento próximo de 70%.
Para a população idosa do país, que aumenta a cada ano, a situação vai se aproximando do limite e se for bem equalizada pelo governo, juntamente com essas empresas, corre-se o risco ou de um de colapso nesse sistema desigual, ou de uma avalanche de inadimplência generalizada, com prejuízos para a saúde de milhões de cidadãos idosos.
A frase que foi pronunciada:
“Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar.”
Abraham Lincoln
Pandemia eletrônica
Leia, no link “Uma catástrofe digital se aproxima. E nem as empresas e as pessoas se ligaram”, o artigo, na íntegra, sobre o que disse Marco DeMello, fundador e CEO da PSafe. “Temos duas pandemias hoje. Há uma pandemia biológica de Covid-19 e uma pandemia digital de ataques de inteligência artificial. A pandemia digital, especificamente falando, não tem sido levada a sério no Brasil.”
Portas fechadas
Na mídia social, as reclamações sobre serviços públicos com horário limitado são frequentes. Em tempos de vacinação, nada mais natural que uma escala para aumentar o tempo de prestação de serviços. Outra coisa: esclareceram, no posto de Saúde do Paranoá, que as vacinas bem-acondicionadas e refrigeradas não perdem a validade.
Cuidado
Quanto maior a crise, maior a criatividade para tomar dinheiro. Principalmente dos cidadãos preocupados em pagar impostos. O novo golpe é colocar um papel de cobrança do IPVA na caixa de correspondência. Melhor mesmo é conferir no portal do Detran.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Na solenidade de ontem os soldados ficaram embaixo da marquise. Se houvesse sol, e eles estivessem na calçada a solenidade poderia ter se desenvolvido sem afetar em nada o funcionamento do Palácio (Publicado em 25/01/1962)
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Como arguto observador que era, Rui Barbosa (1849-1923) já reparava, em seu tempo, que o Brasil, apesar de suas contradições e formação histórica e cultural, dominado, como sempre fora, por uma elite insensível e egoísta, não poderia, no seu íntimo e essência, ser apenas um reflexo desses seus maus governantes e outros bajuladores do poder. “O Brasil”, afirmou certa feita em discurso famoso em 1919, no Rio de Janeiro, “não é isso”.
Pela atualidade de suas críticas, torna-se impossível não notar que, passado exatamente um século, desde que proferiu esse discurso, no Teatro Lírico da então capital, o Brasil não apenas permaneceu como era naquela ocasião, como, de lá para cá, piorou a tal ponto que hoje é comum ver que aquelas nulidades, às quais se referia no seu tempo, prosperam conquistando enormes espaços dentro dos Poderes da República. De fato, cresceram e se multiplicaram, contaminando toda a máquina pública e hoje perseguem, sem pudor, todos aqueles que ousam lutar por justiça e ética. No Brasil atual, a regra é a inversão de valores. Hoje são os homens de virtudes honestas, de honra e de vergonha na cara que são perseguidos impiedosamente como se criminosos fossem.
Por sua vez, aqueles que, de fato, são os malfeitores de todos os calibres e estirpes, reconhecidos por boa parte da população como tais, encontram-se entre ricos advogados e rábulas diversos instalados nas altas cortes, defensores ardorosos e servis, prontos a adulterar, a qualquer hora, as leis em benefício desses desqualificados. “Não valerá realmente mais o povo brasileiro do que os conventilhos de advogados administrativos, as quadrilhas de corretores políticos e vendilhões parlamentares, por cujas mãos corre, barateada, a representação da sua soberania?” Indagava Rui Barbosa, para quem esses piratas, que vinham e ainda vêm tomando de assalto o Estado, não passam de uma “troça de escaladores do poder”, ou um “ajuntamento coletício de criaturas taradas”.
Não, o Brasil definitivamente não é isso. O Brasil, dizia, é este comício imenso de almas livres e não os comensais do erário, nem as ratazanas do Tesouro, nem os mercadores do Parlamento, nem os sanguessugas da riqueza pública, nem, tampouco, os corruptores do sistema republicano. O Brasil era, para Rui Barbosa, formado por uma multidão que não adula, não teme, não corre, não recua, não deserta e não se vende…. É o povo e toda a sua majestade.
Essa pequena digressão, ao nosso passado imutável, vem a propósito da perseguição vergonhosa que ricos escritórios de advocacia, especializados na proteção e manutenção dos butins auferidos por corruptos famosos, como o senhor Luís Inácio Lula da Silva e seu imenso bando, aliados a ministros instalados estrategicamente na Suprema Corte, vêm empreendendo contra o ex-juiz federal Sérgio Moro, que ousou comandar a maior operação já vista.
O julgamento que, em breve, decidirá sobre a suspeição desse corajoso juiz e assim abrir caminho para o retorno político desse verdadeiro Lampião moderno, demonstra que ainda temos muito que lutar para escaparmos dessa réplica de República, habitada por oligarcas e impostores, travestidos em pele de homens públicos.
A frase que foi pronunciada:
“Um cientista que também é um ser humano não deve descansar enquanto o conhecimento que pode reduzir o sofrimento repousa em uma estante.”
Albert Sabin
Novidade
Anunciado pela Terracap grande investimento no Noroeste. Serão mais de 40 coletores de lixo que serão instalados no subterrâneo. Além dos benefícios de não ter resíduos expostos, a grande vantagem em destaque é a capacidade de armazenamento bem maior.
