Autor: Lorena Pacheco
Com salários de até R$ 6,2 mil, Espírito Santo anuncia 1.025 vagas para Educação
Do CorreioWeb – O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB/ES), anunciou que irá realizar um novo concurso para o magistério estadual com mais de mil vagas para professor e pedagogo. Segundo Hartung, o estado tem avançado em políticas públicas inovadoras na área da educação. “Estamos abrindo este concurso com mais de mil vagas para professores e, com isto, vamos trocar profissionais de designação temporária por efetivos. Esta medida dá mais estabilidade na rede de ensino estadual”. O edital está previsto para ser publicado em 20 de novembro.
Das 1.025 oportunidades que serão oferecidas, 87 vagas vão para formados em pedagogia e 938 para professores distribuídas em 78 municípios capixabas, para as áreas de arte (58), biologia (108), educação física (73), espanhol (1), filosofia (3), física (67), geografia (117), história (58), língua inglesa (10), língua portuguesa (170), matemática (227), química (44) e sociologia (2).
A seleção será feita em três etapas: provas objetivas, discursivas e prática didática (esta apenas para candidatos das disciplinas de matemática, física e química).
O salário dos professores varia entre R$ 1.982,55, para quem tem licenciatura plena, e R$ 3.554,92, para os que têm doutorado, além de auxílio alimentação. A jornada de trabalho é de 25 horas semanais, e pode ser estendida para 44 horas, possibilitando uma remuneração de R$ 3.489,28 e R$ 6.256,65, respectivamente.
As vagas atualmente ocupadas por professores em contrato temporário serão substituídas pelos efetivos aprovados neste certame. A última seleção realizada para a área aconteceu em 2015, quando foram abertas 1.178 vagas para 76 municípios capixabas.
Mais segurança
Além do certame para a educação, o governador informou também que nas próximas semanas serão anunciados também os certames para a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil, que estão dentro da lei orçamentária de 2018.
DPE/AM: autorizada a realização de novo concurso para procurador
Do CorreioWeb – O Conselho Superior da Defensoria Pública do Amazonas (DPE/AM) aprovou o regulamento do III concurso para a classe inicial da carreira de defensor do estado. A execução do certame será feita por instituição especializada em realização de concursos para cargos com formação superior em direito. Ainda não há, porém, previsão para abertura do concurso e publicação do edital.
A seleção será desenvolvida em cinco etapas: prova objetiva, provas escritas dissertativas, entrevista, prova oral e avaliação de títulos. Para a posse, serão exigidos os documentos comprobatórios.
A prova objetiva cobrará conhecimentos de direitos humanos, constitucional, administrativo, penal, processual penal, execução penal, civil, direito do idoso, direito do consumidor, empresarial, processual civil, direito da criança e do adolescente, direitos difusos e coletivos, princípios e atribuições institucionais da defensoria pública e filosofia e sociologia jurídica.
Os candidatos realizarão duas provas escritas dissertativas, sendo a primeira uma peça processual penal e duas questões discursivas com base nos inciso I e II do artigo 10, e a segunda com uma peça processual civil e duas questões discursivas com base nos inciso III e IV do artigo 10. Ambas as provas serão realizadas na cidade de Manaus.
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Último concurso
Em 2013, a DPE/AM realizou sua última seleção para o cargo de defensor público do estado. Foram registradas 3.038 pessoas no certame, que contou com 35 vagas e salário de R$ 12.277,52. A organização foi de responsabilidade da Fundação Carlos Chagas (FCC). Os candidatos foram submetidos a provas objetivas, duas provas escritas e prova de títulos.
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Adoção de provas práticas em concursos para professor segue ao Plenário do Senado
Da Agência Senado – A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira (17) o substitutivo de Pedro Chaves (PSC-MS) ao projeto que obriga os sistemas educacionais a adotarem provas práticas de docência nos concursos para professores da educação básica (PLS 76/2016). A proposta nasceu de sugestão legislativa do programa Jovem Senador de 2012, e agora será analisada pelo Plenário do Senado.
