Com vocês, a macaquinha Sarah

Publicado em Deixe um comentárioadoção, Alimentação Pet, animais perdidos, blogueiros, comportamento, concurso pet, entrevista, Eventos Pet, fotografia pet, maus tratos, redes sociais, saúde pet

(por Maria Eduarda Cardim, especial para o Correio) ( fotos Marcelo Ferreira/ @cbfotografia)

 

Sarah. É assim que se chama a mais nova integrante macaca-aranha do Jardim Zoológico de Brasília. O nome, em homenagem a Sarah Kubitschek, mulher de Juscelino e primeira-dama do Brasil, ganhou a votação realizada no Zoo durante a celebração do aniversário da cidade. A eleição começou na quarta-feira, pelas redes sociais, mas na quinta quem visitou o parque pôde votar em uma urna localizada na frente do recinto do Micário.
Os votos depositados na urna valiam cinco pontos e os computados pelas redes sociais, um 1. Com 1.175 votos, Sarah venceu as outras opções: Pequi e Candanga. Pequi, o fruto do cerrado, ficou em segundo lugar. Já a homenagem aos candangos de Brasília e à cidade de Candangolândia ficou em último lugar. As sugestões foram feitas por funcionários e os nomes homenageiam os 56 anos da capital.

Segundo a Assessora de Comunicação do Zoo, geralmente, quando nasce um novo animal, é feita uma campanha nas redes sociais na qual o público sugere nomes e os funcionários decidem. Esta foi a primeira vez em que os visitantes puderam votar diretamente. A campanha computou, no total, 2.310 votos. Somente na urna, 450 foram contados. A ideia era levar o público a interagir e fazer parte da história do zoológico.

A filhote tem apenas 1 mês de vida e ainda vive pendurada na mãe. Filha de Doli, resgatada pelo Ibama de Rondônia em 2007, e de Pretinho, nascido no Zoo de Brasília em 2003, Sarah é a caçula de três irmãos. Hoje, ela, o pai e a mãe vivem no recinto do Micário, pois a pequena ainda precisa de cuidados especiais.

Fruto de uma reprodução em cativeiro, Sarah é uma macaca-aranha-de-cara-preta, com nome científico de Ateles chamek, espécie amazônica de primata que é vítima de caça e da perda de hábitat. “Apesar de não estar na lista de extinção, a espécie já é ameaçada. A reprodução em cativeiro é importante para o controle dos animais e também para pesquisas”, ressalta Camila.

Filhotes

 

_MFS9836Além de Sarah, o Zoológico de Brasília tem 5.790 animais, entre aves, répteis, mamíferos, borboletas e aracnídeos. Entre eles, há muitos filhotes e novatos. Alguns nascidos no próprio zoo e outros resgatados pelo Ibama em vários estados. É o caso da Maria Bonita — uma filhote da espécie tatu-canastra que foi recuperada em uma obra no Tocantins. O Zoológico de Brasília é o primeiro do Brasil a receber a espécie. Porém, Mabu, como foi apelidada carinhosamente, ainda não está exposta, pois o recinto adequado não está pronto.

Já Eduardo e Mônica são irmãos e ambos foram gerados na capital. Da espécie lobo-guará, já ameaçada de extinção, eles têm apenas 9 meses e vivem juntos no zoo. Gaia, filhote da espécie adax, nasceu no local há seis meses e vive com a mãe na ala da maternidade, ainda em período de adaptação.

A votação
Sarah: 1.175 votos
Pequi:  770 votos
Candanga: 365 votos

Os  caçulas

tamanduá-mirim
Nome: Babalu
A tamanduá-mirim Babalu chegou ao Zoológico em novembro
de 2015, após ser resgatada pelo Ibama ainda filhote.

tatu-canastra
Nome: Maria Bonita
Maria Bonita é um filhote da espécie de tatu-canastra e ainda não está exposta no zoológico, pois não tem recinto adequado.

lobo-guará
Nomes: Eduardo e Mônica
Os irmãos Eduardo e Mônica, da espécie lobo-guará,
nasceram em julho de 2015 no Zoológico de Brasília.

adax
Nome: Gaia
Gaia nasceu em 18 de outubro do ano passado e vive na ala da
maternidade com a mãe, ainda separada do pai e do irmão para adaptação.