Violência
Leia, a seguir, o artigo completo do Dr. Issac Roitman sobre a relação entre educação e violência. “Uma questão que emerge é se precisamos mais policiais nas ruas e o aumento de presídios? Será que não seria mais pertinente e inteligente começar a educar melhor as nossas crianças que são o futuro do país? Uma educação básica de qualidade para todo brasileiro/a para que possam trabalhar, ter um salário digno, ter oportunidades e contribuir para o bem-estar de todos onde os valores e virtudes (ética, solidariedade, compaixão, honestidade, amorosidade etc.) sejam os pilares de um convívio harmônico e feliz.”
–> Link de acesso ao artigo: Não à violência
Surpresa
Enquanto o assunto que domina os meios de comunicação é a vacinação contra o Covid-19, a Polícia Federal, pela Operação Resgate, livrou 110 pessoas em situação análoga à escravidão. A operação aconteceu em 23 estados e foi a maior ação em força-tarefa já realizada. Além da Polícia Federal, o Ministério Público do Trabalho, Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União participaram desse trabalho.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
A chuva e a construção do anexo da Câmara mostraram que não há razão para interrupção no tráfego quando há apresentação de credenciais no Planalto.
(Publicado em 25/01/1962)
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Dentre os valores morais pertencentes à espécie humana e que, de modo algum, podem ser objeto de negociação ou outro tipo de vilipendio está a honestidade. Se é fundamental a todo e qualquer homem para que, ao menos, haja a possibilidade de distinção correta entre os seres racionais e irracionais, muito mais devem ser exibidos pelos homens públicos. A eles, inclusive, deve merecer, diretamente, a frase atribuída a Júlio César (sec. I a.C): “Não bastam ser honestos, devem parecer honestos e não estarem sob suspeita alguma.”.
A mácula da desonestidade, per si, já deveria ser impedimento primordial e natural para aqueles que se colocam ao serviço do bem-estar e da representação pública. Não há outra possibilidade. Quando esse e outros mandamentos da boa conduta ética não são tomados na sua totalidade, o que resta é o que temos tido ao longo de toda a nossa história e que, por conseguinte, nos colocam na rabeira do mundo civilizado em todos os tópicos e rankings internacionais de comparação, da transparência na gestão pública, à educação e tantos outros aspectos de nossa vida.
O próprio conceito de cidadania, em toda a sua abrangência, requer, preliminarmente à anteposição da virtude honestidade, como pressuposto à vida em sociedade. Obviamente que não cabe nesse espaço fazer digressões sobre moralidade e outros atributos do gênero, apontando o dedo acusatório para esse ou aquele homem público, mas tão somente chamar a atenção dos leitores para a necessidade urgente de nos libertarmos desse ciclo histórico que nos remete ao atraso e ao subdesenvolvimento.
Um dos pilares a sustentar a permanência do nosso atraso econômico, social e político é representado pela corrupção endêmica, em todas as suas nuances e com todos os seus efeitos maléficos conhecidos. Fica claro também que esses vícios se perpetuam pela nossa inanição em combatê-los em sua origem, ou seja, nas eleições. Fica patente também que não são propriamente as instituições que necessitam ser aperfeiçoadas, mas sim os homens que as comandam. Mudam-se os personagens e todo o resto virá por inércia, até mesmo o tão almejado e tão retardado desenvolvimento.
Essas considerações preliminares vêm a propósito não só das eleições para o comando das duas Casas no Congresso, onde diversas irregularidades, para dizer o mínimo, ocorreram e foram largamente noticiadas pela imprensa de todo o país. Encaixam também com relação aos episódios recentes e, mais uma vez, protagonizados pela Polícia Federal e GAECO, de combate ao Crime Organizado, contra os notórios políticos Eduardo Cunha e o ex-vice-governador e suplente de deputado federal, Tadeu Filippelli, do Distrito Federal, o mesmo que já responde pelos escândalos de superfaturamento nas obras do elefante branco, Estádio Mané Garrincha. Denominado agora de “Operação Antonov”, a Justiça ordenou busca nas residências de ambos, para esclarecimento de crimes ocorridos entre 2012 e 2014, quando esses parlamentares do MDB teriam recebido grossa propina por conta da alteração na Lei nº 1.254/13, visando a redução de 25% para 12% nas alíquotas do ICMS do querosene de aviação, encomenda que teria sido feita pelos proprietários das empresas GOL e LATAM.
Trata-se aqui de apenas uma entre milhares de outras denúncias de corrupção que todos os dias vêm parar na imprensa e que demonstram, de forma clara, os motivos que nos mantêm acorrentados, há séculos, a um subdesenvolvimento crônico sem propósito e que, muito facilmente, poderia ser evitado, bastando impedir o acesso desses falsos homens públicos a toda e qualquer função de representação, mesmo entre aqueles já cumprindo penas em regime fechado.
A frase que foi pronunciada:
“A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.”
Montesquieu, político, filósofo e escritor francês.
Proação
Enquanto o posto de Saúde do Itapuã estava vazio, dona Nair esperou por 4 horas dentro do carro para ser vacinada no Drive-thru do Pontão. GDF está precisando de mais profissionais em planejamento. Falou-se em pandemia, a vacinação já teria que estar prevista.
