Por Adriana Izel e Vinicius Nader
O ano de 2018 está perto de se despedir. Ano para ser esquecido na televisão? Longe disso! Claro que há tropeços ー especialmente no que diz respeitos às novelas ー, mas houve muita coisa boa também! E é no que merece ser lembrado de 2018 que vai o foco do Correio. Vale a tela da televisão e do streaming, que já é muito mais presente do que futuro. Confira nossa lista e, se não concordar, conta os seus preferidos deste a ano pra gente nos comentários!
Salvos no último minuto
A cada temporada é natural que as emissoras e plataformas anunciem o cancelamento de alguma produção. Cortes de custos, baixa audiência e até confusão com o elenco ou direção fazem parte dos motivos do encerramento de séries. Neste ano, duas foram canceladas, mas foram resgatadas aos 45 minutos do segundo tempo. Foi o caso de Lucifer (foto), trama sobre o Senhor do Inferno, que vira dono de uma casa noturna. O drama terminaria após a terceira temporada, mas foi salvo pela Netflix, que lançará uma nova temporada em 2019. Também foi o que aconteceu com a comédia Brooklyn Nine-nine, que acompanha o dia a dia de uma delegacia de polícia em Nova York. Também cortada pela FOX, a atração ganhou continuação para uma sexta temporada pela NBC. Os novos episódios também estão previstos para o ano que vem.
É do Brasil!
Com tanta série boa vindo dos outros países, o Brasil passou bem longe de fazer feio em 2018. Quem se desapegou do preconceito tupiniquim pôde conferir boas produções no streaming, na tevê aberta e na tevê fechada. Do primeiro grupo fazem parte, O mecanismo e Samantha!, ambas da Netflix . A tevê aberta nos brindou com a segunda temporada de Sob pressão, Treze dias longe do sol e Onde nascem os fortes, trio da Globo. E na tevê fechada valeram a pena Impuros e 1 contra todos, produções da Fox.
Hollywood no streaming
A transição dos astros do cinema para televisão começou há alguns anos. Mas agora é a vez de as estrelas de Hollywood apostarem nas produções dos serviços de streaming. Só neste ano, grandes nomes apareceram à frente de filmes e séries das plataformas. A lista tem Michael Douglas em O método Kominsky, da Netflix; Julia Roberts, no seriado Homecoming, da Amazon Prime Video; Sandra Bullock no filme Bird box, da Netflix; Emma Stone e Jonah Hill (foto) na série Maniac, também da Netflix; além de Alfonso Cuarón na direção de Roma, fita que foi lançada na plataforma e em poucos cinemas do mundo e concorre ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.
Gente nova no pedaço
Duas novelas exibidas este ano ー Deus salve o rei e O sétimo guardião ー têm em comum a atriz Marina Ruy Barbosa como protagonista. A ruiva é alvo de disputa entre atores na Globo por ser boa representante de uma geração que, antes dos 30 anos, já segura um personagem de ponta. Com mais talento, Juliana Paiva (foto) estrela O tempo não para, ao lado de Nicolas Prattes. Onde nascem os fortes e Espelho da vida apostaram ー e acertaram ー na juventude de Alice Wegmann e Vitoria Strada, respectivamente. Em Segundo sol, Letícia Colin roubou a cena como Rosa e ainda teve as companhias de Chay Suede, Luisa Arraes e Danilo Mesquita, que sai da Globo com contrato assinado com a Netflix.
Show de realidade
O brasileiro adora um reality show. Só isso explica que entra temporada, sai temporada nos deparemos com Big brother Brasil, The voice, A fazenda, Cante comigo, Dancing Brasil e tantos outros. Só do MasterChef (foto), a Band exibiu duas temporadas em 2018 e anuncia a próxima para março de 2019. Mesmo que muitos deles tenham cansado, a reinvenção de alguns chama a atenção. Caso do Que Marravilha – Aula de cozinha, no qual o GNT juntou duas paixões nacionais: gastronomia e famosos.
Novos nomes
O ano foi de revelação no quesito apresentação na tevê. Na Rede Globo, Fernanda Souza e Luan Santana, que já haviam se enveredado pela apresentação na tevê fechada, estrearam à frente do programa Só toca top e foram bastante elogiados. Já Taís Araújo fez sua estreia no reality show Popstar no lugar de Fernanda Lima e surpreendeu. Quem também foi muito comentado no cargo foi Marcos Mion, que assumiu pela primeira vez o posto no reality show A fazenda. Na tevê fechada, quem se deu bem foi a cantora IZA no programa Música boa ao vivo. Ela volta na temporada de 2019.
Ascensão latina
La casa de papel é uma série oficialmente do ano passado, tendo sido exibida em maio na Espanha, e entrado em 25 de dezembro no catálogo da Netflix. No entanto, foi em 2018 que a produção se popularizou entre o público brasileiro e abriu de vez a porta para as produções em língua espanhola no país. A história sobre o roubo à Casa da Moeda da Espanha fez tanto sucesso que a Netflix resolveu continuar a trama e anunciou a terceira temporada para 2019. Com La casa de papel, os brasileiros abraçaram Elite (foto), série teen que tem três atores remanescentes do elenco da trama, e La casa de las flores, comédia sobre uma família mexicana de classe alta.
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