Embate com professores vai custar o cargo do comandante da PM

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O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) tem evitado dar declarações públicas sobre o trabalho da Polícia Militar na desobstrução do Eixo Sul na semana passada que resultou na crise política pelo conflito com professores.

Ele mandou abrir uma investigação para apurar eventuais falhas e ponto final. Em conversas reservadas, no entanto, o governador admite que avalia como excessos a atuação da corporação. O problema foi a ordem para entrada do choque, pelotão extremo da PM, que atua quando há necessidade de contenção a qualquer custo.

Os métodos utilizados, de deitar professores no chão, retirá-los do carro e até algemá-los, são treinados pelo batalhão. Para integrantes do governo, o erro foi ter acionado o choque.

Mas quem é o responsável? O secretário de Segurança Público e Paz Social, Arthur Trindade, também não foi consultado. O protocolo nesses casos é deflagrar o processo depois de uma ordem superioríssima.

Resultado: o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Florisvaldo César, será demitido hoje (04).

Rollemberg deve anunciar hoje um substituto.