“Em 10 de junho, a Câmara aprovou mandato de cinco anos para todos os cargos, inclusive no legislativo”, escrevemos na pág. 4. Opa! Os poderes da República são nomes próprios. Exigem letra maiúscula: Em 10 de junho, a Câmara aprovou mandato de cinco anos para todos os cargos, inclusive no Legislativo.

“Há tanto o que se fazer, há tanto o que melhorar…”, escrevemos na pág. 10. Reparou? Antes do infinitivo, o pronome se sobra. Ele só tem vez nos verbos pronominais (se aposentar, se formar, se aprontar). Melhor: Há tanto o que fazer…

“…as pessoas que possuíam vocação para a oralidade detinham o poder de conduzir e influenciar aos outros”, escrevemos na pág. 8 do Diversão &Arte. Viu? Pisamos a regência. A gente influencia alguém. Transitivo direto, o verbo dispensa a preposição. Melhor:… detinham o poder de conduzir e influenciar os outros.  

“Por outro lado, Vicente Fonseca também enxerga um momento de transição no Congresso”, escrevemos na pág. 2. Por outro lado exige o primeiro lado (por um lado… por outro…). Cadê? Sem ele, o pronome seu pede passagem: Por seu lado, Vicente Fonseca também enxerga momento de transição no Congresso.  

“Não acho que a população tem de consumir menos”, escrevemos na pág. 7. Cadê o subjuntivo? O não acho que pede o modo da subjetividade: Não acho que a população tenha de consumir menos.  

“Em entrevista à emissora de rádio, o presidente da Federação do Comércio do DF…”, escrevemos na pág. 16. Viu? Desperdiçamos acento grave. A emissora é indefinida (uma emissora). Sem o artigo definido, não ocorre crase. Melhor: Em entrevista a (uma) emissora de rádio, o presidente da Federação do Comércio do DF…  

“Na entrada do CCBB, o artista montou o próprio local de trabalho com móveis e utensílios originais, forma de dar as boas vindas ao público”, escrevemos na pág. 7 do Diversão & Arte. Viu? Pisamos a grafia. Boas-vindas se escreve assim, com hífen.  

“Em inquérito prestes a ser concluído, delegado diz que ex-ministro do governo Lula e empreiteiras não comprovaram serviços prestados pela JD Assessoria”, escrevemos na pág. 2. Ops! Caímos de novo na esparrela do ex. O xis da questão se refere ao tempo. Hoje José Dirceu é ex-ministro. Mas, no governo Lula, ele era ministro. Melhor: … delegado diz que empreiteiras e o ministro do governo […]

“As margens do Lago Paranoá estão entre os melhores lugares para assistir o pôr do sol”, escrevemos na pág. 19. Viu? Trocamos a regência. Assistir, sem preposição, é prestar assitência (o governo assiste os flagelados). Assistir a é presenciar (assisti ao programa). Melhor: As margens do Lago Paranoá estão entre os melhores lugares para assistir ao pôr do sol.

“O militar, que foi ex-ministro do Exército e ex-chefe do DOI-Codi, morreu ontem aos 94 anos”, escrevemos na capa. Viu? Maltratamos outra vez o ex. Leônidas não foi ex-ministro nem ex-chefe. Ele foi ministro e chefe. Melhor: O militar, que foi ministro do Exército e chefe do DOI-Codi, morreu ontem aos 94 anos.