Vacinação contra raiva ainda sem previsão

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Última campanha de vacinação aconteceu há exatamente um ano. Animais precisam do reforço anual para ficar protegidos, mas GDF ainda não tem previsão para a ação em 2017. Veterinária de Brasília alerta que surto da doença pode ser devastador para humanos e animais

Animal recebendo reforço da vacina em campanha de 2014 Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Animal recebendo reforço da vacina em campanha de 2014 Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Muitos leitores têm perguntado ao blog quando a Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal (GDF) iniciará a campanha de vacinação contra a raiva, doença sem cura e com alta taxa de transmissão. Em 2016, a ação ocorreu em agosto (área rural) e setembro (área urbana), imunizando mais de 270 mil cães e gatos.

Prevista para o dia 28 do mês passado, a campanha deste ano, porém, foi cancelada em cima da hora pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS). Sem entrar em detalhes, o órgão informou à reportagem do Correio que a ação estava sendo reformulada, e que seria anunciada “nos próximos dias”. Isso foi em 24 de agosto. Hoje, o blog entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde, pedindo informações sobre a nova data. A resposta é que ainda não há previsão.

A veterinária Lorena Bastos, clínica geral e cirurgiã da Clínica Salud Pet, lembra que um surto de raiva pode ser catastrófico. Embora a doença esteja controlada na zona urbana, o vírus ainda circula em animais silvestres. “A prevenção deve ser vista como uma questão de saúde pública”, diz. Para os que não querem correr risco, a alternativa é vacinar em clínicas particulares – a vacina, de dose única, custa em torno de R$ 50 e deve ter reforço anual.

 

” A raiva é uma zoonose (doença que pode ser transmitida dos animais para humanos) que tem em áreas urbanas os cães e gatos como o principal transmissor. Com o crescimento populacional de animais de estimação nas cidades (44,3% dos lares brasileiros tem pelo menos um cão e 17,7% tem 1 gato), a vacinação desses animais se torna indispensável, pelo risco de ocorrerem surtos graves de zoonoses como a raiva”, explica Lorena Bastos.
A doença não tem tratamento específico, e, quase sempre, é letal.  “O vírus da raiva tem uma grande capacidade de transmissão e a doença ainda não tem cura certa. Atualmente, no mundo, há somente sete  casos documentados de humanos que contraíram o vírus e sobreviveram. O mesmo risco existe para os animais, pois uma vez que contraem a doença, não há meio de tratamento eficaz”, afirma a veterinária.

Hotel recebe 900 pets em tempestade

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Estabelecimento alterou as políticas de hospedagem pet — que preveem um número máximo de animais por dia — para que nenhuma família deixasse de levar os melhores amigos com elas durante furacão Irma

 

Funcionários pareceram ter gostado muito de receber esses hóspedes Crédito: Reprodução
Funcionários pareceram ter gostado muito de receber esses hóspedes Crédito: Reprodução

 

Do The Dodo

À medida que o furacão Irma se aproximava da Flórida, muitas famílias de áreas previstas para serem ser fortemente afetadas decidiram que a coisa mais sensata a fazer seria sair de casa e se hospedar em algum hotel. Claro que muitas dessas pessoas também tinham animais de estimação, e nenhuma delas queria deixar seus amados bebês peludos para trás. E um hotel ficou particularmente feliz em receber todos os “hóspedes de quatro patas” que estavam atrás de abrigo.

"Tempestade? Que tempestade?" Crédito: Reprodução
“Tempestade? Que tempestade?” Crédito: Reprodução

O Hyatt Regency Orlando sempre se considerou pet friendly, mas levou essa política ao nível máximo de seriedade quando recebeu mais de 900 cães e outros animais de estimação, junto com suas famílias, para se abrigarem contra o furacão. O hotel tem regras referentes à hospedagem de pets, com um limite máximo de animais aceitos por dia, mas, emergencialmente, fez algumas alterações nas normas, a fim de tornar as coisas mais fáceis para as famílias desabrigadas.

Durante a tempestade, dezenas de animais de estimação podiam ser vistos no lobby, fazendo novos amigos e desfrutando de suas férias improvisadas, com os rabinhos abanando.