Fundação Jardim Zoológico de Brasília:  Endereço: Avenida das Nações, Via L4 Sul / Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 17h / Valor da entrada: R$ 5 (meia)

Sarah é o nome escolhido para o novo filhote do Zoo de Brasília

Publicado em Deixe um comentárioadoção, animais perdidos, blogueiros, comportamento, concurso pet, entrevista, Eventos Pet, fotografia pet, maus tratos, redes sociais, saúde pet
Foto Divulgação Zoo Brasília
Foto Divulgação Zoo Brasília

 

Sarah é o nome que vai batizar a macaquinha que nasceu em 18/03. A escolha do nome é o resultado de uma votação que foi realizada ontem com os frequentadores do Zoo e também por redes sociais.

O Zoológico de Brasília acaba de divulgar o nome do macaco aranha fêmea, filhote da Doli e do Pretinho. A mãe chegou no Zoológico em 2007, ainda filhote, resgatada pelo IBAMA de Rondônia. O pai nasceu no Zoo Brasília, em 2003. A macaquinha Sarah é a mais nova sensação do Zoo.

O macaco-aranha-de-cara-preta, com nome científico de Ateles chamek, é uma espécie amazônica de primata que é vítima de caça e da perda de habitat. Apesar de não estar listado como ameaçado de extinção na lista oficial, é notório que esta espécie sofre pela pressão do ser humano.

 

*com informações de Maria Eduarda Cardim

Como se chamará o novo filhote do Zoo?

Publicado em 2 Comentáriosadoção, Alimentação Pet, animais perdidos, comportamento, concurso pet, Eventos Pet, fotografia pet, maus tratos, redes sociais, saúde pet
Foto Divulgação Zoo Brasília
Foto Divulgação Zoo Brasília

Candanga, Sarah ou Pequi? Um desses nomes vai batizar a macaquinha que nasceu em 18/03. Quem foi ao Zoológico de Brasília hoje votou em um dos nomes.

O Zoológico de Brasília vai anunciar amanhã, dia 22, qual será o nome do macaco aranha fêmea, filhote da Doli e do Pretinho, e nascida em 18 de março. A mãe chegou no Zoológico em 2007, ainda filhote, resgatada pelo IBAMA de Rondônia. O pai nasceu no Zoo Brasília, em 2003. A macaquinha ganhará um nome, Candanga, Sarah ou Pequi – o mais votado pelos visitantes do Zoo no dia do aniversário da cidade. As opções dos nomes pré-selecionados remetem à cultura da cidade.

O macaco-aranha-de-cara-preta, com nome científico deAteles chamek, é uma espécie amazônica de primata que é vítima de caça e da perda de habitat. Apesar de não estar listado como ameaçado de extinção na lista oficial, é notório que esta espécie sofre pela pressão do ser humano.

Feiras de adoção em Brasília no fim de semana

Publicado em Deixe um comentárioadoção, Alimentação Pet, animais perdidos, blogueiros, comportamento, concurso pet, Eventos Pet, fotografia pet, maus tratos, redes sociais, saúde pet

13029631_1012898115412387_7426022728846355063_o

 

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 23 das 11 as 15h

SIA trecho 2 ao lado da Gravia

 

 

 

 

 

13040974_1012898058745726_4398379182861418851_o

 

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 23 das 11 as 16h

108 Sul ao lado do Pet Shop Di Petri

 

 

 

 

sabado (3)

 

Feira de Adoção ATEVI

Sábado 23 das 10 as 16h.

108 Sul – Pet House

 

 

 

 

 

 

 

13015627_1160680133965963_6818865399196221874_n

 

Feira de adoção SHB

Domingo 24 das 10 as 16h

SIA trecho 2 ao lado da Gravia

Um dia como voluntária num abrigo de cães e gatos

Publicado em 4 ComentáriosAlimentação Pet, animais perdidos, blogueiros, comportamento, concurso pet, entrevista, Eventos Pet, fotografia pet, maus tratos, redes sociais, saúde pet

(Por Juliana Contaifer)

 

 

Desde que adotei a Lupita e o Natsu, uma cadelinha vira-lata muito doida e um gato também vira-lata que chegou lá em casa com dois meses e um nariz quebrado de brigar na rua, me tornei uma super ativista pelos animais sem raça definida. Já convenci amigas a esquecer os cães de raça e dar uma chance aos bichinhos que já estão nascidos, já passaram por muita coisa e só precisam agora de um pouco de carinho e atenção. E garanto, depois de passar por poucas e boas, eles são ainda mais companheiros e carinhosos.

