Teatro do Absurdo

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

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Charge do Galhardo

 

Por certo, num futuro próximo, as primeiras duas décadas que marcam o início do século XXI merecerão, por parte dos historiadores brasileiros, um estudo metodológico aprofundado, capaz de elucidar e lançar luzes sobre todo esse período tumultuado e contraditório na vida do país e dos cidadãos.

A tarefa que esperam esses estudiosos é árdua, imensa e necessária para que as futuras gerações possam entender toda a complexidade desse período, situando o Brasil não apenas dentro de seus contextos e paradigmas internos, mas compreendendo também as transformações que marcaram a história da humanidade nesse tempo e seus reflexos internos. Tomando, talvez, como ponto de partida, a queda emblemática do Muro de Berlim, o fim da primeira fase da Guerra Fria, assim como a redemocratização de países como Portugal, Espanha e o próprio Brasil, os estudiosos terão um longo caminho a percorrer para consolidar vários tomos que mostrarão a riqueza de transformações ocorridas nessa fase histórica para o planeta, para nosso continente, num trabalho vital para o entendimento do Brasil atual.

A importância desse estudo histórico é que ele dará às novas gerações um norte a seguir, aprendendo com os erros e acertos do passado, de modo a tornar a marcha, de nossa espécie sobre a Terra, um movimento rumo à humanização plena. No caso particular do nosso país, as mudanças iniciadas com o fim natural do ciclo militar e com a volta dos civis ao poder mais do que desenhavam as esperanças de mudança, parecem prosseguir aos solavancos, entre fases de tumultos e improvisações, num ritmo de desacertos que tem levado a uma sequência de instabilidades institucionais, econômicas e sociais.

A voracidade com que civis, aqui representados pela classe politica, os burocratas e tecnocratas, foram para cima da máquina do Estado, assenhorando-se das instituições e fazendo destas uma fortaleza para si e para os seus próximos, ocasionou a ruptura atual e mesmo o divórcio litigioso entre o governo e a população.

Há, portanto, no Brasil, dois países distintos, um representado pelo Estado e seus dirigentes de um lado e, de outro, a população, sobretudo, a de baixa renda. Com isso, é possível inferir que o século XXI, pelo menos na sua primeira metade, ainda não lançou suas luzes sobre o Brasil.

A população em geral segue às margens de todo esse processo, continuando refém de programas assistencialistas que visam, sobretudo, torná-las reféns dos senhores do Estado. Executivo, Legislativo e Judiciário entram nesse processo como senhores absolutos da máquina de um Estado portentoso, regada com bilhões de reais, graças a uma das maiores cargas tributárias do planeta. Cada um desses portentos Poderes possuem orçamentos bilionários próprios, distantes anos luz da realidade nacional. É o renascimento de uma versão moderna do Leviatã, feito à moda brasileira e com todo o jeitinho e malemolência inzoneira, formando uma casta de privilegiados, que se movem como verdadeiros “homens cordiais, como bem apontou o estudioso Sérgio Buarque de Holanda, na obra “Raízes do Brasil” de 1936. Trata-se de um perpétuo situacionismo a tornar imóvel uma nação à espera do dia em que o Brasil virá a ser um dos grandes do mundo. Seguimos esperando, como nosso Godot.

 

A frase que foi pronunciada:

“O Brasil é o país do futuro, mas para tanto é preciso decidir que o ‘futuro’ é amanhã. E, como bem sabem, isto significa que as decisões difíceis têm que ser tomadas hoje.”

Margaret Thatcher

Margaret Thatcher. Foto: britannica.com

 

Mais e menos

As calçadas largas deram boa mobilidade aos pedestres do Paranoá. Ficou apenas o absurdo da falta de recuo para os ônibus pararem. Sem o artifício, freiam no meio da pista atrapalhando o trânsito. Certamente, o projeto foi feito por quem nunca usou transporte público.

Paranoá. Foto: Divulgação

 

Equilíbrio

Senador Girão comemora a vitória. Senado aprova a obrigatoriedade de Planos de Saúde cobrirem tratamentos fora do rol da ANS. Certamente não terão prejuízo.

Senador Girão. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

 

Seja sincero

“Comício foi para gente preparada”. Crucificaram o candidato Ciro por ser sincero. Não foi lapso o que cometeu. Os candidatos devem mostrar quem são verdadeiramente. Muitos vão gostar, outros, não.

Imagem: Reprodução/TV Globo

 

História de Brasília

Jânio chegou. “Viuvas” eufóricas espalham notícias pela cidade. Nós, ficamos com o filósofo de Mondubim, que costumava dizer: “cesteiro que faz um cesto, faz um cento”. (Publicada em 09.03.1962)

Dizer o quê?

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Charge do Cazo, de 22/02/2022

 

É fato que só teremos representantes políticos de boa qualidade, quando tivermos também eleitores com o mesmo grau de excelência. À medida em que os cidadãos ascendem em educação e preparo intelectual, as oportunidades para aqueles candidatos oportunistas e sem preparo vão se estreitando.

Do mesmo modo, o adequado preparo educacional dá aos cidadãos e eleitores a capacidade de distinguir entre o candidato que preza a ética daquele que busca a eleição apenas como meio para enriquecimento pessoal. Dessa forma e de modo geral, o que temos no quesito qualidade dos candidatos para os diversos cargos políticos nas eleições de outubro reflete, com certa precisão, o que temos em termos de eleitores.

Sendo assim, não há como culpar o candidato A ou B por suas limitações educacionais e mesmo suas carências éticas, quando o que se tem são eleitores que não conseguem enxergar, no ato do voto, uma grande oportunidade ímpar para a construção de um país melhor para si e para os seus. A cada quatro anos, essas janelas de oportunidades se abrem e fecham por um curto período de 12 horas, sem que os eleitores aproveitem a grande chance de mudar.

O instituto da reeleição, que entre nós tem se mostrado um desastre enorme, diminuiu, ainda mais, as oportunidades de mudanças, com os eleitores se mostrando temerosos e reticentes na escolha de novos candidatos, preferindo aqueles que irão dar continuidade aos mandatos. O medo da mudança é universal e parece atingir, com mais pontaria, aqueles cuja a preparação intelectual é incipiente ou inexistente. O comodismo é sempre um mau comparsa, preferindo a companhia dos iletrados.

Não espanta que os eleitores, em sua maioria, rumem para as urnas, como quem vai para a feira, buscando aqueles candidatos que, de suas barracas, anunciam, com vigor, acenando com preços e vantagens melhores. Não surpreende, pois, que o resultado dessa feirança sem critérios seja sempre uma grande xepa de produtos vencidos ou em vias de apodrecer.