O texto aprovado modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), para que as provas práticas de docência se juntem às provas escrita e de títulos nos processos seletivos para o magistério de todo o país. A ideia foi proposta pelos estudantes que participaram da edição de 2012 do projeto Jovem Senador e virou projeto de lei em 2016.
A mudança não será imediata. Pedro Chaves incluiu em seu texto a previsão de que as provas práticas sejam implantadas de forma gradativa, estabelecidas por regulamentação futura.
— Nesta regulamentação deve constar as condições e prazos a serem adotados na modalidade prática, e que esteja explícito que esta prova deverá tratar especificamente de temas relacionados à docência — esclareceu o senador durante a reunião na CE. “O domínio de conhecimento atestado por exame escrito não é necessariamente suficiente para indicar os candidatos mais hábeis para o exercício da docência, nesse sentido a adoção de prova prática pode ser considerada uma bem-vinda inovação”, afirmou.
Pedro Chavez fez modificações ao texto original para que as provas práticas sejam implementadas de forma gradual e que regulamentação posterior defina regras mais específicas. O relator ainda recomendou que essa regulamentação limite as provas práticas a temas relativos à docência, para evitar que um viés ideológico interfira na seleção de professores.
Já a senadora Regina Souza (PT-PI) prevê dificuldades para a regulamentação das provas práticas, devido a quantidade de pessoas que participa dos concursos para a rede pública de ensino. “Nas universidades a gente já faz prova prática, com a concorrência menor. Agora no Ensino Básico a gente precisa pensar em como vai ser isso”, alertou.
Permanência
O projeto também prevê que os sistemas de ensino deverão criar, respeitadas as condições financeiras e jurídicas, incentivos para que os professores cumpram suas jornadas de trabalho em um mesmo estabelecimento de ensino durante toda a carreira.
Chaves lembrou durante a reunião que este regime de dedicação exclusiva é recomendado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), para quem estes incentivos devem passar por benefícios salariais diferenciados e jornadas de trabalho específicas.
O texto aprovado na CE também determina que os sistemas de ensino terão o prazo de um ano para se adaptarem a estas mudanças na LDB, em caso de posterior aprovação pelo Congresso Nacional e sanção pela presidência da República.
Autora do PL que põe estabilidade em xeque quer barrar incompetência e má vontade
Ana Paula Lisboa – Tramita no Senado Federal um projeto de lei que cria regras para a demissão de servidores que apresentarem mau desempenho. A proposta foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no início do mês e tem gerado polêmica entre sindicalistas, que acusam a matéria de “tentar acabar com a estabilidade do serviço público”. No entanto, apesar de a prerrogativa de permanência no cargo ser um dos grandes atrativos dos concursos, essa garantia nunca foi total. Há circunstâncias legais para o desligamento de funcionários — entre elas, a possibilidade de dispensa por baixa produtividade, prevista na Emenda Constitucional (EC) nº 19/1998 (a mesma que determina o ingresso de servidores apenas por meio de concursos públicos e a estabilidade após avaliações positivas durante o estágio probatório), mas nunca regulamentada. O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 116/2017 é de autoria da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e, na forma atual, toma por base versão apresentado pelo relator Lasier Martins (PSD-RS), que aceitou apenas duas das 11 emendas apresentadas ao projeto na CCJ. O PLS vai passar por outras três comissões, começando pela de Assuntos Sociais (CAS), tendo como relator Airton Sandoval (PMDB-SP).
