TCE-GO cria comissão para a realização de concurso

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Os nomes dos servidores que integram a comissão foi divulgado no Diário Eletrônico de Contas do estado de Goiás

Raphaela Peixoto* — O Tribunal de Contas de Goiás (TCE-GO), divulgou no Diário Eletrônico de Contas a comissão organizadora do certame que ofertará vagas para o cargo de analista de controle externo. Ao todo foram convocados quatro servidores para a comissão. A presidência fica com o diretor-geral da escola superior de controle externo, Aelson Nascimento.

O certame foi anunciado em fevereiro deste ano. Na época órgão confirmou ao Papo de Concurseiro que seriam ofertadas 30 vagas de nível superior. Ainda não há data para publicação do edital, porém o concurso já foi inserido nos planos do exercício financeiro de 2022.

Em 2019 o TCE-GO já havia formado uma comissão designada a realização de um levantamento das vagas e para dar início aos preparativos do concurso. Na ocasião foi estipulado um prazo de 45 dias para que fosse finalizado os estudos preliminares, podendo ser estendido.

Último concurso

Em suma o último concurso do TCE-GO  foi em 2014, que dispôs  55 vagas também para a carreira de analista de controle externo. Ele foi regulamentado pela Fundação Carlos Chagas (FCC) e os inscritos pagaram uma taxa de inscrição no valor de  R$ 162,50.

Na época, foram aplicadas provas objetiva e discursiva.  Sendo a objetiva composta por 100 questões contemplando disciplinas de Conhecimentos Gerais e Específicos e a discursiva por quatro questões específicas.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

 

Filhos de ex-presidentes do TCE/GO exerciam cargos sem concurso há mais de 20 anos

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Do CorreioWeb – Quatro servidores do Tribunal de Contas de Goiás – sendo três deles filhos de ex-presidentes do órgão – são alvos de ação civil proposta pelo Ministério Público na Justiça por ato de improbidade administrativa. Os servidores, analistas de controle externo, Maurício Saddi, Gabriela Campos Ferreira, Marco Aurélio Jayme e Rodrigo Campos Ferreira ingressaram no órgão sem prestar concurso público no fim da década de 1980 e início de 1990, ou seja, após a promulgação da Constituição da República, que obriga que os servidores de órgãos públicos ingressem na carreira por meio de concurso. A promotora de Justiça Villis Marra pediu o afastamento, suspensão das remunerações (no concurso de 2014, a remuneração inicial do cargo era de R$ 7.018,03) e condenação dos servidores à perda da função pública.

 

Em 1996, eles foram efetivados no quadro de pessoal, por meio de atos expedidos por Milton Alves Ferreira e Frederico Jayme Filho – pais de alguns deles. No ano seguinte, os quatro servidores pediram exoneração dos cargos que ocupavam, para em 1998 serem readmitidos pelo ex-presidente Antônio Francisco de Almeida, novamente sem aprovação em concurso púbico. A promotora também considerou a readmissão incabível, pois a exoneração ocorreu a pedido dos próprios funcionários, o que gerou perda do vínculo funcional que os unia à administração.

 

Durante os mais de 20 anos em que estão no TCE/GO, os servidores ocuparam diversos cargos, inclusive no gabinete dos próprios pais – no caso de Gabriela, Rodrigo e Marco Aurélio.