Libertadores

Sorteio das oitavas de final deixa os quatro técnicos campeões da Libertadores na berlinda

Publicado em Esporte

O sorteio das oitavas de final da Copa Libertadores da América deixa os quatro técnicos campeões do torneio mais pressionados do que são. Luiz Felipe Scolari (Palmeiras), Renato Gaúcho (Grêmio) e Abel Braga (Flamengo) deram o azar de cair do mesmo lado no chaveamento, ou seja, apenas um deles estará na final em jogo único marcada para novembro, em Santiago, no Chile. Na outra rota, Marcelo Gallardo nenhum colega de profissão vencedor da competição pelo caminho, entretanto, baterá de frente com o fortíssimo Cruzeiro logo de cara no mata-mata. Consequentemente, ciclos podem ser encerrados antes do tempo.

Luiz Felipe Scolari sabe direitinho qual é a obsessão do Palmeiras: a conquista do Mundial de Clubes. A disputa do torneio passa pela conquista da Libertadores. Felipão conseguiu a proeza em 1995 (Grêmio) e em 1999 (Palmeiras), mas tem obrigação de faturar o título novamente para alimentar o sonho alviverde de finalmente conquistar o planeta. É questão de honra.

Abel Braga levou a taça em 2006 com o Internacional. A missão é repetir o feito no Flamengo. Quebrar o jejum que vem desde 1981. O treinador é o mais pressionado nesta temporada. O time não entrega futebol à altura do investimento feito nos últimos quatro anos. Portanto, uma queda precoce no torneio continental pode até precipitar a saída dele do clube carioca.

Renato Gaúcho é o menos pressionado entre os brasileiros. Ídolo como jogador e técnico, ele formou carapaça capaz de protegê-lo das eliminações. O técnico brindou o clube com quase todos os troféus possíveis. Faltam apenas o Campeonato Brasileiro e o Mundial de Clubes.

Marcelo Gallardo comanda o River Plate desde 2014. Levou o time argentino ao bicampeonato em 2015 e em 2019. Cobiçado por clubes vizinhos e europeus, arrisca encerrar o ciclo vitorioso se não passar pelo Cruzeiro, de Mano Menezes, que sonha com o primeiro título continental na carreira. Mano amargou o vice em 2007. O Grêmio acabou superado pelo Boca Juniors.

 

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