13002384_216282968749989_8702964038483324240_o

Por esse novo amor, me inscrevi para participar de um dia de voluntariado organizado pelo Atados, vinculado ao Dia das Boas Ações (que aconteceu no dia 10 de abril). A ideia era ir ao Abrigo Fauna e Flora, no Gama, e ajudar a dar banho em alguns animais que participariam depois de uma sessão de fotos para incentivar a adoção. Me levantei sábado bem cedinho e segui com minha irmã para o abrigo. Não sei se por coincidência, mas a chácara onde ficam os animais fica exatamente ao lado de um morrinho com uma escultura do Cristo Redentor.

O Abrigo Fauna e Flora é um dos mais conhecidos de Brasília e eu, honestamente, não sabia o que esperar de um local que abriga mais de 200 cachorros e outros tantos gatos. Fui surpreendida positivamente. Tudo é muito bem organizado. Ao chegar, os cães ficam em uma quarentena. Depois seguem para uma área telada, depois para outra, depois outra, até poderem ficar soltos. Uma outra ala é só para os animais doentes, outra para aqueles que sofrem com os efeitos da cinomose, e há até uma maternidade para as cadelas que chegam prenhas. Todos os animais são castrados.

Depois de fazer um tour pelo local, seguimos para um local específico para os banhos. Lá, recebemos opções: quem quisesse, podia dar banho, ou limpar o chão, ou ajudar com os gatinhos, ou só sentar e fazer carinho nos cães. Decidida a ajudar, resolvi dar banho mesmo. É preciso colocar uma coleira ao redor do pescoço dos cachorros para levá-los ao local de banho. Claro que a maioria corre assim que vê a corda, mas alguns vinham de bom grado. E todos, depois do banho, se jogaram na terra e se sujaram de novo.

Um dos coordenadores explica que o que importa, na verdade, não é o banho. É o carinho associado, a massagem com o xampu especial, a atenção. É só o que eles precisam. A maioria fica bem quietinho, só aproveitando o banho. Alguns, mais assustados com a água fria, escondem a cabeça debaixo dos nossos braços. Outros, felizes, enchem os voluntários de lambidas. Um dos mais arredios, precisou de duas pessoas para conseguir levá-lo ao local de banho. Chegando lá, ficou bem quietinho. Descobri que a orelha dele estava toda mordida, cheia de sangue e pus. Por isso estava agressivo antes. Se não tivéssemos pegado para dar banho, talvez ninguém soubesse da ferida.

Muita gente aparece para ajudar. Uma menina vem da Asa Norte toda semana passear com um pitbull. Outro pessoal sempre aparece para ajudar a limpar o chão e as vasilhas. Outras senhoras tiram foto dos animais disponíveis para a adoção. E sempre no último domingo do mês, das 10h às 16h, as portas do abrigo ficam abertas para quem quiser aparecer e ajudar com o que puder.

Depois que terminamos com os banhos, sentei para descansar. Foi quando um dos cachorros me viu, veio e subiu no meu colo, só por causa do carinho. Outro me deu uma lambida na bochecha e ficou por perto. Mais um passou, ganhou um carinho, e seguiu em frente. Tudo o que esses animais precisam e de um carinho, de voz que transmita paz, sossego e segurança. Foi super gratificante. Saímos de lá não só com a sensação de dever cumprido. No final do dia, estávamos, nós e os cachorros, muito felizes, amados, cheios de carinho. Satisfeitos. Domingo (24/04), as portas do abrigo estarão abertas de novo para quem quiser ajudar. E garanto, não faltam cachorros para quem conseguir ir.