Embora a maioria dos pets costume ficar perturbado com tempestades, os hóspedes patudos, na verdade, pareciam estar se divertindo… Assim como os funcionários do hotel!

"Oba, que lugar legAU!" Crédito: Reprodução
“Oba, que lugar legAU!” Crédito: Reprodução

Doenças neurológicas: infecções e genética podem ser as causas

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Raças muito pequenas, como maltês, pug, pinscher e yorkshire são mais propensas a doenças neurológicas, mas nenhum animal está imune a elas. As causas variam de infecções por micro-organismos a predisposição genética

Ao notar qualquer comportamento estranho no animal, não hesite em levá-lo ao veterinário
Ao notar qualquer comportamento estranho no animal, não hesite em levá-lo ao veterinário  Crédito: Divulgação

Doenças neurológicas são, muitas vezes, enigmas na vida das pessoas, e o mesmo acontece com os animais de estimação. No Brasil, há diversas doenças infecciosas que provocam lesões no sistema nervoso de cães e gatos, como a conhecida cinomose, além de doenças inflamatórias ou autoimunes e anomalias congênitas, como a hidrocefalia. Elas podem atingir os pets em qualquer idade e qualquer raça. Contudo, os da raça toy como pug, yorkshire, maltês e pinscher são mais predispostos.

Há doenças neurológicas que são curáveis ou controláveis, como as autoimunes, a epilepsia idiopática e a doença do disco intervertebral. O tratamento indicado pelo veterinário pode ser desde clínico a cirúrgico, incluindo terapia celular. Também há opção de tratamentos alternativos, como a medicina tradicional chinesa.

De acordo com Mirela Ribeiro, médica veterinária especializada em neurologia animal, dependendo da doença, os sintomas podem variar. “Convulsões, por exemplo, são indicativas de trauma no cérebro.  Desequilíbrios podem indicar alterações no sistema vestibular ou no cerebelo; paralisias geralmente vêm de lesões na medula espinhal ou do sistema neuromuscular. Além disso, mudanças de comportamento podem ser sinais de lesões cerebrais, entre outras coisas. Por isso, o tutor deve levar o seu animal ao veterinário regularmente para acompanhar qualquer atitude suspeita”, ensina.

 

Muitos tutores ficam aflitos ao presenciar crises convulsivas, sinais comuns de problemas no cérebro. Por isso, abaixo há uma lista de procedimentos indicados e os não recomendados para agir em situações inesperadas como essa:

O que fazer:

·         Evite que o animal bata a cabeça contra paredes ou o chão;

·         Envolva-o com uma colcha ou edredom para evitar arranhões e mordidas;

·         Leve-o ao médico veterinário o mais rápido possível;

·         É recomendado manter uma pasta com exames e detalhes sobre o histórico de saúde do animal. Isso ajuda no diagnóstico.

O que NÃO fazer:

·         Não tente abrir a boca do animal ou introduzir seus dedos nela;

·         Não aplique medicamentos;

·         Não ofereça água ou comida ao animal durante a crise.

As dicas são da Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal

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Agenda pet

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Latidos excessivos têm solução

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Muitas vezes, latidos excessivos são demonstração de ansiedade e tédio. Enriquecer a rotina do animal com passeios, brincadeiras diárias e adestramento pode ajudar a resolver o problema

 

Luna: se você não fizer as vontades dela, essa linda yorkshire vai latir até te enloquecer! Crédito: Arquivo Pessoal
Luna: se você não fizer as vontades dela, essa fofura vai latir até te enloquecer! Crédito: Arquivo Pessoal

O latido é a forma de comunicação verbal de um cão. Exigir que ele fique quieto o tempo todo é como mandar uma pessoa não falar 24 horas por dia. “O latir do cachorro é uma das formas de soltar suas frustrações, medos e ansiedades, e preciso dizer que latir é uma condição natural do cão, é uma das suas formas de comunicação. Portanto, abolir esse ato é praticamente impossível”, observa o adestrador Andre Barbosa, de Brasília. O problema é quando essa comunicação se torna excessiva, provocando a angústia do tutor e até mesmo reclamações na vizinhança.

