Reler o texto: quantas vezes?

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Quantas vezes se deve reler o texto? Pelo menos cinco. A releitura tem quatro funções. Uma: checar as informações. Duas: corrigir os erros gramaticais. Três: eliminar as repetições. Quatro: cortar o desnecessário. Aí, aconselham os manuais, seja impiedoso. Ante a menor dúvida de redundância, pare, leia, corte. Pronto: usufrua o prazer de ter escrito um texto nota mil. Palmas pra você.

Onde e em que

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“No momento onde o Brasil vive crise política”, disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em entrevista à GloboNews. Que não o tenham escutado os colegas. Eles sabem que onde indica lugar físico. Daí por que Gonçalves Dias escreveu: “Minha terra tem palmeiras / onde canta o sabiá”. Não é lugar físico? Venha, duplinha em que: No momento em que o Brasil […]

Vultoso e vultuoso

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Ninguém se surpreendeu. O ex-governador do Rio Sérgio Cabral desviou milhões de dólares para o exterior. A surpresa veio com a declaração da procuradora fluminense. A moça falou em “vultuosos” valores. Valha-nos, Deus. Na empolgação, ela esqueceu que uma letra faz a diferença. Confundiu vultoso (alto, elevado) com vultuoso (atacado de vultuosidade — congestão facial).  

Sentar-se na mesa. Sentar-se à mesa

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Vivemos época de ineditismos. Um deles: um ex-presidente da República é sentenciado. Outro: um presidente da República é denunciado por crime comum. Mais um: senadoras ocupam a mesa diretora e impedem que o dono da cadeira tome assento no que é seu.  As consequências, repete o conselheiro Acácio, vêm depois. E vieram. A tomada da mesa diretora do Senado por sete horas mereceu manchetes, comentários […]

Erramos

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“Rafael Cardoso acredita que ainda é cedo para se falar em deflação em julho”, escrevemos na pág. 10. O pronome se na companhia do infinitivo sobra. Xô! Melhor: Rafael Cardoso acredita que ainda é cedo para falar em deflação em julho.