Categoria: Erramos
“Ao chegarem na residência de Cunha…”, escrevemos na pág. 5. Pisamos a regência. Chegar em? Nem pensar. Com a preposição errada, ninguém sai de onde está. A gente chega a algum lugar: Ao chegarem à residência de Cunha…
“Porque o mês do cachorro louco assombra a política mundial”, escrevemos na pág. 2. Ops! Caímos na cilada do porquê. No sentido de a razão pela qual, a duplinha fica separada: Por que (a razão pela qual) o mês do cachorro louco assombra a política mundial.
“Segundo a Unesco, o envolvimento dos pais e o nível socioeconômico das famílias influencia mais no desempenho das crianças”, escrevemos na pág. 6. Ops! Pisamos a concordância. Sujeito composto exige o verbo no plural. Melhor: Segundo a Unesco, o envolvimento dos pais e o nível socioeconômico das famílias influenciam mais no desempenho das crianças.
“No que tange as cotas para seleções públicas, deve ser aplicada a lei”, escrevemos na pág. 11. Cadê o grampinho? Na dúvida, basta substituir a palavra fmeinina por uma masculina (não precisa ser sinônima). Se o troca-troca der ao, sinal de crase (no que tange aos alunos). Melhor: No que tange às cotas para seleções públicas, deve ser aplicada a lei.
“…bom local para assistir jogos e alugar campos de beisebol e futebol”, escrevemos na pág. 11 do Turismo. Viu? Pisamos a regência do verbo. Transitivo direto, assistir quer dizer prestar assistência (o governo assiste os flagelados). No sentido de presenciar, a preposição pede passagem: …bom local para assistir a jogos e alugar campos de beisebol e futebol.
“A arquitetura e a paisagem dão a liberdade de se viajar muito mais”, escrevemos na capa do Diversão & Arte. Viu? Tropeçamos outra vez na cilada do se. O pronome só tem vez com o infinitivo de verbo pronominal (aposentar-se, formar-se, banhar-se). Os demais agradecem a companhia e mandam-no ficar pra lá, bem longe. Assim: A arquitetura e a paisagem dão a liberdade de viajar […]
“Em qualquer lugar, ele dava aqueles abraços que fazia você se esquecer de tudo”, escrevemos na pág. 18. Viu? Bobeamos na concordância. O pronome relativo que, sujeito da oração, se refere ao antecedente – abraços. Daí a necessidade do verbo no plural. Assim: Em qualquer lugar, ele dava aqueles abraços que faziam você se esquecer de tudo.
“…outro adepto do ciclismo no amanhecer do dia”, escrevemos na pág. 17. Reparou no pleonasmo? Amanhecer é do dia. Quando não for, a gente diz sobre o que fala (amanhecer do homem, amanhecer da vida). Melhor: …outro adepto do ciclismo ao amanhecer.
“Já a editora de Opinião do jornal mostrou aos jovens a importância de se escrever bem”, escrevemos na pág. 25. Viu? Tropeçamos de novo no se. Acompanhado de infinitivo, o pronome só tem vez com verbos pronominais. Melhor aliviar a frase. Assim: Já a editora de Opinião do jornal mostrou aos jovens a importância de escrever bem.
Reportagens do Correio mostraram a dificuldade de se obter dados relacionados a ocorrências e ações judiciais”, escrevemos na pág. 8. Viu? O se sobra. Que tal se livrar dele? Assim: Reportagens do Correio mostraram a dificuldade de obter dados relacionados a ocorrências e ações judiciais.