Ao todo serão ofertadas 900 vagas a carreira auditor-fiscal do trabalho
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, assegurou a participação da pasta no Concurso Nacional Unificado, proposto pelo governo federal para preencher vagas em diferentes órgãos por meio de um só exame. A informação foi repassada durante entrevista ao programa Bom dia, Ministro da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Marinho também propôs o aumento do percentual das cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência, além de cotas para pessoas transgêneros no exame, também conhecido como Enem dos concurseiros.
A seleção será aberta para a carreira auditor-fiscal do trabalho, que exige ensino superior em qualquer área de formação e salário de R$ 21 mil. Ao todo serão ofertadas 900 vagas.
Entenda o Concurso Nacional Unificado
O Concurso Nacional Unificado prevê a oferta de 7.826 vagas em diferentes órgãos do governo federal. As oportunidades foram dividas em oito blocos temáticos, sendo eles:
- administração e finanças;
- setores econômicos, infraestrutura e regulação;
- agricultura, meio ambiente e desenvolvimento agrário;
- educação, ciência, tecnologia e inovação;
- políticas sociais, justiça e saúde;
- trabalho e previdência;
- dados, tecnologia e informação pública; e
- e nível intermediário.
A ideia da pasta é deixar o certame nos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que é aplicado simultaneamente em todo o país. O exame será dividido em duas partes: a primeira, com provas objetivas de matriz comum a todos os candidatos, e a segunda, de provas específicas e dissertativas por blocos temáticos. A expectativa é que a prova será aplicada em 179 municípios brasileiros, em 24 de fevereiro. Saiba mais!
O novo certame possibilita que os candidatos concorram a várias vagas de uma mesma área de atuação. A publicação do edital de abertura do concurso está prevista para até 20 de dezembro, segundo o MGI.
*Estagiária sob supervisão de Talita de Souza