UnB:Hospital Veterinário trata animais silvestres

Publicado em Deixe um comentárioAlimentação Pet, animais perdidos, blogueiros, celebridades, comportamento, concurso pet, entrevista, Eventos Pet, fotografia pet, maus tratos, redes sociais, saúde pet

(da Agência UnB)

 

Tamanduás, papagaios, cobras e outros animais silvestres da região são atendidos no Serviço de Recuperação Física Animal, do Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (HVet/UnB). Em média, dois mil atendimentos são feitos por ano. As aves são os pacientes mais frequentes.  As fraturas são as lesões mais comuns.

Criado em 2009, o serviço de atendimento do hospital veterinário funciona em parceria com Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama (Cetas) e o Zoológico do Distrito Federal. Esses órgãos são os responsáveis por capturar os animais que se encontram em situação de risco e levá-los para atendimento.

O HVet, por sua vez, tem a missão de cuidar da triagem, alimentação, medicação e cirurgia dos animais. Após a recuperação do paciente, o hospital devolve o animal aos parceiros para reintegração e readaptação ao habitat natural.

Em geral, todo animal silvestre que é levado para o Cetas tem sua espécie identificada, é avaliado, tratado, e destinado aos programas de soltura. Nos casos em que não há possibilidade de liberação, ele pode ser destinado a zoológicos, mantenedores particulares ou criadouros científicos.

Foto: Júlio Minasi/Secom UnB
Foto: Júlio Minasi/Secom UnB

Danilo Simonini, professor e médico veterinário do HVet, considera que o serviço oferecido no hospital é de grande utilidade ao meio ambiente. “Recuperamos a saúde de muitos animais. Algumas vezes, eles chegam aqui totalmente debilitados. Em pouco tempo, conseguimos colocá-los completamente em forma. É  gratificante ver um animal retornar ao seu ambiente natural”, declara.

ESTRUTURA – Num espaço equipado com salas de cirurgia, isolamento e repouso, os pacientes têm a saúde física recuperada. Além disso, o hospital veterinário possui área externa apropriada para o animal fazer exercícios de fisioterapia e recuperar os movimentos naturais. Há também apoio nutricional prestado por um técnico em zootecnia, servidor do Zoológico do Distrito Federal. Ele avalia e prescreve a alimentação adequada a cada animal em tratamento.

Além do professor Simonini, o HVet dispõe de equipe composta por seis médicos veterinários residentes e 40 estagiários do curso de Medicina Veterinária da UnB. Todos os profissionais têm plenas condições de atender os animais, tanto em consultas médicas e tratamentos cotidianos, como em cirurgias de emergência.

Os alimentos que compõem as dietas são fornecidos pela Fazenda Água Limpa (FAL/UnB). Frutas, verduras e legumes são oferecidos com fartura para suprir as necessidades alimentares dos animais. Além disso, o HVet possui criatórios de baratas, formigas e cupins. Os insetos fazem parte do cardápio da alimentação dos pássaros, cobras e mamíferos.

Mais informações, acesse:
> Facebook: HVet/Unb – Setor de Animais Silvestres
> Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas)

Ataque ao coração

Publicado em Deixe um comentárioAlimentação Pet, animais perdidos, blogueiros, comportamento, concurso pet, entrevista, Eventos Pet, fotografia pet, maus tratos, redes sociais, saúde pet

Popularmente conhecido como “verme do coração”, ele ataca cerca de 25% dos cães em todo o país e provoca a chamada dirofilariose, doença séria, que representa sério risco de morte. Segundo uma pesquisa feita em parceria entre a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que avaliou 1,6 mil cães de todo o país, um entre quatro animais está infectado pelo tal verme. O estudo, que teve início em 2014, indicou que houve aumento da dirofilariose no Brasil em mais de 20%, em comparação com os dados coletados dez anos antes.

A doença é causada pelo Dirofilaria immitis, uma microfilária de cor esbranquiçada, transmitida pela picada de fêmeas de algumas espécies dos mosquitos Aedes, Culex e Ochlerotatus. São mosquitos que vivem em locais com alta umidade e calor. A a microfilária se desenvolve mais rapidamente em altas temperaturas e, por isso, a área litorânea é a que está mais propensa ao registro de casos.