Consome dor
Uma lei de 1966, a 5.172 ,traz em seu artigo 130 que, pelos débitos em projeções de empresas de construção, os adquirentes respondem solidariamente. Isso quer dizer que você compra uma unidade ainda em obras, a empresa contrai dívidas com o governo, é feita a escritura com as observações de que quem for dono do imóvel paga as dívidas da empresa. Resultado: seu imóvel não é aceito por nenhum comprador quando lê esse absurdo. Pode ser pior? Sim. Segundo a Via Engenharia, o débito foi quitado com o GDF por precatórios, mas o GDF não deu baixa, por isso as anotações sobre o imóvel continuam assustando os compradores.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Há funcionários reclamando as condições dos apartamentos da Asa Norte. Cada dia que chove é uma ameaça, uma intranquilidade, e quando há trovão, então, o medo aumenta. (Publicado em 25/01/1962)
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Quem ainda tinha alguma dúvida de que o atual governo, pelo que prometeu durante as eleições, adotaria práticas políticas totalmente opostas ao que vinha sendo praticadas até então, e inauguraria um novo modelo de ética pública nas relações com os outros Poderes, com as eleições, terminadas agora para o comando das duas casas legislativas, ficou com a certeza de que nada definitivamente mudou.
Pior, essas práticas nefastas para o Estado, e que podem ser resumidas na palavra cooptação, foram intensificadas em alto grau e abertamente, diante de todos. O que nunca foi motivo de dúvida é a capacidade dos nossos políticos venais se renderem a essas práticas. De fato, a “vendinha” do Palácio do Planalto, mais uma vez, escancarou suas portas, atraindo o que de pior e de mais barato estava à venda no parlamento. Com isso, logrou colocar, em posições chaves, mais dos simples aliados, pessoas dispostas a convalidar as disposições e disparates de interesse do Executivo e, sobretudo, aquelas que diretamente dizem respeito ao atual presidente e seu clã.
Tomando o calendário político ao pé da letra, é possível afirmar que o atual governo tem início precisamente nessa data. O que virá a seguir não deixa margem para dúvidas, será a repetição do mesmo já visto nessas últimas décadas, ou seja, o atropelamento de todas as pautas de interesse da população. Com as eleições gerais previstas para o próximo ano, começa agora, de fato, a temporada de campanha para esticar, por mais quatro anos, o mandato do atual chefe do Executivo. E é aí que a movimentação, nesse que é um bazar aberto de compra e venda de votos e consciências, fervilhará, obedecendo as leis gerais de mercado e de oscilações entre oferta e procura.
Há apostas sobre os preços que irão disparar, com cada projeto aprovado a preço de ouro. São anunciadas pela imprensa como as commodities políticas com suas oscilações cotadas com moeda forte. Projetos como a prisão em segunda instância, fim do foro de prerrogativas, entre outras propostas de cunho moralizadoras, permanecerão no fundo da gaveta acumulando poeira.
Reformas fiscais e outras de grande interesse para a economia do país também quedarão inertes. Para aqueles cidadãos mais otimistas e que nunca perdem a esperança em dias melhores, a movimentação havida nessas recentes eleições no Legislativo, a formação de blocos distintos em apoio a candidatos contra e à favor do Palácio, deixou passar uma pequena fresta de luz, que demonstra a possibilidade de numa futura reforma política, isso é, quando os representantes da população se derem ao decoro de fundirem-se todas essas miríades de legendas políticas, em apenas dois blocos e, portanto, dois partidos com assento no legislativo.
Ao menos, tornaria mais barata, para os pagadores de impostos, a manutenção de tantas legendas, povoadas por tantos indivíduos que não aproveitam a oportunidade para deslanchar o Brasil.
A frase que foi pronunciada:
“A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.”
Honoré de Balzac
Vacinação
Reclamações por todos os lados, em meio ao turbilhão de notícias sobre o dia de vacinação em Brasília, recebemos um telefonema de Inas Valadares para informar que o posto de Saúde da 612 Sul estava com pequena fila, organizada e com os funcionários preparados e atenciosos.
Governo delega
Morador que abriga a orla do lago na área verde conta que é responsável por catar lixo pelo menos duas vezes por semana. Objetos deixados pelos frequentadores vão desde latas de cerveja, restos de alimentos, até fraldas descartáveis. Isso além de ser surpreendido com cenas eróticas de vez em quando.
Dever de casa
Aos que chegaram em Brasília, dos anos 80 em diante, o nosso respeito. Mas não tentem impor ideias que não são as dos pioneiros. Candango é sim, quem nasceu em Brasília, nos primeiros anos da cidade. E não é vergonha alguma levar a mesma alcunha dos trabalhadores que construíram essa cidade. Corrijam e instruam os novatos.
Paparazzi
Com a eterna preocupação com a cabeleira, Capillus Spa dos Fios tem sido o ponto de encontro de muita gente importante na cidade. Os tratamentos têm sido um sucesso e a propaganda de ouvido em ouvido deu certo.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
É particularmente, uma injustiça, porque foi Zanini a primeira pessoa a criar arranjos com plantas do Planalto, a primeira pessoa a produzir flores em Brasília, partindo da Floricultura Brasília o primeiro toque humano da cidade antes, mesmo, da transferência. (Publicado em 25/01/1962)
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Tão ou mais prejudicial para saúde e o futuro dos cidadãos está o vírus da ideologia. Ao infestar a máquina do Estado e suas instituições, com seu bafo fétido, irradia seus efeitos maléficos para os outros Poderes da República, fazendo, do país, um refém de orientações abstratas que, ao fim e ao cabo, compromete, seriamente, o futuro de todos.
