Está prevista para os próximos dias a inauguração da Casa Doce ampliada em luxuosas instalações que abrigarão, além do café e da confeitaria, um bistrô com 60 lugares no primeiro andar, onde serão servidos almoço e jantar, segundo cardápio enxuto, mas com opções para todos os gostos. A expansão da conhecida confeitaria brasiliense não fica longe: ocupa na mesma quadra 112 Sul a esquina do bloco D, uma área construída de mil metros quadrados em meio a um jardim.
A transferência para o espaço três vezes maior é o coroamento de um trabalho que começou há 25 anos, quando Angela Tonon, filha de um confeiteiro em Bauru (SP), veio a Brasília casada com um militar e passou a fazer bolos na cozinha do apartamento funcional. Ela também dava aulas de educação artística e artes plásticas. “Quando as encomendas aumentaram, a cozinha ficou pequena, daí, alugamos uma sobreloja no bloco A da 112 Sul”, lembra Angela, que ficou lá por sete anos.
Em 2012, com a família quase toda envolvida no negócio — só as duas filhas preferiram carreira solo —, Angela expandiu a loja, que ficou em formato de L (duas embaixo e uma sobreloja). Dárcio Barbado, o marido, cuidou da administração, enquanto os filhos George, da gerência, e Fabricio, do forno, ao lado da mãe, depois de demonstrar pendores que o levaram a cursar gastronomia no Iesb.
Além da sorveteria, Fabricio tomará conta do bistrô, cuja cozinha continuará sendo chefiada por Camila Diógenes, que vem do endereço anterior, onde já havia almoço. Agora, a novidade do executivo será “uma opção vegana que vamos lançar futuramente”, diz o responsável pelo bistrô. Com preços que variam entre R$ 35 a R$ 50, o menu do dia oferecerá picadinho, parmegiana, feijoada, frango grelhado com batata doce numa versão fit, entre outros pratos.
Já o jantar terá menu mais elaborado, como medalhão de filé-mignon em crosta de panko com amêndoas ao molho demi-glace (R$ 79); carré de cordeiro ao romero com musseline de batata-baroa e aspargos grelhados (R$ 82); saltimbocca de filé suíno com vagens salteadas com tomate- cereja ao vinho branco (R$ 72) e ainda paella à marinera que leva lagostim, camarão, robalo e lula oferecida às sextas-feiras. O serviço do vinho será feito pelo sommelier Flávio Ferreira (ex-Le Jardin) com base em carta, toda ela fornecida pela Videira Vinhos.
O que não poderá faltar nunca é o bolo de abacaxi, entrega Angela. A iguaria, feita com a fruta fresca e pão de ló, segundo uma receita do confeiteiro Antonio Tonon, tem sido a mais pedida ao longo dos anos. Outro must é o de morango, brigadeiro, chocolate e brigadeiro branco chamado bolo 4 amores. Também não ficarão fora das vitrines os clássicos, como quindim, mil-folhas com creme de baunilha e chantilly ou a bomba. Café Fontenelle acompanha bem qualquer pedida. Telefone: 3445-2807.
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