Para piorar uma situação que em si já é caótica, desde sua origem, há ainda a tutela da Justiça Eleitoral que, em consonância com as mais de trinta legendas, praticamente toma conta de tudo, restando ao eleitor apenas o ato cego do apertar de um botão, num ritual mecânico e que pouco tem contribuído para o aperfeiçoamento do país e da sociedade.

Ao tornar aptos para concorrer, candidatos que, num país sério, já estariam cumprindo longas penas, a Justiça e os partidos contribuem, cada um a seu modo, para tornar precário e ruim um sistema eleitoral que, até agora, só tem servido para torrar os precisos recursos dos pagadores de impostos. Não há aquela necessária peneira, nem por parte dos eleitores, nem por parte da Justiça Eleitoral, nem tampouco por parte dos partidos, que, em nosso país, não passam de empresas a gerar lucros para seus controladores.

É nesse ciclo perverso que vão sendo estruturadas as eleições, com eleitores mal preparados ou indiferentes, candidatos idem e com currículos maculados, e com Justiça e partidos políticos fazendo cara de paisagem à espera, quem sabe, de um tipo de mudança que virá para que tudo permaneça como sempre esteve. Dizer o quê?

 

A frase que foi pronunciada:

“Combater a corrupção não é apenas boa governança. É autodefesa. É patriotismo.”

Joe Biden

Presidente Joe Biden. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

 

Banalização

Havia uma época em que arrancar os dentes e fazer dentadura era moda. Depois o aparelho reprodutor feminino, as amídalas, os dentes sisos e agora a cirurgia de catarata. É preciso fiscalização séria nos produtos usados na cirurgia, que, se estiverem contaminados, podem até levar à cegueira. Cabe à Anvisa maior rigor no acompanhamento dessas cirurgias em massa. O fato de a cirurgia de catarata ser rápida não quer dizer que seja simples ou sem risco. A população precisa ser informada sobre o assunto.

 

Eixão

Via de maior velocidade na cidade, vem surpreendendo motoristas mais distraídos. Volta e meia, há engavetamento de carros, onde freadas são repentinas principalmente perto do marco zero.

Foto: Carlos Vieira/CB/D.A. Press

 

Homenagem

Hoje, no Ceub, palestra: Mulheres Eternas, contribuições para Políticas Públicas. Neste ano, o destaque é para aquelas que participaram ativamente do mundo político. As homenagens serão póstumas, para não haver confusão com ideologia às vésperas das eleições. Mais informações na página: Confira a programação do evento Mulheres Eternas.

Foto: agenciadenoticias.uniceub

 

História de Brasília

Fica, assim, atendida, em parte, a reivindicação dos alunos daquela cidade satélite, embora êles merecessem, realmente, atendimento total. (Publicada em 09.03.1962)

Não teme a própria sorte

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Charge do Roque Sponholz

 

Fôssemos reduzir e comparar a união ou relação estabelecida entre a sociedade brasileira e o Estado ao matrimônio, por certo, esse casamento já estaria nas barras dos tribunais de família, envolto num processo ruidoso de divórcio litigioso. Nenhum juiz de paz nesse mundo ou conciliador, por mais capaz que seja, apto a mediar e estabelecer pontes seguras entre a população e o Estado, conseguirá estabelecer uma convivência harmônica, enquanto perdurar a apropriação, desmedida, das elites políticas sobre as instituições e os poderes.

Caminhar pelas principais ruas das metrópoles deste país, observando com atenção todo o entorno, é capaz de dar uma pequena mostra desse fosso imenso, e cada vez mais alargado, existente entre a Nação e o Estado. A questão aqui é saber quanto tempo durará essa “paz de cemitério” entre esse casal, até que haja uma ruptura brusca e violenta. Tomando a população pelo gênero feminino e o Estado pelo gênero masculino e, dentro de um país, reconhecidamente campeão mundial em feminicídios, fica subentendido que, nessa relação abusiva, não está totalmente descartada a possibilidade de cometimento de mais um crime dessa natureza.

Na verdade, as mortes diárias nas ruas deste país, tomado pela violência, somadas às mortes nas filas intermináveis dos hospitais e toda a sorte de destino trágico experimentado pela população, dão indícios suficientes de que já está havendo crime contra a vida.

O problema aqui poderia ser resolvido, em parte, fossem eliminadas as desigualdades econômicas e a indiferença do Estado em relação a essa questão. Os números, por sua aproximação com a realidade material e concreta, são capazes de demonstrar melhor essas disparidades. De acordo com a pesquisa mensal divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), num trabalho que vem sendo realizado desde 1955, o salário mínimo atual, capaz de atender, razoavelmente, uma família de quatro pessoas por trinta dias, deveria, em valores atualizados, ser de R$ 6.527,67, ou seja 5,39 vezes o piso nacional que hoje é de R$ 1.212.

O que se tem aqui são as realidades discrepantes e indiscutíveis dos números. Vis a vis, por outro lado, e dentro do mesmo contexto de tempo e lugar, a aprovação, nesta quarta-feira (10), de um aumento de 18% nos salários, autoconcedido pelos ministros da mais alta Corte do país e a todos os servidores do Judiciário, demonstra, se não a indiferença pela realidade vivida pelos brasileiros nesse momento, ao menos, um descaso com as contas públicas, já sobrecarregadas com os custos crescentes da máquina do Estado.

Curioso e até trágico, nesse processo, é verificar que esse aumento custará cerca de R$ 4,6 bilhões aos cofres públicos até 2024, o que elevará o salário dos ministro do STF de R$ 39 mil para R$ 46,3 mil, o que significa cerca de R$ 7 mil a mais ou exatamente o que sugere hoje o Dieese para o compor salário mínimo real dos trabalhadores.

São dois mundos e duas realidades distintas convivendo sob o mesmo teto nesse lar desfeito que é o Brasil. Nessa questão, que se arrasta por décadas, não fosse a parte menos abonada, aquela que irá, obrigatoriamente, custear esses incrementos de salários que virão em cascatas torrenciais, tudo estaria resolvido. Fica aqui a pergunta secular: quosque tandem, Catilina, abutere patientia nostra?

 

A frase que foi pronunciada:

“O primeiro objetivo quando escolho uma escola para as minhas crianças não é mais a grade curricular. É se terá um terceiro banheiro.”

Ilza Dourado dos Santos

Foto: Mauro Segura

 

Abuso

Como se não bastasse o alto preço de matrícula e mensalidade nas escolas particulares de Brasília, parece um abuso a cobrança de material escolar para uso dos alunos.

 

Emergências

Muitos chamados recebidos pelos Bombeiros e PM ficam sem solução porque os solicitantes não atendem ao chamado de volta. Em caso de emergência, cuide de ficar perto do telefone fornecido.