O mais danoso é que toda essa contaminação é feita em benefício apenas de interesses pessoais e momentâneos de um pequeno grupo, que se coloca acima de todos e de tudo para a consecução de seus desígnios inconfessáveis. É isso que é, e não outra coisa. E é isso que tem atravancado o deslanche do Brasil rumo a uma modernidade que a todos pertence por um direito inalienável e que, jamais, poderia ser corrompido ou atalhado. Ou é isso, ou é o que temos tido ao longo dessas últimas duas décadas e que não basta.
Depois do lulopetismo, ou seja lá que outro nome pode ser pespegado àquela trupe de malfeitores camuflados de políticos, nem bem a nação tenha restabelecido algum sentido de lucidez, adentrou de súbito por um outro labirinto oposto, mas que também imbica rumo ao terreno árido e baldio, onde nada floresce, apenas o pó.
É nessa gangorra, que não sai do lugar, que vamos desperdiçando o tempo de décadas. Dos muitos exemplos que poderíamos trazer para ilustrar essa praga de gafanhotos que nos consome, ficamos com um apenas, mas que traduz, como nenhum outro, a imagem que o mundo possui de nosso país. E é nesse cenário que surge a figura do ministério das Relações Exteriores, também conhecido como Itamaraty ou Casa do Barão do Rio Branco. Outrora orgulhoso de seu desempenho positivo frente às questões que levaram a definição derradeira das fronteiras do Brasil entre outras ações que granjearam o respeito internacional, fazendo de nossa diplomacia um exemplo para o mundo civilizado, o que parece restar hoje do Itamaraty, como instituição, por certo, enrubesce os velhos e calejados embaixadores que, nesse caso, preferem ficar distante desse esfarinhamento.
Mesmo no período militar, pós 64, quando a ideologia castrense orientava um afastamento respeitoso da União Soviética e seus satélites, e uma aproximação cautelosa do Grande Irmão do Norte, havia ainda uma certa personalidade orgânica nessa instituição que ajudava o país a manter um rumo, sem maiores incidentes de percurso. A partir de 2003, já no século XXI, com a chegada dos primeiros construtores do labirinto sinistro, toma assento no leme do MRE, Celso Amorim, que chamava o então presidente Lula, um notório desorientado, principalmente dos caminhos da ética pública, de “nosso guia”. Deu no que deu.
Com ele à frente da instituição e sob a doutrina de uma cartilha que mandou imprimir e distribuir para todo o pessoal da Casa, o Brasil adentrava para o clube faminto do terceiro mundismo, abrindo embaixadas e outras representações no fim do mundo, estreitando relações com países ditatoriais de esquerda, para onde foram carreadas somas bilionárias do dinheiro público, via BNDES inclusive, para a Ilha dos Castros, uma espécie de paraíso lúdico do Caribe para patifes de toda a parte.
Com Amorim, o Itamaraty conheceu o inferno do Gulag, com perseguições e outras ações contra o pessoal discordante. Pouco refeito do sendero petista, que se viu obrigado a trilhar, e após um governo Dilma de igual esfacelamento do MRE, nem bem conheceu um estágio de restabelecimento do juízo e da plenitude da sanidade mental, eis que o Itamaraty envereda agora pelo labirinto oposto da destra mão, deixando-se navegar pelas águas também turvas de uma direita pouco esclarecida e que anseia estreitar relações com países que torcem o nariz para esses salamaleques oportunistas.
Com Ernesto Araújo, um jovem diplomata feito chanceler que, em tese, teria a oportunidade de colocar o Itamaraty nos antigos eixos de respeitabilidade, caso ouvisse os mais velhos e experientes da Casa, o Itamaraty muda o curso para estibordo, desfazendo com o pé direito o que o ex-ministro Celso Amorim fez com o pé esquerdo. Deu no que deu também. Este comportamento ciclo tímico da instituição, afetada sempre pelos ventos malcheirosos da ideologia, conduziram nossas relações com o exterior ao que é hoje: um arremedo do passado sem maior importância, como uma lama penada, a quem foi retirada a alma e a vida. É uma pena e um grande prejuízo para o país.
A frase que foi pronunciada:
“A isso me proponho aqui. Fazer do Itamaraty um instrumento de amor pelo nosso país e pelo nosso povo”
Ernesto Araújo, no discurso de posse.
Caixa de Marimbondos
Chegou a hora de dar uma sacodida nessas Confederações, Federações de Esportes. Há reclamações por todos os lados de presidentes e diretores que não passam o bastão nem com reza braba. Ministério do Esporte, da Cidadania, instâncias que vão e voltam, TCU, sabem que a situação está bem desfavorável aos atletas.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Em Punta del Este, todas as bandeiras dos países participantes da Conferência foram hasteadas normalmente. A de Cuba enroscou-se no mastro e subiu à força. (Publicado em 25/01/1962)
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Neste país surreal, é possível reconhecer que, a cada governo entrante, corresponde uma ou mais crises específicas que, em última análise, acabam por definir e dar forma e caráter a ele. É assim que seguimos nossa jornada desde 1500. Talvez, exista aí, nessas atribuladas governanças do homem branco, algum oremú ou urucubaca lançada pelos primeiros habitantes dessa terra, traídos e ameaçados, contra os invasores europeus. Somente pelo viés das superstições é que se pode encontrar uma explicação inteligível para o fato dessa sequência ininterrupta de governos e suas respectivas crises, sejam elas institucionais, políticas, econômicas, sociais ou de saúde, públicas ou pessoais.