Uma fofa yorkshire cheia de manias, Luna, de 3 anos, é uma “latidora profissional”. “Ela late até correndo”, conta a tutora, Gabriella Costa da Silva. “Quando ela quer algo, ela late. Se o brinquedo caiu, ela late para você pegar. Aí você pergunta o que ela quer e ela late mais alto. Tem hora que cansa, porque ela não para”, diz. Mas Luna abusa do gogó mesmo é quando quer comer. “Principalmente às 18h. Você tenta brincar para distrair e ela te leva sempre para a comida dela. E late apelando, brava”, relata Gabriella.

O adestrador Andre Barbosa explica que, normalmente, o hábito do latido excessivo está associado a estresse, ansiedade, medo, ociosidade e insegurança, entre outros conflitos internos no cão. “Alguns cães latem demais para chamar a atenção, pedir carinho, proteger o território (quando existe algo perigoso ou estranho por perto), por ciúmes, excesso de estímulos, condicionamento (latir quando tocam a campainha, por exemplo), tédio, solidão e, até mesmo, depressão”, enumera.

“Nessas situações, muitas vezes é culpa do próprio dono, que, para fazer o cão parar de latir, acaba cedendo e dando o que cão quer. Ele logo percebe que basta latir para que seus donos tirem a bolinha que está embaixo do armário ou abram mais rapidamente a porta, ou deem um pedacinho do que estão comendo para ele. Assim, o animal logo percebe que, quando late, seu problema é imediatamente resolvido e, inconscientemente, os proprietários acabam ‘treinando’ o cão para latir excessivamente sempre que quiser alguma coisa”, continua Andre.

Por causa do barulho insistente de Luna, por exemplo, muitas vezes Gabriella Costa da Silva desiste de esperar a hora certado jantar e faz a vontade da cachorrinha, servindo a comida antes da hora.

Latidos excessivos também são comuns em cachorros que vivem em apartamentos e que têm pouca atividade. Foi o que aconteceu com Charlotte, uma shitzsu que, desde novinha, deixava a família enlouquecida com tanto barulho. “Bastava olhar para ela, que ela começava a latir, e latia muito mesmo. Era como se fosse estressada, de mal com a vida”, conta a tutora, Déborah Souza Oliveira Valério. Florais, calmante natural e passeios no fim da tarde ajudavam, mas não resolviam o problema. “Tivemos de pensar em outro meio de fazer com que ela se acalmasse. Pensamos que poderia ser porque ela ficava muito tempo presa, com a porta fechada. Aí, resolvemos mudar de casa”, diz Déborah.

Charlotte só melhorou com os latidos quando a família se mudou: espaço para correr e brincar
Charlotte só melhorou com os latidos quando a família se mudou: espaço para correr e brincar  Crédito: Arquivo pessoal

Ao se mudarem para um apartamento com uma varanda grande, com mais ou menos 15m de comprimento, finalmente, Déborah e o marido viram resultado. “Lá, ela pode correr à vontade. Isso foi crucial. Mudou o comportamento dela de maneira notória. Hoje, ela late quando vê cachorro passando na rua, mas não late por nada. Percebi que o motivo dela ser daquele jeito é que ela se sentia presa, não conseguia ver nada lá fora, e isso a deixava agoniada.”

Quem não pode se mudar tem algumas opções para minimizar os latidos. “Procure exercitar o cão diariamente com brincadeiras, adestramento e passeios. Brincadeiras aeróbias são as mais recomendadas, pois provocam relaxamento mental e físico, além de alterarem alguns neurotransmissores cerebrais, funcionando de maneira semelhante a um antidepressivo”, ensina Andre Barbosa. O especialista recomenda que, no caso de adestramento, se use sempre algum comando que o cão conheça antes de oferecer algo que ele deseja, como petisco, carinho ou brinquedo.

“Passeios diários são excelentes — exercitam o cão, fornecem uma porção de estímulos visuais, auditivos e olfativos, além de a atividade ser feita em companhia, o que também é muito importante para os cães”, afirma Andre. “De todas essas dicas, a última, sobre a caminhada é de longe a mais importante. Isso é indiferente para quem mora em uma kit de 26 metros ou um grande condomínio de 10 mil metros. Durante o passeio, seu cão estará em plena sintonia com você, sentirá cheiros, barulhos, verá coisas diferentes. Isso o deixará extremamente relaxado e certamente os latidos excessivos diminuirão”, ensina.

