Autor: Circe Cunha
Nos primeiros tempos, a ocupação e o povoamento das cidades no interior do continente brasileiro obedeceram quase a roteiro básico: os homens, na sua maioria, foram na frente abrindo caminho e assentando pequenos povoados com precariíssimas condições de habitabilidade, enfrentando animais selvagens e peçonhentos, doenças como malária e tribos autóctones aguerridas e hostis.
O que motivava esses primeiros movimentos para o Oeste, na maioria das vezes, era a busca pelos veios e aluviões de ouro e pedras preciosas. Iam atrás de lendas e outras histórias fantasiosas que falavam sobre minas e sítios fabulosos abarrotados de ouro, diamantes e esmeraldas. Foram esses movimentos, conhecidos como Entradas e Bandeiras, vigorosos no Brasil a partir do século 16, que possibilitaram a ocupação do interior do país.
Nesse período, os desbravadores seguiam o caminho natural do curso dos rios. Durante séculos, o Rio São Francisco, justamente chamado de Rio da Integração Nacional, foi o principal caminho utilizado pelos exploradores para adentrar o continente com segurança. Mesmo com todo o interesse pela existência de riquezas no interior, a consolidação da ocupação do Brasil ficou restrita ao litoral, onde se encontravam as principais cidades do país.
Fazendo um salto no tempo, foi somente a partir da industrialização do país, ocorrida no pós-guerra, que o governo JK (1955-1960), cumprindo promessa de campanha, resolveu ressuscitar o antigo desejo, manifestado ainda durante o Brasil monárquico, de interiorização e povoamento das extensas áreas no continente central.
A maneira mais racional e eficaz de promover o desenvolvimento dessas regiões centrais era transferindo a sede da capital do país do Rio de Janeiro para Goiás. Aproveitando o momento de grande otimismo que vivia o país, foi dado início à construção da nova capital logo no primeiro ano de governo. Cinco anos depois, Brasília era inaugurada.
Durante os anos de construção, os movimentos migratórios ocorreram de forma crescente dos quatro cantos do país. Famílias inteiras rumavam para Brasília em busca de trabalho e na esperança de conseguir lugar melhor para viver e criar os filhos. Mesmo as famílias que ficaram distantes da agitação e da precariedade dos primeiros tempos da construção, vieram para a capital tão logo as condições permitiram.
Para as que decidiram vir na fase de consolidação, as condições de vida eram as mais precárias possíveis. Hospitais, comércio, moradias, estradas, lazer e outras comodidades das cidades não existiam ou eram incipientes. Até as condições ambientais eram adversas. Com um clima que alternava períodos de secas prolongadas e chuvaradas intensas, viver no Centro-Oeste era aventura digna de aventureiros e desbravadores indômitos.
Nos primeiros momentos, não havia luz, água encanada, rede de esgoto, ruas asfaltadas, calçadas e jardins. Vivia-se no meio do mato, com cobras, animais silvestres. Com a terra vermelha, característica da região, ou se estava coberto de poeira ou com os pés sujos de lama. Foi graças à presença teimosa desses bravos pioneiros que a cidade foi adquirindo, aos poucos, o conforto civilizatório.
“A sabedoria é a única riqueza que os tiranos não podem expropriar.”
Kahlil Gibran
Como a Constituição não é cumprida pela administração pública, faz-se necessária a providência de garantir plano de saúde para a família. Além dos altos impostos, a providência não é possível a todos os brasileiros. Mesmo assim, o descaso continua. A Amil enviou correspondência aos clientes informando que, se a parcela de janeiro fosse paga, automaticamente, o cliente estaria concordando com a portabilidade para a Unimed. Um abuso, absurdo que a Agência Nacional de Saúde permite
Bem que poderiam encomendar boa escultura de uma pomba e fazer um monumento a essas pequenas aves, que não foram da paz no governo que se foi. (Publicado em 30/8/1961)
Chega a ser impressionante o fato de que a maioria das personalidades e instituições que, de algum modo, mantever relações de proximidade com o ex-presidente Lula e seu governo, dando corda para seus delírios populistas, caiu em desgraça, como que amaldiçoada e condenada à danação eterna.
Para um místico, o destino comum e ruinoso desses personagens se deve a alguma espécie de feitiçaria brava ou coisa do gênero. Para os céticos, trata-se de fenômeno perfeitamente normal que resulta dos efeitos deletérios de atitudes que misturam ganância, messianismo, esperteza desmedida e outras características que adornam caráter apartado das mais elementares virtudes éticas.
Pelo sim, pelo não, vamos assistindo ao debacle de cada um deles, abatidos, na sua maioria, por revelações escandalosas levada a cabo por agentes da Justiça.
Crendices à parte, nosso anti-Midas tem realmente o poder de arruinar tudo o que toca. O mais recente desses personagens, mas não o último, foi o ex-todo poderoso secretário-geral da malcheirosa Fifa, Jérôme Valcke, aquele mesmo que sugeriu que o Brasil merecia um chute no traseiro, por atrasos repetidos no cronograma de obras para a Copa do Mundo de 2014.
A Fifa cuidou de afastá-lo, para bem longe, a fim de que o odor de seu cadáver não venha chamar a atenção e a curiosidade para essa entidade. Nesse sentido, Lula e Fifa agem de forma similar, descartando, pelo caminho, qualquer um que tenha caído em desgraça.
A ingratidão, diz o filósofo de Mondubim, é um tigre. Descartados à mancheia, os degredados de Lula vão, aos poucos, abarrotando as celas dos presídios à medida que as investigações, precedidas pelas delações avançam. Essa turba, à medida que vai caindo em si, percebe o labirinto do Minotauro que adentrou. Ameaça ensaiar em coro o antigo jingle de campanha, agora com outro sentido: é Lula lá.
#OndaVermelha. Unidos em defesa da democracia, do mandato popular da presidenta Dilma Rousseff e contra o golpe.”
Rui Falcão, presidente do PT no Facebook
Luciano Coutinho, do BNDES, e Nelson Barbosa, da Fazenda, discutiram incentivos ao crédito. Reação aos dados da economia.
Chega a informação sobre o mau gosto em brincadeira feita por Marcelo Castro, ministro da Saúde. Em um sorriso, disse que torcia para que as mulheres se contaminassem pelo vírus zika antes da idade fértil. Há quem tenha entendido que seria o mais viável, para a segurança
em gravidez futura.
Notícias da Costa Rica. As belezas naturais cativam. Mas quem sai de Brasília e se depara com aquele trânsito estranha. Somos evoluídos!
Por falar nisso, nosso desafio para os engenheiros do Detran ainda não teve êxito. Apesar de quatro placas indicarem a direita livre para as primeiras quadras do Lago Norte, os motoristas ainda param no sinal, impedindo o acesso à entrada à direita.

