Categoria: literatura
Natália Borges Polesso fala sobre conflitos, diálogos e literatura
Depois de ganhar o Jabuti em 2016 na categoria contos com o livro Amora, a autora gaúcha Natália Borges Polesso, que participa hoje do Livre! Festival Internacional de Literatura e Direitos Humanos, acaba de concluir um romance de formação. Ela ainda não pode falar muito sobre o livro, mas adianta que é a história de uma menina da adolescência à idade adulta que precisa lidar com uma condição. A personagem tem epilepsia e os conflitos gerados a partir dessa condição são essenciais em sua vida. Para a autora, a construção dos personagens é algo fundamental.
Drogas, imigração e conflito de gerações no novo livro de Carol Bensimon
Carol Bensimon passou um tempo no Norte da Califórnia para escrever O clube dos jardineiros da fumaça. Alugou uma cabana no condado de Mendocino, três horas ao norte de São Francisco, exatamente no Triângulo Esmeralda, região conhecida pela plantação de maconha. Passou seis meses por lá e cultivou uma verdadeira intimidade com o lugar. Esse é um dos atrativos do […]
Mudanças no Prêmio Jabuti: menos categorias e participação de independentes
O 60º Prêmio Jabuti 2018 teve o número de categorias reduzido, mudanças na escolha dos vencedores e na seleção do júri e acréscimo de duas novas modalidades. Em coletiva realizada nesta terça (15/05), o presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Luís Antonio Torelli, e o curador do prêmio, Luiz Armando Bagolin, anunciaram uma reforma que definem como “racionalização” do prêmio. “Uma das novidades, que vem ao encontro do que a CBL prega, que é essa coisa de conquistar mais leitores, é que a gente também inclui no Jabuti 2018 o prêmio para a formação de leitores”, avisa Torelli.
Tiago Ferro fala de luto sem clichês em “O pai da menina morta”. Veja a resenha
O pai da menina morta não é um livro autobiográfico. O autor, Tiago Ferro, publicou o relato autobiográfico sobre a morte de sua filha de 8 anos em 2016. Foi um belo e corajoso texto sobre o luto e Ferro achou que poderia continuá-lo quando embarcou em O pai da menina morta, em maio de 2017, um ano após a morte de Manuela. Mas o livro tomou outro rumo. Se tornou uma resposta a um momento em que a parte mais dura do luto estava encerrada, aquela em que a vida retoma e é preciso ressignificar o cotidiano para continuar encarando o mundo. E o negócio é que Tiago Ferro não faz isso de uma maneira banal.
Lançamentos de livros em maio vão de Paulo Coelho a Harry Potter
Fique de olho nos lançamentos das próximas semanas. Há um pouco de tudo chegando às prateleiras neste início de maio. Paulo Coelho vem com livro autobiográfico, Marcelo Rubens Paiva fala de Brasil em novo romance e Harry Potter ganha versão ilustrada.
Existe uma equação para o amor. Ou, mais precisamente, uma teoria dos conjuntos para o sentimento mais buscado e menos compreendido entre os seres humanos. E a filosofia pode ajudar a desvendá-lo. É o que Francis Wolff tenta em Não existe amor perfeito.
Cinco autoras contemporâneas para você conhecer no Dia da Mulher
No Brasil, as mulheres representam 51,48% da população. São maioria, segundo dados do IBGE de 2015. Mas esse número cai drasticamente quando se trata de livros publicados e da quantidade de escritoras no país. De acordo com pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) que analisou as publicações de grandes editoras brasileiras nos últimos 49 anos, mais de 70% dos livros publicados são assinados por homens. No entanto, as mulheres escrevem. E muito. Os números do mercado editorial têm várias explicações, entre elas o preconceito de que mulheres escrevem sobre assuntos femininos e o fato de muitas terem menos tempo para a escrita porque são responsáveis por duplas jornadas de trabalho.
O leitor do século 21 é uma espécie de sobrevivente. E também um salvador. Cabe a ele salvar o ato de ler. O escritor argentino Alberto Manguel não é exatamente um otimista nesse campo, embora seja um Dom Quixote da leitura, com sua biblioteca de 30 mil livros no interior da França. Leitores e escritores como Manguel estão em extinção, por isso vale a pena prestar atenção nas comparações e alegorias que costumam usar. Em O leitor como metáfora, Manguel investiga os significados simbólicos da leitura para concluir que há três tipos de leitores.
Você pode nunca ter sido demitido, pode já ter passado por isso algumas vezes (imagino que uma ou duas, no máximo, caso tenha nascido nos anos 1980) ou pode viver a expectativa disso há anos. E, com certeza, conhece alguém que já passou pela situação de ser dispensado. O fato é que você vai se identificar imediatamente com a personagem criada pela carioca Julia Wähmann nessa preciosidade que é o Manual da demissão. Então preste muita atenção quando colocar as mãos nesse livrinho: ele vai conversar diretamente com você e sim, vai fazer você rir de tão trágico o drama narrado. E ter algum carinho pela situação dolorida de ser dispensado.
Já fez sua lista de leitura para 2018? Veja aqui o que as editoras lançam este ano
Quer preparar a lista de leitura para 2018? Tá na hora. O ano mal começou e ainda dá tempo de planejar o que ler. O Leio de tudo preparou uma seleção pinçada entre as previsões de lançamentos das editoras. Veja o que vem por aí.