Desperdiçar é proibido

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“Mesmo que essas mentiras me reduzam a pó, elas não vão mudar minha história”, tuitou Marina Silva. Seguidores da presidenciável levantaram a questão. “No miniblogue”, escreveram, “a regra é poupar palavras. A candidata desperdiçou vocábulos, não?” O período tem duas orações. A primeira: Mesmo que essas mentiras me reduzam a pó. A segunda: elas não vão mudar minha história. O sujeito de ambas é o […]

Qual a leitura?

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Mário Quintana costumava repetir: “O autor pensa uma coisa, escreve outra, o leitor entende outra, e a coisa propriamente dita desconfia que não foi dita”. Verdade? Esta passagem confirma: “Celebrando a carreira e a vida, Eva Wilma estrela espetáculo latino-americano sobre o ofício de ator na capital federal”. Interessados leram e releram. Com a pulga atrás da orelha, perguntaram: “O ofício de ator será diferente […]

Leitor pergunta 2

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Ora leio a à beça, ora à bessa. Procurei nos dicionários e só encontrei a primeira. O significado é o mesmo? (Leonardo Campos) Na acepção de muito, dê passagem à forma com ç: Comi à beça. Correu à beça, mas não conseguiu pegar o ônibus. O vendedor falou à beça, mas não convenceu o cliente. Em Brasília, há uma pizzaria muito popular que exibe o nome do […]

Leitor pergunta 1

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A palavra composta vale-tudo tem plural? (Marcos Aurélio) Não. Mantêm-se invariáveis os substantivos compostos por palavras invariáveis ou cujo plural não se forma com o auxílio de s: os vale-tudo, os leva e traz, os diz que diz, os bota-fora, os topa-tudo, os ganha e perde. Também são invariáveis os nomes cujo último elemento já está no plural: os saca-rolhas, os salva-vidas.   .

Erramos

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“De plebiscito a fim da reeleição, os presidenciáveis defendem alterações nas regras atuais como forma de tentar cativar o eleitorado”, escrevemos na pág. 3. Reparou no desperdício? Duas palavras sobram. Uma: o modismo atual. Só se pode alterar regra atual, não? A outra: tentar. Eles defendem mudanças para cativar o eleitorado. Enxuto, o texto fica assim: De plebiscito a fim da reeleição, os presidenciáveis defendem […]

Pérolas paroquiais

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“Santa inocência, ingenuidade ou criatividade?”, pergunta Elimar Nascimento & cia religiosa. Frequentador da paróquia do bairro, ele anota avisos destinados aos fiéis. Volta e meia leva sustos. Às vezes, morre de rir. Outras, recorre à bola de cristal para adivinhar a mensagem. A razão: os textos são escritos com boa vontade e má redação. A boa vontade ninguém discute. Padres e paroquianos só querem fazer […]

Diquinhas infantis 28

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Os três mosqueteiros O rei da França tinha três mosqueteiros de estimação. Um se chamava Aramis. Outro, Porthos. O último, Athos. Muito valentes, eles andavam sempre juntos. Um dia, apareceu D´Artagan. Era um jovem corajoso que morava no sul da país. Montado num cavalo velho e cansado, ele foi a Paris para entregar uma carta do pai a um amigo do rei. Ao chegar, ops! […]

Erramos

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“…é preciso mecanismos como o controle social dos meios de comunicação e os conselhos populares, que implicam em limitações óbvias para a liberdade de imprensa…”, escrevemos na pág. 3. Viu? O verbo implicar implica e complica. Na acepção de acarretar consequências, dispensa a preposição. Assim: …é preciso mecanismos como o controle social dos meios de comunicação e os conselhos populares, que implicam limitações óbvias para […]