“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, pela origem ou pela religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. Se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
“Homem que acabou morto por um policial civil cometeu outros delitos na Asa Norte e havia sido preso há poucos meses por roubar um pedestre”, escrevemos na pág. 32. O período torturado peca contra a concisão e a clareza. Melhor: Homem morto por policial civil havia cometido outros delitos na Asa Norte e sido preso meses antes por assaltar um pedestre.
Há alguns dias, ouvi um senador da República falando em feminicídio. A palavra me soou estranha. Ela existe? (Roberto Brandão) A língua, Roberto, é como coração de mãe. Generosa, aceita mais um, mais um, mais um. O elemento -cídio colabora. No latim, onde nasceu, significa matar. No português, também. Exemplos não faltam. Quem mata uma pessoa comete homicídio. Quem mata o irmão, fratricídio. Quem mata […]
http://stat.correioweb.com.br/blogs/Omaiorpa.pps Colaboração de Roberto Freire
“Enquanto o Brasil se apega à ações de curto prazo…”, escrevemos na pág. 13. Viu? Tropeçamos na crase. O substantivo plural exige artigo no mesmo número. Sem o s, a conclusão é uma só. Não há artigo. E, claro, não ocorre o encontro de dois aa. Melhor: Enquanto o Brasil se apega a ações de curto prazo…
Menor é melhor. Menos é mais. Variar pra agradar. Aplicadas, as três regras fazem milagres. Põem pra correr criaturas que afugentam o leitor. Ao mesmo tempo, pegam-no pelo pé. É o prêmio do esforço de quem acredita que se pode melhorar sempre. A ordem: reescrever, reescrever, reescrever. Hemingway reescreveu 30 vezes o último capítulo de Adeus às armas até se sentir satisfeito. Marguerite Youcenar precisou […]
“…a sétima geração de consoles tem um feito da qual pode se orgulhar”, escrevemos na pág. 2 de Informática. Reparou nos tropeços? São dois. Um: o pronome demonstrativo se refere a feito. Em vez de da qual, do qual pede passagem. O outro: a gangue qu (que, qual, quanto, quando) atrai impiedosamente o pronome átono. Melhor: …a sétima geração de consoles tem um feito do […]
Cara mestra, mudou a gramática ou estou desatualizado? Presidenta, cachorra, elefanta é o que escuto nos telejornais. Está certo? (Pedro Grizze) Pois é, Pedro. São todas palavras dicionarizadas. Mas ninguém é obrigado a usá-las. O português tem mais de 400 mil vocábulos. É só escolher.
“Entre o total de vagas, 1.554 são destinadas ao sistema universal e 556 são reservadas para o sistema de cotas”, escrevemos na pág. 19. Viu? Tropeçamos na preposição e nas repetições. Melhor: Do total de vagas, 1.554 são destinadas ao sistema universal e 556 ao de cotas.
Flatônio José da SilvaNo título “Haitianos abandonados na Região Norte” (Política, p. 7), saiu este texto: “Comissão de senadores vai à Brasileia (AC) acompanhar a situação de refugiados que entraram no país sem condições de sobrevivência”. Corrigindo: Comissão de senadores vai a Brasileia (AC) acompanhar a situação de refugiados que entraram no país sem condições de sobrevivência. Explicação: O acento grave — indicativo de […]