Há aqueles cidadãos que acreditam também numa revanche espiritual, vinda do além, da família imperial, usurpada do poder por um golpe de Estado dado por meia dúzia de oficiais traidores que, na calada das 3 horas da madrugada, do dia 15 de novembro de 1889, prenderam toda a família no Paço, mandando-os ao velho continente. Primeiro a bordo do cruzador “Parnaíba” até a Ilha Grande, onde todos embarcaram, durante uma tempestade no paquete avariado “Alagoas”, rumo ao exílio forçado na Europa.
Com o advento da República, o que menos podemos afirmar é que o Brasil encontraria, finalmente, um período de estabilidade política. De lá para cá, o que se viu foi uma sucessão de trapalhadas e uma sequência insana de pequenos golpes intramuros que, ao fim ao cabo, definiram o que somos hoje. A substituição brusca de um imperador culto e apaziguador, por militares semialfabetizados e com ímpetos absolutistas de um monarca, deu no que deu. Com uma movimentação institucional dessa natureza, nada podia dar certo. Sem mencionar, aqui, o período após 1964 que, verdadeiramente, ajudaria o Brasil a se afastar da área de influência ideológica da União Soviética, que depois tomaria outros rumos e descaminhos, e que acabaria alijando toda uma geração de brasileiros ilustres e providenciais, com expurgos e outras medidas desproporcionais; o que se viu, após o retorno da democracia em 1984, fala por si.
Crises seguidas, projetos e programas políticos desastrados e uma espécie de institucionalização da corrupção em toda a máquina do Estado. A falta de cultura e de escolarização do povo e das autoridades, aliada à existência de um sem número de estatais, e outras sinecuras sem razão de ser, além de outros fatores, como a cegueira providencial da justiça em relação aos poderosos, conduziu-nos ao ponto nebuloso em que nos encontramos hoje.
Passados tantos séculos de estripulias e desavenças, o que vemos, a partir de nossa janela, confirma que nada aprendemos ao longo desse tempo todo. Mergulhados no que talvez seja nossa maior crise, pelo menos na área sanitária ou de saúde pública. Está na hora de acender uma vela para D. Pedro II, pedindo misericórdia, e outra para os indígenas, ainda perseguidos, pedindo arrego.
A frase que foi pronunciada:
“A morte revela da vida uma faceta que ela esconde e que a morte traz à tona e permite celebrar. É como se a morte possuísse o segredo da vida, como se este segredo contivesse a verdade explosiva.”
Augusto Contador Borges, no artigo Georges Bataille: Imagens do êxtase.
Educadores
Importante suporte para os profissionais da Educação participarem da quinta edição da Semana Pedagógica. Capacitação gratuita prepara educadores para os novos desafios do retorno às aulas. Veja os detalhes desse encontro, a seguir. O que é e como se inscrever. Começa no dia 30 de janeiro e vai até 7 de fevereiro.
–> Capacitação gratuita prepara educadores para os novos desafios do retorno às aulas
Evento promovido pela Rede Pedagógica, maior rede de educadores da América Latina, fornecerá certificado de 120 horas de atividades; inscrições seguem abertas
O papel da escola como ambiente para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais em crianças e adolescentes e a preparação dos professores e demais profissionais de educação para o retorno às aulas no contexto da pandemia pela Covid-19. Esse é o mote da V Semana Rede Pedagógica, promovida pela Rede Pedagógica – maior rede de educadores da América Latina.
Com o tema “Educação e Emoção”, a programação será realizada de 30 de janeiro a 7 de fevereiro. A capacitação, totalmente gratuita e online, é voltada para professores, coordenadores, orientadores, diretores e outros profissionais da educação que desejam aprender mais, para ensinar ainda melhor. Mais de 300 mil educadores participaram virtualmente das últimas edições do evento.
Nesta edição, a programação da V Semana Rede Pedagógica aborda, entre outros pontos, competências cognitivas e emocionais, literatura, música, brincadeiras, contação de histórias, alfabetização, neurociência e psicologia das emoções.
Diversos especialistas em educação renomados participam do evento, entre eles, Leo Fraiman, mestre em Psicologia Educacional e do Desenvolvimento Humano pela USP; Celso Antunes, especialista em Inteligência e Cognição, mestre em Ciências Humanas pela USP e autor de mais de 180 livros didáticos; Lino de Macedo, mestre, doutor e livre docente em Psicologia pela USP; José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte em Portugal; e Ilan Brenman, escritor de literatura infantil e Doutor em Educação.
De acordo com a diretora pedagógica da Rede, Erika Radespiel, o tema está alinhado aos problemas vivenciados pelos professores nessa pandemia, quando ficaram sem apoio emocional e sem estrutura adequados à nova realidade, e foi pensado, ainda, em razão das competências socioemocionais presentes nas diretrizes propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as quais devem ser desenvolvidas entre os estudantes.
“Precisamos falar sobre como será o retorno às aulas. O principal não é o conteúdo, que se recupera. A questão é: como os estudantes estarão emocionalmente ao retornarem para a escola? As instituições de ensino estão preparadas para oferecer esse apoio, tão necessário à saúde e ao bem-estar de sua comunidade? A pandemia evidenciou o quanto é importante se trabalhar as competências socioemocionais já enumeradas na nova BNCC, e é isso que discutiremos na quinta edição do evento”, pontua Erika.