Foto: Twitter / CBM-DF

 

Minas treme

Sete Lagoas tem sentido a cidade tremer. Quem está participando da pesquisa sobre o assunto é o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília, que instalou estações de monitoramento em 7 áreas da região. A magnitude dos tremores chegou perto dos 3 pontos na escala Richter.

Foto: Luiz Claudio Alvarenga / divulgação

 

História de Brasília

Dados sôbre o teatro: a área para dançar era duas vêzes e meia a do Teatro Municipal do Rio, sendo, portanto, maior que o Ginásio do Pacaembu. Para encerar a área de dança e das mesas, foram gastos mil quilos de cêra. (Publicada em 08.03.1962)

 

Verás que o filho teu não foge a luta

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        Definitivamente, o Brasil não é para iniciantes e amadores. Como bem alertou, em cartaz, um jornalista americano, durante os Jogos Olímpicos de 2016, realizados no Brasil: “Bem-vindos à selva!” Trata-se de um país em que a realidade fantástica está sempre à espreita, fornecendo continuamente material vasto para os mais inventivos ficcionistas. Até mesmo a realidade cruenta que se assiste nas ruas deste país, com a mendicância e a violência sempre em alta, é capaz de ofertar, aos pescadores de almas e de homens, vasto material literário ao estilo das distopias modernas, indo mais além até do que a Comédia Humana.

         Em que outro país, um procurador de Justiça, que tenha se destacado por seu empenho e disciplina no combate ao crime organizado, acabaria sendo condenado a ressarcir o erário no montante de R$ 2.8 milhões, pelos gastos dispendidos com uma força-tarefa que, sozinha, conseguiu repatriar R$ 15 bilhões roubados dos cofres públicos? Em que outro país, a nação, menos ousada e corajosa do que os criminosos, ficaria em silêncio diante da perseguição escancarada aos verdadeiros operadores da Justiça? Ou fazendo cara de paisagem quando homens de bem são fustigados sob o aplauso de parte da população conivente? Em que outra parte do planeta os tribunais e os doutos juízes teriam a empáfia de soltar um condenado, trancafiado por um rosário de crimes, lançando-o diretamente numa campanha à Presidência da República? Em que outro ponto do mundo civilizado veríamos os advogados de defesa indo e vindo das penitenciárias, trazendo e levando recados dos chefões do crime para seus cúmplices do lado de fora? Em que outra banda da Terra assistiríamos, inertes, uma corrupção sistêmica e avassaladora corroer as bases de todo um Estado, levando o descrédito ao homem comum e incentivando os mais jovens ao cometimento de crimes, diante da imensa impunidade que reina entre nós?

         Num cenário tão inóspito como esse, os mais espertos já perceberam que a melhor estratégia para sobreviver, nesse campo de batalha, é fingir-se de morto. O problema é que essa estratégia não vale para aqueles que possuem, como função, relatar os acontecimentos diários dessa guerra, contando e refazendo o número de mortos.

         Diante de situações tão brutais como a que agora assistimos, com juízes e procuradores que atuaram no combate à maior operação policial do planeta, deflagrada contra poderosos criminosos do colarinho-branco, e que, por um curto período de tempo, trouxe-nos a sensação de que estávamos finalmente ingressando no primeiro mundo, talvez teria sido melhor, para esses profissionais, fingirem-se também de mortos.

         O renascimento da nossa Hidra de Lerna, com suas múltiplas cabeças, todas elas prontas para atacar e dizimar os recursos da nação, tem deixado muito claro, não apenas para esses profissionais, mas todos os demais, que eles estão sozinhos, deixados nus na arena dos tigres. A população, que poderia, nesse e em outros casos históricos, fazer toda a diferença, permanece na plateia, torcendo ora pelo tigre, ora pelo infeliz barnabé, indiferente ao seu destino.

          O polegar da mão direita, desses perversos, foi pendido para baixo, indicando que o show macabro deve começar. O verdadeiro filho teu, que não foge à luta, ficou agora, cara a cara, com a fera faminta, sozinho e abandonado nesta grande arena Brasil.

A frase que foi pronunciada:   

“Adie por um dia, e dez dias passarão.”

Provérbio coreano

Ilustração: jornaldacidadeonline.com

 

Partindo para a ação

Estudantes do Sacre Coeur de Connecticut, Estados Unidos, chegaram em Brasília e foram direto ajudar na cozinha da Casa da Sopa, no Cruzeiro. Carolina e Olivia Figueiredo cortaram os legumes e participaram da distribuição.

 

Solidariedade

Além do Cruzeiro, a Casa da Sopa também está instalada no Itapuã e Taguatinga. Apesar do nome, há distribuição também de almoço, nas quartas-feiras. A sopa é entregue em vários pontos da cidade. Às vezes até em Pronto-Socorro, onde acompanhantes esperam por muitas horas sem se alimentar.

Foto: arquidiocesemilitar.org

 

Voluntariado

A Casa da Sopa foi fundada no início dos anos 60 por Dom Ávila. Hoje é parte da Pastoral Social da Catedral Militar Rainha da Paz no eixo monumental. O mote é: “enquanto há comida, há distribuição”. Doação de legumes, verdura, carne, caixas vazias de leite e principalmente voluntários.

 

Imagens

Susto com a ventania em Balneário do Camboriú, em Santa Catarina. As imagens nos foram enviadas pela leitora assídua Terezinha Bleyer. Veja a seguir.

https://www.youtube.com/shorts/9O0p7O7JvTE

https://youtube.com/shorts/zD35C1sQooQ?feature=share

https://youtube.com/shorts/fjlFqm4oxAM?feature=share

 

História de Brasília

A briga do Palace Hotel com Sbacem resultou nisto: o hotel está completamente sem música. Não pode tocar nem eletrola. Por sinal, a Sbacem está exagerando, e a diretoria do hotel negou-se a pagar 30 mil cruzeiros por mês, no que fêz muito bem. É dinheiro que não chegaria às mãos dos compositores, porque se desintegraria, antes, na partilha entre diversos interessados. (Publicada em 08.03.1962)

Samba e bandeira no pé

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         Tomassem para si apenas o que está escrito na bandeira nacional, os homens públicos deste país poderiam, com segurança, dispensar milhares de outras leis e preceitos, que enchem os alfarrábios jurídicos. A bandeira, ao contrário do que muitos pensam, não é uma logomarca, dessas a qual o marketing recorre para identificar um produto ou marca. Ela vai muito além, inclusive do seu sentido político, sendo, antes de tudo, a representação, mesmo que simbólica, de toda a nação e não apenas de um grupo específico dentro da nação.

