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Paroxítona, a sílaba tônica é be, que se pronuncia com a vogal aberta (bé). Na composição de adjetivos pátrios, liga-se ao segundo elemento com hífen. Nos demais casos, é tudo junto: ibero-americano, ibero-germânico, ibero-francês, iberolatria, iberorromance.
Quem fala quer ser ouvido, entendido e apreciado. Tem, por isso, de pronunciar as palavras como manda o dicionário: Dizer récord? Nem pensar. Recorde rima com concorde. Referir-se ao Prêmio Nóbel? Valha-nos, Deus. Nobel soa como anel, painel e papel. Rubrica é paroxítona como fabrica, lubrifica e sacrifica. Subsídio pertence à equipe de subsolo. Com a duplinha, o z não tem vez. Xô!
Cabeleireiro é senhora vítima dos engolidores de letras. É que as pessoas tropeçam em um ditongo. Imagine em dois. Que tal treinar? Basta pronunciar a palavra em voz alta. Uma, duas, três, muitas vezes.
Todos os anos a história se repete. Escolhe-se quem fez mais bonito nas diferentes áreas do saber. É o Prêmio Nobel. Valioso, ele é pra lá de cobiçado. Merece, por isso, ser pronunciado com todo o respeito. Oxítona, Nobel rima com papel e Mabel. A sílaba tônica é a última (bel). Atenção, muita atenção Acompanhado de prêmio, Nobel mantém-se invariável. Sozinho, tem plural: Ganhou dois […]
Sônia Gadelha Dias, de Brasília, pergunta: “Tenho a seguinte dúvida quanto à fonética de siglas, particularmente a Epia (Estrada Parque Indústria e Abastecimento). Escuto pessoas e jornalistas dizendo Épia (como se tivesse acento agudo na letra e) e acho que deveria ser Epia (com a vogal fechada). Poderia me esclarecer ? As siglas, Sônia, ganham vida própria, sem obedecer a regras fonéticas. Veja o caso […]
A reforma ortográfica matou e enterrou o trema. Nenhuma palavra da língua aparece com o ü. Pinta, então, uma dúvida. Como pronunciar vocábulos pouco conhecidos como quinquenal? A alternativa é consultar o dicionário. Ele diz se o u deve ou não deve soar. No caso de quinquenal, os dois uu se pronunciam. É como se estivesse escrito à moda antiga qüinqüenal.
Subsídio jogo no time de subsolo, subserviente, subsalário, subsaariano, subsimilar, subsíndico, subsinuoso. Em todas, o s que vem depois do sub se pronuncia ss. Sem tossir nem mugir. Recorde, concorde e acorde orgulhosamente pertencem à equipe das paroxítonas. A sílaba mandachuva é cor sim, senhor. Dizer “récord”? É a receita do cruz-credo. Xô! Rubrica e fabrica são irmãzinhas inseparáveis. A força delas mora na casa […]
Sete candidatos. Duas horas de debate. Regras claras e tempo rigorosamente cronometrado. Eleitores atentos na televisão e nas mídias sociais. A expectativa: o confronto de programas de governo. Afinal, os postulantes têm um único objetivo — o assento no Buriti. Precisam do aval das urnas. De olho no voto, apresentam-se embalados para presente. Blindam-se com palavras. Imperam promessas genéricas, que soam como música aos ouvidos […]
Rubrica e fabrica (ele fabrica) são irmãzinhas inseparáveis. A força delas mora na casa do meio — bri.
Subsídio? O s soa como o de subsolo. Nobel? Rima com cruel e papel. E gratuito? Joga no time de circuito e fortuito. E ruim? Como Joaquim, a sílaba tônica é a última.