Ministro da Educação tropeça no verbo ver

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“Entre na internet e veja como foi o último concurso público da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Se você ver, é um concurso que [não] tem praticamente nada de matemática e está lá falando governo estado-unidense. Então você, na seleção, já seleciona pessoas com viés de esquerda nos concursos, como é o Enem”, diz Weintraub. Ops! O ministro da Educação bobeou. Atirou na Abin e acertou no verbo ver. Sua Excelência esqueceu (ou nunca aprendeu) que os tempos verbais têm pai e mãe.

O futuro do subjuntivo nasce do pretérito perfeito do indicativo. Mais precisamente: da 3ª pessoa do plural. Assim:

Pretérito perfeito: vi, viu, vimos, viram

Da 3ª pessoa do plural tira-se o -am final. Parece mágica. Surge a 1ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo. Depois, é só seguir a conjugação:

Eles VIR(am)

se eu vir

se ele vir

nós virmos

eles virem

Logo:

Se você vir, é um concurso não tem nada de matemática.

Viva!

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