Autor: Severino
Severino Francisco Fui professor do curso de jornalismo em uma faculdade particular durante oito anos. Ao longo do período, em todas as disciplinas que ministrei a primeira tarefa que passava era escrever uma crônica. Eu tinha em mira conhecer melhor cada um. A crônica revela a alma. Surgiam narrativas muito inventivas. Uma das mais interessantes foi a história […]
Severino Francisco Fui professor do curso de jornalismo em uma faculdade particular durante oito anos. Ao longo do período, em todas as disciplinas que ministrei a primeira tarefa que passava era escrever uma crônica. Eu tinha em mira conhecer melhor cada um. A crônica revela a alma. Surgiam narrativas muito inventivas. Uma das mais interessantes foi a história de […]
Severino Francisco Confesso que eu tinha preconceito contra os americanos, mas fiquei amigo imediatamente de Everett Lee. Ele tinha duas singularidades: a defesa brava do meio ambiente e o hábito de disparar os mais cabeludos vocábulos da língua portuguesa, com um sotaque indefectível de norte-americano: “PQP, vá #%@%!”. Logo que chegou ao Brasil, Lee tomou duas providências: 1) construiu […]
Severino Francisco O poeta indiano Abhay K. está em Brasília há dois anos. Ele é embaixador da Índia e sua passagem pela cidade não é burocrática. Faz longas caminhadas de exploração, promove saraus e traduz para o inglês poetas brasilienses. A espacialidade, o vazio, as noites cravejadas de estrelas, as mutações das nuvens, a crispação do cerrado […]
Severino Francisco A crônica sobre o bacurau norte-americano migratório, que viaja de 8 a 10 mil km para o Brasil e, mais precisamente, para Brasília, quando começa o inverno nos EUA, despertou a curiosidade de alguns leitores. Por isso, volto ao assunto com Tancredo Maia, integrante do grupo Observaves. Seguramente, os bacuraus viajam em bando dos EUA até o Brasil. […]
O artista plástico Paulinho de Andrade morava na 312 Norte e havia um antropólogo da Funai no quinto andar. Certa noite, abriu o elevador e encontrou dois índios, com pinturas no corpo, armados de borduna, arco e flecha. Não falavam nada, provavelmente não dominavam a língua portuguesa.
Passei a torcer pelo Corinthians nos tempos em que morei em São Paulo, durante a virada final dos anos 1960, quando o time ficou sem ganhar um título 22 anos.
Os donos dos botecos afixavam nas tabuletas: “Fiado, só quando o Corinthians for campeão”. E eis um claro enigma do Coringão: nesse ínterim, a torcida do Corinthians e a paixão pelo clube só cresceram de maneira avassaladora.
Sou um repórter distraído, mas, mesmo assim, em minhas andanças, percebo que aumentou muito a população de aves na cidade. Pássaros visitam, diariamente, as janelas dos prédios. Alguns trinam com tanta delicadeza que poderiam se apresentar no Clube do Choro. Outros grasnam com tal contundência que fariam sucesso no Porão do Rock.
Tancredo Maia Filho Especial para o Correio Observar aves é uma atividade prazerosa que faz bem ao corpo e à mente. A observação de aves pode ser praticada por crianças, jovens e adultos. O importante é ter curiosidade e disposição para observar. As aves podem ser observadas em qualquer lugar, até mesmo nos lugares mais movimentados das cidades. Recentemente, […]
Quando José Salles Neto, o presidente da Confraria dos Bibliófilos do Brasil, convidou o artista plástico Élder Rocha Lima para ilustrar a edição do livro Bernardo Élis Centenário – Contos selecionados, não tinha a menor ideia de que o artista era grande amigo do escritor goiano