A formação inclui lives interativas no Instagram @redepedagogica, videoaulas e material didático para download na plataforma de cursos online da Rede Pedagógica, a RPEAD, e conta com a participação de especialistas, mestres e doutores em Educação. Os participantes do evento receberão um certificado com registro de 120 horas de atividades.
Para participar desta quinta edição, basta entrar no site https://www.rpead.com.br/courses/v-semana-rede-pedagogica e realizar cadastro do nome completo, endereço eletrônico (e-mail) e senha para acesso aos conteúdos. As inscrições são gratuitas. Nesse endereço, os interessados também podem conferir a programação atualizada do evento.
Serviço:
V Semana Rede Pedagógica
Quando: 30 de janeiro a 7 de fevereiro de 2021
Onde: Instagram @redepedagogica
Programação e inscrições clicando aqui
E-mail: rede@redepedagogica.com.br
Empresários
Abertas inscrições de cursos que vão potencializar empresas do DF. São 500 vagas gratuitas. Serão 30 cursos com 200 aulas ministradas por 16 consultores do Sebrae. O anúncio foi feito pela Agência Brasília. As inscrições podem ser feitas pelo link Capacita DF.
Bem comum
Pessoal do Oca do Sol recebeu o troféu Experiências Acessíveis, uma premiação da Secretaria de Turismo do GDF. O Projeto Ecotrilhas foi classificado em segundo lugar, dentre as iniciativas de destaque no turismo em 2020. O prêmio foi dedicado às Pessoas com Deficiência e à comunidade da Serrinha. Laureados também Caminhos do Planalto Central e Grupo de Caminhadas de Brasília.
Agenda positiva
Com antecipação, o GDF limpou inúmeras galerias de águas pluviais, lixo espalhado por pessoas sem consciência coletiva, buracos em diversas localidades. Há que se elogiar quando merecido. As árvores que caíram com a última chuva foram todas recolhidas em pouco tempo.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Os ministros estão impossibilitados de determinar a abertura de inquérito contra funcionários que recebem “dobradinha”, moram no Rio e tem apartamentos em Brasília, porque os principais implicados são, precisamente, os mais altos funcionários desses Ministérios. (Publicado em 25/01/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Um dos problemas de viver entre extremos é que a monotonia e os erros absurdos são comuns nessas duas pontas, se não idênticos como irmãos gêmeos. Empurrados de uma extrema esquerda para uma direita extremada, num curto espaço de tempo, os brasileiros experimentam na pele, há quase duas décadas, o calor intenso do inferno ideológico exalado dos dois lados dessa beira do abismo.
Sobre a linha dessa extensa e vaga fronteira, os defeitos e malfeitos, que assustaram a nação a partir de 2003, prolongam-se ainda agora, fundindo-se como lava vulcânica que tudo destrói em seu caminho. A questão central é saber por quanto tempo os cidadãos ainda terão que penar, até aprenderem que ideologias, venham de onde vierem, não possuem o condão de fazer a máquina do Estado girar em favor da nação.
Enquanto a qualificação do voto, por meio de um processo de plena valorização da educação pública, capaz de formar eleitores cônscios de sua importância para a materialização da democracia, não vier, prosseguiremos trôpegos entre uma ponta e outra e entre lado algum, que nos conduza algo parecido com modernidade.
Apenas à guisa de exemplo dessa dissintonia entre o que poderíamos ter, de fato, em mãos, e o que temos que suportar, por nada ter de significativo e produtivo, está o caso das eleições para a Câmara dos Deputados. Essa que vem a ser a mais importante Casa de representação popular do país e que, em tese, poderia conduzir o Brasil para fora do beco histórico da inanição e dos escândalos cíclicos, corre, mais uma vez, o risco anunciado de vir a cair em mãos pouco recomendadas, tanto pela ausência de ética quanto pelo currículo que apresenta, manchado por novos e antigos escândalos.
E pensar que toda essa condução e apoio, nefasto para a nação, dá-se apenas para que outros escândalos não venham à tona, tanto de seus pares nesse Poder como de outros instalados no Executivo e Judiciário. Apenas pela aferição isenta dos personagens que estão aderindo em massa essa candidatura ao comando da Câmara Baixa, pode-se ter uma noção do que virá pela frente. Ou pelo menos do que não virá, em termos de ética pública.
Com isso, fica comprovada a tese de que os extremos se tocam. Fica demonstrado ainda que o chamado estelionato eleitoral, ou seja, o descumprimento daquelas promessas que atraíram os eleitores, é moeda corrente nos dois lados dessa fronteira extrema.
A frase que foi pronunciada:
Solução
Cigarros, pendrives, celulares não são flagrados pelos aparelhos de RX nas unidades de Centros do Sistema Socioeducativo. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios recomenda o uso de cães farejadores para impedir a entrada de artigos proibidos.
Memória
Muito pouco em relação ao que foi subtraído. R$35 milhões depositados na conta da União, por colaboradores da Lava Jato, serão divididos entre o estado fluminense e a própria União. Até agora, aproximadamente R$ 11,9 bi foram recuperados, mas Procuradores do Rio e Curitiba querem devolver aos brasileiros 44,4 bilhões que foram surrupiados por centenas de pessoas que hoje respondem processo na operação.