         “O amor por princípio e a ordem por base. O progresso por fim”. Eram lemas correntes, dentro da filosofia positivista do século XIX, que ficaram resumidos em nossa bandeira: Ordem e Progresso, sendo essa primeira adotada no sentido de manutenção de tudo aquilo que é bom e que possui funcionamento correto dentro dos princípios da ética. O Progresso veio em reforço da ideia de defesa do desenvolvimento, sobretudo, dentro dos parâmetros daquilo que se conhece atualmente por Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

         Há, portanto, progresso quando o povo é o objeto e fim desse desenvolvimento. No mais, fica ainda subentendido que só se pode haver progresso ou se avançar no desenvolvimento na medida em que ele é construído dentro da ordem, que também engloba em si os conceitos de ética pública e total pureza de princípios por parte dos homens públicos e de toda a nação.

         Fácil entender esses conceitos quando se observam que somente as nações que empreenderam um desenvolvimento com base nos princípios da ordem, da Justiça, com direitos e deveres iguais para todos, é que lograram alcançar o tão almejado progresso. Não há, no atual estágio de evolução humana, como apontar nação alguma que tenha logrado o desenvolvimento e riqueza de sua população abrindo mão da ordem e da Justiça.

         Com base apenas no que está dito acima, fica fácil também entender porque ainda patinamos num subdesenvolvimento crônico, com milhões de cidadãos vivendo na pobreza e sem segurança alimentar. Um olhar atento pelas ruas de nossas metrópoles dá uma mostra do quanto ainda temos que avançar para sair de onde estamos. Não é só aqui dentro que podemos ter um retrato do nosso descaso com a ordem e com o progresso.

         Quando vemos uma artista brasileira, radicada nos Estados Unidos, filha de família rica e famosa, que teve oportunidade de estudar nos melhores colégios do planeta, apresentar-se em público, literalmente sambando em cima da bandeira, limpando os pés e fazendo deboche de sua terra e de sua gente, é que se pode entender que ainda não estamos prontos para a Ordem e muito menos para sua consequência que é o Progresso.

          Quando ouvimos no pedido de perdão um malabarismo vernacular dizendo que o ódio veio de quem respeita a bandeira ou quando notamos que temos que formular leis, como a de Improbidade Administrativa e outras do gênero, para que os homens públicos e gestores se abstenham de desviar os recursos públicos em causa própria, vemos bem onde ainda permanecemos e porque estamos onde estamos.

          Por certo, os corruptos, que ainda infestam este país, não viram o que está escrito em nossa bandeira. Se viram, não entenderam. Se entenderam o que está escrito, não cumpriram; se não cumpriram é porque falta gente para fazer valer a lei. Enquanto essa gente de coragem não chega, seguem como aquela cantora: sambando e sapateando em cima de todos nós.

A frase que foi pronunciada:

“Perguntava-se à Sra. De Rochefort se tinha vontade de conhecer o futuro. Não, respondeu ela, o futuro se parece demais com o passado.”

Chamfort (1741-1794), Caracteres e Anedotas

Foto: Credit: Gamma-Rapho via Getty Images/API

 

Revolta

Corre pelas redes sociais a reprodução da página do Diário Oficial com a informação do pagamento de dois milhões e meio patrocinando Nando Reis. Depois descobriram que foi em 2012.

 

Na mira

Prefeitos de diversas cidades foram flagrados cobrando propina de várias formas. Com um celular, é possível comprovar o ilícito. Agora, o que é feito com esse material vai depender do delegado, do juiz e da população.

Charge publicada em vvale.com

 

História de Brasília

O hábito de servir café já adocicado em Brasília está se generalizando injustamente. Reclame, quando lhe negarem o direito de escolher a quantidade de açúcar para a sua xícara. (Publicada em 08.03.1962)

Procura-se um candidato à altura do Brasil

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Congresso Nacional. Foto: EBC

 

         Todas essas costuras políticas, alinhavadas nos bastidores pelos partidos e respectivos candidatos, feitas às vésperas do início oficial das campanhas, servem apenas as legendas para um eventual agrupamento de intenções, passando longe da realidade diária da população brasileira, que a tudo assiste entre absorta e indiferente.

         É forçoso inferir que estamos em dois mundos distintos, separados por unidades astronômicas de distanciamento. Tudo isso se dá por uma simples razão: nesses dois polos, estão cada um cuidando da própria vida. Com um divórcio dessa natureza, impossível acreditar que haja sintonia de propósitos entre o que almejam os políticos e o que anseia, de fato, a população.

          É sabido que somente após todas essas amarrações de bastidores é que será possível estabelecerem-se alguns rascunhos, feitos em papel de pão e nas coxas, de programas de governo. Desconhecem-se, até o momento presente, programas realistas, enxutos e exequíveis, apresentados pelas federações de partidos. Por certo, não haverá também. Ainda que surjam, não haverá tempo suficiente para ser devidamente debatido, nem internamente, nem, tampouco com os eleitores.

         Estamos todos mergulhados no mais profundo dos primarismos em termos de agendas e de programas. De última hora, surgirão programas que nem mesmo os marqueteiros de cada federação conseguirão destrinchar em miúdos. É nesse improviso geral, arquitetados pelos caciques partidários e pelos candidatos que rumamos para as eleições de outubro. Com uma paisagem desolada de ideias como essa, é fácil prever o que surpresas surgirão nas próximas campanhas.

          O pobre do cidadão, a quem cabe engolir e a bancar toda essa gororoba, feita às pressas, é que irá sofrer durante as transmissões das propagandas obrigatórias. O pior é que todo esse esboço, mal ajambrado, em forma de programa de governo, não será implementado por candidato algum. É tudo propaganda vazia. Num mundo ideal, todo esse merchandising deveria ser regulado também pelos institutos de defesa do consumidor.

         Muito mais útil ao cidadão e eleitor seria a Justiça Eleitoral, uma excrescência exótica e só nossa, obrigar a todos os candidatos a comparecerem aos debates públicos, sob pena de abandono do pleito. Nesses debates, deveriam incluir também entidades de interesse público, desnudando cada um desses postulantes e mostrando para todo mundo quem é quem e quem pensa que é alguém.

         O que temos até aqui são bonecos tipo marionete, cada um açulando sem concorrente, tudo numa pobreza de ideias e projetos de fazer dó. A razão, por detrás de toda essa pantomima vazia, pode ser encontrada, com facilidade, na não feitura de uma verdadeira reforma política, capaz de colocar cada ideia, cada partido, cada candidato no seu devido lugar.

          Nessa altura dos acontecimentos, todo esse desarranjo, que tem pai, mãe e propósitos muito bem arquitetados por alguns postulantes, fica fácil intuir que todo esse arrasta pé eleitoral visa ao confundir o eleitor, embaralhar-lhe a razão, servindo, por fim, somente àqueles que querem iludir e tirar proveito eleitoral imediato, pouco importando as consequências futuras.

