Um Papai Noel do Distrito Federal cheio da grana espera apenas receber, até 4 de janeiro, os envelopes com as documentações exigidas para começar a liberar lembrancinhas em dinheiro para os clubes da primeira divisão do Campeonato Candango. O Banco de Brasília decidiu que vai continuar injetando verba no Candangão em 2016.
Uma fonte do BRB contou ao blog que os clubes vão receber R$ 6,5 mil por partida na primeira fase do torneio, totalizando uma verba de R$ 71,5 mil ao fim dos 11 jogos de cada clube previstos pelo regulamento. Segundo a mesma fonte, a tendência é que o valor chegue no máximo a R$ 8 mil por partida na fase de mata-mata.
Não houve reajuste no acordo do BRB com a federação e os clubes em relação ao que foi pago em 2015. Consequentemente, alguns dirigentes ficaram aborrecidos com a perda, principalmente por causa da inflação na crise econômica que afeta o Brasil.. Um dos clubes desinteressados no patrocínio é o Brasília, que deve dar de ombros para a receita. Gama e Brasiliense também estão insatisfeitos com a proposta.
O investimento do BRB exige algumas contrapartidas. Os clubes que enviarem a documentação exigida pelo banco e assinarem o contrato vão ter, por exemplo, de ceder o espaço nas costas da camisa e no peito ou nos ombros para o BRB e seus produtos. Do contrário, não há negócio. A Federação Brasiliense de Futebol terá de ceder o espaço atrás das traves para as chamadas placas estáticas.
O BRB reclama da falta de visibilidade do Campeonato Candango e espera aparecer nacionalmente ao menos nos Gols do Fantástico, da tevê Globo. Uma série de estudos apresentado aos executivos do BRB indicaram que o peito e os ombros são os espaços mais nobres na camisa de um time, principalmente quando a câmera fecha no jogador nas entrevistas pré e pós-jogo.