“Na maior operação realizada no Distrito Federal em 2010, a Polícia Federal no recolhe 400kg de maconha”, escrevemos na pág. 33. Ops! A pressa fez uma das delas. Deixou um “no” solto. Sem releitura, o pequenino ficou lá. Provocou estragos.
DAD SQUARISI // dadsquarisi.df@dabr.com.br Por que gostamos tanto de fábulas? Há muitas respostas. Uma: adoramos ouvir histórias. Outra: a bicharada representa os papéis que vivemos na sociedade. Mais uma: as narrativas são arquétipas, comuns aos seres humanos sem considerar diferença de origem, idade, sexo, etnia, nacionalidade, classe social. Em suma: no fundo, bem no fundo, somos todos iguais. A questão vem a propósito do acordo […]
“Recomendaria que o ministro fizesse melhor o papel dele porque daqui a pouco ele vem à Casa discutir LDO”, escrevemos na pág. 6. LDO é lei pra lá de definida. Cadê o artigo? Melhor: Ele vem à casa discutir a LDO.
De um lado, o Brasil. De outro, a Turquia. No meio, o Irã. O país do Oriente Médio quer levar avante o programa atômico nacional. O mundo treme nas bases. Teme que Teerã construa a bomba atômica. Pra evitar sustos, as nações desenvolvidas ameaçam transformar em Iraque a antiga Pérsia. Valha-nos, Deus! Lula entrou na jogada. Conjugou o verbo mediar. Terá acertado? O tempo responderá. […]
“…o que se traduziu em criação de quase 1 milhão de novos empregos”, escrevemos na pág. 12. Criação de novos? Só pode ser. Novos sobra. Basta criação de 1 milhão de empregos.
Rotina? Nem pensar. Somos criativos e damos asas à imaginação. Mas, de vez em quando, a paixão cega. Gostamos tanto da criatura que a gastamos. Ela fica velhinha e chata. Vale o exemplo de realizar. O atrevido tomou o lugar de fazer, promover, celebrar. Virou modismo. Xô! Use-o só no sentido de tornar real. No mais, deixe a preguiça pra lá. Em vez de `realizar […]
“Agora, de Brasília, o repórter repercute as últimas notícias do acordo firmado pelo Irã”, dizem os locutores de rádio a toda hora. Minha pergunta: pessoas podem repercutir? (Rafael mendes) Repercutir, na acepção de registrar a repercussão de determinada notícia, é jargão da imprensa. O jornal ou a TV divulgam um fato. Qual a reação do público? O repórter apura. Telefona, pergunta às pessoas nas ruas, […]
Você assiste às corridas da Fórmula Um? Então ouve o que não gostaria de ouvir. Locutores ora engolem letras, ora acrescentam vogais aqui e ali. Eis o comentário de amante do esporte e da língua: “Tenho ouvido a pronúncia da palavra pneu como se tivesse um e entre o p e o n. Nessas ocasiões me pergunto se até hoje ninguém teve a lembrança de […]