          Esse trem desgovernado, que agora parte da estação, levando a bordo aqueles que são os legítimos candidatos de si mesmo, rumo a outubro, mostra que ainda temos muito que evoluir até que tenhamos representantes à altura de um país continental e de nação de tamanha importância estratégica para o mundo. É preciso, o quanto antes, fixar uma placa anunciando: Procura-se urgentemente, um candidato à altura do Brasil. Falar com os brasileiros de bem.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Naquilo que concordamos denominar “civilização” reside inegavelmente um princípio diabólico do qual o homem apenas se deu conta, demasiado tarde, quando já não era mais possível remediá-lo.”

E.M. Cioran

E.M. Cioran. Foto: reprodução da internet

 

Susto

Aumenta a audácia dos rackers em prejuízo, dessa vez, de correntistas bancários. Imagine consultar sua conta no celular e ver que tudo se foi. Isso passou a acontecer depois que o token eletrônico surgiu. Se continuasse sendo uma chave nas mãos dos clientes, dificultaria a ação dos meliantes. Aliás, a lei branda para esse crime está contribuindo sobremaneira para o aumento das ocorrências.

Foto: Pixabay

 

Cuidado

Ainda sobre o assunto acima, para se defender dos bandidos eletrônicos os correntistas que já sofreram esse tipo de ação passaram a usar dois celulares. Um apenas para movimentação bancária e outro para as redes sociais. A cada dia que passa está mais perigoso abrir links.

Charge do Thyagão

 

Sociedade

Dia 02 de agosto, às 15h, a Câmara dos Deputados vai debater em audiência pública “A importância da Policia Judicial na proteção de membros e serventuários do Poder Judiciário”. No link A importância da Polícia Judicial você vai saber como participar.

 

História de Brasília

No eixo de acesso SO 09-10 há dois postes no meio da rua, cercados de asfalto por todo o lado. Parece Pindamonhangaba, mas é Brasília. (Publicada em 08.03.1962)

Traças e roedores

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Ilustração: amambainoticias.com.br

 

         Tempos difíceis esses que estamos vivendo, ainda mais para um tipo específico de jornalismo, que, em meio a essa polarização extremada, com tiros vindos de todo o lado, busca seguir o caminho do meio e do bom senso.

         Definitivamente, não estamos, aqui no Brasil, em tempos de racionalidade ou sob a égide de elites políticas movidas pela sanidade mental. Mesmo para o leitor e eleitor, o cenário atual do país é confuso e distante da realidade. Até aqui nenhuma novidade. O que surpreende o cidadão de bem, e olhe que eles existem em grande número, é ver, dia sim e outro também, os mais perigosos e escorregadios personagens da política local e nacional ocupando páginas inteiras dos principais jornais e de mídias importantes.

         Para os brasileiros que ainda acreditam na ética e na justiça, ver esses personagens de triste passado, envoltos nos mais estrondosos casos de corrupção e de desvio do dinheiro público, falando abertamente de seus projetos futuros e do quanto foram prejudicados politicamente pelo açodamento das leis e da Justiça, dói no fundo da alma.

         Nessas entrevistas, que inclusive ocupam manchetes de primeira página, esses antigos meliantes do colarinho branco desfilam um rosário de lamúrias, mostrando o quanto foram injustiçados e o quando custou, para cada um, vagar solitário pelo deserto do banimento. Não se enganem! São raposas a lamentar o fato de terem sido apanhadas com os dentes prontos a devorar os incautos cidadãos, retirando-lhes o pão de cada dia e as chances de um futuro mais digno.

         De fato, o caminho de meio e do bom senso aponta, com propriedade, que lugar de corruptos, de toda a espécie, é nas malhas da lei interpretada com decência e longe dos cofres públicos.

         Já foi bem lembrado que a corrupção é tão ou mais letal que as ações violentas do crime organizado. A diferença entre o corrupto e um chefe de quadrilha que assalta e mata está nas armas que utilizam. Os empolados criminosos do colarinho branco, apesar de não usarem armas de fogo em suas ações, causam males infinitamente maiores ao cidadão, sendo que seus crimes repercutem por décadas e podem ser conferidos nas filas dos hospitais, na falta de remédios, na precariedade dos serviços públicos e por aí vai.

          Cara do bom moço, com aquele ar de senhor arrependido, só engana os desavisados. Há também os que mentem tão bem para si que não encontram espaço no ego para arrependimentos.

         Todo o cuidado com esse tipo de gente é pouco. A revoada desses personagens da política policial do país, de volta aos ninhos ou à cena do crime, só tem sido possível graças ao desmanche providencial e maquiavélico da Lei de Improbidade Administrativa, elaborado à luz do dia, justamente por indivíduos que foram ou seriam atingidos por esse antigo e justo dispositivo.

         Pensar que todos esses personagens estão se preparando para voltar mostra bem porque não saímos do lugar, e andamos correndo atrás do rabo feito cachorro doido. Para alguns mais radicais, a sentença é ainda mais terminativa: lugar de bandido não é na política, é na cadeia; onde, aliás, muitos se quer chegaram conhecer, dadas as possibilidades infinitas de recursos e a leniência de nossas leis, sempre em benefício dessa gente e contra o cidadão.

        Jornais e todo o tipo de mídia deveriam abrir seus canais apenas para aqueles cidadãos dignos e que possuem mensagens com base na verdade, vida pregressa e no bem comum, para mostrar às novas gerações que ainda há remédio para esse país. Nem tudo está definitivamente perdido e entregue às traças e aos roedores.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Quando uma pessoa sensata compreende mal o que eu quis dizer, reconheci que me zango, mas apenas comigo mesmo: por haver expressado o meu pensamento tão mal que dei ensejo ao erro.”

David Hume (1754)

David Hume. Foto: Reprodução/Internet

 

Tecnologia

No Blog do Ari Cunha, o artigo completo de Flávio Ribeiro sobre “Tecnologia em gestão de contratos: uma forma de reduzir custos em Centros de Serviços Compartilhados”. Flávio Ribeiro é CEO e co-founder do NetLex e Associado Mantenedor da ABSC.

Flávio Ribeiro. Foto: tiinside.com

Tecnologia em gestão de contratos: uma forma de reduzir custos em Centros de Serviços Compartilhados

A premissa de um Centro de Serviços Compartilhados (CSC) é reduzir custos e aumentar a assertividade das operações. Para alcançar esses objetivos, departamentos Jurídicos, de Suprimentos e de Recursos Humanos (para citar apenas alguns) são agrupados nessas estruturas centralizadas, atendendo a diversas companhias — geralmente de um mesmo grupo empresarial. 

Mas não basta apenas juntar áreas variadas em um único espaço. Entregar os melhores resultados possíveis passa por garantir que todas as atividades sejam escaláveis e sigam os parâmetros de qualidade das instituições contratantes. Inclusive na gestão de documentos. 