De acordo com o documento, o trabalho de funcionários públicos seria avaliado anualmente por um comitê (composto pelo chefe direto e por um colega de trabalho a ser sorteado pelo RH), que deve levar em consideração qualidade e produtividade (responsáveis por até metade da nota) e outros cinco fatores variáveis, que dependerão das atividades exercidas. Na versão original, elaborada pela parlamentar sergipana, a análise de desempenho seria feita pelo gestor imediato, possibilidade que foi retirada para evitar perseguições. Pela concepção da propositura, os estatutários terão direito a entrar com recurso em caso de discordância com a nota obtida. Para ser mandado embora, seria preciso obter pontuação inferior a três pontos (de um total de 10) por dois anos seguidos ou tirar nota menor que três na média das cinco últimas avaliações. Se aprovado em todas as instâncias, o PLS seria aplicado a servidores de todos os poderes, nas esferas federal, distrital, estadual e municipal. “Se transformado em lei, esperamos que promova maior eficiência na prestação do serviço público e traga melhorias para o cidadão, que é o usuário final desse atendimento”, afirma a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE).
Discordâncias
A democrata vê com bons olhos as mudanças pelas quais o projeto passou e diz ter baseado a proposta em pesquisas sobre gestão do serviço público. Maria do Carmo observa que esta não é a primeira matéria legislativa apresentada nesse sentido, pois documento similar ficou estacionado na Câmara dos Deputados: o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 248/1998. De acordo com a parlamentar, o objetivo do texto não é “acabar com a estabilidade” que, nas palavras dela, “é importante para que o funcionalismo público não fique à mercê das pressões resultantes das trocas de governo”. Maria do Carmo acha justo, porém, que haja prestação de contas e cobrança por um atendimento de qualidade. Oton Pereira Neves, secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF), no entanto, entende o texto como ameaça à condição estável de trabalhadores do governo. “Esse PL é uma aberração, pois a prerrogativa de permanência no cargo não é privilégio, mas, sim, condição para exercer a função com isenção, sem estar sujeito a pressões de chefes”, defende ele, que é servidor do Ministério da Saúde. “Se isso virar lei, a consequência será um estado fragilizado que vai servir aos interesses de grupos que estejam no poder no momento e não aos da nação ou os do povo”, prevê.
“Um fiscal do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) ficaria vulnerável, pois poderia ser ameaçado de receber uma má avaliação se não atendesse demandas de latifundiários”, exemplifica Oton Pereira Neves. “O governo quer economizar, está fazendo um PDV (Programa de Desligamento Voluntário) e esse PL talvez possa ser mais uma estratégia para demitir e cortar gastos”, cogita. Por esses motivos, ele garante que o sindicato fará todo o possível para que a proposta não passe no Congresso Nacional. “É uma luta diária”, diz. João Domingos Gomes dos Santos, presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), tem ressalvas quanto ao projeto de lei, mas não é contra regulamentar a avaliação de desempenho dos funcionários, já que esse dispositivo é previsto em emenda constitucional. “A estabilidade absoluta nunca existiu”, completa o concursado da Prefeitura Municipal de Goiânia. João Domingos considera problemática na proposta a maneira como a qualidade das atividades executadas pelos trabalhadores da administração pública seria medida. “Também queremos que o servidor seja avaliado, de forma permanente, de modo que isso permita punir ou incentivar. Mas os critérios a serem adotados precisam ser mais discutidos e pensados”, diz.
Saiba mais sobre o PLS nº 116/2017
A versão atual da matéria esclarece que, em circunstâncias de problemas de saúde ou psicossociais, a insuficiência de desempenho levará à demissão apenas se a baixa performance profissional não for decorrente dessas questões. O projeto também estabelece que ocupantes de carreiras exclusivas de Estado — como defensores públicos, procuradores, auditores tributários e policiais — sejam submetidos a processo administrativo específico. O PLS frisa ainda a necessidade de os órgãos priorizarem a oferta de capacitação para servidores que apresentarem baixa produtividade.