Em cena
Assista a Justiça em Cena. A rádio novela da rádio Justiça. Com situações corriqueiras e muitas vezes interpretadas de forma divertida. Depois da peça apresentada, vem a orientação jurídica para o caso. A trilha sonora é impecável. Roteiro e direção de Guilherme Macedo; sonoplastia Daniel Leite; locução Sergio Duarte e análise jurídica de Taís Faria.
Resposta aos ataques
Mauro Luiz de Britto Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Medicina, responde sobre o tratamento precoce do novo Coronavírus. Acesse o arquivo a seguir.
–> CFM
Agenda
Vai até o dia 29 desse mês, a I Semana Internacional de Saúde Mental alusiva ao Janeiro Branco. A iniciativa é da Escola da Felicidade de Brasília. Alguns links logo abaixo.
–> Inscrições abertas.
Escola de Felicidade de Brasília convida para a I Semana Internacional de Saúde Mental alusiva ao Janeiro Branco, evento gratuito, 100% online com certificado de 20 horas, de 25 a 29 de janeiro de 2021, das 20:00 as 22:00 para interessados na temática.
Link de Inscrição:
https://www.sympla.com.br/i-semana-internacional-de-saude-mental-da-escola-de-felicidade-de-brasilia-com-o-janeiro-branco__1105263
Link do Grupo de Estudos sobre Saúde Mental do Whatsapp:
https://chat.whatsapp.com/L3F6eDYvRnkJUeqkPLl1PY
Links de Transmissão:
Youtube
https://www.youtube.com/watch?v=u7Qgnbs-UKo
Facebook 1
https://www.facebook.com/104731567883305/posts/237381694618291/
Facebook 2
https://www.facebook.com/groups/313933016514206/permalink/410933630147477/
Maiores Informações: nas redes sociais da Escola de Felicidade de Brasília. Nos siga, curte, comente, compartilhe e divulgue.
Instagram: https://instagram.com/escoladefelicidadebsb?igshid=zv02micomjr9
Youtube: https://youtube.com/channel/UCaKqcRA4E0uwOmg5mcYklWg
Facebook: https://www.facebook.com/escoladefelicidadebsb/
Palestrantes Confirmados:
LEONARDO ABRAHÃO – Psicólogo, palestrante, escritor e idealizador da Campanha Janeiro Branco. Tema: Janeiro Branco: um pacto pela Saúde Mental em que todo cuidado conta!
CARLOS ARAGÃO – Tema: a saúde mental e seus desafios na pós-modernidade.
KÉSIA MESQUITA E FERNANDO GUTMAN – Tema: Não é falta de Deus – quebra de paradigma de preconceitos e saúde mental.
LAYONE HOLANDA – Tema: Saúde Mental e espiritualidade.
FLÁVIO CALILE – Psicanalista, especialista em Saúde Mental, Diretor da Escola de Psicanálise de Brasília. Tema: A escuta do sujeito na dimensão psicanalítica.
THAYSE DUARTE – Psicóloga especialista em Avaliação Psicológica e atuação em violência doméstica e de gênero. Tema: Impactos de gênero na saúde mental. JOÃO BEZERRA – Psicólogo pela Universidade Católica de Brasília. Tema: O amor como sentido de vida
Prof. ELIAS PEREIRA DE LACERDA – Mestre em Educação, Idealizador da Escola de Felicidade de Brasília. Tema: Método Felicidade da Escola de Felicidade de Brasília.
TALLES CAIUBI ALMADA VIEIRA – Músico – Reflexão musical
JÚNIOR SILVA – Músico e compositor brasileiro – Reflexão musical
JORGE LUIZ BARRETO SANTOS – Músico – Reflexão musical
MEDIADORA: THICCIANA MARIA D. FIRMINIANO – Pedagoga
COMISSÃO ORGANIZADORA: Miriam, Thiciana, Alessandra, Cristiano, Kelly, Cristiane, Luzeli, Mara, Leonires, Maria Aparecida, Cintia Lobo e Goretti Neris.
REALIZAÇÃO: Escola de Felicidade de Brasília, RIEX-DF e BPW Brasília
Ajude-nos na Divulgação!!!!!
Na oportunidade reitero-lhe votos de alta estima e distinta consideração.
Equipe Prof. Lacerda
Em tempo
Aos poucos, as escolas particulares de Brasília vão retomando as aulas. Não faz mais sentido privar a criançada de viver a infância.
Alvíssaras
Luiz Cláudio Pitta foi produtor-executivo da Brasília Super Rádio FM e responsável pela maior parte da programação musical até o encerramento das atividades da emissora, em 30 de abril de 2018, anuncia, aos apreciadores da boa música, que a web rádio Península FM resgata o estilo de programação que deixou saudades em uma grande parcela da comunidade brasiliense.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Quanto ao telegrama que me enviou o governador desmentindo a notícia, os termos não aceitos, mas cumpro o dever de esclarecimento e de retificação, o que está feito nas notas acima. (Publicado em 24/01/1962)
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–> CARTA PÚBLICA PARA MARK ZUCKERBERG
Com a eleição de um novo prefeito em Fortaleza em 7 de dezembro de 1947, Acrísio Moreira da Rocha, após a posse ocorrida em 06 de janeiro de 1948, Eugênio Porto propôs-lhe lotear seu sítio colocando-o à venda e em contrapartida a Prefeitura colocaria o meio fio nas quadras e calçamentava todas as ruas fazendo as obras de arte nos riachos. Assim foi planejado e feito, ganhando Fortaleza um novo espaço, crescendo assim o tamanho do bairro Redenção. Mas as vias deveriam ser batizadas, assim como as praças e aos poucos os nomes foram chegando através de Leis propostas pelos vereadores e promulgadas pelo prefeito.