 

 

Aprenda a prevenir e tratar o câncer

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Palestras transmitidas ao vivo pelo Facebook vão ensinar a prevenir, reconhecer e tratar o câncer em animais domésticos. A primeira é amanhã e terá como foco os principais sintomas da doença

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Você sabia que os animais também podem sofrer de câncer? A boa notícia é que é possível prevenir os tumores malignos nos melhores amigos. Realização de exames periódicos, castração, uso de protetor solar, cuidados com a dieta e prática de exercícios físicos, entre outros, ajudam a evitar a doença ou a controlar seu avanço.

Para esclarecer os tutores a respeito do câncer em pets, a farmácia de manipulação Fórmula Animal vai disponibilizar, ao longo do mês, cursos ao vivo em sua página do Facebook. O calendário engloba as palestras de Anderson Rodrigues, médico veterinário  com especialização em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais (UNOPAR) e mestre em cirurgia e anestesiologia veterinária (UNIFRAN), que comanda as palestras 4 sintomas que seu pet apresenta que podem diagnosticar o câncer animal e 5 passos para prevenir o câncer no seu pet. Nas transmissões ao vivo, pela fanpage da Fórmula Animal, ele fala sobre a doença e responde as perguntas dos internautas.

 

“Temos que propagar a cultura sobre a conscientização dos riscos e sobre a importância para evitar esse tipo de enfermidade, especialmente nos pets idosos que são mais propensos a terem algum tipo de tumor de mama, pele ou linfoma. Caso seja detectado em estágio inicial, ele pode ter uma vida longa, com excelente qualidade, podendo até mesmo chegar à cura. Desta forma, esperamos mostrar para as pessoas que ainda desconhecem a importância da prevenção levem seus bichinhos para realizar check-ups, garantindo assim sua saúde”, ressalta Renata Piazera, farmacêutica da rede. 

Confira o calendário das palestras:

Programação

Data: 14 de setembro (quinta)

Serviço – Live – 4 sintomas que seu pet apresenta que podem diagnosticar o câncer animal

Horário: 12h30

Link: https://www.facebook.com/formulanimal/

  • Palestrante: Dr. Anderson Rodrigues, médico veterinário.

 

Data: 21 de setembro (quinta)

Serviço – Live – 5 passos para prevenir o câncer no seu pet

Horário: 12h30

Link: https://www.facebook.com/formulanimal/

  • Palestrante: Dr. Anderson Rodrigues, médico veterinário.

 

 Renata Piazera dá algumas dicas sobre como reduzir os riscos de incidência de câncer nos animais

  • Uso de protetor solar

Para prevenir um possível surgimento de câncer de pele, é recomendado aplicar protetor solar, principalmente, em animais de pelagem clara, como Boxer, Dogo Argentino, Bull Terrier e Pit Bull. Além de, é claro, evitar exposições prolongadas ao sol. A ocorrência de tumores é maior em regiões que são menos pigmentadas e possuem pouco pelo, como região abdominal, orelha e nariz.

  • Realizar exames de diagnóstico em fêmeas

Recomenda-se realizar um exame de palpação de mamas em cadelas e gatas para controlar e evitar o surgimento de tumores mamários. Todas as mamas devem ser palpadas cuidadosamente, inclusive o espaço existente entre elas. Vale lembrar que as cadelas possuem cinco pares de mamas e as gatas quatro pares. Ao localizar um nódulo é necessário procurar imediatamente um veterinário de confiança para realização de exames complementares e início do tratamento.

  • Castração Precoce

As fêmeas castradas antes de 01 ano de idade, têm chance reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. Além disso, a retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os seis anos de idade.

  • Atenção à dieta do animal

A falta de nutrientes significa baixo teor de antioxidantes na dieta e esses componentes são responsáveis por prevenir o aparecimento de tumores. Por isso, a recomendação é alimentar os animais com ração própria para cães e gatos de boa qualidade, rica em ômegas 3 e 6 e outros antioxidantes, evitando oferecer restos de alimentos. A obesidade também é um risco para diabetes e doenças cardíacas.