Fatores para a produtividade
Professor de direito administrativo do Gran Cursos Online, Rodrigo Cardoso pondera que apenas uma lei prevendo avaliação de desempenho e a possibilidade de demissão não será suficiente para trazer mais eficiência ao serviço público. “O servidor é só mais uma ferramenta. O melhor atendimento ocorre por vários fatores, incluindo investimento do Estado e modernização”, destaca. Oton Pereira Neves, do Sindsep-DF, concorda e acrescenta: “O funcionário não tem que trabalhar por medo de ser demitido, isso é algo do século passado e já superado”. Na visão dele, o caminho para alcançar maior produtividade está em promover capacitações e programas de motivação. Além disso, Oton defende aumento do quadro funcional. “O serviço público brasileiro é carente de pessoal: 12% dos trabalhadores ativos são servidores aqui. O percentual é bem maior em outros países, como Dinamarca e Noruega (35%), Suécia (28%) e Espanha (27%)”, compara, tendo como base estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ele ainda ressalta que apenas 3,2% dos brasileiros são funcionários públicos. “E a maioria absoluta da população depende de educação, saúde e segurança públicas.”
Secretaria de Educação da Bahia vai abrir concurso com 3.460 vagas
Do CorreioWeb – O governo da Bahia vai realizar um novo concurso público para provimento de 3.460 vagas para o quadro de pessoal de Educação Básica da Secretaria de Educação do estado (SEE/BA). A previsão é que o edital de abertura seja publicado no Diário Oficial do estado até o fim de outubro. A Fundação Carlos Chagas será a responsável pela organização do certame.
Serão 2.796 chances para professor e 664 para coordenador pedagógico. As oportunidades de ingresso serão distribuídas entre a capital e o interior do estado.
Segundo o secretário de Educação, Walter Pinheiro, além das vagas ofertadas, o governo também vai aumentar a carga horária de 262 coordenadores pedagógicos de 20 para 40 horas semanais, com o objetivo de cobrir a totalidade de escolas da rede com coordenação pedagógica. “Isso possibilita uma maior interação e ambientação do professor com a escola, e consequentemente uma melhora do trabalho que é feito”, informou.
Último concurso
Em fevereiro deste ano a SEE/BA realizou três processos seletivos que juntos somavam 1.542 vagas, para contratação por tempo determinado de profissionais de nível médio e superior. A carga horária de trabalho variava entre 20 e 40 horas semanais, e as remunerações de R$ 989,92 a R$ 1.407,14, de acordo com o cargo pretendido e a escolaridade correspondente.
O certame teve prova objetiva para todos os cargos, prova de títulos para o cargo de professor da educação profissional e prova prática para os cargos de brailista, intérprete/tradutor de libras e técnico de atendimento educacional especializado.
As chances eram para os cargos de preceptor de estágio de enfermagem, tradutor/intérprete de libras, brailista, técnico de atendimento educacional especializado, cuidador educacional, instrutor de libras, professor substituto em diversas disciplinas e professor de educação profissional em diversas áreas.
Do CorreioWeb – A Prefeitura de Manaus vai realizar um novo concurso público. Serão oferecidas 400 vagas e formação de cadastro reserva para o cargo de professor de nível superior da área de magistério da Secretaria Municipal de Educação (Semed). O Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade) já foi contratado por meio de dispensa de licitação para organizar o certame. O edital ainda não tem data para ser lançado.
O último concurso da Semed aconteceu em 2014, organizado pela Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab), e visava o preenchimento de 2.232 vagas, além de formação de cadastro reserva, para profissionais do magistério, de nível superior. Do total de chances, 108 eram reservadas para candidatos com deficiência.
As chances eram para pedagogos (130) e professores nas áreas de artes (34), ciências (90), educação física (117), ensino religioso (15), geografia (45), história (35), língua inglesa (58), língua portuguesa (97), matemática (138), do 1º ao 5º ano (919) e de educação infantil (554).
A seleção ocorreu por meio de provas objetivas e avaliação de títulos, todas realizadas na cidade de Manaus.
