Flatônio José da SilvaNa nota “Não gostaram” (Brasília-DF, p. 8), saiu este texto: “Muitos diplomatas brasileiros ficaram meio constrangidos com o telefonema que a presidente Dilma fez a Michelle Bachelet para lhe parabenizar pela vitória antes do resultado final da eleição”. Corrigindo: Muitos diplomatas brasileiros ficaram meio constrangidos com o telefonema que a presidente Dilma fez a Michelle Bachelet para parabenizá-la / cumprimentá-la / […]
Seis por meia dúzia (2) 2. Troque orações adjetivas por adjetivos: O banco financia agricultores que plantam café. (O banco financia cafeicultores.) Roupas com as cores que estão na moda vendem bem. (Roupas com cores modernas vendem bem.) Os alunos que estudam tiram boas notas. (Os alunos estudiosos tiram boas notas.) 3. Troque perguntas indiretas por perguntas diretas: Gostaria de saber se você vai viajar. […]
Menos é mais (2) Dois verbos entram em cartaz — cortar e trocar. Cabe ao autor lipoaspirar os excessos — artigos, substantivos, pronomes, adjetivos, locuções que engordam a frase. A língua, como as pessoas, adora a elegância. Pra atingir a forma nota 10, submete-se a dietas e bisturis. Melhor: com alegria, sem gemer ou reclamar. O blogue exercitou as tesouradas nas gorduras. É a vez, […]
“Devo começar a redação pensando nas regras de ouro?” A pergunta é de Davi Leite, concurseiro profissional. Ele persegue cargo com salário superior a R$ 15 mil. Pra chegar lá, estuda, estuda muito. Insiste na redação pra se sair melhor que os outros. Respira fundo, faz o plano e escreve o texto inteiro. Depois, passa-o a limpo. Eis o xis da questão. Passar a limpo […]
“Mas não podemos nos esquecer da Alemanha, que está bem montada, da Espanha, que tem a base do Barcelona, e dos nossos vizinhos da Argentina”, escrevemos na pág 3 do SuperEsportes. Cadê o ponto e vírgula? Sem ele, misturamos vírgulas empregadas por causas diferentes. Melhor separar alhos de bugalhos. Assim: Mas não podemos nos esquecer da Alemanha, que está bem montada; da Espanha, que tem […]
“Governador do Distrito Federal se encontra com deputado e examina o parlamentar petista na penitenciária”, escrevemos na pág. 7. Virgem Maria! Deixamos pra lá uma das mais importantes qualidades do estilo — a concisão. Melhor apostar no menos é mais. Assim: Governador do Distrito Federal examina o parlamentar petista na penitenciária.
Preciso que me ajude numa questão, aliás, duas. Primeira: tira dúvida ou tira-dúvida? Segunda: quando nos referimos ao nosso maiúsculo Brasil, escrevemos país ou País? (Fábio Nunes) Tira-dúvida, Fábio, se grafa assim — com hífen. Cresce a tendência de escrever país — seja o nosso, seja o de outros — com a inicial minúscula. Mas os órgãos públicos preferem a grandona.
“Importa instruir todo mundo sobre todas as coisas.”
“Cristiano Ronaldo, cujo segundo gol foi aplaudido pelo rival Ibrahimovic, negou que a exibição em Estocolmo seja uma resposta a Blatter”, escrevemos na capa do Super Esportes. Ops! Tropeçamos no emprego do tempo verbal. O seja só caberia se a ação fosse presente ou futura. Mas é passada. Melhor: Cristiano Ronaldo, cujo segundo gol foi aplaudido pelo rival Ibrahimovic, negou que a exibição em Estocolmo tenha sido […]
“Técnicas de redação todos sabem de cor, mas falta poesia nos textos. Poesia no sentido mais amplo da palavra… é a maneira de ver a vida, de perceber a realidade. Só sua!”