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É possível encontrar, no imenso mundo virtual, verdades concretas? Essa e outras questões hodiernas não deixam de inquietar os pensadores atuais por suas contradições e bizarrices. Dentre essas questões que navegam por entre essas redes etéreas, como cardumes de peixes luminosos, têm destaque as chamadas teorias da conspiração, um universo infinito de histórias que, mais e mais, vem despertado uma imensa onda de curiosidades em todo o mundo. Não apenas por seu conteúdo fantástico, mas pelo que concentra em possibilidades reais de vir a ser. E não é para menos!
Em meio a um oceano de informações de todo o tipo, há que extrair, aqui e ali, alguns fatos que contém em si elementos verdadeiros da mais pura realidade objetiva, mas que, pelo teor falsamente ficcional, são prontamente afastados e rotulados de teorias da conspiração. Quiçá são marcados com essa tarjeta, justamente para afastar aqueles que desejam pesquisar mais a fundo esses temas.
Há, entre esses inúmeros temas, um que, embora marcado como Teoria da Conspiração, merece ser melhor analisado, mesmo em pinceladas rápidas, por trazer, em seu enredo, alguns elementos que vão, aos poucos, encaixando-se na realidade cotidiana de todos. Esse é o caso específico da denominada Nova Ordem Mundial. Pelo sim, pelo não, algumas redes vêm abertamente censurando esse tema, assim como outro termo derivado da palavra globalização, que é o globalismo.
De saída, é preciso notar que tanto o globalismo como a Nova Ordem Mundial formam, praticamente, um único elemento desse conjunto que pode designar o que seria o nascimento de um mundo distópico, regido por um comando central que a tudo e todos controlaria com uma espécie de mão de ferro invisível. Por sua definição, globalismo vai muito além de uma simples interligação de redes de comunicação, como querem fazer crer, mas abrangeria, em seus meandros, uma visão de mundo e uma ideologia em que o poder central, e o governo de fato, não estaria mais centrado em cada país, mas, ao contrário, obedeceria a um comando único que controlaria todas as nações e decretaria o fim da soberania nacional.
O globalismo, segundo seus teoristas, visaria a abolição de quaisquer traços de tradições culturais, substituindo-as por uma espécie de governança transnacional. Um exemplo dessa nova visão integrativa de mundo e que possui, por sua capacidade de centralidade de decisões, prejudicar aspectos internos da cultura e das tradições de cada país, num processo global de aculturação, pode ser verificado na própria União Europeia e no processo do Brexit.
Por esse mecanismo, a Inglaterra pôs fim ao excessivo controle exercido pelo parlamento europeu em Bruxelas, em seu território, abandonando o bloco e todas as pretensas benesses desse grupo, em nome da soberania nacional, livrando-se, segundo afirmou um de seus defensores, de uma espécie de controle neomarxista existente naquele parlamento. A pandemia, segundo alguns desses teóricos da conspiração, seria apenas um ensaio para o advento do que viria a ser novas ondas globais e contínuas de viroses, cada vez mais letais, propositalmente operadas para arruinar política, econômica e socialmente as nações, deixando-as inertes e em busca de uma solução que viria por meio de um governo mundial, formado pelas grandes corporações e outras forças ocultas.
Para os nacionalistas, o globalismo é algo que deve ser combatido em sua origem, pois visa diminuir a população mundial e com isso aliviar o planeta da sobrecarga demográfica que exauri, aceleradamente, os recursos naturais cada vez mais escassos do planeta.
A frase que foi pronunciada:
“Democracia é, literalmente, Educação.”
Anísio Teixeira
T-Bone
São muitas as paradas de ônibus que ainda acondicionam livros organizados por Luiz Amorim. Essa iniciativa já é marca nesta cidade.
Crescendo
Detran está facilitando a vida de motoqueiros imprudentes. Desde rachas pelas estradas até guiar pelas calçadas livremente. São atitudes que colocam vidas inocentes e responsáveis em risco. Vale uma blitz.
Ampliação
Quem comemora a ampliação do atendimento no Hospital da Criança é Renilson Rehem, superintendente executivo do HCB. A instituição atende mais de 700 crianças e adolescentes. Rehem, em seu discurso, agradeceu um a um que tornou possível essa conquista.
Ceará
Como dizia o filósofo de Mondubim, “feito pato nadando!”. É que a eleição para a presidência da Câmara parece tão calma, mas debaixo d’água a movimentação é grande. Os parlamentares cearenses Capitão Wagner (Pros), Domingos Neto (PSD), AJ Albuquerque (PP), Dr. Jaziel (PL) e Pedro Bezerra (PTB) estiveram em Brasília.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Ney Braga não utilizou o apartamento, porque não residia na cidade onde está a sede o Poder que ele representava. Veio daí o engano, e o deputado Neiva Moreira, da Comissão de Transferência, passou-lhe um telegrama pedindo a devolução das chaves do dito apartamento. (Publicado em 24/01/1962)