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Polícia Civil de Minas Gerais autoriza novo concurso com 76 vagas
Do CorreioWeb – Foi autorizado um novo concurso público para a Polícia Civil de Minas Gerais, com 76 vagas. Os trâmites administrativos e todas as medidas necessárias já estão sendo providenciados para que o edital seja publicado o mais breve possível, até dezembro. Segundo o chefe da corporação, João Octacílio Silva Neto, a autorização deste concurso reforça o trabalho constante da chefia em prol da melhoria nas condições de trabalho na instituição. “Esta autorização também reforça o compromisso do governo com a segurança pública e com a Polícia Civil”, afirmou Neto.
As vagas serão para o cargo de delegado, para bacharéis em direito. O vencimento inicial para é de R$ 11.475,60, para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais em regime de tempo integral e dedicação exclusiva.
Última seleção
Em 2011 a Polícia Civil realizou o último concurso para delegados. Foram 144 vagas e salário de R$ 5.716,87. Para participar, foi necessário ser formado em direito, e os candidatos passaram por prova objetiva, prova discursiva, prova oral, avaliação psicológica, exames biomédicos e biofísicos, provas de títulos, investigação social e curso de formação policial.
Os aprovados foram divididos entre os Departamentos de Polícia Civil localizados em Juiz de Fora, Uberaba, Lavras, Divinópolis, Governador Valadares, Uberlândia, Patos de Minas, Montes Claros, Ipatinga, Barbacena, Curvelo, Teófilo Otoni, Unaí, Pouso Alegre e Poços de Caldas.
Do CorreioWeb – O governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT/AM), autorizou a realização de um novo concurso para a Secretaria de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc). O objetivo é melhorar as condições de trabalho pelas quais passam os professores da rede estadual. “Nós estamos pensando em melhorias para os nossos professores, nossos servidores da educação. Queremos que nossos professores continuem trabalhando na sua missão que é muito importante para nós, com muito mais entusiasmo”, disse o governador.
Segundo o secretário da Seduc, o professor José Augusto de Melo, o certame vai oferecer 7 mil vagas para professores, sendo 3 mil para capital e 4 mil para o interior do estado. Além disso, haverá também 1,1 mil vagas para outros cargos que integram o quadro da educação. O edital deverá ser publicado em fevereiro de 2018, e a previsão é de que os aprovados sejam convocados em novembro do mesmo ano.
Última seleção
Em 2016, a Seduc/AM realizou processo seletivo com 6.736 vagas para professores temporários. Desse total, 5.944 são para lotação no interior do estado e 792 para a capital Manaus. O salário foi de R$ 3.264,49 para 40 horas de trabalho semanal. As chances eram para candidatos com formação superior em filosofia, física, geografia, história, português, inglês, química, sociologia, entre outras áreas. Os candidatos foram avaliados por meio de análise de títulos.
“300 vagas não é nem 10% da necessidade de médicos nos hospitais de Brasília”, diz sindicato
Lorena Pacheco e Andressa Paulino* – Após o lançamento de um novo edital de concurso público para o Distrito Federal, com vagas para médicos em quatro especialidades nesta quarta-feira (18/10), o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Gutemberg Fialho, afirmou ao Correio que o concurso não cobrirá o deficit de profissionais na rede pública, mas já é um avanço. “300 vagas não é nem 10% da necessidade de médicos nos hospitais de Brasília. Sendo otimista, para suprir a brecha de profissionais, seria preciso de, no mínimo, 4 mil”, disse.
Sobre o salário oferecido aos profissionais de saúde – R$ 6.327 para 20 horas de trabalho semanal, a assessoria do GDF afirmou que o salário para médicos definido no concurso é estabelecido em lei, e que o mesmo acontece quanto ao recebimento das gratificações. Segundo o GDF, a Secretaria de Saúde cumpre “rigorosamente o que as leis estabelecem” e “tem pago os melhores salários para os profissionais de saúde do Brasil”, sem atrasos.
O lançamento do edital aconteceu um dia após o governador Rodrigo Rollemberg anunciar que nomeará mais de mil aprovados em concursos no Distrito Federal, sendo a maioria para a área de Saúde.