  • Cuidado na hora da reprodução

Alguns donos têm como hábito colocar seu bichinho para reproduzir. Nesses casos é recomendado levar o pet ao veterinário para um check-up do sistema reprodutivo, assim como o parceiro dele. É recomendado evitar o cruzamento de animais domiciliados com animais de rua já que o contato sexual favorece o aparecimento de Tumor Venéreo Transmissível (TVT).

  • Pratique atividades físicas

Realizar atividades físicas leves ou moderadas diariamente com o animal, seja corrida ou caminhada, diminui os sintomas de estresse e o risco de desencadear o aparecimento de tumores nos órgãos.

 

Veja os sintomas e as opções de tratamento:

  • Sintomas

Os sintomas variam de acordo com o tipo de tumor e o estágio da doença. Entretanto, é preciso ficar atento em relação a sinais de emagrecimento, dificuldade ao se alimentar e/ou beber, cansaço em excesso, sangramentos sem motivo aparente e problemas ao urinar e defecar. Também é preciso considerar a possibilidade de câncer quando ferimentos cutâneos ou de mucosas não cicatrizam, mesmo diante de tratamento.

  • Tratamento

Em alguns casos, a quimioterapia é o tratamento mais eficaz já que danifica as células cancerígenas que se multiplicam rapidamente, embora, ele seja agressivo ao paciente. No entanto, dependendo do estágio da doença e do tipo de câncer ele pode ser combatido pelo meio cirúrgico ou medicamentoso. Nesse caso, é importante tomar alguns cuidados ao manusear a medicação, como a utilização de luvas para administrar o medicamento e recolhimento dos dejetos evitando contato com os compostos.  

 

 

Labrador obeso tem segunda chance e perde 30kg

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Família inglesa decide adotar o cão obeso e ajudá-lo a perder peso. Foram 10 meses de muita dedicação e, agora, Shiloh é um animal feliz e saudável

 

Do The Dodo

Shiloh, assim que foi adotado: mais de 60kg e muitas dificuldades de locomoção. Crédito: Heidi Fiori
Shiloh, assim que foi adotado: mais de 60kg e muitas dificuldades de locomoção. Crédito: Heidi Fiori

 

Depois de perder um dos seus labradores, Heidi Fiore e seu marido decidiram que estavam prontos para receber outro animal na sua família. Eles viram um post no Facebook sobre um labrador que precisava de uma casa e era “um pouco acima do peso”. O casal, da Inglaterra, dirigiu mais de uma hora para conhecê-lo.

Quando a mulher que fez o post o deixou sair do seu canil, ele veio correndo em direção a Heide – que não podia acreditar no que estava vendo. “Ele era o cão mais pesado que eu já vi na minha vida. Ele parecia um daqueles porcos enormes que você vê nas fazendas “, disse Fiore ao portal The Dodo. “Tudo o que eu poderia dizer era ‘Oh, meu Deus ‘, repetidamente. Percebemos imediatamente que ele era um cão feliz, com uma personalidade amorosa, a cauda sempre abalando. Decidimos que o acolher. Eu sabia que poderíamos ajudá-lo. Nós não dissemos nada às crianças, e quando minha filha chegou da escola, ela disse: ‘O que é isso?”, recorda.

Quando o adotaram, Shiloh pesava 66kg: quase o dobro do que deveria. Ele era tão grande que tinha dificuldade para se mover.  Cada vez que caminhava, Shiloh tinha de parar pelo menos 15 vezes e mal se encaixava na parte de trás da minivan. Para subir no sofá, precisava de muita ajuda.

Mas sua nova família sabia que tinha de ajudá-lo a perder peso rapidamente, para que Shiloh abraçar alguém sem, acidentalmente, esmagar a pessoa…

Fiore teve que pesquisar rapidamente sobre perda de peso de cães e chegar a um plano de longo prazo para ajudar Shiloh a perder os quilos extras. A família começou a levá-lo ao veterinário mensalmente e todos estavam determinados a ajudar o labrador a alcançar um peso saudável para que ele pudesse viver sua vida ao máximo.