As vantagens de uma visão integral do ciclo de vida dos documentos em um CSC 

É muito comum que os gestores tenham uma visão limitada das operações, composta somente pelo ponto de vista de seus próprios departamentos. Por exemplo: uma solicitação de compra movimenta o setor de Suprimentos, que só tem visibilidade sobre as atividades que são suas, como a análise de fornecedores e a negociação do contrato. Quando o documento é enviado para o Jurídico, ou a fatura é remetida ao Financeiro, é como se ele adentrasse uma verdadeira caixa preta: não se tem transparência quanto aos prazos de análise ou ao status do pagamento até que o contrato ou fatura emerja e retorne ao setor de origem. 

O contrário dessa gestão retratada acima é a chamada visão end-to-end, quando há clareza sobre as ações realizadas do início ao fim de um fluxo, mesmo que ele envolva diferentes áreas de apoio. Contar com um CSC é uma oportunidade única de colocar essa abordagem na prática, verificando a complementaridade das áreas de apoio das empresas. 

Diante do volume de arquivos gerenciados diariamente por um CSC, alcançar a almejada escalabilidade e padronização só se torna viável a partir da utilização de soluções tecnológicas como as plataformas de Contract Lifecycle Management – CLM. Essa abordagem incorpora um conjunto de práticas voltadas à gestão do ciclo de vida dos contratos, desde a solicitação até a administração do seu cumprimento, passando ainda pela coleta de dados e geração de inteligência. Sem essa perspectiva, os fluxos de trabalho certamente ficarão caóticos. 

Os CSCs estão especialmente bem posicionados para gerar valor empregando a gestão do ciclo de vida dos contratos, na medida em que a reunião e compartilhamento dos departamentos de apoio gera sinergia no fluxo de trabalho. Outra vantagem dessa proposta é a possibilidade de examinar cuidadosamente os documentos e dinâmicas a eles relacionados. 

Após uma análise com esse nível de aprofundamento e abrangência, é possível identificar os pontos de improdutividade e endereçá-los com ajustes precisos e planejados. 

Gestão de documentos e fluxos de trabalho dentro das áreas de apoio 

Internamente, cada setor lida com variados tipos de demandas que originam documentos e contratos específicos. A técnica do Contract Lifecycle Management simplifica o dia a dia de cada departamento, reconhecendo suas particularidades. Assim, é possível definir documentos padrão, com estrito controle sobre a alteração do seu conteúdo; estruturar fluxos de trabalho engajando os profissionais corretos a nível de elaboração, revisão e assinatura, definindo prazos para todas essas etapas; e registrar integralmente todos os trâmites e documentos produzidos. 

Dessa forma, contribui-se para a economia em escala prometida pelos Centros de Serviços Compartilhados, permitindo que as operações internas de cada setor sejam conduzidas em alto grau de eficiência. 

Mais eficácia na articulação entre áreas de apoio 

É na articulação entre departamentos que se concentra o maior risco de ineficiência em um Centro de Serviços Compartilhados, justamente porque as etapas subsequentes do processo não estão visíveis para os demais integrantes da cadeia. 

A lógica da gestão do ciclo de vida dos documentos passa pelo engajamento das áreas corretas no momento em que sua atuação será necessária e eficiente. É possível mapear os pontos ideias para estabelecer a interação entre áreas, evitando retrabalho e garantindo que o documento siga seu fluxo contínuo até a conclusão. Também é viável conferir transparência ao status das atividades, para que as áreas solicitantes tenham visibilidade quanto aos prazos e agentes responsáveis pelo passo atual. 

Tecnologia para aprimorar os Centros de Serviços Compartilhados 

Se a criação de Centros de Serviços Compartilhados já agrega eficiência ao trabalho das áreas de apoio, recorrer à tecnologia para implementar uma estratégia de gestão de contratos soma escalabilidade e padronização às operações, potencializando os resultados almejados. 

Passa a ser possível centralizar todas as demandas em plataforma única, automatizar a criação de documentos, estruturar de forma personalizada os fluxos de trabalho com prazos automáticos, além de armazenar todas as versões de arquivos e informações a eles relacionadas. O formato digital possibilita ainda que dados sejam extraídos para gestão dos contratos e dos procedimentos. 

Fica claro, portanto, que um software CLM bem implementado é o meio de levar os Centros de Serviços Compartilhados a outros patamares de sucesso. 

 

Flávio Ribeiro, CEO e co-founder do netLex e Associado Mantenedor da ABSC.

 

Revolta

Corre pelas redes sociais a reprodução da página do Diário Oficial com a informação do pagamento de dois milhões e meio patrocinando Nando Reis em 2012.

 

Na mira

Prefeitos de diversas cidades foram flagrados cobrando propina de diversas formas. Com um celular, é possível comprovar o ilícito. Agora, o que é feito com esse material vai depender do delegado, juiz e da população.

Charge publicada em vvale.com

 

História de Brasília

No Carnaval de Brasília não se viram nos clubes homens carregando mulheres nas costas, semi-nuas. Houve, sim, muita alegria, muita animação, como ninguém esperava. (Publicada em 08.03.1962)

Pesadelo

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Charge do Duke

 

Repetia o professor Paulo Roberto Thompson Flores do Ceub: Dormientibus non succurrit jus, ou seja, a “Justiça não socorre aos que dormem”. Com isso fica pacificado que somente aqueles insones que apelam diuturnamente para a Justiça possuem alguma possibilidade de serem atendidos. É nesse sentido que observamos, a contra gosto, praticamente todos os envolvidos em caso de corrupção, aqui denominados de colarinho branco, e que foram condenados pela Justiça por suas práticas criminosas contra o erário, recorrerem, seguidamente, aos juízes e tribunais para se livrarem das penalidades que lhes foram impostas num primeiro momento.

Também já não causa surpresa à população e aos cidadãos de bem o fato de a grande maioria destes bem trajados delinquentes da elite política conseguirem, em algum momento, que suas sentenças sejam revistas ou simplesmente empurradas para dia de São Nunca quando serão anuladas em algum decurso de prazo.

De fato, esses personagens, dado à capacidade financeira que passaram a usufruir, nas noites insones em que tramaram suas estripulias, depois que experimentaram as delícias e facilidades do poder, conseguem bancar os caríssimos e estrelados escritórios de advocacia, a maioria deles especializadíssimos em livrar gente poderosa das malhas da Justiça.

Aqui não importa a origem dos honorários fabulosos. Para esses personagens, que sempre tiveram acesso direto ou indireto aos cofres públicos, todo o beneplácito das cortes. Para os demais, a lei conforme está redigida em tintas negras sobre a folha branca. É por conta dessa característica, muito peculiar de nossa Justiça, em que a balança e o equilíbrio das partes há muito emperraram para o lado mais abonado e desperto, que estamos onde estamos, num eterno vir a ser.