A comunicadora visual Sônia Rollin, 62 anos, enfrenta os efeitos da dirofilariose. Ela é proprietária de um canil, no Rio de Janeiro, da raça staffordshire bull terrier, e três dos seus cães contraíram a doença, em julho de 2015. Dois deles estão em estado mais grave. Após o período latente da doença, começaram a apresentar perda de peso e esbranquiçamento da mucosa ao fazer atividade física. “O diagnóstico foi precoce e nem todos os cachorros do canil foram infectados”, diz. Após exames de ecocardiograma e de sangue em todos os animais, foi confirmada a presença do verme no trio. Os filhotes doentes usaram antibiótico por 30 dias. A previsão é de que o tratamento dure cerca de dois anos.

Outros cães que moram no condomínio de Sônia também foram vítimas da doença. Uma cadela vizinha, adotada há alguns meses, contraiu a dirofilariose e os vermes atingiram os pulmões dela. Atualmente, Sônia realiza imunizações mensais para evitar reinfecções nos cães já doentes. Quem escapou da dirofilariose recebeu dose única de uma medicação que garante imunização por 12 meses. “Enquanto eu tiver canil vou fazer imunização”, afirma.

Tratamento

Tratar a dirofilariose pode ser tão perigoso quanto a própria doença. No Brasil, o mesmo medicamento é usado na prevenção e no tratamento do problema. A comunidade internacional não recomenda esse método, já que a larva pode se tornar resistente ao uso da medicação. “A droga, que era produzida exclusivamente para tratamento, com outros compostos, parou de ser vendida pelo laboratório devido à baixa procura”, explica a veterinária Norma Labarthe, que conduziu pesquisa com a UFF e a UFRRJ e é pesquisadora da doença há mais de 20 anos.

Como o potencial de reprodução da microfilária é alto, as infestações não costumam ser pequenas e o uso de antibióticos dura meses, podendo causar lesões nos órgãos. “O tratamento tem um risco de vida enorme para o cachorro. Imagine que um verme pode ter 30cm de comprimento e encontramos cães com até 100 vermes”, observa Labarthe. Os vermes mortos normalmente vão para os pulmões. A cirurgia para retirada é de alta complexidade, mas descartá-la não é recomendado. O corpo deles pode provocar embolia e formar de nódulos, provocando complicações respiratórias.

Prevenção
Além do controle de água parada, é recomendado o uso de repelente nos animais e vermifugações mensais. Segundo a veterinária Fabiana Zerbini Jorge, os vermífugos são a única alternativa que não apresenta riscos para o cão, além de impedir a instalação dos vermes nos órgãos vitais.

O recomendado, no entanto, é se antecipar. A imunização protege o cão e evita a doença. Estima-se que 18 meses de tratamento tenham custo semelhante a dez anos de imunização mensal.

Palavra do especialista

-A dirofilariose apresenta janela imunológica?
Sim. Nos seis primeiros meses, nem exames de sangue podem detectar a presença da microfilária.

-Quais os principais sintomas?
A maioria da infecção é assintomática, não apresenta nada. Quando há o surgimento de sintomas, na fase mais aguda, podem ocorrer tosse, emagrecimento, dificuldade para respirar, perda de peso e acúmulo de líquido no abdome.

-O animal, quando é contaminado, passa a ser um vetor, assim como o mosquito?
Não, o cachorro infectado não passa a doença.

-Os humanos ou outros animais domésticos podem ser infectados?
Sim, mas a doença causada é diferente. O gato tem dois momentos muito críticos: quando o verme chega ao coração e quando há a morte do verme. No organismo deles, a vida do verme é de dois anos, enquanto no cachorro é de sete. Nos humanos, o verme morre antes de atingir a fase adulta, mas os corpos podem chegar até os pulmões e criar nódulos. Se você fizer uma radiografia e for identificado o nódulo, dificilmente a dirofilariose vai ser uma opção e vão tratar como um tumor maligno, fazendo tratamentos desnecessários.

-Existe alguma interação medicamentosa conhecida com os antibióticos que tratam a dirofilariose?
Não. Só não devem ser usados remédios da mesma classe para não haver excesso.

*Norma Labarthe é doutora em Biologia Parasitária pelo Instituto Oswaldo Cruz.

