Autor: Dad Squarisi
Steve Jobs sai de cena. Mas deixa uma senhora herança. Ele criou o iPod, iPhone, iPad. Com eles, revolucionou o jeito de ouvir música, lidar com o celular, navegar na internet. Parecia Midas. Transformava em ouro tudo o que tocava. Em menos de 15 anos, multiplicou por 100 o capital da Apple. Com o elegante símbolo da maçã, a empresa tornou-se a mais valiosa […]
Quem manda na Terra? São elas, as mulheres. Três ocupam o pódio do poder. A primeira, a chanceler alemã, Angela Merkel. A segunda, a secretária de Estado dos States, Hillary Clinton. A terceira, a presidente verde-amarela, Dilma Rousseff. O ranking é da revista Forbes. Nele figura outra cidadã tupiniquim. A bela Gisele Bündchen, que esbanja charme nas passarelas, ilumina o 60º lugar. A notícia […]
“Steve Jobs inventou conceitos novos”, dizem aqui e ali. Baita pleonasmo. Só se inventa o novo. Alguém inventa o velho? Não. Reinventa.
DAD SQUARISI // dadsquarisi.df@dabr.com.br Fatos estranhos pintam aqui e ali. Aparentemente desconexos, eles têm um denominador comum. É a insegurança pública. Não se trata do medo natural decorrente da divulgação de assaltos, roubos, sequestros, estupros. Nem de paranoias nascidas sabe Deus como. Nem de cuidados impostos aos cidadãos que moram em grandes cidades. Trata-se de demonstração clara de perda da confiança nas instituições. Sem fé […]
“A Abetar deveria oferecer cursos de qualificação à distância para funcionários de empresas aéreas e dos aeroportos regionais”, escrevemos na pág. 2. Ops! À distância com crase? Só se a distância for determinada. Compare: Vigie-o a distância. Vigie-o à distância de 100m. Sem determinação, xô, acento!
Na frase “a energia percorre grande caminho até chegar a sua cidade”, ocorre crase antes do possessivo? Trata-se de velha dúvida que me atormenta há tempo. Pode me ajudar? (Arthur Quirino Da Silva Neto) Acredite, Artur. A crase dá nó nos miolos não por causa da preposição, mas do artigo. Antes do possessivo, o artigo não é obrigatório. Posso dizer “meu pai é maranhense” ou […]
“A arte da palavra é a mais enganadora de todas.”
“Aos 103 anos e lúcido, arquiteto lança no Rio de Janeiro livro que tem entre os destaques os monumentos religiosos projetados por ele”, escrevemos na pág. 30. Cadê o paralelismo? O e liga termos iguais (adjetivo com adjetivo, nome com nome, verbo com verbo). No caso, o lé não conversa com o cré. Melhor mandar a conjunção passear no calçadão ou na calçadinha. Assim: Lúcido […]
Antonio Ribeiro de Almeida escreveu: “Sugiro que você dedique uma parte da coluna para comentar como as crianças constroem as frases. Minha neta, por exemplo, estava na sala quando alguém soltou um pum. Ela logo reagiu com a frase: `Quem fazeu esse pum?´ A garotinha tem dois anos e meio e o `fazeu´ deve ter vindo de outras palavras que ela ouve em que a […]
“Varre, varre, vassourinha”, foi o jingle da campanha de Jânio Quadros à Presidência da República. Varre o quê? “Varre a corrupção”, completava o mote do candidato da UDN nas eleições de 1960. O bigodudo ganhou. A bandalheira se manteve firme e forte. O tal Brasil moralizado ficou no desejo. Mas não morreu. Dilma Rousseff o reanimou. Com a queda de ministros como peças de dominó, […]