Um dia, por certo, estaremos junto ao primeiro mundo no que diz respeito à efetividade e igualdade da justiça. Só que antes temos ainda um longo e tortuoso caminho a percorrer, acabando com esse costume que faz com que uns sejam mais iguais que outros. A antiga Lei de Improbidade Administrativa, (Lei 8.429/92), que antes poderia servir de atalho para acabar com a costumeira bandalheira que se via nos desvios de recursos públicos, deu lugar, no entanto, a uma nova versão, mais amenizada (Lei 14.230/21), toda ela feita sob medida para servir aqueles que sempre se locupletaram com os recursos públicos.

Improbidade, na gestão pública, virou, no meio político, um palavrão e foi, portanto, banida para sempre. Nessa nova versão, mais ao gosto dos infratores, o que vamos assistindo, inertes e também insones, é a prescrição ou mesmo a descondenação de diversos políticos já julgados, beneficiados pela retroatividade da lei, todos eles de volta ao cenário político, alguns, mais despudorados, disputando o mesmo cargo no qual foram, no passado, apanhados com a mão na botija.

De fato, essa nova versão da Lei de Improbidade Administrativa veio dar o empurrão que faltava para esses tristes personagens, abrindo, mais uma vez a nefasta caixa de Pandora. Aos cidadãos que dormem por não possuírem um pesadelo.

 

Uma nova chance
Tida como modelo na reinserção dos internos, a Penitenciária Industrial Jucemar Cesconetto de Joinville faz parte do projeto Ajufe por um Mundo Melhor. Mais uma etapa concluída e os certificados entregues pelas mãos do juiz federal Rafael Wolff. As ofertas de cursos de capacitação, proposta tão simples e efetiva, e as oportunidades de trabalho são a força motriz para o sucesso da empreitada.

Penitenciária Industrial Jucemar Cesconetto de Joinville. Foto: Carlos Junior/arquivo/ND

 

Apoio
Senadora Leila e senador Romário são apoiadores incontestes da nova Lei de Incentivo ao Esporte. Com razão, fundamentam o voto no papel importante que a nova legislação proporcionará para a promoção e financiamento de projetos que já beneficiaram 3 milhões de crianças e jovens em mais de 20 mil projetos. Esporte e Arte têm o poder de desviar a meninada do mau caminho. Vontade política, também.

Senadora Leila e senador Romário, com treinadores de futebol para debate sobre a Lei Geral do Esporte. Foto: divulgação.

 

Bom debate
Com autoria do senador petista Fabiano Contarato, há planos para uma audiência pública com o objetivo de debater sobre os impactos do assédio institucional no serviço público brasileiro.

Senador Fabiano Contarato. Foto: poder360.com

 

Fronteiras
Foi o senador Angelo Coronel quem chamou a atenção para a falta de projetos de monitoramento nas fronteiras brasileiras. Visitando cidades fronteiriças, chamou de “queijo suíço”, os buracos por onde correm as drogas, descaminho e outros ilícitos. Defendeu fortalecer o Exército Brasileiro para evitar os crimes que ocorrem nos 17 mil quilômetros de fronteiras terrestres com 11 países com divisa.

Angelo Coronel. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

 

História de Brasília

Já foi iniciado o combate às invasões no Plano Pilôto. A Secretaria do Interior e o DFLO da Prefeitura estão retirando os barracos, e já limparam as superquadras 301, 302 e 303. (Publicada em 01.03.1962)

Alienação ou desilusão

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Charge do Cazo

 

         Ora, ora, ora. O que estaria por detrás do crescente e perigoso desinteresse dos brasileiros pelo processo eleitoral, conforme demonstrado pelo próprio TSE? Você não precisa ser um eminente cientista social para entender que, nessa equação que pode muito bem dinamitar nossa jovem democracia, esconde-se um quesito básico: a qualidade duvidosa de parte dos nossos representantes políticos.

         É nessa flagrante desqualificação moral, ética, administrativa e mesmo política, no sentido exato do termo, que reside todo esse problema e que faz com que mais de um quarto de nossa população venha, a cada eleição, perdendo o interesse pelo mundo político, conforme ele é apresentado hoje ao eleitor brasileiro.

         Dizer que nossos representantes possuem a cara e a alma dos representados não resolve a questão, pois esse é um fato que diz respeito apenas àquela pequena parcela da população que, nessa altura dos acontecimentos, ainda acredita em políticos profissionais e toda as suas falações ilusórias. São esses eleitores que, como massa de manobra, seguem ainda as caravanas políticas ou atrás desse trio elétrico de papelão, de olho sempre nas migalhas que irão cair das mesas fartas desses líderes de si mesmos.

         Essa verdadeira alienação eleitoral, apontada por estudos e que faz, do voto obrigatório, um escárnio nacional, parece ser um projeto bem pensado por essa elite, para incutir na nação a descrença na democracia e seus valores universais.

          Um outro elemento a ajudar nessa desilusão do processo eleitoral vem num pacote só e corresponde a dois pontos também cruciais, todos eles vindos de uma só fonte: o Judiciário. A urna eletrônica, cujos avalistas são os próprios próceres do TSE e a impunidade, é apresentada à Nação,na forma de proteção aos poderosos corruptos de colarinho branco.

         Melhor do que alienação, conforme mostra o estudo da Justiça Eleitoral, seria nomear essa pesquisa pelo substantivo masculino “desilusão”. É esse o sentimento geral e nada parece mais apropriado. Desesperador é notar que, enquanto a população vai virando as costas para as eleições e tudo o que ela tem trazido de nefasto, na contramão desse desdém, observa-se a adesão às urnas, cada vez maior, dos presos e condenados, nos candidatos da esquerda.

         Levantamento feito pelo Globo, ainda em 2019, mostrou que nada menos do que 82,47%, de aproximadamente 920 mil presos, votaram em Haddad, nas eleições de 2018, contra apenas 17%, que preferiram Jair Bolsonaro. Se serve de consolo, o pouco caso da população brasileira em relação às eleições e aos políticos não é restrita ao Brasil. O fato é que essa tendência também é observada em outros países do nosso continente, principalmente aqueles que foram governados pela esquerda política.

         Portanto, esse desencanto não é um fenômeno só nosso, sendo comum a todos aqueles que passaram pela experiência de serem governados pela esquerda. Quem provou não gostou e não esquece. Um momento interessante de volta ao passado é folhear os jornais de 2018 com os resultados das pesquisas e comparar com os nomes dos candidatos efetivamente eleitos. Chega a ser divertido.

