“Seis de cada 10 câmpus de instituições de ensino superior instaladas no DF estão espalhados pelas cidades”, escrevemos na pág. 19. Ops! Tropeçamos na concordância. Os câmpus é que foram instalados. Que tal fazer as pazes com a língua? Assim: Seis de cada 10 câmpus de instituições de ensino superior instalados no DF estão espalhados pelas cidades.
Demóstenes denuncia crimes em livros didáticos distribuídos pelo MEC
Colaboração da leitora Lílian
Dad Depois do “tipo assim” está surgindo o “meio que”. Dias desses, num shopping, ouvi o seguinte diálogo: — Eu tava meio que pensando em te ligar ontem… — Você podia ter ligado… eu tava assim meio que sem sono… Abraços Pedro Marzzagão poeta mineiro
O Wagner, atento leitor do blogue, não se conforma com o acento de jítsu. Ele não está sozinho. Muitos torcem o nariz diante do grampinho. Tratemos, pois, do delicado tema. O assunto é velho como o paraíso de Adão e Eva. Mesmo assim, pega a gente pelo pé. Questões ardilosas roubam pontinhos valiosos em provas, vestibulares ou concursos. Não faltam casos de profissionais que perderam […]
Se heroicos perdeu o acento com a reforma ortográfica, por que herói o mantém? No tocante aos acentos, a reforma ortográfica só atingiu as paroxítonas. Heroico é paroxítona. Perdeu o grampinho. Herói, oxítona. Manteve-o. Veja outros exemplos: joia, paranoia, jiboia, lemçóis, anzóis, dói.
Manuel e Joaquim são velhos amigos. Aos domingos, encontram-se na praça. Tomam um solzinho, jogam dominó, de vez em quando dividem uma cerveja e, lá pelo meio-dia, voltam pra casa. Joaquim, mais falante que o companheiro, pergunta curioso: — Manuel, pra você o que é mais importante, o Sol ou a Lua? — É a Lua, claro. Ela ilumina tudo quando está escuro. É graças […]
Quarta-feira é Dia da Pátria. Sem aula, alunos acordam mais tarde. Alguns participam de eventos cívicos. Outros os apreciam de camarote. Veem desfile de tanques, marcha de militares e concerto de bandas. Democráticas, as paradas não discriminam. Ocorrem de norte a sul do Brasil. Os eventos apresentam diferenças aqui e ali. Mas têm um denominador comum. Em determinado momento, todos entoarão o Hino Nacional. Ele […]
O ministro Marco Aurélio leu. Não acreditou. Leu de novo. Duvidou dos próprios olhos. Tornou a ler… era aquilo mesmo. Lá estava, na pág. 10, esta frase atribuída a ele: “De bens intencionados o Brasil está cheio”. O problema? O plural de bem-intencionado é bem-intencionados. Bens intencionados? Ops! É outra história. O ministro não tem nada a ver com ela.
“A redução corresponde a R$ 1,4 bilhão a menos no total de recursos”, escrevemos na pág. 2. Reparou na redundância? A redução só pode ser a menos. Melhor: A redução corresponde a R$ 1,4 bilhão no total de recursos.
Em que casos se usa o ponto e vírgula? Luiz Fernando Veríssimo declarou certa vez que jamais havia usado ponto e vírgula e que o par nunca lhe fizera falta. Está certo. A gente pode viver sem a duplinha. Outros sinais de pontuação quebram o galho. Mas usá-lo pega bem. Denota requinte, sofisticação e domínio do idioma. Ele desempenha papéis na frase. Em dois deles […]