“Ele prosseguiu com alimentos dietéticos saudáveis, comendo duas refeições por dia”, conta Fiore. “Completamos as refeições com feijão verde e abóbora. Sem petiscos ou restos de comida! Eu também lhe dei suplementos para as articulações, porque ser tão pesado, obviamente, pode ser um fardo.”

Junto aos novos hábitos alimentares saudáveis, Shiloh começou a exercitar-se diariamente, passando de três a cinco caminhadas todos os dias. No início, os passeios eram incrivelmente difíceis para ele, mas, à medida que as semanas passavam e os quilos continuavam a cair, as caminhadas ficavam mais fáceis, e ele começou a apreciá-las cada vez mais. “Rapidamente, ele se tornou um cara popular em nosso bairro, e ele teve muitas pessoas o animando ao longo de sua jornada de perda de peso “.

Depois de apenas dois meses com sua nova família, Shiloh havia perdido incríveis 20kg, mas, mesmo assim, ele ainda tinha um caminho a percorrer. Toda vez que ele saía om sua família, as pessoas perguntavam sobre ele, sempre admiradas com seu tamanho. “As pessoas olhavam fixamente, faziam perguntas, riram e perguntavam qual era a raça dele (porque ele não parecia um labrador chocolate). Eu sempre tinha de explicar que tínhamos acabado de adotá-lo e que ele estava em uma jornada de perda de peso”, revela Fiore.

A jornada de perda de peso de Shiloh levou 10 meses inteiros, mas cada momento foi extremamente valioso, tanto para Shiloh quanto para sua família. Hoje, ele pesa um peso saudável de 38kg: quase 30kg a menos do que estava quando sua família o adotou.
O labrador, saudável, depois de perder quase 30kg  Crédito: Heidi Fiori
O labrador, saudável, depois de perder quase 30kg Crédito: Heidi Fiori

Agora, Shiloh tem toda a energia do mundo, e não tem nenhum problema para se mover ou fazer qualquer coisa que ele queira. Ele pode passear por 3km sem fazer pausas, e adora correr pela praia perto de casa. O labrador está mais feliz e mais ativo do que nunca – tudo porque sua família decidiu ter uma chance a ele. Quer acompanhar a jornada de Shiloh? Entre em sua página, no Facebook

Castração gratuita: prazo acaba hoje

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Tutores têm até as 17h para cadastrar animais no programa de castração gratuita. Serão mil vagas, distribuídas em quatro regiões administrativas. O cadastro, porém, não garante a obtenção da vaga

 

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução
O prazo para tentar uma vaga na segunda campanha do ano do Programa de Manejo Populacional de Cães e Gatos do Distrito Federal encerra hoje, às 17h. São mil vagas, distribuídas em quatro grupos de regiões administrativas, sendo que cada tutor poderá cadastrar até dez animais para cirurgia. As castrações serão realizadas em uma clínica credenciada, localizada na Região Administrativa do Gama.  Vão ser mil vagas, distribuídas em quatro grupos de regiões administrativas. Cada responsável poderá cadastrar até dez animais para cirurgia.
A inscrição pode ser realizada totalmente pela internet; entretanto, para isso é preciso ter uma conta Google. Caso o tutor não tenha essa conta e não queira fazer, o cadastramento poderá ser realizado presencialmente no IBRAM até as 17h. O atendimento somente será realizado para pessoas que levarem os documentos originais necessários, além de cópias.
As pessoas idosas ou beneficiários de programas sociais do GDF, que comprovem cadastro no CADúnico ou no Bolsa Família, terão prioridade na obtenção das vagas. Caso sobrem vagas, elas serão ocupadas por pessoas não beneficiárias de programas sociais e que tenham menos de 60 anos de idade. Caso seja preciso realizar desempate para ocupar as últimas vagas, para os três primeiros critérios de prioridade, as pessoas mais idosas terão prioridade.
Ao término do cadastramento, os responsáveis selecionados receberão um e-mail informando quando o seu Termo de Encaminhamento tiver sido enviado para a clínica. É de inteira responsabilidade do tutor entrar em contato com a clínica para agendar a cirurgia no prazo de 15 dias. Caso o tutor não realize o agendamento neste prazo, ele perderá a vaga.
Lembre-se: o cadastramento não será garantia da obtenção das vagas. 
De acordo com o GDF, o fim do ano devem ocorrer ocorram outras duas campanhas: em outubro e novembro.