         Vale o leitor buscar as pesquisas no portal do TSE. As antigas e as atuais. Nas atuais, o número de entrevistados é ínfimo. O que são 2.000 pessoas escolhendo um candidato? O possível retorno da esquerda ao poder no Brasil, conforme querem fazer crer os “insuspeitos” institutos de pesquisas de opinião, é uma prova de que, a essa alienação eleitoral, vêm se juntar também outros fatores de ordem negativa, como a pouca escolaridade da população, seu grau de dependência assistencialista do Estado, bem como a crença de que governos, ditos “populares”, são democráticos e, portanto, governam em nome da liberdade e exclusivamente para a população. Nada mais falso do que isso. Basta observar o que ocorre em países em que eles estão no poder ou para nosso próprio passado imediato.

 

A frase que foi pronunciada:

“O voto tem sido um direito fundamental em qualquer estado democrático, mas quando as pessoas não se sentem devidamente representadas, os políticos acabam governando uma população desinteressada.”

Publicado no behorizon.org, sobre as eleições na França.

Foto: Francois Mori/AP

 

Origens

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, visitou o Espaço Cordel e Repente – Sertão de Carne e Alma, na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Conversou com Helena Roraima Leite, filha do poeta e jornalista Rogaciano Leite (1920-1969),  por ocasião do lançamento da 5ª edição do clássico “Carne e Alma”, de autoria do consagrado bardo.  A Bienal foi aberta no sábado e encerra os trabalhos no dia 10.

Marcelo Rabelo. Foto: nilljunior.com

 

História de Brasília

Agora, como se não bastassem os serviços do DCT, os deputados investem, também, contra as empresas de aviação, utilizando seus serviços de rádio. Outro dia, uma empresa não sabia o horário de um avião, porque o tráfego estava congestionado, em virtude do grande número de mensagens de deputados. (Publicada em 02.03.1962)

Não vou por aí

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Charge: humorpolitico.com.br

 

         Como dizia José Régio, in Cântico Negro: “Não, não vou por aí! Só vou por onde/Me levam meus próprios passos…Se ao que busco saber nenhum de vós responde/Por que me repetis: “vem por aqui!”? Prefiro escorregar nos becos lamacentos, /Redemoinhar aos ventos, /Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,/A ir por aí…”

         Em pleno século XXI, a humanidade, temerosa das imensas responsabilidades que tem pela frente, num planeta em grande ebulição, insiste ainda em permanecer estagnada, dentro de uma fase evolutiva que muito se assemelha à adolescência, oscilando entre a infância e a maturidade, receosa em ter que assumir as rédeas do próprio destino, livrando-se definitivamente da tutela de políticos.

         De fato, um novo século para a humanidade só virá quando ela adquirir a capacidade plena de andar sem essa muleta, liberta de intermediários, que no final das contas são também seus carcereiros. Um olhar em volta mostra que ainda estamos longe desse dia. As guerras e os extremismos políticos representam bem essa eterna adolescência. As desigualdades sociais e a violência reafirmam, por hora, nossa dependência e amarras a esses títeres.

         Não somos o que somos. Estamos resumidos a sermos aquilo que querem que sejamos e assim seguimos sem vontade, ao sabor do empurrão dos ventos. A própria democracia, como a temos, é ainda o menos aflitivo modelo que encontramos para delegar nossas responsabilidades sem nos responsabilizarmos pelo que virá.

         E é aí que as coisas tomam os rumos que não desejamos. No nosso caso particular, passados os quatro anos de governo, com mudanças nos Poderes Executivos e Legislativos de todo o país, nenhum dos eleitores se apresenta perante a justiça para confessar seus crimes por haver eleito esse e outro mandrião, esse e outro corrupto, ficando o passivo dessa irresponsabilidade dividida por todos igualmente, numa punição que se repete ad infinitum a cada quadriênio.

         Por isso, falar em esquerda e direita, num país que não sabe sequer seguir em frente e em linha reta, rumo ao futuro, é como torcer em vão pela vitória vazia na disputa ente o Boi Garantido, de vermelho, e o Boi Caprichoso, de azul. De olhos postos nesse ludopédio enfadonho, nesse verdadeiro Fla Flu flatulento, entregamos, de bandeja, todo um país e toda uma nação, nas mãos de muitas autoridades que demonstram desdém com a própria sorte.

         Não se enganem! Somente eleitores notoriamente irresponsáveis e imaturos delegam o destino de suas vidas e de seus familiares àqueles que irão, na primeira oportunidade, roubar-lhes a carteira e a vida. É nessa disputa que rumamos para outubro, certos de que vamos no bom caminho, afinal seguimos em círculo e sem enxergar um palmo à frente. Só escutamos a gritaria dizendo: vem por aqui! Tivéssemos algum juízo, há tempos teríamos gritado de volta: não, não vamos por aí. Seguiremos para onde dizia o filósofo de Mondubim: “Para o rumo da venta!”

A frase que foi pronunciada:

“Deve-se ficar bêbado todos os dias e nunca ir para a cama sóbrio.”

Este era o principal requisito para a adesão a um grupo de beberrões criado pelo tsar Pedro I, da Rússia, no final do século 17.

Evento

Com apoio da Embrapa e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dois eventos podem ser decisivos para a tomada de decisão sobre a produção e comercialização do trigo. O Fórum Nacional do Trigo e a 15ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale acontecem na próxima semana em Brasília, no Centro de Eventos Complexo Brasil 21, do dia 28 ao 30.

Print: reuniaodetrigo.com

 

Humano

Nenhum outro papa precisou de passaporte para viajar. Como cidadão do mundo, o Papa Francisco, abdicando de qualquer privilégio, pediu que o governo argentino renovasse seu passaporte. Foi um exemplo para mostrar ao mundo que ele também é do mundo.

Foto: w2.vatican.va

 

Financiamento

O que seria uma facilidade virou pesadelo para muita gente. Um curso superior passa a valer uma casa simples. Com atrasos no pagamento, muita gente entrou no emaranhado das dívidas. O fato de o presidente Bolsonaro sancionar lei que permite renegociação de até 99% da dívida do Fies vai dar fôlego para os endividados.

Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Faixas
O acidente no Eixo W, altura da Estação Galeria, área central do Distrito Federal, chama a atenção para a sinalização antiga no asfalto. As faixas depois da reforma no local ainda não estão acertadas, causando grande confusão

Foto: Divulgação/CBMDF

 

História de Brasília

O Departamento de Correios e Telégrafos está sempre reclamando contra o abuso dos deputados e Senadores, que utilizam seus serviços sem pagar nenhuma taxa com assuntos que absolutamente não deviam ser transmitidos. Efetivamente, o abuso chegou ao máximo na temporada do Natal, quando 45 mil mensagens foram transmitidas pelos parlamentares, sobrecarregando o serviço. (Publicada em 02.03.1962)