Eventos pet em Brasília nesse fim de semana

Publicado em Deixe um comentárioAlimentação Pet, animais perdidos, comportamento, entrevista, Eventos Pet, fotografia pet, maus tratos, redes sociais, saúde pet

12974504_1156293164404660_4853111970837816917_n

 

Feira de adoção SHB

Sábado de 10 as 16h

Na Petz-SIA Trecho 2

 

 

 

 

 

 

12977058_1000058183413153_2027604017233684999_o

Feira de adoção Quintal dos Bichos/ATEVI

Sábado a partir de 9 horas

Armazém Rural – 409 Sul

 

 

 

 

 

13000292_1008738859161646_1113322222642274704_n

 

Feira de adoção de Cães e Gatos Abrigo Flora e Fauna/Farmvet

Sábado das 10 as 14h

703 Bloco A loja 27

 

 

 

 

 

 

 

fer

 

Feira de adoção PetCães

Sábado e domingo das 10 as 17h

Avenida Águas Claras, Quadra 301, rua D. Conj. 01.
Para mais informações: 3353-4251 WhatsApp; 8555-4185 ou Fabio 8184-5518

 

 

 

 

 

É dia 1704 a partir das 1000

 

Primeira CÃOminhada do Park Way

Domingo 17 a partir das 10h

Na pracinha da quadra 14.

Gata com problema renal precisa de doação de ração especial no DF

Publicado em Deixe um comentárioAlimentação Pet, animais perdidos, blogueiros, comportamento, concurso pet, entrevista, Eventos Pet, fotografia pet, maus tratos, redes sociais, saúde pet

(da ANDA)

Natasha Muniz
natasha.muniz@gmail.com

A gata da imagem é carinhosamente chamada de Lilith. Ela foi resgatada das ruas de Brasília, DF, e é portadora da FIV. Lilith está com um problema renal e precisa de doações de ração especial para felinos com problemas renais. Quem puder ajudar entre em contato com Natasha através do e-mail abaixo.

Contato: Natasha, e-mail: natasha.muniz@gmail.com

Acupuntura para animais de estimação é tendência veterinária no Recife

Publicado em Deixe um comentárioAlimentação Pet, animais perdidos, blogueiros, celebridades, comportamento, concurso pet, entrevista, Eventos Pet, maus tratos, redes sociais, saúde pet

( por Noticias 10 via ANDA )

 

Desde que os animais domésticos passaram a ser membros das famílias, e não “apenas animais”, a busca para oferecer melhor qualidade de vida para eles cresceu. A acupuntura, por exemplo, ganhou espaço nos consultórios veterinários do Recife como uma medicina complementar que põe fim em dores, reverte sequelas neuromusculares, e até cura males que antes levavam animaizinhos para mesas de cirurgias.

A professora do departamento de veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Evilda Rodrigues, defende que a técnica milenar chinesa é capaz de reverter problemas que nem mesmo a alopatia (medicina tradicional) consegue. “Além de curar diversos problemas de saúde, a acupuntura animal é uma ótima forma de evitar doenças. Para se ter ideia, o animal que após um AVC (acidente vascular cerebral) inicia as sessões de acupuntura tem mais chances de voltar com seus movimentos normais do que os demais”, reforçou ela sobre os benefícios da acupuntura.

 

 

Foto: Bruno Peres/@cbfotografia
Foto: Bruno Peres/@cbfotografia

A acupunturara veterinária pode ser usada em casos de:
* doenças musculoesqueléticas (artrites, artroses, traumas, hérnias de disco, espondilose, displasias);
* doenças dermatológicas (alergias, desordens autoimunes);
* doenças pulmonares;
* doenças gastrintestinais (gastrites, enterites, constipações, cólicas);
* doenças neurológicas (epilepsias, sequelas de cinomose, acidentes vasculares cerebrais);
* doenças geniturinárias (insuficiência urinária);
* doenças cardiovasculares; além de diversas outras aplicações médicas;

 

 

 

O engenheiro Carlos Vila Nova conheceu a “adaptação” da técnica milenar chinesa para animais domésticos há cerca de três anos quando sua cadela Mel, uma dachshund de pelo longo, apresentou uma lesão na coluna e não conseguia mais andar. “Ela recebeu a indicação para uma cirurgia que chegou a ser marcada. Mas o próprio veterinário sugeriu que eu procurasse a acupuntura para ela. Acabou que ela fez um mês de tratamento (oito sessões) e não precisou mais da cirurgia. Depois ela passou mais três meses fazendo só para manutenção”, contou ele.