A seleção oferece 337 vagas para médicos distribuídas, sendo 72 vagas para especialistas em medicina intensiva/adulto, 72 para neonatologia, 72 para pediatria e 54 para anestesiologia. Do total de oportunidades, 270 são para ampla concorrência e 67 para pessoas com deficiência. Os interessados em participar podem se inscrever de 14 de novembro a 10 de dezembro. A taxa custa R$ 245.
Dicas de estudo
Para o médico que está pensando em entrar para a rede pública, algumas orientações podem ser importantes. De acordo com o especialista em concursos do IMP, Deodato Neto, não vai ser preciso estudar muito, já que, com o número de vagas tão amplo, a concorrência será mais baixa. Mas é importante que se tenha um programa de estudos. “O primeiro passo é montar uma rotina de estudos e colocar tudo dentro de uma programação, como horário de dormir, alimentação, trabalho. Assim o candidato consegue se organizar melhor, com mais tempo e foco” instrui.
Outra dica é valorizar conteúdos básicos. Segundo a coordenadora dos cursos de saúde do Gran Cursos Online, Fernanda Barbosa, esse pode ser o diferencial na hora da seleção. “Os médicos costumam ter mais afinidade com o conteúdo específico. Então quem quer se destacar na hora da seleção é bom prestar atenção na parte básica, como português, legislação aplicada aos servidores do GDF, e Sistema Único de Saúde”, orienta.
Como material de estudo, Fernanda indica que os candidatos leiam os manuais e protocolos do Ministério da Saúde, já que as provas de concurso costumam cobrar esse conteúdo. Segundo a coordenadora, a banca é conhecida pela realização de avaliações em hospitais universitários. Então, para quem quer ter intimidade com a prova, vale aproveitar os testes antigos como forma de treinamento.
É importante também ficar atento na hora da realização do exame. Fernanda indica ao candidato tentar trocar o plantão para ir bem descansado e estar bastante concentrado para não cair em algumas pegadinhas. “Prova de concurso, às vezes, avalia mais a atenção do concursando do que seu conhecimento sobre o assunto. Então, é preciso ficar bem atento, porque uma palavra fora de lugar pode dar outro significado à questão”, aconselhou.
O concurso conta com uma única etapa: prova objetiva. Serão 50 questões, sendo 15 de língua portuguesa, cinco de legislação aplicada aos servidores do GDF, cinco sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e outras 25 de conhecimentos específicos. Os exames serão aplicados em 21 de janeiro de 2018. O edital tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado a critério da SES/DF.
* Estagiária sob supervisão de Rozane Oliveira
Polícia Civil de Santa Catarina vai abrir concurso com 394 vagas
Do CorreioWeb – Concurseiros que desejam ingressar na carreira policial no Sul do país terão quase 400 oportunidades à disposição. De acordo com o governador, Raimundo Colombo, a Polícia Civil do estado vai abrir concurso público. Serão 200 vagas para agente e 194 para escrivão de polícia, ambos cargos que admitem nível superior em qualquer área de formação.
E, apesar de ainda não haver previsão de lançamento do edital de abertura, a banca responsável pela organização do certame já foi contratada, será a Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), que atendeu os requisitos relativos à qualificação jurídica, fiscal e econômica financeira.
A última seleção para o posto de agente aconteceu em 2014, e contou com 20.943 inscritos para 340 chances. Para concorrer ao salário inicial de R$ 3.201,84, foi necessário ter curso superior em qualquer área de formação. Os candidatos foram testados por meio de prova de capacidade física, avaliação da aptidão psicológica vocacionada, investigação social, exame toxicológico e curso de formação.
Quanto ao cargo de escrivão, o último concurso aconteceu em 2010, quando foram oferecidas 185 vagas. O salário inicial era de R$ 781,82, e os candidatos passaram por prova escrita, capacidade física, avaliação psicológica, exame toxicológico e investigação social.