VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
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Faltar instrumentos para qualificar o voto de cada cidadão é uma preocupação dos que prezam pela democracia, a representação popular. Se a sociedade despertar para a inutilidade das dezenas de partidos, para as dúvidas da qualificação do voto, para a falta de auditoria nas urnas, mudanças significativas ocuparão as lacunas deixadas pela passividade. É fundamental conferir a essa procuração oficial, um peso e uma responsabilidade que façam com que a obtenção desse legítimo documento da democracia se transforme numa conquista de cidadania e não numa espécie de donativo do Estado generoso e benfeitor aos seus súditos.
A imposição, de cima para baixo, do chamado Fundo eleitoral, é uma demonstração cabal da desmoralização progressiva do voto, significando mais ainda: um desrespeito ao cidadão eleitor, considerado pela classe política mera necessidade formal e legal para legitimar o status quo vigente. A própria certeza, por parte da classe política, de que essa situação de desrespeito pela vontade popular irá se prolongar ad infinitum advém da pouca importância conferida tanto pelo eleitor como por seus representantes. O voto que seria uma espécie de diploma de cidadania, transformou-se, nas mãos de políticos espertos, em instrumento que garante passe livre aos cofres públicos.
Por sua máxima importância, o voto deveria caber apenas aos brasileiros comprovadamente aptos a utilizá-lo, em plena posse de seus direitos. Gente sem mácula ou processo pendente na justiça. Gente cônscia de seus direitos e deveres. Não o voto censitário. O encabrestamento secular de eleitores só pode ter um final com a devida qualificação do voto e do ato de votar. Inclusive responsabilizando aqueles eleitores que alçaram ao poder políticos comprovadamente corruptos. Ou é assim ou instalemos, em definitivo, a locupletação geral.
A frase que foi pronunciada:
“O Passado não é o que passou.
É o que ficou do que passou.”
Alceu Amoroso Lima, crítico literário, professor, pensador, escritor e líder católico brasileiro. Adotou o pseudônimo de Tristão de Ataíde.
Há controvérsias
Criminalizar os excessos, mas não a manifestação cultural. Essa é a opinião do senador Randolfe Rodrigues em relação ao baile Funk. Em pauta para discussão colocada pela deputada Áurea Carolina é radicalmente contra a criminalização dessa expressão “cultural”.
Feras
Se depender do Marketing, vai ser um sucesso. O Zoológico de Brasília está chamando a garotada entre 5 e 10 anos de idade para participar da “Colônia de Feras”. As inscrições já estão abertas. Veja mais detalhes em Inscrições abertas para a Colônia de Feras.
Mais feras
Principalmente a cidade de Bonn, na Alemanha, ferverá em 2020 nas comemorações dos 250 anos de nascimento de Beethoven. A maestrina do Cantus Firmus, Isabela Sekef, ficou emocionada com o convite que recebeu para participar do evento.
Impressionante
Divulgada pela BBC Brasil, a notícia que mostra o uso do celular e uma impressora em 3D para a reconstituição facial de uma mulher com câncer no rosto. Veja o vídeo em Brazil cancer survivor rejoices at new face.
Quase gol
Nada como uma ciclovia que une a Asa Norte ao Lago Norte. Ela passa pela ponte do Bragueto. Ao atravessar a ponte, acaba a ciclovia e o ciclista precisa descer da bicicleta para enfrentar o barranco em pleno barro vermelho. Faltou a finalização.
Breafing
Pecim, Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, propõe que a gestão de escolas públicas do Ensino Fundamental e Médio seja compartilhada entre civis e militares. O projeto é uma parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa. Será implementado com colaboração dos Estados, Municípios e Distrito Federal nas ações destinadas ao fortalecimento da infraestrutura escolar.
Experimentação
Parece que Brasília está com novo talento mais acirrado, além da música: O mundo da moda. Ronaldo Silvestre apresentou peças texturizadas com processos sustentáveis no Brasília Trends. Com processo artesanal e dentro da perspectiva da economia criativa, os tecidos chamaram a atenção. Interessante que o desfile foi energizado pelas músicas do álbum “Fa-tal – Gal a Todo Vapor”. A música
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Não defendemos o ministro do Trabalho, que por sinal não é dos melhores, mas é bem intencionado e honesto. (Publicado em 13/12/1961)