Reunida com o cachorro 11 anos depois

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Quando criança, Kate sofreu porque a família resolveu doar o cachorro que tanto amava. Passada mais de uma década, ela o viu passeando na rua e logo o reconheceu

 

Kate mal podia acreditar que esse era Cami, 15 anos depois Crédito: Reprodução
Kate mal podia acreditar que esse era Cami, 15 anos depois Crédito: Reprodução

 

Do The Dodo 

Quando Kate Griffin estava na escola primária, sua família adotou um pequeno cachorrinho chamado Cami. Ela e sua irmã eram loucas por adoravam Cami, e a recíproca era verdadeira. Os três formaram uma pequena família feliz por cerca de cinco anos. Mas, quando os pais de Kate se divorciaram, tudo mudou.

“Ele não tinha permissão para ficar na casa do meu pai, então minha mãe tinha que cuidar dela sozinha quando minha irmã e eu estávamos com nosso pai”, contou Kate. “Depois de algum tempo, minha mãe disse que era muito estressante para Cami nos ver uma semana e depois não nos ver na próxima. Então, ela tomou a decisão de dá-lo para nossa babá para cuidar.”

Apesar de ser difícil não ter Cami o tempo todo, as garotas ficaram satisfeitas pelo fato de poderem visitá-lo na casa da babá. Mas, um dia, elas chegaram e descobriram que Cami não estava mais lá. “Nossa babá nos informou que tomou a decisão de dar Cami para uma família porque ela não podia mais cuidar dele”, relata Kate. “Foi tão devastador”.

Mesmo sabendo que a babá tinha feito a coisa certa, entregando Cami a uma família que tinha condições de dar muito amor e atenção a ele, as garotas estavam chateadas por não poderem mais ver seu cão amado. Conforme os anos passaram, porém, Cami tornou-se uma lembrança amável, mas e distante. Até o dia em que, anos e anos depois, Kate estava caminhando e viu um cachorro que parecia muito com ele.

Cami, quando filhote Crédito: Reprodução
Cami, quando filhote Crédito: Reprodução

Kate voltava para casa da  quando viu uma mulher do outro lado da rua caminhando dois cachorros: um grande e preto e um pequeno. idêntico ao mestiço de cocker e poodle que parecia exatamente com o cãozinho doado pela mãe dela há muitos anos. A jovem decidiu atravessar a rua e encontrar os cães, mesmo achando que a possibilidade de ser Cami era muito pequena. Ela se apresentou e perguntou à mulher os nomes do cachorro. Ela disse que o grande se chamava Riley … e o pequeno era Cami.

“Eu olhei para ela e apenas disse: ‘Oh, meu Deus. Acho que esse é meu cachorro. Eu tive que doá-lo há muito tempo, quando meus pais se divorciaram'”, relata. “A mulher disse:” a família que me entregou Cami o conseguiu de outra família. Meu Deus, isso é tão incrível! Você tem que tirar uma foto com ele'”, continua Kate.  “Eu estava chocada, então eu não chorei até mais tarde, quando percebi o que acabava de acontecer. ”

No começo, Cami, agora com 15 anos, não parecia reconhecer Kate. Mas, mas depois de ela dizer seu nome repetidamente, o cachorro finalmente pareceu se lembrar e começou lamber ansiosamente o rosto da ex-tutora.

A nova tutora do cachorrinho deixou Kate acompanhá-los até o fim do caminho e, antes de se separem, contou que Cami tem tido uma vida maravilhosa. “Ela disse que Cami tem o hábito de correr em círculos no quintal sempre que vai, e isso é exatamente o que ele fazia quando como filhote. Foi realmente incrível ouvir que ele não mudou. Fiquei muito agradecida por essa mulher ter me deixado me reunir com meu cachorro.”

