IMG_2445 A base da Seleção que disputará o Pré-Olimpico ganhou o Torneio de Toulon em junho. Foto: Gerard Julien/AFP

A um ano de Tóquio-2020, Brasil depende do Pré-Olimpico para defender título masculino e tem vaga no torneio feminino

Publicado em Esporte

A um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o futebol brasileiro só tem vaga assegurada para o torneio feminino. Se o processo seletivo seguisse o padrão de Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016, a Seleção medalhista de ouro há três anos não defenderia o título no ano que vem. Para sorte da CBF — e azar dos clubes que tiverem jogadores convocados — a Conmebol tirou do esquecimento o Pré-Olímpico. A competição será disputada na Colômbia de 15 de janeiro a 2 de fevereiro e dará dois passaportes rumo ao Japão.

Disputado por seleções sub-23, o Pré-Olimpico rolou pela última vez em 2004. Comandado pelo técnico Ricardo Gomes, a geração de Diego e Robinho fracassou e ficou fora de Atenas-2004. As vagas ficaram com Argentina e Paraguai, ouro e prata, respectivamente, na Grécia.

A Conmebol aboliu o Pré-Olimpico a partir de 2007 e passou a utilizar o Sul-Americano Sub-20 como eliminatória para as Olimpíadas (duas vagas) e o Mundial Sub-20 (quatro vagas). O Brasil obteve senha para Pequim e Londres em campo e como anfitrião no Rio. No Sul-Americano 2019, a Seleção fracassou. Terminou em quinto. Logo, ficou fora do Mundial da Polônia. Pelo sistema antigo, não iria também a Tóquio-2020.

Salvo pela ressurreição do Pré-Olimpico, o Brasil será liderado pelo ex-técnico do São Paulo André Jardine na Colômbia. A base da Seleção é o time campeão do Torneio de Toulon neste ano, na França, contra o Japão. Em tese, Jardine poderia contar com nomes como Lucas Paquetá, Vinicius Júnior, Paulinho, Pedro, Pedrinho, João Pedro e outras promessas. Em caso de classificação, Jardine poderá levar ao Japão três atletas acima da idade limite de 23 anos.

O projeto da CBF para a Seleção Brasileira masculina é conquistar o bi no Japão e igualar os feitos dos arquirrivais Uruguai (1924 e 1928) e Argentina (2004 e 2008).

A Seleção feminina está garantida em Tóquio, mas não tinha treinador até o acordo com a sueca Pia Sundhage nesta terça-feira publicado pelo blog da colega Gabriela Moreira no globoesporte.com. Não havia treinador desde a demissão de Vadão. A CBF demorou um mês para tomar decisão depois da eliminação nas oitavas de final da Copa do Mundo da França. As meninas foram prata em Atenas e em Pequim, e ficaram fora do pódio em casa no Rio-2016. Além do Brasil, já estão classificados: Japão, Nova Zelândia, Grã-Bretanha, Holanda s Suécia.

 

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