Hoje a cadelinha está com sete anos e não apresenta sinais de qualquer lesão na coluna, problema muito comum à raça de Mel. Carlos Vila Nova também é tutor de uma dachshund de pelo curto que está com nove anos. A pequena Sunny também sofreu com lesões de coluna e no final do ano passado conheceu os benefícios das agulhadas. “Elas estão ótimas. Indico a acupuntura veterinária para quem tiver como oferecer para o animal”, pontuou o engenheiro.

O veterinário Marcelo Uchoa, do Hospital Veterinário VetMais, trabalha com acupuntura em animais desde 2012 e defende que a técnica merece ser mais popularizada para oferecer mais essa possibilidade de tratamento aos animais. “O que pouca gente sabe é que a acupuntura começou no oriente como tratamento para cavalos de guerra. Só depois ela se popularizou entre os humanos e agora volta a ser espaço entre os animais domésticos”, disse ele.

O médico especialista no assunto explicou ainda que embora a anatomia dos animais seja diferente a dos humanos, a técnica usada é a mesma, com agulhas iguais àquelas aplicadas na acupuntura em pessoas. “Os veterinários, inclusive, fazem o curso tradicional e adaptam para os animais. E mais: existem alguns recursos na veterinária que a humana ainda não usa, como a aplicação de partículas de ouro nos acupontos. Essa estratégia é usada em paciente crônicos (que não terão alta e precisam de acompanhamento fequente). Geralmente, quando esse procedimento é usado, o animal passa até três anos sem precisar fazer sessões, voltam apenas para repor uma ou outra partícula”, ressaltou o veterinário.

E se engana quem pensa que os animais se assustam com as furadinhas. Há casos de cães que dormem durante as sessões. Já os felinos são um pouco mais desconfiados com as agulhas e podem passar por outro tipo de técnica de acupuntura que suspende o uso das furadas. Os valores, número de sessões necessárias e tipo de técnica usada durante o tratamento são variáveis. Todo procedimento depende de caso para caso.

A tabeliã Manuela Albuquerque, por exemplo, investiu R$ 800 em dez sessões para curar seu cãozinho Apolo, um maltês de quatro anos. Na época do primeiro tratamento, o cachorrinho tinha apenas dois meses de vida sofreu com a chamada doença do carrapato. “Ele ficou fragilizado e desenvolveu um quadro de ansiedade por causa do grande número de procedimentos médicos. O objetivo era tranquilizar ele, tornar mais sociável”, relembrou ela que hoje é uma entusiasta da acupuntura veterinária.

“O Apolo também precisou fazer sessões por três meses, recentemente, por causa de dores nas costas. É incrível como dá para notar que ele muda para melhor. Come bem, dorme mais tranquilo e de quebra resolve o problema dele das costas. Eu digo que a acupuntura muda tudo no corpo dele. Dá mais equilíbrio ao organsimo”, comentou ela que defendeu: “Muita gente trata como se fosse uma frescura minha, mas eu sei que o preço é quase nada perto dos benefícios. Se fosse uma cirurgia nas costas dele, por exemplo, não teria nem comparação quanto aos riscos e gastos com o procedimento.”

 

 

 

Foto: Carlos Vieira/@cbfotografia
Foto: Carlos Vieira/@cbfotografia

 

Popularização

A professora de veterinária Evilma Rodrigues revelou que a busca por mais informações sobre a acupuntura animal é tanta que a universidade incorporou os serviços aos atendimentos do Hospital Veterinário Escola do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE, que funciona no bairro de Dois Irmãos, Zona Oeste do Recife. “Vamos até ter um curso de acupuntura veterinária com previsão de ser feito ainda neste semestre. Em vez dos profissionais adaptarem as técnicas de humanos em animais, eles poderão aprender já com as informações veterinárias”, anunciou.