Giardíase: saiba como evitar

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A Vigilância Ambiental não tem casos notificados de giardíase, mas moradores de Águas Claras acreditam em surto da doença. Veja como prevenir e identificar essa infecção intestinal

giardia

Embora não tenha nada confirmado, moradores de Águas Claras continuam temendo um surto de giardíase, infecção intestinal causada por um protozoário. Os tutores estão preocupados com o número de casos relatados por pessoas que moram na cidade. Por isso, é bom conhecer e saber como evitar o problema.

“Os cães podem se infectar a partir da ingestão de água ou de alimentos contaminados com cistos contidos das fezes de um indivíduo doente, chamada de transmissão indireta; ou podem ainda se infectar de forma direta, em locais em que os animais ficam mal acomodados, aglomerados uns aos outros e têm contato direto com animais doentes”, explica a veterinária Élida Ribeiro. “Por isso, a importância de vacinar os filhotes e manter o vermifugo sempre em dia. Até porque, como qualquer outra doença, podem existir os portadores assintomáticos, e esses também transmitem a doença”, alerta. Embora a vacina não seja garantia de que o cão estará 100% imune, a veterinária explica que ela reduz os sintomas da da giardíase.

Uma forma de evitar a contaminação é recolher as fezes do cãozinho. “É muito importante, mas, infelizmente, a gente não vê muito disso por aí”, lamenta Élida Ribeiro.

Procurada pelo blog, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, por email: “A Gerência de Zoonoses da Vigilância Ambiental não recebeu nenhuma notificação sobre a giardíase. Por ser uma infecção causada especialmente em áreas com más condições de saneamento e água contaminada, recomenda-se adoção de medidas preventivas como a ingestão somente de água filtrada, saneamento básico, lavar bem as mãos após utilizar o banheiro, lavar em água corrente e higienizar frutas, legumes e verduras. Em relação aos animais, sugere-se que os moradores enviem um e-mail para zoonosesdf@gmail.com, informando sobre os casos, para que um técnico vá ao local verificar”.

Confira os sintomas da doença e não deixe de procurar um veterinário:

— Diarreia intermitente

— Perda de peso

— Fezes pálidas e fétidas, podendo se apresentar na forma aquosa ou hemorrágica

 

A doença é tratável, mas apenas o veterinário pode indicar o medicamento. Remédios sem indicação médica podem até matar o animal 

 

Pet na estrada: não se descuide

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Nunca é tarde para programar uma viagem segura com o pet. Para quem vai pegar a estrada hoje, a dica é fazer um check-list e só dar partida no carro depois de verificar que está tudo em ordem para viajar com o amigão

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

 

Vai pegar a estrada com o pet para curtir o feriado prolongado? Antes de sair de casa, veja se está tudo em ordem:

 

  1. Proteção: em regiões litorâneas ou com grande área verde também é preciso proteger os animais contra doenças como dirofilariose e leishmaniose, cujo agente transmissor é o mosquito. Se o cãozinho não estiver protegido, dê uma passadinha na pet shop e compre um produto apropriado para expulsar e matar carrapatos e mosquitos. Se preferir, compre a coleira protetora, que faz o mesmo efeito.
  2.  Temperatura:  é importante ficar ligado na temperatura do carro (ou do meio de transporte escolhido) em que o animal está viajando, para evitar desconfortos como calor ou frio excessivos.
  3. Transporte: tem de ser realizado em uma caixa apropriada para animais. Durante o percurso, convém que sejam realizadas pausas para que o animal possa se movimentar, alimentar e fazer as suas necessidades. É importante ainda que o tutor leve todos os pertences do cão para o local em que ficarão hospedados, o que inclui vasilhas para água e comida, panos ou caminhas em que o animal costuma dormir e brinquedos para distraí-lo no percurso e durante os dias em que estiverem fora de casa.
  4. Segurança: alguns animais podem estranhar ambientes diferentes. Por isso, é importante que o tutor também fique atento com a segurança do pet, mantendo-o em local seguro e com uma coleira de identificação para que possa ser resgatado em caso de fugas.

As dicas são da Bayer Pet, que também disponibiliza um serviço no qual é possível checar estabelecimentos pet friendly pelo país.